Saúde/bem-estar
23/01/2023 às 09:00•2 min de leitura
Especialmente no Brasil, existem muitas dúvidas sobre a forma adequada para chamar um computador portátil: notebook ou laptop? Como redes varejistas e especialistas na área costumam utilizar os dois termos para nomear um mesmo equipamento, consumidores no geral têm dúvidas sobre a função de cada um, bem como suas diferenças e os motivos por trás das nomenclaturas. Será que esses termos se referem à mesma coisa?
Antes de mais nada, vale a pena avisar: sim, notebook e laptop significam o mesmo produto eletrônico. No Brasil, é mais comum escutar a palavra "notebook", mas caso alguém utilize sua variação não estará se expressando errado. Em inglês, "lap" significa colo e "top" significa topo; dessa forma, é um tipo de computador com capacidade de fácil transporte, sem a necessidade de incluir periféricos de processamento e com dimensões leves para se usar em qualquer lugar.
O termo "notebook" — "caderno de anotações", em tradução livre — se popularizou com a evolução da tecnologia computacional no país. A partir do momento que grandes marcas e fabricantes passaram a disponibilizar produtos mais acessíveis — financeira e fisicamente —, o consumidor investiu em modelos menores e sem grandes perdas de desempenho em comparação com os modelos desktop.
Por isso mesmo, é mais comum ouvirmos pessoas mais velhas, que tiveram contato com esses dispositivos há mais tempo, usarem o termo "laptop" para se referirem a eles. Hoje em dia, "notebook" é o nome mais utilizado para caracterizar todos os computadores portáteis.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Apesar disso, algumas pessoas ainda acreditam que as palavras caracterizem conceitos diferentes, falando em relação a equipamentos eletrônicos. Mesmo sem haver um consenso, notebook pode ser convencionado a um produto um pouco maior que o laptop. Porém, historicamente falando, o laptop surgiu primeiro como uma variação dos computadores de mesa, entrando em cena na década de 1990 com a ascensão do "palmtop".
Em 1992, a empresa americana Palm lançou um produto que antecederia os smartphones tradicionais e tentaria encontrar um espaço entre os laptops lançados na década. Porém, em pouco menos de cinco anos, a companhia acabou buscando uma alternativa no mercado ao fracassar com as investidas em computadores, fabricando modelos de bolso com informações pessoais, agenda eletrônica, calendário, e-mails, notas e listas personalizados.
Esses seriam os primeiros dispositivos móveis com distribuição em larga escala, que impulsionariam a indústria da telefonia a transformar equipamentos pessoais em assistentes de bolso. Com isso, os laptops se destacaram com funções mais operacionais e técnicas, permitindo que os consumidores produzissem fora de seus ambientes profissionais. Com isso, o palmtop surgiu como o antecessor dos celulares atuais e teve sua vida curta em relação à nomenclatura, caindo em desuso ainda na mesma década