Artes/cultura
22/10/2020 às 12:00•2 min de leitura
Um homem foi retido em um aeroporto da Índia, no dia 13 deste mês, após ser flagrado transportando quase 1 kg de ouro em seu ânus. O indiano estava chegando de Dubai e, para driblar o pagamento de cerca de 18% em impostos sobre metais preciosos, decidiu esconder quase US$ 60 mil (aproximadamente R$ 338 mil) em seus fundos para evitar qualquer tipo de suspeitas.
O caso foi registrado no Aeroporto de Cananor, no estado de Kerala, Índia, e ocorreu logo após os fiscais do estabelecimento notarem um comportamento desconfiado do homem. Então, após a revista de suas bagagens não apresentar nada de inadequado, o rapaz acabou sendo levado ao interior do aeroporto para uma averiguação íntima, como parte do procedimento de segurança quando há suspeitas de materiais ilícitos. O resultado logo comprovou que ele estava querendo driblar as autoridades para chegar a salvo em seu país.
AIU Kannur seized gold in compound form (972 gm extracted) from a passenger who arrived from Dubai by flight G8 4013. The gold was concealed in the rectum.@cbic_india@cgstcustvm pic.twitter.com/jYJsxxslDm
— Commissionerate of Customs (Preventive), Cochin (@ccphqrskochi) October 13, 2020
“A Unidade de Inteligência Aérea (AIU) de Cananor apreendeu ouro em forma composta (972 g extraídos) de um passageiro que chegou de Dubai pelo vôo G8 4013. O ouro estava escondido no reto.”
Em aeroportos de grande movimentação e tráfego internacional, é comum que passageiros de outros países, especialmente os que vêm de regiões ricas em algum tipo de negócio normalmente ilegal, tentem burlar a alfândega das mais diversas formas. Objetos suspeitos em malas, disfarçados de utensílios comuns, itens escondidos por baixo de roupas e, até mesmo, ingeridos ou colocados dentro de regiões comprometedoras, são fatos rotineiros para os fiscais e autoridades.
Em setembro deste ano, um passageiro dos Emirados Árabes Unidos tentou esconder quase meio quilo de ouro na válvula de respiração de sua máscara, provando que os contrabandistas continuam inovando, independente da situação ou momento em que o mundo se encontra.
No caso do indiano, a situação emite um novo alerta para as questões de contrabando envolvendo o transporte de metais preciosos, especialmente quando estão relacionadas a viagens com origens em países árabes. Com os altos impostos cobrados pela Receita Federal da Índia para tentar quebrar as redes do mercado criminoso, as tentativas de burlar as leis se tornam ainda mais comuns, com casos inusitados ocorrendo diariamente.