
Estilo de vida
03/12/2024 às 21:00•2 min de leituraAtualizado em 03/12/2024 às 21:00
O faraó Tutancâmon se tornou um dos governantes mais conhecidos no mundo, após o descobrimento de sua tumba, praticamente intacta, pelo arqueólogo britânico Howard Carter, em 1922. Além da impressionante preservação, chamou a atenção dos arqueólogos a riqueza dos mais de 5 mil objetos encontrados, inclusive a máscara mortuária do imperador, considerada um ícone do Egito Antigo.
Agora, uma análise recente feita por pesquisadores da Universidade de York está propondo que a famosa máscara dourada de Tutancâmon não foi, na verdade, feita para ele. A líder da pesquisa, professora Joann Fletcher, da Universidade de York, na Inglaterra, levantou um detalhe incompatível com um faraó adulto do sexo masculino: orelhas perfuradas.
Para a egiptóloga, os furos para brincos na máscara indicam que ela pode ter sido esculpida originalmente para uma mulher ou criança de alto status. Um reexame revelou que o rosto do lendário faraó menino havia sido provavelmente enxertado na máscara mortuária de outro governante.
Quando Carter abrir pela primeira vez o sarcófago de Tutancâmon, notou os orifícios para brincos na máscara, mas, com tantos achados, preferiu não conduzir uma investigação nesse sentido. Fletcher e sua equipe de pesquisa retomaram a pesquisa exatamente a partir desse detalhe "esquecido" há mais de cem anos, e acabaram revelando novos mistérios.
Para comprovar sua teoria, Fletcher explicou ao Express que os pesquisadores descobriram que o rosto da máscara "é feito de ouro completamente diferente do resto [do sarcófago]".
Buscando identificar os possíveis governantes anteriores que teriam servido de molde para a máscara funerária do rei Tut, Fletcher propõe que algum deles poderia ter as orelhas furadas, ou até mesmo ser uma mulher. E sugere que "pode muito bem ter sido Nefertiti", a esposa do pai de Tutancâmon, Amenófis IV, chamado de Aquenáton.
Não é a primeira vez que alguém propõe que a máscara do rei Tut era provavelmente destinada a Nefertiti. Em 2015 o egiptólogo britânico Nicholas Reeves levantou essa tese em uma entrevista ao jornal Greek Reporter.
Ele baseou sua teoria na "aparência feminina" da máscara e semelhança com o emblemático busto de Nefertiti, do Museu de Pergamo, em Berlim.
O uso da máscara da madrasta em Tutancâmon pode ter ocorrido, segundo Reeves, por pura urgência, pois, como o jovem faraó subiu ao trono aos nove anos e morreu aos 19, pode ter havido pouco tempo para preparar a máscara funerária, que assegurava a preservação da identidade do governante no mundo espiritual.
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