
Ciência
17/01/2014 às 12:10•2 min de leitura
São nos laboratórios científicos espalhados pelo mundo que são descobertas curas, soluções e novas tecnologias que muitas vezes impactam nossas vidas significativamente. Contudo, nem sempre prestamos atenção aos próprios laboratórios, mais interessados nos resultados oferecidos do que nesses locais propriamente ditos.
Em outros casos, as imagens capturadas pelos microscópios também passam um tanto despercebidas para pessoas que não são envolvidas diretamente em química ou física. Que tal conferir algumas das situações que foram registradas nesses templos científicos?
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Um dos modos de focalizar os intensos feixes dos Raios-X em nanômetros individuais (unidades muito pequenas de metro) é envolvê-los e curvá-los em materiais anatomicamente minúsculos dentro das chamadas lentes Laue. Com isso, é permitido enxergar as estruturas de materiais extremamente pequenos e analisá-los com maior cuidado e atenção. As bolhas dessa imagem foram produzidas por um processo chamado registro iônico reativo, que originou essas formas e o tom de falso colorido.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Nesse outro caso, vemos um microscópio de força atômico capaz de registrar imagens de superfícies de matérias com resolução atômica. O equipamento é um dos microscópios mais utilizados para varreduras por sondas (MVS) no mundo inteiro. Esse exemplar do LaboratórioNacional de Brookhaven está localizado em um ambiente com vácuo para que não hajam as mínimas interferências de moléculas externas que possam alterar os resultados dos testes realizados.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Imagem do Detector de Colisões no Laboratório Fermilab, localizado nos Estados Unidos. Esse gigantesco equipamento é responsável por estudar as colisões de partículas de alta energia no Tevatron, um dos maiores acelerados de partículas do mundo. O objetivo de tal instrumento é estudar o comportamento de inúmeras partículas pesadas e de alta energia.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Pesquisadores investigam detalhes de uma simulação astronômica no CAVE, localizado no Centro de Supercomputadores de Los Alamos. CAVE é um acrônimo em inglês que quer dizer ambiente virtual automático ou realidade virtual imersiva. Diversos estudos são realizados no local, que pode projetar gráficos e imagens em três dimensões em suas paredes, de modo que as pessoas possam interagir com esses objetos digitais.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Nessa outra imagem podemos encontrar o pesquisador James Wren realizando a manutenção de um telescópio chamado RAPTOR, capaz de captar imagens cinematográficas em cores das explosões dos raios-gama.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Imagem da Fonte de Espalação de Nêutrons, localizada no Laboratório de Oak Ridge. A espalação é um processo no qual fragmentos de diferentes materiais são ejetados de um corpo devido ao impacto ou pressão. Trata-se de um processo no qual um núcleo pesado emite um grande número de nucleons graças ao choque de uma partícula de alta energia – fato que faz com que a massa atômica do elemento seja reduzida.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
O laboratório Nacional de Pacific Northwest é lar de um importante estudo em que as reações de CO2 com minerais em baixas temperaturas estão sendo realizadas. O objetivo? Fazer com que determinadas quantidades de dióxido de carbono e outros gases responsáveis pelo efeito estufa possam ser armazenadas debaixo da terra. Na imagem do microscópio, podemos perceber como o mineral forsterita reagindo com o CO2.