
Estilo de vida
20/06/2021 às 13:00•2 min de leitura
Há cerca de 2.600 anos a.C., os povos fenícios habitavam ao longo da costa do Mar Mediterrâneo, onde atualmente é o território do Líbano, ao norte de Israel e da Síria. Recentemente, segundo o Phys.org, os arqueólogos encontraram restos de construções antigas que reforçam a cultura que esses povos tinham de fabricar vinho.
Foi no sítio arqueológico de Tell el-Burak, a cerca de 8 quilômetros ao sul da cidade de Sidon, que eles encontraram um lagar (local onde é pisado os frutos para separar a parte líquida da massa sólida na produção de vinho), feito de uma mistura de gesso a partir de cal e fragmentos de cerâmica triturada, perto de quatro casas de tijolos de barro – possivelmente dos vinicultores da época.
(Fonte: Pinterest/Reprodução)
O lagar ainda era constituído por dois compartimentos de retenção separados: o superior onde as uvas eram pisadas, e o depósito inferior para retenção Estima-se que ele poderia sustentar até 1.200 galões de suco de uva.
(Fonte: Flickr/Reprodução)
Em artigo publicado pela revista Antiquity, os pesquisadores declararam que os fenícios que viviam naquele assentamento provavelmente traziam as uvas colhidas nas proximidades para serem pisoteadas na fábrica de vinho. Então o suco com o caule e as cascas da fruta eram coletados e canalizados para um grande recipiente, onde os lotes prensados eram fermentados em vinho.
(Fonte: TimeToast/Reprodução)
Em análises históricas feitas anteriormente, já foram comprovados de que o vinho dos fenícios também era comercializado para outros territórios através do Mediterrâneo, o que fez crescer a ancestralidade que a bebida possui até hoje. No século VII a.C., a cidade de Sidon fazia parte das rotas de comércio marítimo do mediterrâneo oriental, então o vinho produzido pelos fenícios foi passado para a Europa e o Norte da África.
(Fonte: Wine/Reprodução)
Além de estabelecerem a tradição da bebida, eles também usaram suas habilidades em vidro e tinturaria para confeccionar roupas com o suco de uva, colorindo as vestes da realeza mesopotâmica. Devido ao trabalho puramente braçal, os fenícios ficaram conhecidos como “povo roxo” pelos gregos pela maneira como a pele dos trabalhadores eram manchadas pelo extrato.
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