Estes são os cães mais difíceis para treinar, segundo especialistas

21/07/2023 às 06:303 min de leitura

Sabemos que os doguinhos, assim como os gatos e muitos outros animais, apresentam personalidades únicas, variando das mais agitadas às mais dóceis, e fazendo com que algumas raças de cães sejam consideradas mais fáceis de serem treinados que outras — inclusive, já falamos sobre isso aqui no Mega Curioso.

Ao considerar esse último aspecto sob outro prisma, por outro lado, como há diferentes fatores genéticos que atuam até certo ponto sobre o modo como os animais se comportam, especialistas acreditam que há determinadas raças que apresentam maiores dificuldades para serem treinadas. A Reader's Digest elencou quais seriam elas, confira abaixo:

1. Beagle

(Fonte: Getty Images/Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Alguns minutos ao lado dele podem ser o suficiente para entender que se trata de uma raça com energia de sobra. Além disso, pode ser mais difícil prender a atenção do beagle na hora de ensinar algum comando, ou mesmo para evitar que determinados comportamentos indesejados se tornem recorrentes por meio do adestramento.

Mas há um lado bom nisso tudo: como a raça também se caracteriza por ter um faro bastante apurado, mais atraída por petiscos, basta oferecê-los acompanhados de doses de paciência e carinho para sanar essa possível dificuldade.

2. Husky siberiano

(Fonte: Getty Images/Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Mais do que um cachorro de grande porte, trata-se de uma raça de grande personalidade. Ao mesmo tempo que isso resulta em certa autonomia, também pode tornar mais difícil prender a atenção do husky por muito tempo. Isso pode minar o treinamento, ou torná-lo mais longo que o esperado, caso ele não esteja interessado o bastante.

Ou seja, o segredo pode ser trabalhar isso desde filhote, buscando manter sempre o animal motivado e com o gasto de energia em dia, já que ele é bem famoso por se expressar quando está contrariado.

3. Malamute do Alasca

(Fonte: Getty Images/Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

O malamute é uma raça mais comum em locais de clima gelado, e assim como o nosso amigo Husky, destaca-se por ter uma postura mais independente. Uma outra coisa que se sobressalta no seu comportamento é o instinto de caça mais aguçado, fazendo com que se torne mais difícil avançar no treinamento.

Além de buscar reduzir potenciais distrações, a dica é investir em atividades que exercitem o malamute para mantê-lo interessado e, assim, obter uma melhor resposta. Vale lembrar que, diferente de outras raças mais gulosas, como o golden retriever, o malamute não apresenta tanto desejo de agradar e nem é tão facilmente persuadido por petiscos.

4. Jack Russell Terrier

(Fonte: Getty Images/Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Talvez a rainha consorte Camilla Parker Bowles, esposa do Rei Charles III, discorde disso, já que está entre as mais famosas apreciadoras desta raça, mas o Jack Russel Terrier também tem fama de não estar entre os melhores cães para se treinar. O motivo para isso, segundo especialistas, seria a agrande energia, que tende a acumular e pode fazer o doguinho apresentar um comportamento destrutivo, ou sentir tédio com maior frequência.

E assim como o malamute do alasca, a raça possui uma maior predisposição a caçar. Mas uma vez insistindo no treinamento utilizando técnicas para prender a sua atenção, ficará bastante perceptível como se trata de uma raça bastante inteligente.

5. Goldendoodle e Bernedoodle

(Fonte: Getty Images/Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Eles podem parecer bastante simpáticos e carinhosos — e realmente o são — mas isso não significa que os goldendoodles e bernedoodles estejam sempre prontos para aprender algum comando novo. Especialistas acreditam que esta raça tende a apresentar um comportamento mais ansioso em virtude de sua combinação genética.

Então, assim como para qualquer outro cãozinho que esteja mais inibido, o importante é ter paciência e investir na socialização, buscando deixá-lo mais confortável, seguro e disposto a aprender.

E nunca é demais lembrar...

Apesar das raças que aparecem nesse ranking apresentarem determinadas características de forma mais pronunciada, a regra permanece sendo a mesma para todos, incluindo os queridos vira-latas: o reforço positivo é uma ferramenta poderosa para estimular o animal a prosseguir com o comportamento desejado.

Mas para isso, é importante não deixar de lado o investimento em estreitar os laços com o animal e buscar realizar atividades que sejam da preferência dele, mantendo-o alegre e saudável. Se você deseja se aprofundar mais sobre esse tema, não deixe de conferir as dicas que separamos aqui.

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