5 mistérios científicos que foram solucionados

24/10/2022 às 11:003 min de leitura

Ainda que não seja a função primordial da ciência e dos cientistas, volta e meia eles são responsáveis por desvendar os mais antigos e intrincados quebra-cabeças, muitos deles com séculos de existência. Tem enigma resolvido que muita gente já chegou a duvidar que tivesse solução.

E fazem isso dentro de suas áreas de especialização acadêmica, mas, também, em outras, como nas artes plásticas, evidenciando como a ciência é uma das coisas mais incríveis que a humanidade possui. Que tal conferir alguns dos mistérios que eles desvendaram nos últimos tempos? Tem bastante coisa intrigante. Confira!

1. Manchas roxas no Palácio de Alhambra

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Localizado na cidade espanhola de Granada, o Palácio de Alhambra é uma majestosa construção, feita pelos últimos governantes muçulmanos. O espaço é um dos mais visitados no país europeu, em especial por seus tijolos avermelhados, que ganham diferentes tons conforme a orientação da luz do sol.

No entanto, essa beleza da humanidade estava ficando roxa. Muitos especialistas ficaram preocupados, mas tudo se resolveu quando uma equipe de cientistas encontrou a resposta, que não envolvia nenhum pigmento adicionado ou mofo. Eram partículas de ouro inseridas nas pinturas sofrendo a ação de agentes externos.

Acontece que as folhas de estanho que estão por trás das de ouro sofrem ação da umidade do ambiente e dos aerossóis que o vento traz do mar Mediterrâneo, fazendo o ouro das folhas ser dissolvido, dando essa coloração arroxeada.

2. Último Teorema de Fermat

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Pierre de Fermat foi um matemático de origem francesa que viveu no século XVII. Apesar da carreira pouco divulgada, até pelo desinteresse de Fermat, ele foi um dos mais produtivos teóricos de sua época. Um dos enigmas da matemática considerado mais desafiadores foi criado por ele, o chamado "Último Teorema de Fermat".

O teorema afirma não existir soluções de números inteiros para a equação "xn + yn = zn" quando n é maior que 2. O matemático e cientista britânico Andrew Wiles, juntamente com Richard Taylor, conseguiu provar a teoria, publicando a demonstração definitiva do problema.

3. Solução do desaparecimento de Tracy Sue Walker

(Fonte: YouTube/Reprodução)(Fonte: YouTube/Reprodução)

Tracy Sue Walker tinha 15 anos quando desapareceu em Lafayette, no estado norte-americano de Indiana, em 1978. Por mais de 40 anos, seu paradeiro foi desconhecido para os pais e familiares, ainda que ossos e arcada dentária tenham sido encontrados. O que a perícia não foi capaz, à época, foi identificar se aqueles restos mortais pertenciam à garota.

Isso mudou esse ano, quando o Tennessee Bureau of Investigation desenvolveu novas técnicas, capazes de criar um perfil de DNA a partir de material remanescente. Desta forma, as informações foram digitalizadas e carregadas em um banco de dados genealógicos, o que tornou possível confirmar a identidade de Tracy.

4. Autenticidade da pintura de Botticelli

(Fonte: Italian Art Society/Reprodução)(Fonte: Italian Art Society/Reprodução)

Sandro Botticelli foi um dos mais influentes pintores renascentistas italianos. Por décadas, uma pintura atribuída a ele, a "Madonna of the Veil", não pode ter aferida sua autoria, sendo aceita como possivelmente um trabalho do artista. Porém, especialistas em arte começaram a suspeitar da pintura, sugerindo que uma análise de EDX por emissão de elétrons fosse feita.

Análise pronta, notaram que o quadro continha óxido de cromo verde opaco, um pigmento que não se tornou amplamente utilizado antes de 1862, aproximadamente 350 após a morte de Botticelli. Por fim, admitiu-se que a obra seja de Umberto Giunti, um falsificador italiano que atuou durante a década de 1920.

5. A causa da narcolepsia

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

A narcolepsia é um tipo de distúrbio do sono cuja principal característica é a sonolência excessiva, ainda que o indivíduo tenha dormido bem e bastante. Por muito tempo, as causas dessa condição eram uma incógnita, ainda que afetasse 1 a cada 2000 pessoas.

O geneticista Emmanuel Mignot, da Universidade de Stanford, tentava desde 1986 descobrir qual o gene era responsável pelo distúrbio. Este ano, o cientista conseguiu identificar que se tratava de um neurotransmissor chamado orexina, que promove a insônia e o bloqueio do sono REM. Viva a ciência!

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