Qual é o animal que mais mata pessoas no mundo?

08/05/2023 às 04:002 min de leitura

No reino animal, onde a natureza é repleta de criaturas perigosas e armas mortais, existe um pequeno inseto que se destaca como o assassino mais letal para os seres humanos. Estamos falando do mosquito, um animal aparentemente inofensivo, mas que causa estragos e ceifa a vida de milhares, senão milhões, de pessoas todos os anos. Mas como esse pequeno ser alado se tornou tão mortal e implacável?

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o mosquito é considerado o "animal mais mortal do mundo", responsável por uma estimativa chocante de 500.000 a mais de um milhão de mortes anualmente. Você pode se perguntar: como um ser tão diminuto pode causar tanto dano? A resposta está na capacidade desses insetos de atuarem como vetores de doenças, sendo a malária a principal delas.

Um animal, muitas doenças

Getty Images(Fonte: Getty Images)

A malária, uma doença transmitida por mosquitos do gênero Anopheles, tem assolado populações humanas há séculos. Embora seja rara em algumas partes do mundo, como América do Norte e Europa, a doença é comum em regiões da África, sul da Ásia e América do Sul.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente em 2021 a malária contabilizou aproximadamente 619.000 mortes. É importante ressaltar que a maioria dessas mortes ocorre em crianças menores de 5 anos, pessoas grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido, como portadores do vírus HIV.

Além da malária, os mosquitos também são responsáveis pela disseminação de uma série de outras doenças, como dengue, chikungunya, Febre do Nilo Ocidental, Zika e filariose linfática. A natureza eficiente dos mosquitos na propagação de doenças está diretamente relacionada ao seu comportamento. As fêmeas se alimentam de sangue e com isso transferem patógenos da corrente sanguínea de uma pessoa para outra.

Como se proteger?

Getty Images(Fonte: Getty Images)

Para o nosso azar, esses pequenos insetos alados são mestres em passar despercebidos. Sua natureza ágil e tamanho diminuto permitem que se aproximem das pessoas, piquem e se alimentem sem serem notados. Como se não bastasse, compartilhamos com eles o mesmo ecossistema e necessidades básicas, como a dependência da água. Isso nos coloca em contato constante e em risco de sermos picados por esses insetos indesejados.

Felizmente, existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de doenças transmitidas por mosquitos. Atualizações simples na infraestrutura, como o uso de telas nas janelas e a manutenção adequada de encanamentos, podem fazer uma grande diferença. Além disso, medidas de controle de mosquitos, como a eliminação de criadouros de água parada e o uso de repelentes, podem ajudar a reduzir a população de mosquitos em áreas afetadas.

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