Conheça a Ginkgo Biloba, a árvore que alimentou os dinossauros

07/04/2022 às 11:002 min de leitura

A Ginkgo Biloba é uma árvore que costuma ser chamada de "fóssil vivo". A razão é simples: os biólogos acreditam que esta talvez seja a árvore mais antiga do mundo. Ela surgiu a pelo menos 200 milhões de anos, e há indícios de que ela tenha alimentado os dinossauros.

Além de ser muito antiga, ela também é uma árvore extremamente longeva. Um exemplar pode viver mais de mil anos. A razão para isso é que a Ginkgo Biloba produz substâncias químicas que a protegem de doenças e secas.

A sua antiguidade é comprovada por conta de ter sido encontrada fósseis de folha da Ginkgo Biloba que datam de milhões de anos. Estas folhas têm pouquíssimas diferenças das vistas nas árvores que existem atualmente.

A história da Ginkgo Biloba

(Fonte: Ig Saúde)(Fonte: Ig Saúde)

Embora seja tão antiga que tenha fornecido alimentação a dinossauros, as árvores Ginkgo quase foram extintas quando os continentes mudaram e as geleiras derreteram, durante a Idade do Gelo. Há cerca de 300 anos, um espécime desta planta foi descoberto no jardim de um templo japonês. Depois disso, ela foi levada para a Europa novamente e chegou na América do Norte por volta de 1800.

O registro mais antigo que se tem do seu cultivo por anos data de 1.000 anos atrás, na China. Há evidências de que esta árvore tenha atraído a atenção dos chineses por conta de uma noz, que passou a ser plantada neste país e, a partir dos séculos XIV ou XV, começou a percorrer as rotas comerciais costeiras para a Coreia e o Japão.

Seu primeiro registro no Ocidente foi feito por Engelbert Kaempfer, que trabalhava na Companhia Holandesa das Índias Orientais em 1692. Ao retornar de uma viagem para o Japão, ele descreveu a árvore e trouxe uma ilustração dela para o novo continente.

Uma curiosidade sobre a Ginkgo Biloba: ela é uma das poucas espécies que sobreviveu à radiação da bomba de Hiroshima. Por conta disso, no Oriente, a árvore é vista como um símbolo de paz e longevidade.

Características biológicas da Ginkgo Biloba

(Fonte: Jardim Exótico)(Fonte: Jardim Exótico)

A Ginkgo Biloba é uma planta dioica. Isto significa que as flores masculinas e femininas crescem em plantas diferentes. As árvores masculinas têm amentilhos, e as fêmeas têm pequenas flores com sementes que se transformam em frutas. Quando estas frutas amadurecem e caem, elas geram um cheiro desagradável. 

O cheiro, portanto, é uma forma de identificar se uma árvore é fêmea ou macho. Uma curiosidade aqui é que alguns parques, como os de Nova York, têm uma política de plantar apenas as árvores macho, para evitar o incômodo dos visitantes com o cheiro.

As árvores são grandes (podem atingir até 40 metros de altura) e vistosas, e suas folhas, que têm formato de leque, ficam verdes no verão e amarelas douradas no outono, dando um efeito visual bonito. No inverno, quando caem, as folhas criam uma espécie de tapete dourado no lugar onde estão.

A Ginkgo Biloba é praticamente imune a pragas e doenças. Ela sobrevive bem na cidade, pois tem uma boa tolerância à poluição atmosférica. No entanto, ela não gosta de lugares muito quentes. Por isso, seu cultivo é mais adequado em regiões serranas.

A planta ainda é conhecida por suas propriedades medicinais. Já foi comprovado que ela tem efeitos positivos na memória, na melhora de tonturas e no alívio de dores musculares. Estudos que estão em andamento investigam agora se a Gingko Biloba talvez tenha um papel na prevenção do câncer.

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