Como países estão trabalhando para limitar emissões de carbono?

17/01/2023 às 08:032 min de leitura

Após a virada do ano, os Estados Unidos decidiram começar o ano de 2023 com um planejamento ambicioso: reduzir a poluição de carbono gerada pelo país. Inspirado pelo que tem acontecido na Califórnia, o governo do estado de Washington decidiu lançar o programa "cap-and-invest", que estabelece um "limite" estadual para as emissões de gases de efeito estufa (GEE) — diminuindo constantemente com o tempo.

Sendo assim, as "licenças" de poluição, que permitem uma empresa ter uma cota de emissões por ano, se tornarão cada vez mais caras, o que é um incentivo para que o mercado se torne ecologicamente correto e arrecade mais dinheiro para combater as mudanças climáticas. Porém, essas não são as únicas mudanças efetivas que vêm acontecendo em âmbito global para frear as emissões de carbono. Veja só!

Incentivos em energia limpa

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Segundo o relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia, aproximadamente um terço da capacidade global de produção de eletricidade atualmente vem de fontes de baixo carbono — sendo 26% de fontes renováveis e cerca de 10% oriundas de energia nuclear.

O restante, no entanto, ainda vem de combustíveis fósseis responsáveis pelas grandes taxas de emissão de GEEs. Contudo, o objetivo é que o investimento anual em energia limpa triplique até 2030 caso o mundo ainda queira atingir emissões líquidas zero até o ano de 2050.

Nos últimos anos, os Estados Unidos têm demonstrado esforços incessantes para diminuir os índices de poluição e apresentar progressos para reduzir o uso de combustíveis fósseis. Em 2022, a energia limpa representou 67% da nova capacidade de geração elétrica em solo norte-americano. 

Medidas internacionais

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Engana-se quem pensa que os EUA são o único país em busca de diminuir as taxas de emissão de gases poluentes. Por exemplo, a Alemanha começou a oferecer passagens mensais de transporte público por 9 euros desde junho do ano passado. Isso fez com que mais de 52 milhões de pessoas aproveitassem essa medida e reduzissem consideravelmente o uso de carros no país.

No ano passado, as emissões de dióxido de carbono (CO²) caíram em 1,8 milhão de toneladas na região, segundo a principal organização de transporte público da Alemanha. A Suécia, por sua vez, implementou políticas ambiciosas de impostos sobre o carbono, o que vem contribuindo para a descontinuação dos combustíveis fósseis no país.

A Noruega é outro que tem demonstrado resultados impressionantes, com um rápido aumento da energia renovável que estimula a produção local. Por fim, o maior exemplo de país onde o crescimento econômico e as emissões de CO2 divergem cada vez mais talvez seja o Reino Unido. Entre 2000 e 2014, os britânicos atingiram seis anos de dissociação absoluta, onde o Produto Interno Bruto (PIB) real cresceu enquanto as emissões de carbono diminuíram.

Sendo assim, os novos modelos de negócio demonstram que a ideia de que o uso de combustíveis fósseis e outras medidas industrializadas bastante poluentes estavam diretamente atreladas ao sucesso financeiro é bastante retrógrada, provando que o mundo atual pode ser bem-sucedido e limpo.

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