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26/03/2022 às 08:00•3 min de leitura
A última alta dos combustíveis trouxe uma infinidade de memes para as redes sociais, inclusive alguns com as pessoas sugerindo substitutivos para a gasolina um tanto inusitados.
Entretanto, por mais singular que possa soar, ao redor do mundo as pessoas realmente abastecem seus veículos com diferentes tipos de combustíveis. Duvida? Então embarque nessa jornada pelo mundo para conhecer oito combustíveis usados no lugar da gasolina.
(Fonte: Shutterstock)
A história do etanol combustível, um biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar, remonta a meados dos anos 1920. Mas foi apenas com a crise do petróleo, na década de 1970, que o Brasil passou a usar o etanol maciçamente como combustível.
Sua principal vantagem é ser uma fonte renovável e menos poluente. Contudo, tem menor poder de combustão em temperaturas baixas, além de sua produção ser resultado de grande desmatamento. Atualmente, seu alto valor comparado à gasolina o torna pouco atraente.
(Fonte: Shutterstock)
Na década de 1980, o Brasil passou por um período de escassez de etanol. Foi nessa fase que importou-se metanol dos Estados Unidos. Suas maiores vantagens são ser barato e de elevada reatividade em curto tempo.
O problema dele é que, além de corroer o aço e ser altamente tóxico, possui chama invisível a olho nu, dificultando o controle de incêndios desencadeados por ele. Por essa razão, é utilizado, atualmente, apenas na produção de biodiesel.
(Fonte: Shutterstock)
Desde 1976, apenas modelos de carga, transporte coletivo ou fora de estrada com mais de uma tonelada de capacidade de carga podem utilizar diesel. É o maior motivo para ausência de uso em automóveis comuns.
Suas maiores vantagens são seu baixo consumo e capacidade para acelerações mais fortes. O grande empecilho é que carros que utilizam diesel são mais robustos, logo, custam mais caro.
(Fonte: Shutterstock)
Biodiesel é um combustível renovável produzido a partir de fontes vegetais e misturado a etanol ou metanol. Assim como no caso do diesel, há regulamentação sobre a permissão de seu uso.
Suas maiores vantagens são baixo custo de produção, ser renovável e menos poluente. Em contrapartida, a produção de biodiesel exigem desmatamento de grandes florestas para plantação de grãos, resultando em aumento de produtos derivados utilizados na cadeia produtiva, como leites, óleos e carne.
(Fonte: Joa Souza/Shutterstock )
O gás natural veicular (GNV) é uma alternativa muito comum. Possui vantagens como a economia em relação à gasolina e ser menos poluente, ainda que possua origem fóssil.
Contudo, carros equipados com GNV apresentam perda de potência, perdem espaço no porta malas, perdem a garantia de fábrica do veículo, sem contar o custo alto para instalação do kit gás.
(Fonte: Pelle Zoltan/Shutterstock)
Com o crescimento da Tesla, grande fabricante de automóveis elétricos de alto desempenho, a eletricidade ganhou espaço enquanto combustível. Sua maior vantagem é a eficiência, até três vezes maior quando comparada à gasolina, além de ser pouco poluente.
No entanto, a origem da produção de eletricidade e das baterias utilizadas nos automóveis ainda são problemas a serem resolvidos, já que a maior parte provém de combustíveis fósseis. Há, também, problema com a distribuição de locais de abastecimento e o alto custo desse tipo de veículo para a realidade brasileira.
(Fonte: Shutterstock)
Outro combustível é o GLP, uma mistura de gases condensáveis, entre eles o propano e o butano. Além do preço mais em conta, ele é menos poluente e oferece a mesma potência alcançada por carros que utilizam gasolina.
Pesa contra a conversão dos automóveis para o sistema GLP ser cara, a baixa oferta de postos que abastecem automóveis com ele, a proibição de circulação em determinados lugares, além de seu rendimento seu pior que com gasolina, elevando o consumo. Também apontam que carros movidos a GLP são perigosos, pois podem explodir.
(Fonte: Reprodução)
De origem fóssil, o querosene é feito a partir do refinamento de petróleo. É um combustível de baixo custo e relativamente seguro, pois não é corrosivo. Porém, emite gases venenosos, entre eles dióxido de enxofre e monóxido de carbono. Outro ponto de atenção sua inflamibilidade.
Costuma ser mais utilizado em países que enfrentam problemas com fontes confiáveis de eletricidade, usado preferencialmente para iluminação.