
Estilo de vida
15/06/2021 às 12:00•2 min de leitura
Cientistas do Departamento de Ciências Vegetais e Ambientais do Instituto Weizmann de Ciência, em Israel, estimaram quanto pesariam todas as partículas de Sars-CoV-2 caso se estivessem unidas em uma mesma massa.
A pesquisa, publicada no início de junho pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, calculou que cada indivíduo contaminado pela covid-19 carrega cerca de 10 bilhões a 100 bilhões de partículas Sars-CoV-2, sendo valores referentes aos diferentes estágios da infecção. Esses números foram encontrados a partir de estudos anteriores sobre a quantidade viral presente em macacos rhesus e determinaram as médias em seres humanos após multiplicações de partículas por grama de tecido.
Em seguida, os cientistas utilizaram cálculos prévios sobre o diâmetro do vírus — massa de 1 femtograma (10 elevado a -15 gramas) — e multiplicaram pelo total de partículas presentes em um único indivíduo. Assim, tendo como base os registros totais apresentados no estágio anterior, chegou-se à conclusão de que uma massa de 1 micrograma a 10 microgramas poderia ser encontrada em organismos humanos infectados.
(Fonte: Alex Hogan - Stat News / Reprodução)
De acordo com dados fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mais de 173 milhões de pessoas testaram positivo para a covid-19 ao redor do planeta e, desses casos, aproximadamente 3,7 milhões foram fatais. Dessa forma, foi possível estimar pesos para a quantidade de Sars-CoV-2 existente na Terra e chegar a conclusões de que o "corpo" global de covid-19, unindo todas as partículas de organismos infectados, teria peso aproximado entre uma maçã (100 g) e uma criança pequena (10 kg).
A pesquisa permitiu que os especialistas avançassem no estudo sobre a velocidade de atuação e multiplicação do vírus, e esses resultados determinaram que, em um único hospedeiro, há o acúmulo de 0,1 a 1 de mutação em todo o genoma, confirmando as taxas consistentes de propagação indicadoras de que o coronavírus reuniria cerca de três variações por mês.
Além disso, foi identificada uma grande variação no número de partículas virais entre os humanos infectados, o que indica a existência dos chamados superspreaders ("superdisseminadores", em tradução livre), mas ainda não há clareza sobre a forma como essas pessoas espalham o coronavírus (razões biológicas ou sociais). "Esperamos que esta pesquisa inicie novos pensamentos e novos experimentos", concluíram os autores do projeto.
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