Imagem de 6 curiosidades sobre cocô que você não sabia no megacurioso

Uma necessidade fisiológica de todos os seres vivos, conheça algumas das informações mais bizarras que envolver o ato de defecar

<head></head><body><p>Fazer cocô não é uma novidade para nenhum ser humano, tampouco para qualquer outro ser vivo encontrado na natureza. Mesmo assim, isso não faz com que esse seja um ato menos surpreendente ou até mesmo nojento. E é sobre as curiosidades dessa necessidade fisiológica que falaremos hoje.</p><p>Confira só 6 fatos bizarros que envolvem os mais variados tipos de cocô!</p><h2>1. Defecar nos pais</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/filhotes-passaros-ninho-melros-384896/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15024948753000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>Acredite se quiser, mas boa parte dos passarinhos possuem o hábito de defecar na cara de seus pais quando são filhotes. Nessa época, os bebês pássaros viram o traseiro na direção do bico das aves mais velhas para que elas possam digerir o excremento ou levá-lo para longe do ninho. Delícia, hein?</p><h2>2. Comendo cocô dos outros</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/bunny-coelho-primavera-coelho-bebe-5014814/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15025018519001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>Se as aves possuem defecar no bico dos seus pais, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/62056-sabia-que-a-carne-de-coelho-pode-matar-as-pessoas-de-fome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coelhos</a> fazem mais ou menos o processo inverso. Em alguns casos, os filhotes de coelho costumam comer o cocô de seus pais por questões de saúde. Certas bactérias só são formadas no trato digestivo dos adultos e se alimentar dessas fezes é uma maneira dos coelhos se manterem saudáveis na fase de crescimento.</p><h2>3. Transformando cocô em papel</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/panda-pandabear-bambu-comer-4461766/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15025044801002.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116322-alerta-de-fofura-conheca-o-panda-recem-nascido-num-zoo-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandas</a> são animais que chegam a produzir cerca de 10 kg de cocô por dia, o que pode se tornar um verdadeiro problema para os zoológicos. Uma das formas encontradas por biólogos para evitar os gastos para se livrar dessas fezes foi transformar a alta quantidade de fibras em papel e depois vendê-lo.</p><p>Já pensou em ter um caderno feito de cocô de panda?</p><h2>4. Cocô assassino</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/jardim-zoologico-animais-hipopotamos-24931/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15025116301003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>Uma manada de hipopótamos pode fazer um verdadeiro estrago com as suas fezes combinadas. Segundo pesquisadores da Tanzânia, uma população de 4 mil hipopótamos despeja 8,5 toneladas de cocô em um único dia pelos rios do país.</p><p>Em épocas de secas, esses dejetos se acumular no fundo da água e começam a liberar substâncias tóxicas através do calor. Isso contamina o líquido e produz bactérias que roubam o oxigênio utilizado pelos peixes para sobreviver, gerando um verdadeiro massacre.</p><h2>5. Excremento quadrado</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/Vombatus_ursinus_-Maria_Island_National_Park.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15025146880004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>De todos os formatos possíveis para se fazer cocô, os vombates são as únicas criaturas no mundo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117547-vombate-o-marsupial-com-coco-em-formato-de-cubo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">produzir dejetos em formato de cubo</a>. Além disso, os marsupiais utilizam suas fezes para demarcar território e se comunicar com outros membros da espécie. Loucura!</p><h2>6. Distanciamento social</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandril#/media/Ficheiro:Mandrill_at_san_francisco_zoo.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15025240427005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Se os vombates utilizam as fezes para socializar, o cocô dos mandrils serve de alerta para que o restante do grupo saiba de quem ficar longe. Esses primatas andam em largos grupos, mas podem ser contaminados por parasitar que alteram os odores corporais.</p><p>Então, se um mandril notar que algum membro do grupo está com uma essência diferente, ele avisará o restante para iniciar distanciamento social.&nbsp;</p><p><br></p></body>

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6 curiosidades sobre cocô que você não sabia

Imagem de Cahokia: por que a cidade indígena histórica foi abandonada? no megacurioso

Novo estudo confirma que erosão por desmatamento e inundações não fizeram população abandonar local

<head></head><body><p>Uma pesquisa realizada por cientistas da Washington University trouxe novas informações sobre a derrocada de Cahokia, uma cidade que é considerada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107166-voce-ja-ouviu-falar-em-cahokia-a-primeira-grande-cidade-norte-americana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma das primeiras grandes "metrópoles"</a> norte-americanas.</p><p>Ela estava localizada em um território de 16 km² na região que hoje é conhecida como Monk’s Mound, na cidade norte-americana de Collinsville, no estado de Illinios. No auge, ela chegou a ter 20 mil habitantes — um número bastante expressivo para o período entre os século IX e XIV, ultrapassando inclusive grandes centros europeus da mesma época.</p><p>O seu fim ocorreu porque a população, formada por populações indígenas que hoje são conhecidas como parte da cultura mississipiana, simplesmente abandonou as construções por volta de 1350, seguindo para outras localidades. Mas, afinal, o que levou os habitantes a tomar essa decisão?</p><h2>O que (não) aconteceu</h2><p>Atualmente, o local abriga um sítio histórico de administração estadual e é também palco para muitas pesquisas. Com essa organização, diversos estudos a respeito do que aconteceu na cidade pré-colombiana foram realizados, com hipóteses levantadas a respeito do que levou a população a abandonar o local.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Matt Gush/Washington University&nbsp;" data-fonte-url="https://source.wustl.edu/2021/04/study-scant-evidence-that-wood-overuse-at-cahokia-caused-local-flooding-subsequent-collapse/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14200447640479.jpg" alt="O desmatamento é considerado"><span class="desc">O desmatamento é considerado</span></span></p><p>Por falta de documentação histórica, o que restou foi analisar vestígios geográficos — e uma das hipóteses mais fortes afirmava que o desmatamento exagerado da região foi o grande culpado.</p><p>Segundo alguns cientistas, o corte de madeira simplesmente devastou a vegetação local, causando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114783-deslizamento-de-terra-carrega-8-casas-ate-o-mar-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erosão do solo</a> e deixando a cidade desprotegida contra inundações. Ao menos dois grandes incidentes após chuvas torrenciais teriam sido registrados, com a população possivelmente preferindo construir uma nova cidade em um local mais alto.</p><h2>Uma nova resposta</h2><p>Os pesquisadores escavaram uma área de terra e analisaram camadas de sedimentação para compreender os tais fenômenos naturais que levaram à derrocada de Cahokia.</p><p>E a pesquisa da Washington University não traz uma resposta definitiva, mas descarta de vez "por falta de evidências físicas" e "concepções datadas" a hipótese de que a culpa foi das inundações.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Matt Gush/Washington University&nbsp;" data-fonte-url="https://source.wustl.edu/2021/04/study-scant-evidence-that-wood-overuse-at-cahokia-caused-local-flooding-subsequent-collapse/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14200335670478.jpg" alt="As escavações focaram na qualidade do solo e na rotina da população."><span class="desc">As escavações focaram na qualidade do solo e na rotina da população.</span></span></p><p>A descoberta foi realizada com a constatação de que a superfície do solo no local permaneceu estável até o desenvolvimento industrial da região — ou seja,&nbsp;</p><p>De acordo com os cientistas, a hipótese da inundação provavelmente ganhou forças porque ela envolve modelos passados que ajudam a explicar o que ocorreu em outras localidades. Isso ocorreu em um período em que estudos normalmente citavam como causa de derrocada de civilizações o chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103272-habitantes-da-ilha-de-pascoa-nao-sumiram-por-conta-da-devastacao-ambiental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"ecocídio"</a> — uso exagerado de recursos naturais até gerar um desequilíbrio no meio-ambiente que começa a prejudicar a vida na região.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Joe Angeles / Washington University&nbsp;" data-fonte-url="https://source.wustl.edu/2021/04/study-scant-evidence-that-wood-overuse-at-cahokia-caused-local-flooding-subsequent-collapse/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14200314685477.jpg" alt="Uma das estruturas de madeira preservadas na região."><span class="desc">Uma das estruturas de madeira preservadas na região.</span></span></p><p>Entretanto, isso não significa que uma única fórmula se aplica a todas as populações. Evidências dos pesquisadores confirmam que a população extraía madeira de forma intensa, mas ela também poderia praticar reutilização e até reciclagem.</p><p>Com a eliminação da possibilidade, os grupos de pesquisa da região agora podem se dedicar a novos estudos para entender, de fato, o que aconteceu com Cahokia.</p></body>

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Cahokia: por que a cidade indígena histórica foi abandonada?

Imagem de A tentativa de criar um 'raio da morte' deu origem ao radar no megacurioso

Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns países queriam 'derreter' o inimigo à distância com um raio mortal

<head></head><body><p>Começando com Edwin R. Scott, em meados de 1923, alguns inventores se destacaram por alegarem que desenvolveram uma espécie de “raio mortal”, que seria capaz de matar qualquer um à distância assim como derrubar aviões. R. Scott, de São Francisco, disse que desenvolveu esse "raio" após trabalhar por 9 anos como assistente do matemático alemão Charles P. Steinmetz, responsável por expandir o conceito de corrente alternada desenvolvido por <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/52392-7-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-nikola-tesla.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nikola Tesla,</a> tornando possível a expansão do sistema elétrico de potência dos Estados Unidos.</p><p>Um ano depois, Harry Grindell-Matthews, um inventor britânico, tentou vender para o Ministério da Aeronáutica Britânica o que ele intitulava como sendo um "raio mortal". Contudo, ele nunca conseguiu mostrar um protótipo em funcionamento aos militares.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fine Art America&nbsp;" data-fonte-url="https://images.fineartamerica.com/images-medium-5/tesla-coil-experiment-nikola-tesla-museumscience-photo-library.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06183915990398.jpg" alt="(Fonte: Fine Art America/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Fine Art America/Reprodução)</span></span></p><p>Enquanto isso, já na década de 1930, o famoso Nikola Tesla trabalhava em um seu "raio da morte" chamado de Teleforce, um aparelho que projetaria partículas que poderiam ser grandes ou microscópicas para permitir que fossem transmitidas a uma pequena área em uma longa distância trilhões de vezes mais energia do que seria possível com raios de qualquer tipo. Tesla desacreditava dos supostos "raios da morte" de outros inventores porque defendia que esse tipo de raio não poderia ser reproduzido em quantidades necessárias sem que fosse perdia a intensidade à distância.</p><p>Tesla determinou que seu Teleforce conseguiria destruir qualquer coisa mais próxima que 320 km, transformando-se em uma arma potente contra exércitos, aviões e outros meios de ataque – e isso motivou alguns líderes de governos.</p><h2>O raio mortal</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pacific Paratrooper&nbsp;" data-fonte-url="https://pacificparatrooper.files.wordpress.com/2019/03/700_3fcc097ba5c2e22f67a5f815af255635.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06184129570399.jpg" alt="(Fonte: Pacific Paratrooper/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Pacific Paratrooper/Reprodução)</span></span></p><p>O início da década de 1940 foi marcado pela acirrada corrida armamentista dos países para tentar se sobressair durante a Segunda Guerra Mundial, o que resultou em um arsenal de novas armas. Enquanto algumas serviram para acrescentar uma vantagem aos exércitos e mudar o conceito de como guerras eram feitas, outras ultrapassaram o limite da imaginação humana.</p><p>Na História, esse tipo de armamento foi chamado de Armas da Nova Era, pois eram idealizadas como tão poderosas que poderiam vencer guerras sozinhas. Algumas delas se tornaram reais e igualmente mortais, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115482-bomba-de-hiroshima-completa-75-anos-e-ameaca-nuclear-ainda-assombra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba atômica</a>, porém outras permaneceram no imaginário ambicioso de alguns governos, como aconteceu com o Ku-Go, o "raio mortal" que o Japão tentou desenvolver.</p><p>Visando encontrar uma arma que pudesse dar ao Japão uma vantagem sobre os Estados Unidos, o general Isoroku Yamamoto ficou extremamente interessado pelo conceito do "raio da morte" de Tesla, portanto chamou os físicos Yoji Ito, Maso Kotani e Sin-Itiro Tomogonaga, do Instituto de Pesquisa Naval e Tecnologia, para ajudá-lo a construir a tal arma.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;War History Online&nbsp;" data-fonte-url="https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/11/1925-photo-that-purports-to-show-a-night-demonstration-of-the-ray-on-the-island-of-flat-holm-571x640.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06184235462400.jpg" alt="(Fonte: War History Online/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: War History Online/Reprodução)</span></span></p><p>Os três chegaram à conclusão de que era impossível criar uma estação que pudesse produzir tanta energia, então recorreram às micro-ondas. Ito decidiu que eles deveriam fazer um magnetron maior e mais poderoso que emitira um feixe de alta potência de ondas de rádio muito curtas que causariam desde problemas psicológicos, fisiológicos e até morte aos soldados inimigos.</p><p>O governo japonês investiu 2 milhões de ienes no projeto, aproximadamente US$ 500 milhões em 1940. Sob o controle do General Sueyoshi Kusada, as autoridades construíram um laboratório em Shimada, na província de Shiyuoka, para que a arma fosse desenvolvida. Ela foi batizada de Ku-Go.</p><h2>O fracasso</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;War History Online&nbsp;" data-fonte-url="https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/11/tesla_broadcast_tower_1904.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06184403213403.jpeg" alt="(Fonte: War History Online/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: War History Online/Reprodução)</span></span></p><p>Durante 5 anos, os japoneses testaram o "raio mortal" em ratos, coelhos, macacos motores de automóveis e em aviões para tentar calcular sua eficiência. O estudo em animais mostrou que as ondas a uma distância de 2 metros causavam sangramento pulmonar, enquanto as mais próximas, em menos de 1 metro, destruíam células cerebrais. Partindo desse princípio, os cientistas japoneses acreditavam que poderiam obter os mesmos efeitos em seres humanos.</p><p>Por outro lado, os experimentos em motores de combustão deram ainda menos certo. As micro-ondas eram fracas demais contra os motores bem protegidos dos aviões e só alcançavam os motores de carros quando esses estavam expostos.</p><p>Em 1944, a Japanese Radio Company construiu o primeiro protótipo do Ku-Go, que consistia em um magnetron de 80 cm alimentado por 30 quilowatts, que fornecia energia a uma antena dipolo localizada na parte inferior de um refletor elipsoide de 1 metro de diâmetro. A arma foi posicionada a 30 metros de distância de um coelho, que morreu após ser exposto a 10 minutos de micro-ondas. No entanto, uma marmota levou 20 minutos para cair morta.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;War History Online&nbsp;" data-fonte-url="https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/11/hdvsholu-1280x720.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06184442698404.jpg" alt="(Fonte: War History Online/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: War History Online/Reprodução)</span></span></p><p>No ano seguinte, Ito tinha planos de construir uma nova arma feita de 4 magnetrons e com a potência de 250 a 300 quilowatts, com uma antena dipolo e refletor de 10 metros de diâmetro. Os físicos calcularam que esse Ku-Go aprimorado mataria qualquer um a uma distância de 1 quilômetro, embora o alvo precisasse estar parado. Contudo, a situação na Guerra do Pacífico interrompeu as pesquisas japonesas, e o experimento com "raio mortal" foi encerrado. De qualquer forma, eles foram a nação a chegar mais perto do uso de um "raio mortal".</p><p>Em 1935, em meio a Segunda Guerra Mundial, surgiram rumores de que a Alemanha havia desenvolvido o "raio da morte", então Harry Wimperis, o diretor de pesquisa científica do Ministério da Aeronáutica Britânica, perguntou ao inventor Robert Watson-Watt se ele conseguiria fazer o mesmo a partir de sua pesquisa sobre radiação eletromagnética para detectar nuvens.&nbsp;</p><p>No entanto, Watson-Watts não demorou para chegar à conclusão de que não conseguiria "cozinhar" um ser humano em menos de 1 minuto a metros de distância, tampouco levar um condutor de energia tão grande para as nuvens. Sendo assim, ele usou um magnetron para enviar radiação de micro-ondas para o céu, que poderiam detectar aviões a vários quilômetros de distância, igual fazia com as nuvens.</p><p>O inventor não conseguiu chegar nem perto de criar um "raio mortal" como os japoneses, mas o caminho que fez até lá deu origem ao primeiro radar da História.</p></body>

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A tentativa de criar um 'raio da morte' deu origem ao radar

Imagem de 10 frutas e legumes em cores que você nem imaginava no megacurioso

As frutas e os legumes apresentam tonalidades de cores que têm uma função específica em nosso organismo, mas às vezes elas enlouquecem

<head></head><body><p>Quando vemos pinturas de frutas e legumes, geralmente chamamos de natureza-morta, mas quem pintasse as variedades que mostraremos a seguir certamente as chamariam de naturezas-vivas.</p><h2>1. Couve-Flor Roxa</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Gita Kulinitch Studio/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/8eb/22d/3d708b56d39fd46bec06d14209.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15131709856169.jpg" alt="Fonte: Gita Kulinitch Studio/Shutterstock/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Gita Kulinitch Studio/Shutterstock/Reprodução</span></span></p><p>Elas parecem mais flores do que couves. A couve-flor roxa é parenta da sua versão branca, mas a composição nutricional dessa hortaliça é muito semelhante às variedades tradicionais.</p><h2>2. Milho Arco-Íris</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ThomazLENNE?Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/2d1/1ef/fc9f9952bfb32b3951dbd63f17.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15131945586172.jpg" alt="Fonte: ThomazLENNE/Shutterstock/Reprodução"><span class="desc">Fonte: ThomazLENNE/Shutterstock/Reprodução</span></span></p><p>Criado nos Estados Unidos, pelo fazendeiro Carl Barnes, de Oklahoma, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/98794-milho-colorido-promete-deixar-as-festas-juninas-ainda-mais-legais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">milho colorido</a> chegou ao Brasil pelas mãos do engenheiro químico e agricultor Anderson Ancanjoleto, de Patrocínio Paulista (SP).</p><h2>3. Melancia Amarela</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Thon Varirit/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/85d/e67/cd424851d6b65aea0f6c7be519.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15132243392173.jpg" alt="Fonte: Thon Varirit/Shutterstock/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Thon Varirit/Shutterstock/Reprodução</span></span></p><p>Por fora, ninguém vê a diferença. Mas o interior dessa espécie de melancia é amarelo devido a uma mutação genética que, aos poucos, tem se multiplicado.</p><h2>4. Cenoura Roxa</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;sabinoparente/depositphotos&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/9f2/268/90f9435192bb19dcbda21f9be6.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15132516434176.jpg" alt="Fonte: sabinoparente/depositphotos/Reprodução"><span class="desc">Fonte: sabinoparente/depositphotos/Reprodução</span></span></p><p>No ano 1000, essa era a <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/40569-voce-sabia-que-as-cenouras-eram-originalmente-roxas-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cor dominante da cenoura</a> no seu país de origem, o Afeganistão. Muitos anos depois, surgiu a variedade de cor laranja.</p><h2>5. Morango Branco</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dpimborough/depositphotos&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/718/264/fed4a55733bcaf0c83e7790021.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15133335042182.jpg" alt="Fonte: Dpimborough/depositphotos/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Dpimborough/depositphotos/Reprodução</span></span></p><p>Híbrida de duas espécies de morango, essa fruta é conhecida como pineberry porque tem sabor de abacaxi, e é cultivada por uma única pessoa no mundo, o agricultor Yasuhito Teshima, na cidade de Karatsu no Japão.</p><h2>6. Maçã Preta</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Steve Murray/Instagram&nbsp;" data-fonte-url="https://www.instagram.com/p/B5GtwRtATQ4/?utm_source=ig_embed"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15133144369181.jpg" alt="Fonte: Steve Murray/Instagram/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Steve Murray/Instagram/Reprodução</span></span></p><p>Há <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/45366-conheca-8-variedades-de-macas-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duas variedades de maçãs</a> pretas: as Arkansas Blacks americanas e as Diamantes Negros, cultivadas no Tibete, e vendidas a US$ 7, cerca de R$ 40 a unidade.</p><h2>7. Tomates verdes zebrados</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Baloncici/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/51c/537/3542d958af82ff1f6842cb2a82.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15133620950186.jpg" alt="Fonte: Baloncici/Shutterstock/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Baloncici/Shutterstock/Reprodução</span></span></p><p>Chamados de Green Zebra, esses tomatinhos tem um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104001-9-fatos-sobre-as-frutas-que-nunca-passaram-pela-sua-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sabor levemente picante</a> e são deliciosos em saladas. &nbsp;</p><h2>8. Banana Vermelha</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;MelissaHuang/Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/1c0/ddc/02180c5e6e9b4444d8d1b1976a.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15133812967188.jpg" alt="Fonte: MelissaHuang/Pixabay/Reprodução"><span class="desc">Fonte: MelissaHuang/Pixabay/Reprodução</span></span></p><p>Uma das frutas com mais variedades no mundo (são mais de mil tipos diferentes), as bananas nem sempre são amarelas, como essas vermelhas, que têm um leve sabor framboesa.</p><h2>9. Batata Violeta</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Stephane8888/Wikicommons&nbsp;" data-fonte-url="https://wl-incrivel.cf.tsp.li/resize/728x/jpg/2dd/c74/52e0345b708ea3ea580c8c9f50.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15134012875191.jpg" alt="Fonte: Stephane8888/Wikicommons/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Stephane8888/Wikicommons/Reprodução</span></span></p><p>Pretas por fora e roxinhas por dentro, essas batatas chegam a assustar, porém sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/44563-turbine-sua-saude-confira-os-41-alimentos-mais-nutritivos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">análise nutricional</a> revela a presença de muitos antioxidantes. &nbsp;</p><h2>10. Tomate Preto</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Lilian Gómez Zuluaga/Instagram&nbsp;" data-fonte-url="https://www.instagram.com/p/B2UewLDpyre/?utm_source=ig_embed"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15134411253195.jpg" alt="Fonte: Lilian Gómez Zuluaga/Instagram/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Lilian Gómez Zuluaga/Instagram/Reprodução</span></span></p><p>Chamado de kumato no seu país de origem, a Espanha, essa variedade da fruta amadurece de dentro para fora e, mesmo parecendo durinho, já está pronto para o consumo.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:27.350Z

10 frutas e legumes em cores que você nem imaginava

Imagem de Coronavírus: por que tantos pacientes sentem dor no corpo? no megacurioso

Estudos em diversas partes do mundo estão comprovando que dores musculares persistentes são comuns em indivíduos que permaneceram infectados por longos períodos

<p>A pandemia do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116145-coronavirus-estudo-genologico-aponta-mutacao-lenta-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> vem afetando o mundo desde 2020 e, al&eacute;m de clamar muitas vidas, tamb&eacute;m tem deixado sequelas em v&aacute;rios indiv&iacute;duos que sobreviveram, com estudos mostrando que dores persistentes nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos s&atilde;o normais naqueles que ficaram infectados por semanas e at&eacute; meses.</p>
<p dir="ltr">Pesquisas realizadas em universidades dos Estados Unidos, do M&eacute;xico e da Su&eacute;cia, com 48 mil pacientes que sofreram o que &eacute; chamado de covid longa &mdash; infec&ccedil;&atilde;o que persiste por grandes per&iacute;odos &mdash; apontaram que uma em cada cinco pessoas sente dores nas articula&ccedil;&otilde;es, e uma em cada dez sofre de problemas musculares.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13063704022000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>J&aacute; um levantamento em Cingapura, com 294 internados devido ao v&iacute;rus, evidenciou que metade dos entrevistados tiveram complica&ccedil;&otilde;es musculoesquel&eacute;ticas generalizadas, como mialgia, artralgia e dor nas costas.</p>
<p>"As pessoas relatam que os problemas mais comuns ap&oacute;s terem covid est&atilde;o nos ombros e nas costas, mas problemas nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Algumas pessoas t&ecirc;m dores generalizadas que podem ir e vir durante algum tempo, &agrave; medida que se recuperam. Algumas tamb&eacute;m t&ecirc;m sensa&ccedil;&otilde;es estranhas ou diferentes, como dorm&ecirc;ncia, pontadas ou fraqueza nos bra&ccedil;os ou nas pernas", explicou um guia do coronav&iacute;rus emitido pelo sistema de sa&uacute;de p&uacute;blica do Reino Unido.</p>
<h2>Por que o coronav&iacute;rus causa dor no corpo?</h2>
<p>Doen&ccedil;as infecciosas e virais tendem a acarretar males musculares durante os processos inflamat&oacute;rios, mas no caso do coronav&iacute;rus ainda existem outros fatores a serem levados em considera&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>De acordo com Andr&eacute; Mansano, m&eacute;dico do hospital Israelita Albert Einstein, em S&atilde;o Paulo, o distanciamento social ampliou os relatos de dor cr&ocirc;nica devido ao estresse e sobrecarga no ambiente dom&eacute;stico. Outras causas incluem sedentarismo, diminui&ccedil;&atilde;o do acesso a tratamentos m&eacute;dicos, os efeitos diretos do pr&oacute;prio coronav&iacute;rus, a resposta do sistema imunol&oacute;gico e at&eacute; mesmo as medica&ccedil;&otilde;es utilizadas para combater a enfermidade.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13070618545000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O m&eacute;dico reumatologista&nbsp;Jo&atilde;o Alho, e professor da Universidade do Estado do Par&aacute;, tamb&eacute;m ressalta a necessidade de entender o contexto individual de cada paciente, pois as dores podem aparecer em fases diferentes da doen&ccedil;a e por in&uacute;meros motivos.</p>
<p>"Quem sobreviveu a casos mais graves, inclusive com necessidade de ir para a UTI, com certeza perdeu muito peso, sobretudo massa muscular. Essa &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o de sarcopenia p&oacute;s-UTI, que causa dores at&eacute; haver a completa reabilita&ccedil;&atilde;o, que pode durar meses. Mas pacientes com doen&ccedil;as leves tamb&eacute;m podem perder massa muscular e causar mialgia ou dores articulares", explicou Alho.</p>
<h2>Prote&iacute;na ACE2</h2>
<p>Outra possibilidade sendo avaliada por pesquisadores est&aacute; ligada &agrave; prote&iacute;na ACE2 (sigla de <em>angiotensin-converting enzyme 2</em> ou enzima conversora de angiotensina 2, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) presente na superf&iacute;cie de diversas c&eacute;lulas, como o epit&eacute;lio do sistema respirat&oacute;rio, e que est&aacute; relacionada com os mecanismos de entrada de algumas cepas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114042-como-paises-que-achataram-a-curva-do-coronavirus-estao-regredindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13072648825001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Cientistas chineses estudaram a presen&ccedil;a do v&iacute;rus na medula espinhal, estrutura que transmite impulsos nervosos do c&eacute;rebro para o corpo, e acreditam que o ataque &agrave;s c&eacute;lulas nervosas com essa prote&iacute;na pode causar uma queda no n&iacute;vel de horm&ocirc;nios ligados &agrave; press&atilde;o sangu&iacute;nea, levando ent&atilde;o &agrave; dor. Contudo, vale ressaltar que esta &eacute; apenas uma de v&aacute;rias hip&oacute;teses sendo analisadas por especialistas desde o come&ccedil;o da pandemia.</p>
<h2 dir="ltr">Quais s&atilde;o os aspectos da covid-19 que podem causar tanta dor?</h2>
<p>Males persistentes n&atilde;o s&atilde;o incomuns em epidemias de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, como evidenciado pela gripe russa no final do s&eacute;culo XIX, a gripe espanhola no s&eacute;culo XX e a Sars no come&ccedil;o dos anos 2000.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13082857207007.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>"Qualquer doen&ccedil;a infecciosa, sobretudo viral, pode ter mialgia por inflama&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios tecidos, que inclui o m&uacute;sculo e a sin&oacute;via (uma esp&eacute;cie de membrana das articula&ccedil;&otilde;es), em sua fase mais ativa. Ela pode ser t&atilde;o exacerbada que o pr&oacute;prio sistema imunol&oacute;gico machuca tamb&eacute;m nossos tecidos", afirmou Alho.</p>
<h2>O corpo contra si mesmo</h2>
<p>Uma possibilidade estaria relacionada com a tempestade de citocinas, uma rea&ccedil;&atilde;o exacerbada das defesas do organismo que pode causar mais dano do que a pr&oacute;pria enfermidade, induzindo dores nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos, sendo at&eacute; fatal em certas situa&ccedil;&otilde;es.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13080826041003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Pesquisadores da Universidade de <span id="docs-internal-guid-3c63c69d-7fff-7836-8cde-9f968759f52e">Northwestern</span>, nos Estados Unidos, avaliaram v&aacute;rios exames de imagem de indiv&iacute;duos infectados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117030-quizmega-verdades-e-mentiras-sobre-a-vacina-contra-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> e descobriram fatores variados, como edemas, mudan&ccedil;as inflamat&oacute;rias nos tecidos (flu&iacute;dos e incha&ccedil;os), hematomas e gangrenas, sintomas que est&atilde;o ligados a complica&ccedil;&otilde;es musculoesquel&eacute;ticas.</p>
<p>O mais interessante &eacute; que um dos casos estudados foi o de uma senhora de 72 anos que desenvolveu artrite reumatoide autoimune, uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica que faz o corpo produzir anticorpos principalmente contra os pr&oacute;prios tecidos, surgindo duas vezes mais em mulheres do que em homens e com a incid&ecirc;ncia aumentando com a idade.</p>
<h2>Mulheres sofrem mais com a covid longa</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13082748442006.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Ainda n&atilde;o se sabe exatamente o motivo pelo qual o sexo feminino tende a sofrer mais com dores musculares e nas articula&ccedil;&otilde;es causadas pela infec&ccedil;&atilde;o prolongada do coronav&iacute;rus. Contudo, alguns cientistas acreditam que isso pode estar ligado ao contato inicial com a covid-19, pois existem mais mulheres em fun&ccedil;&otilde;es de risco de exposi&ccedil;&atilde;o do que homens.</p>
<p>Outras possibilidades incluem que elas tendem a sobreviver mais &agrave; forma aguda da doen&ccedil;a, estando ent&atilde;o em maior n&uacute;mero entre aqueles que apresentaram a covid prolongada e at&eacute; mesmo que os homens n&atilde;o costumam revelar ou buscar tratamento para seus sintomas. De qualquer modo, mais estudos s&atilde;o necess&aacute;rios para compreender melhor essa situa&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2 dir="ltr">Tratamentos para as dores corporais causadas pelo coronav&iacute;rus</h2>
<p>Em primeiro lugar, &eacute; preciso buscar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para descobrir um curso adequado de tratamento. De acordo com especialistas, atividade f&iacute;sica e fisioterapia s&atilde;o os melhores recursos, juntamente com medica&ccedil;&otilde;es de acordo com o n&iacute;vel da dor.</p>
<p>Mansano explicou que o ideal &eacute; come&ccedil;ar com medidas menos invasivas e tratar as complica&ccedil;&otilde;es de forma escalonada. "Se o paciente tem covid, ele precisa, mesmo que isso demande muito esfor&ccedil;o, fazer algum grau de atividade f&iacute;sica", disse o m&eacute;dico.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13083922510010.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>A sugest&atilde;o &eacute; apostar em tarefas mais cotidianas, como usar as escadas do pr&eacute;dio no lugar do elevador, evitar garrafas grandes de &aacute;gua para levantar mais vezes e at&eacute; mesmo praticar atividades f&iacute;sicas seguindo instrutores que postam v&iacute;deos na internet.</p>
<p>Caso o quadro de dor seja muito grave, podem ser prescritos anti-inflamat&oacute;rios mais fortes, mas vale lembrar que isso tamb&eacute;m aumenta a chance de surgirem mais efeitos colaterais no futuro.</p>
<p></p>

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Coronavírus: por que tantos pacientes sentem dor no corpo?

Imagem de Alfred Kinsey revolucionou a sociedade ao falar sobre sexo no megacurioso

Através de uma polêmica pesquisa, o sexólogo foi alvo de críticas

<head></head><body><p>Na década de 1960, em uma época em que a sociedade era permeada ainda mais por tabus, como prostituição, virgindade, pornografia, drogas, tatuagens e aborto, falar sobre sexo era considerado um dos mais complicados. Estruturalmente, os homens só traziam o assunto à tona quando estavam entre si, assim como as mulheres faziam.</p><p>A falta de informação sobre o assunto criou muitos jovens despreparados e que aprenderam de maneira intuitiva desde a masturbação até o ato sexual em si. O sexo era visto como algo infame e difamatório, que poderia destruir a imagem de uma pessoa perante a sociedade se ela não fosse um adulto (e claro, homem) e já tivesse casado.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Publico&nbsp;" data-fonte-url="https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/786644?tp=UH&amp;db=IMAGENS&amp;type=JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01191945689476.jpg" alt="(Fonte: Publico/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Publico/Reprodução)</span></span></p><p>Então, em 1966, quando o ginecologista William H. Masters e a sexóloga Virginia E. Johnson lançaram um livro com a pesquisa que desenvolveram sobre a natureza da resposta sexual humana, e o diagnóstico e tratamento de distúrbios e disfunções sexuais, eles se tornaram <em>best-sellers</em> mundiais, mas também foram altamente criticados.</p><p>No entanto, a perseguição que eles sofreram em nada se compara com o que o biólogo Alfred Kinsey teve que lidar por ir ainda mais além do que o casal.</p><h2>Mudando de rumos</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bi.org&nbsp;" data-fonte-url="https://ucarecdn.com/1f224b1f-6e51-4bff-a25f-dcc83a4d98d9/-/crop/622x622/184,0/-/preview/-/progressive/yes/-/format/auto/-/scale_crop/900x900/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01191847227475.jpg" alt="(Fonte: Bi.org/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Bi.org/Reprodução)</span></span></p><p>Apesar de ter sido criado em um ambiente altamente religioso, Alfred Charles Kinsey, nascido em 23 de junho de 1894, em Nova Jersey (EUA), se declarava ateu. Além disso, apesar da sociedade conservadora no qual estava inserido, o homem sempre tentou buscar se aprofundar em aspectos tabus que ninguém ousava tocar, e o sexo era um deles.</p><p>Quando ainda cursava o Ensino Médio na Columbia High School, Kinsey se interessou por biologia, botânica e zoologia, principalmente por influência de sua professora Natalie Roeth, indo contra a vontade de seus pais, que imaginavam para ele uma carreira na engenharia. Kinsey, então, se formou no Bowdoin College, em Brunswick, no Maine, e fez doutorado em Harvard.</p><p>Em 1926, ele publicou seu primeiro livro, intitulado <em>Uma Introdução à Biologia</em>, que o levou a dar aulas na Universidade de Indiana. Lá, Kinsey foi convidado para ser professor do Curso de Higiene, que abordava o ensino sexual dentro do campus em uma forma tímida de tentar educar os jovens – embora a grade curricular fosse repleta de equívocos e não possuísse direção alguma.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SciHi Blog&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/K8OTE1F9VPqY0aYl_gf8xdGs8mTImF87-ip50vXXGwob4LxuSP2hB4eD-pq8aJsIqzDIK_k1XOJ4wjlXL0WaTR2iY-ImFd2DzOWQPJrE3wheIA"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01192158903477.jpg" alt="(Fonte: SciHi Blog/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: SciHi Blog/Reprodução)</span></span></p><p>O homem aceitou a oferta e usou seu conhecimento para ensinar os alunos de maneira descontraída e sincera. Kinsey era inexperiente quando conheceu sua esposa, Clara McMillen, e nunca havia namorado ou feito sexo. O casal teve muita dificuldade na cama, mas com ambos sendo cientistas, eles estudaram muito e se tornaram um para o outro uma fonte de informação sexual.</p><p>Portanto, Kinsey não deixou de usar fotos explícitas de órgãos genitais, falar sobre masturbação feminina e masculina, orgasmos, ejaculação e o sexo na prática. A abordagem dele foi ousada, porém cativou os estudantes de maneira inigualável. Por outro lado, desmitificar o sexo não agradou a todos os alunos, tampouco os pais, que acreditavam que o professor estava “incentivando os jovens a fazerem sexo”, enquanto ele só estava ensinando-os a conhecer o próprio corpo.</p><h2>A cruzada</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Grupo Raiz Digital&nbsp;" data-fonte-url="https://raiz.es/wp-content/uploads/2020/05/grupo.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01192536052479.jpg" alt="(Fonte: Grupo Raiz Digital/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Grupo Raiz Digital/Reprodução)</span></span></p><p>Por causa de petições de alunos que criticavam seus métodos e pediam pelo banimento dele do campus, Kinsey teve que enfrentar uma verdadeira cruzada para conseguir lecionar. Até que, em 1938, cansado de remar contra a maré, ele decidiu criar um curso sobre casamento e família na universidade, voltado para os adultos.&nbsp;</p><p>Com suas famosas palestras ilustradas sobre a biologia da estimulação sexual, a mecânica da relação sexual e as técnicas de contracepção, Kinsey também protestou contra as leis repressivas, atitudes sociais e as campanhas religiosas.</p><p>De acordo com o biógrafo James H. Jones, o homem tentou substituir as ideias convencionais do comportamento sexual "normal" por uma nova definição biológica, ressaltando que quase todas as “perversões sexuais” definidas pela sociedade se enquadram na faixa da "normalidade biológica".</p><p>Para analisar as variedades da experiência sexual humana, ele exigiu que os alunos de seu curso de casamento e família participassem de reuniões privadas no porão de sua casa para que contassem suas experiências sexuais. No primeiro ano, apenas 70 mulheres e 28 homens se inscreveram em seu curso, mas nos 2 anos seguintes já havia mais de 400 alunos disputando vagas.</p><p>Em 1941, Kinsey recebeu apoio de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e da Fundação Rockfeller, o que o permitiu expandir para outras cidades dos Estados Unidos a sua meta de colher 100 mil depoimentos sexuais através de seu questionário de 521 perguntas. Em 1947, o homem fundou o Instituto de Pesquisa Sexual da Universidade de Indiana.</p><h2>As controvérsias</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PBS&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pbs.org/wgbh/americanexperience/media/filer_public_thumbnails/filer_public/e9/37/e937d459-0f9e-44dc-9fdf-a23c483f8bd2/kinsey_teacher_feature.jpg__1000x562_q85_crop_subsampling-2_upscale.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01192706458480.jpg" alt="(Fonte: PBS/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: PBS/Reprodução)</span></span></p><p>Em 1948, a pesquisa de Kinsey foi finalmente publicada em um livro intitulado <em>Comportamento Sexual do Homem,</em> seguido pelo <em>Comportamento Sexual da Mulher</em>, que ficaram conhecidos como Relatórios Kinsey. Os livros foram responsáveis por elevarem o status dele de "pesquisador científico renomado" para celebridade pública, quando venderam mais de 200 mil cópias. Mais tarde, os Relatórios se tornaram percursores da revolução sexual da década de 1960 e 1970.</p><p>No entanto, os críticos e a sociedade conservadora norte-americana ficaram escandalizados com a maneira crua com que o pesquisador expôs os assuntos, portanto não demorou para que um levante se armasse contra ele. A maioria das pessoas questionava os dados apresentados no livro, como a pesquisa em que Kinsey afirmava que 90% dos cidadãos se masturbavam; 11% faziam ou praticavam sexo anal com suas parceiras; e que cerca de 37% dos entrevistados tiveram experiências homossexuais.</p><p>Só por entrevistar pessoas e expor o que descobriu em seu livro, Kinsey causou polêmica por quebrar tabus de banalidades, como o sexo antes do casamento, porém o quão longe ele foi para poder extrair os dados científicos se tornou algo contestável. “De certa forma, ele era implacável, e poderia ir tão longe a ponto de se tornar imoral, embora não convencionalmente moral”, declarou Gathorne-Hardy, o biógrafo do pesquisador, ao <em>The New York Times</em>. "Se alguém tivesse informações sexuais pertinentes, Kinsey usaria".</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Extend Fertility&nbsp;" data-fonte-url="https://extendfertility.com/wp-content/uploads/2019/08/brief-history-womens-health_image3.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01192835457482.jpg" alt="(Fonte: Extend Fertility/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Extend Fertility/Reprodução)</span></span></p><p>E foi isso que ele fez quando foi atrás de pedófilos sem relatar à polícia, só para coletar informações, arriscando a segurança pública por causa de dados científicos. Em seu tópico descrevendo a relação do orgasmo com o comportamento jovem, ele descobriu através dos criminosos sexuais que uma menina de 7 anos teria tido 3 orgasmos em um período de 1 hora, enquanto um garoto de 13 anos teria tido 19 orgasmos no mesmo intervalo de tempo.</p><p>Até a sua morte, em 25 de agosto de 1956, Alfred Kinsey e sua equipe de pesquisa conduziram mais de 17 mil entrevistas com diversos tipos de grupos, desde universitários a presidiários.</p><p>Kinsey enfrentou uma sociedade inteira em uma época repressiva para que muitos tivessem a chance de serem sexualmente livres, iniciando uma caminhada para naturalizar a maneira como o tema é abordado.&nbsp;</p><p>Para o campo científico, ele deixou um legado imenso para estudos sociais do comportamento sexual dos humanos, e se eternizou como uma espécie de Galileu ou Darwin de seu tempo – e foi igualmente criticado e elogiado como eles por suas abordagens –, como foi descrito em um artigo de 2003 publicado no <em>American Journal For Public Health</em>.</p></body>

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Alfred Kinsey revolucionou a sociedade ao falar sobre sexo

Imagem de Manteiga e margarina: qual é a diferenças entre as duas? no megacurioso

Tanto a manteiga quanto a margarina são substâncias ricas em gorduras e devem ser comparadas em termos da quantidade e qualidade calórica

<head></head><body><p>As duas são cremosas, amarelas, salgadinhas (ou não) e podem ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/gravidade/39010-por-que-o-pao-sempre-cai-com-a-manteiga-para-baixo-a-ciencia-explica-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passadas no pão</a>. No entanto, as semelhanças param por aí, porque manteiga e margarina são dois produtos inteiramente diferentes, embora muita gente garanta que uma pode substituir a outra.</p><p>Produzida através do batimento do creme de leite (nata), <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/70336-20-esculturas-incriveis-feitas-de-manteiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a manteiga</a> é uma emulsão semissólida que pode ser utilizada como gordura para assar e cozinhar, ou como condimento. Largamente empregada nas cozinhas do mundo inteiro, o alimento enfrenta um dilema: se por um lado, é excelente fonte de cálcio e vitaminas, por outro é rico em gorduras saturadas e colesterol.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tasteofhome.com/wp-content/uploads/2018/03/shutterstock_751443943.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14145908247318.jpg" alt="Fonte: Shutterstock"><span class="desc">Fonte: Shutterstock</span></span></p><p>A margarina, por sua vez, é obtida a partir de uma mistura de óleos vegetais, água, sal e emulsificantes. Na sua produção, empregam-se altas temperaturas para modificar as estruturas moleculares, transformando gordura insaturada, geralmente de origem vegetal, em parcialmente saturada e trans (hidrogenada).</p><p>Muita gente adota a margarina como uma alternativa saudável à manteiga, porém, isso não é real, pois as duas substâncias são ricas em gorduras. Sendo assim, a questão passa a ser o valor calórico de cada uma, e também a natureza desses nutrientes: se gordura saturada, poli-insaturada ou monoinsaturada.</p><h2>Manteiga ou margarina? Qual a mais saudável?</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/95021/original/image-20150916-11961-r0c9xc.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=45&amp;auto=format&amp;w=1200&amp;h=900.0&amp;fit=crop"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14150441642323.jpg" alt="Fonte: Shutterstock"><span class="desc">Fonte: Shutterstock</span></span></p><p>Historicamente, a margarina jamais passaria no quesito de saudabilidade quando foi criada. Fruto de um concurso instituído em 1869 pelo <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/40475-entenda-o-que-napoleao-tem-a-ver-com-a-criacao-da-margarina.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjsqpGPqv7vAhVJEFkFHQ86D8sQFjACegQICBAC&amp;usg=AOvVaw2FgRIcrN5G8gKbzQrkFEzw" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imperador Napoleão III</a>, da França, o novo produto foi extraído do leite e do sebo bovino pelo químico francês Hippolyte Mège-Mouriès. Hoje a maioria das margarinas é de origem vegetal, feitas da hidrogenação de óleos, como de milho ou girassol.</p><p>No processamento desses óleos, uma parte das gorduras insaturadas (mais saudáveis) da receita se transforma em gordura trans, com o objetivo de acrescentar cremosidade ao produto e aumentar sua duração. Esse tipo de gordura está normalmente associado a um maior risco de aumento das doenças cardíacas.</p><p>Eliminadas totalmente nos EUA pela FDA e com seu banimento decretado pela Anvisa no Brasil para 2023, as gorduras trans estão sendo retiradas da margarina pela indústria, porém através de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/117507-voce-sabe-ler-um-rotulo-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outro processo químico</a> chamado interesterificação, que adiciona elementos de uma gordura saturada ao alimento. No entanto, estudos recentes ligam o consumo da gordura interesterificada ao desenvolvimento de diabetes.</p><p>No fim das contas, a melhor coisa é consumir esses alimentos sempre com moderação.</p></body>

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Manteiga e margarina: qual é a diferença entre as duas?

Imagem de Lagarta se disfarça de caveira para afastar predadores no megacurioso

A lagarta da mariposa-da-asa-rosa possui um dos mecanismos de defesa mais assustadores do reino animal

<p>Para se defenderem de inúmeros predadores e outras ameaças, animais utilizam os mais diversos mecanismos para se disfarçar ou assustar outros bichos, sendo privilegiados com cores, estruturas e articulações que transformam completamente sua aparência. E um dos casos mais fantásticos de proteção natural é a mariposa-da-asa-rosa, que em estágio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/72880-bonitinha-mas-ordinaria-esta-lagarta-fofinha-pode-causar-muita-dor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagarta</a> é capaz de exibir uma caveira apavorante com suas costas arqueadas.</p><p>A mariposa-da-asa-rosa (<em>Phyllodes imperialis</em>), também conhecida como mariposa-imperial-das-frutas, é um inseto noturno raro encontrado em alguns países ao redor do Oceano Pacífico, e se destaca por ser um animal tranquilo, inofensivo e de difícil localização graças ao seu alto potencial de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118171-sapo-folha-da-malasia-o-mestre-da-camuflagem-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camuflagem</a> especialmente na fase adulta. Seu nome foi dado por conta de listras rosas brilhantes desenhadas nas asas posteriores, aparentemente funcionando como mecanismo de defesa para assustar outras criaturas.</p><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/sZYG9agdkg/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"><a href="https://www.instagram.com/p/sZYG9agdkg/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"><br></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"><br></div><div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><br></div><div style="padding-top: 8px;"><div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"><br></div></div><div style="margin-left: 8px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"><br></div></div><div style="margin-left: auto;"><div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"><br></div></div></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"><br></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/sZYG9agdkg/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Daintree Discovery Centre (@daintreediscovery)</a></p></div></blockquote><p><br></p><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CNaDcHFnYP2/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"><a href="https://www.instagram.com/p/CNaDcHFnYP2/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"><br></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"><br></div><div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><br></div><div style="padding-top: 8px;"><div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"><br></div></div><div style="margin-left: 8px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"><br></div></div><div style="margin-left: auto;"><div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"><br></div></div></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"><br></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/CNaDcHFnYP2/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Greachán Ó Ceallaigh (@greachan)</a></p></div></blockquote><p>Porém, o complexo sistema de proteção do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117451-inseto-assassino-de-50-milhoes-de-anos-e-encontrado-no-colorado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inseto</a> já começa a ser desenvolvido muito antes de se tornar uma mariposa completa, visto que seu estágio de lagarta possui um dos mais curiosos mecanismos já vistos. À medida que cresce, a <em>Phyllodes imperialis</em> forma duas grandes manchas escuras parecidas com olhos e pequenas fileiras brancas semelhantes a dentes, criando um sistema de cores para ser utilizado como uma carapaça em formato de caveira.</p><h2>A lagarta contorcionista</h2><p>As marcas de esqueleto da mariposa-da-asa-rosa se formam em suas costas, e enquanto o animal encara com seu rosto no melhor estilo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/85667-as-59-fotos-mais-incriveis-da-celebracao-do-dia-dos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia De Los Muertos</a>, sua cabeça original realiza um contorcionismo para se encontrar com a região abdominal. Assim, o inseto consegue proteger totalmente suas partes mais vulneráveis de qualquer outro predador que venha ameaçá-lo, confrontando-o com uma enorme face de caveira que aumenta até mesmo seu porte físico e a imponência.</p><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CNJxcjuphhi/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"><a href="https://www.instagram.com/p/CNJxcjuphhi/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"><br></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"><br></div><div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><br></div><div style="padding-top: 8px;"><div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"><br></div></div><div style="margin-left: 8px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"><br></div></div><div style="margin-left: auto;"><div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"><br></div></div></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"><br></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/CNJxcjuphhi/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Frank McGrath (@frankmcgrath_australia)</a></p></div></blockquote><p><br></p><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/B14ikRJBPnA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"><a href="https://www.instagram.com/p/B14ikRJBPnA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"><br></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"><br></div><div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><br></div><div style="padding-top: 8px;"><div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"><br></div><div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"><br></div><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"><br></div></div><div style="margin-left: 8px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"><br></div></div><div style="margin-left: auto;"><div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"><br></div><div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"><br></div></div></div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"><br></div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"><br></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/B14ikRJBPnA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por BPB79 (@brandpharrell79)</a></p></div></blockquote><p>Apesar de o design da caveira ser bastante parecido em quase todas as subespécies da mariposa-imperial-das-frutas, alguns indivíduos possuem cores e tons neon diferenciados, resultando em raridades da natureza que certamente valem a pena ser observadas e apreciadas por entusiastas da área.</p>

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Lagarta se disfarça de caveira para afastar predadores

Imagem de Tafofobia: o medo de ser enterrado vivo no megacurioso

O distúrbio foi o responsável por criar novos tipos de caixões para que as pessoas pudessem se salvar

<head></head><body><p>Originada do grego <em>taphos</em> (“sepultura” ou “tumba”) e <em>phobos</em> (“medo”), a tafofobia é o medo psicopatológico de ser enterrado vivo, em decorrência de um resultado incorreto de morte. Esse tipo de pânico era mais frequente antes da era da medicina moderna, quando os diagnósticos eram imprecisos devido à falta de tecnologia e estudos na área.</p><p>No século XIV, há relatos de que o filósofo John Duns Scotus, da Alta Idade Média, foi encontrado fora de seu caixão e caído em seu mausoléu, com as mãos dilaceradas, sugerindo que ele estava vivo quando foi enterrado e tentou escapar.</p><p>Em meados de 1600, uma mulher chamada Alice Blunden foi enterrada viva após ser considerada morta após um médico examinar a boca e o nariz dela com um espelho. Blunden acabou entrando em um estado profundo de desmaio após beber uma grande quantidade de chá de papoula. Dois dias depois do enterro da mulher, crianças que brincavam perto do túmulo dela ouviram ruídos vindo da sepultura. Quando escavaram o local e abriram o caixão, encontraram a tampa dele arranhada e trincada.</p><h2>Sinos da salvação</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Medium&nbsp;" data-fonte-url="https://miro.medium.com/max/515/1*4Styf6HOIBRMDHSGGEJHQA.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09150911776247.jpeg" alt="(Fonte: Medium/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Medium/Reprodução)</span></span></p><p>A tafofobia era algo tão presente na sociedade que, em 1972, o duque Ferdinand de Brunswick encomendou o primeiro "caixão de segurança" já registrado na História. Ele pediu para que marceneiros instalassem uma janela para permitir a entrada de luz, um tubo de ar e que fosse instalado uma fechadura na tampa, que não deveria ser pregada. Quando enterrado, Brunswick recomendou que colocassem duas chaves em seu bolso: uma para a tampa do caixão e outra para a porta de seu mausoléu.</p><p>Pensando nisso, em 1798, o padre alemão P.G. Pessler sugeriu que todos os caixões possuíssem um tubo, a partir do qual uma corda sairia e chegaria até os sinos da igreja mais próxima. Sendo assim, se a pessoa estivesse viva, ela poderia chamar atenção puxando a corda. Contudo, a ideia era inviável em diversos aspectos, por isso foi logo descartada.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pinterest&nbsp;" data-fonte-url="https://i.pinimg.com/originals/fa/29/38/fa2938c49703d22ec1d35319f00a966a.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09151108450251.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Pinterest/Reprodução)</span></span></p><p>Até que em 1829, o Dr. Johann Gottfried Taberger projetou um sistema de alerta usando um sino que alertaria o coveiro ou vigia do cemitério. Antes de ser enterrado, cordas, através de um tubo levando até um sino dentro de uma caixa, seriam presas às mãos, pés e cabeça do cadáver, que levariam a um pequeno sino sobre a sepultura. Sendo assim, se a campainha tocasse insistentemente, o vigia teria apenas que bombear ar para dentro do caixão com um fole para que a pessoa sobrevivesse até que fosse desenterrada.</p><p>O recurso foi muito usado durante a Era Vitoriana, na Inglaterra, em um momento em que os habitantes eram assombrados pelo índice alarmante de mortalidade infantil.</p><h2>O crescimento do pânico</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Cult of Weird&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cultofweird.com/wp-content/uploads/2013/04/premature-burial-vault-c1890.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09151419734256.webp" alt="(Fonte: Cult of Weird/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Cult of Weird/Reprodução)</span></span></p><p>Quando a epidemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113909-as-10-piores-pandemias-e-epidemias-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cólera</a> devastou o século XIX, originando-se na Índia de 1817, o aumento de relatos de sepultamentos vivos não intencionais cresceram ainda mais, fazendo a tafofobia se transformar em uma espécie de "pandemia".</p><p>Em 1844, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117782-o-caso-sensacionalista-de-mary-rogers-a-inspiracao-de-edgar-allan-poe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edgar Allan Poe</a> foi o responsável por inflamar essa fobia ainda mais ao publicar sua obra <em>O Enterro Prematuro</em>, descrevendo supostos casos reais de pessoas que acordaram dentro dos próprios caixões. A narrativa serviu para alavancar a indústria dos “caixões de segurança”, com tampas de observação, cordas para sinos e tubos de respiração para sobrevivência até o resgate. Tudo o que os ricos podiam pagar, enquanto os pobres chegaram a preservar cadáveres de entes queridos em casa até que entrassem em estado de putrefação.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pinterest&nbsp;" data-fonte-url="https://i.pinimg.com/originals/66/fa/11/66fa111674ba71c4fae60fd08e5cf273.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09151504667258.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Pinterest/Reprodução)</span></span></p><p>Foi formado em 1896 a Associação para a Prevenção de Enterro Prematuro, onde os membros tafófobos tinham um acordo com médicos de confiança para realizarem testes específicos que garantissem que eles estavam mortos, como serem perfurados em vários lugares do corpo e até mesmo diretamente no coração.</p><p>Em 1905, em um levantamento feito pelo reformador inglês William Tebb, foram registrados 219 casos de pessoas que acordaram enquanto eram sepultadas, 10 casos de dissecação viva e 2 casos de pessoas que acordaram enquanto eram preparadas para embalsamamento.</p><p>Atualmente, a tafofobia como caso clínico é muito rara no mundo desenvolvido, embora ainda haja casos em alguns lugares do mundo, geralmente entre pessoas mais velhas e que possuem algum grau de transtorno mental.</p><p><br></p></body>

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Tafofobia: o medo de ser enterrado vivo

Imagem de Desde o nascimento: como criar uma criança para ser inteligente? no megacurioso

Quais são os pontos mais importantes no desenvolvimento da inteligência infantil?

<p>Sabemos que os primeiros anos do ciclo vital humano s&atilde;o os mais importantes para o desenvolvimento e forma&ccedil;&atilde;o da circuitaria neuronal &mdash; e todos n&oacute;s nascemos em condi&ccedil;&otilde;es similares. Contudo, a forma como os pais estimulam a cogni&ccedil;&atilde;o nesse in&iacute;cio de vida pode fazer toda a diferen&ccedil;a. A teoria que cada crian&ccedil;a nasce com as suas capacidades estabelecidas j&aacute; foi rebatida e, hoje, sabe-se que os pais s&atilde;o fundamentais para criar as bases do seu desenvolvimento emocional e intelectual, assim como as circunst&acirc;ncias e as experi&ecirc;ncias disponibilizadas come&ccedil;ando na gesta&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>As crian&ccedil;as&nbsp; v&atilde;o al&eacute;m da hereditariedade, produto da forma&ccedil;&atilde;o e informa&ccedil;&atilde;o que lhes &eacute; ofertada pelo c&oacute;digo gen&eacute;tico. &Eacute; por esta raz&atilde;o que, enquanto especialista, refiro sempre a import&acirc;ncia de compreender que a intelig&ecirc;ncia n&atilde;o deve ser vista como algo fixo, mas sim como algo ativo que tem sempre potencial para melhorar, ou seja, a intelig&ecirc;ncia &eacute; uma habilidade mental. Al&eacute;m da preocupa&ccedil;&atilde;o com o desenvolvimento intelectual, h&aacute; que se ter em conta a evolu&ccedil;&atilde;o emocional da crian&ccedil;a para que ela seja um adulto autorrespons&aacute;vel em sua pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia.</p>
<h2>A import&acirc;ncia de socializar</h2>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/a-14123218773211.jpg" alt="a" /></span></p>
<p>&Eacute; importante trilhar um caminho seguro para as crian&ccedil;as e desde cedo dot&aacute;-las de capacidades de socializa&ccedil;&atilde;o. Este aspecto &eacute; fundamental e, por essa raz&atilde;o, deve come&ccedil;ar em est&aacute;gios iniciais da sua vida. Ensinar a enfrentar sua frustra&ccedil;&otilde;es, desafios e problemas di&aacute;rios. Estimular a escuta, utilizando o di&aacute;logo como ferramenta de resolu&ccedil;&atilde;o&nbsp; de conflitos, mesmo com crian&ccedil;as de tenra idade, ser&aacute; uma boa plataforma para ser um adulto de sucesso no futuro.</p>
<p>Assim como estabelecer e ensinar quando devem partilhar os seus pertences e informa&ccedil;&atilde;o, come&ccedil;ando desde cedo a construir seguran&ccedil;a sobre as suas escolhas e responsabilidade sobre as consequ&ecirc;ncias delas.</p>
<h2>Elogiar na medida certa</h2>
<p>&Eacute;, portanto, basilar que os pais lhes concedam as coordenadas, mas os deixem trilhar o caminho. Ser superprotetor pode retirar habilidades dos pequeno, que contar&atilde;o sempre com a resolu&ccedil;&atilde;o por parte dos mais velhos, tornando-se dependentes e inseguros. Contudo, &eacute; importante que na medida certa os filhos compreendam que existem algumas expectativas depositadas neles.</p>
<p>Crian&ccedil;as ser&atilde;o mais realizadas se souberem que t&ecirc;m algo a conquistar. No entanto, as expectativas n&atilde;o devem concentrar-se na sua intelig&ecirc;ncia, nem no refor&ccedil;o positivo constante das suas capacidades, uma vez que esse comportamento pode, de fato, levar a um desempenho inferior ao esperado. Normalizar elogios retira a import&acirc;ncia das conquistas.</p>
<h2>Foco no que importa</h2>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/14/14123239710213.jpg" alt="a" /></span></p>
<p>Como estrat&eacute;gia parental alternativa, os pais s&atilde;o encorajados a oferecer elogios que se concentrem no esfor&ccedil;o que as crian&ccedil;as gastam para ultrapassar problemas e desafios, demonstrando coragem, persist&ecirc;ncia e determina&ccedil;&atilde;o. Temos, portanto, uma educa&ccedil;&atilde;o centrada na perseveran&ccedil;a, resist&ecirc;ncia e capacidade de suplantar os problemas e n&atilde;o tanto nas capacidades inatas demonstradas pela crian&ccedil;a. Muitos especialistas em desenvolvimento infantil concentram-se agora menos em medir o QI de uma crian&ccedil;a e mais em ajuda-las&nbsp; a atingir o seu pleno potencial intelectual &mdash; mas sem acrescentar demasiada press&atilde;o.</p>
<p>Um adulto &eacute; apenas uma crian&ccedil;a que cresceu.&nbsp; Se esta crian&ccedil;a receber o fomento adequado para o desenvolvimento de forma integral, cognitiva e emocionalmente, certamente ser&aacute; um adulto com autonomia, independ&ecirc;ncia e compet&ecirc;ncia para se apropriar de sua exist&ecirc;ncia.</p>
<p>***</p>
<p><em>Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; Doutor e Mestre em Psicologia da Sa&uacute;de pela Universit&eacute; Libre des Sciences de l&rsquo;Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de na &aacute;rea de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncia pela Emil Brunner World University; Mestre em psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Tr&ecirc;s P&oacute;s-Gradua&ccedil;&otilde;es em neuroci&ecirc;ncia; cognitiva, infantil, intelig&ecirc;ncia artificial, P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Psicologia Existencial e Antropologia, todas pela Faveni do Brasil; Especializa&ccedil;&atilde;o em Propriedade El&eacute;trica dos Neur&ocirc;nios em Harvard, Neuroci&ecirc;ncia Geral em Harvard; Especialista em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse de Portugal; Idealismo Filos&oacute;fico e Vis&otilde;es do Mundo &ndash; Universidade Aut&ocirc;noma de Madrid, Introdu&ccedil;&atilde;o &agrave; Filosofia da Passagens Escola de Filosofia, Hist&oacute;ria de La &Eacute;tica pela Universidad Carlos III de Madrid, MBA em Psicologia Positiva &ndash; Autorrealiza&ccedil;&atilde;o, Prop&oacute;sito e Sentido de Vida &ndash; PUC RS.</em></p>

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