Ciência
20/03/2022 às 11:00•2 min de leitura
Você já ouviu falar em drogas sintéticas? Esse é o nome dado para todo tipo de droga criada a partir de produtos químicos artificiais em vez de ingredientes naturais. O objetivo das drogas sintéticas é reproduzir as sensações e os efeitos de uma droga natural, o que pode envolver misturas de estimulantes e alucinógenos.
Entretanto, o uso indiscriminado dessas substâncias pode causar vários efeitos colaterais nos usuários e, por isso, muitas delas são criminalizadas em diversos países do mundo. Para que você saiba quais são as consequências de usá-las, nós separamos uma lista com cinco das drogas sintéticas mais perigosas para o nosso organismo e seus efeitos. Preste bem atenção!
(Fonte: Pixabay)
Apesar de muitos acharem que o fentanil é um tipo de droga nova, ela é administrada por médicos há anos. Ele nada mais é do que um opioide sintético utilizado como medicação para a dor e também pode ser usado juntamente de outros medicamentos anestésicos.
Essa é uma droga injetável e que produz sensação de torpor em seus usuários. Entretanto, por ser de uso médico, essa também é uma droga de fácil acesso, que provoca fácil vício e é altamente letal se usada em grande quantidade — EUA registrou recordes de overdose por conta do fentanil. Para métodos de comparação, o fentanil não só é mais barato que a heroína, como também chega a ser 30 vezes mais potente.
(Fonte: Pixabay)
O ecstasy é uma droga sintética conhecida por seus efeitos alucinógenos e estimulantes, sendo um ilícito altamente consumido em festas. Usuários costumam relatar o sentimento de energia, prazer, calor emocional e percepção sensorial e temporal distorcida após o consumo da droga.
Ele é um derivado da anfetamina e possui estrutura muito parecida com a da metanfetamina. Entretanto, o consumo de ecstasy também pode proporcionar ansiedade, irritabilidade, depressão, confusão, insônia, problemas de memória e entre outros. Os casos de overdose são mais raros, mas costumam ser fatais.
(Fonte: Internet/Reprodução)
Metanfetamina, a droga sintética popularizada pela série Breaking Bad, é uma substância estimulante do sistema nervoso central muito potente originalmente desenvolvida em 1800. Os principais ingredientes dessa droga, efedrina e pseudoefedrina, costumam vir de medicamentos para resfriado vendidos sem receita.
Por esse motivo, é uma droga relativamente barata e vendida com "baixa pureza" por traficantes de rua. Pessoas que consomem metanfetamina se sentem menos fadigados e com pensamento acelerado. Por outro lado, é uma droga com alto nível de dependência física e psicológica. Seu uso prolongado pode causar ansiedade excessiva, transtornos de personalidade, lesões cerebrais irreversíveis, risco de convulsões, overdoses e tendência suicida.
(Fonte: iStock)
Quimicamente chamado de Dietilamida do Ácido Lisérgico, o popular LSD é uma substância sintética fabricada em laboratório muito semelhante ao fungo Claviceps pupurea. Por esse motivo, é um alucinógeno capaz de alterar a percepção daquele que faz seu uso.
Dessa forma, seus usuários são capazes de ver, sentir e ouvir coisas que não são reais. Não é tão incomum que os usuários tenham as chamadas "bad trips", que provocam ansiedade, pânico e delírios que podem gerar graves consequências. Durante as alucinações, é preciso manter a pessoa relaxada para que ela não machuque os outros ou a si.
(Fonte: AP)
A quetamina surgiu no mundo como um anestésico para humanos e também para animais. Portanto, é de se imaginar que uma substância capaz de dopar um cavalo possua suas complicações para nós. Ao mesmo tempo, ela é uma droga conhecida pelos seus efeitos recreativos, criando a sensação no usuário de estar "fora do corpo".
Entretanto, essa é uma droga com efeito direto no sistema nervoso central, estimulando algumas áreas e reprimindo outras. Isso pode provocar distúrbios dissociativos, dificuldade de controlar pensamentos e emoções, além de outras coisas mais. Por fim, o abuso de quetamina pode reprimir o sistema respiratório, provocar vômitos e levar o paciente a óbito por depressão respiratória.