Imagem de Observatório de Arecibo tem estrutura danificada em novo acidente no megacurioso

O equipamento é usado na busca por tecnologia alien e em outros tipos de pesquisas


<p>O Observatório de Arecibo, em Porto Rico, teve mais um dos cabos da sua estrutura rompidos, na última sexta-feira (6), danificando a gigantesca antena parabólica utilizada na busca por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115936-sistemas-onde-pode-haver-vida-inteligente-aumentam-para-280-mil.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vida inteligente em outros planetas</a>. É a segunda vez que o equipamento sofre um acidente do tipo, em 2020.</p>



<p>De acordo com a Universidade da Flórida Central, responsável por gerenciar o segundo maior radiotelescópio do mundo, um dos 12 cabos principais de suporte quebrou e caiu no prato refletor abaixo. O acidente gerou danos à estrutura e aos cabos próximos, mas não deixou feridos.</p>



<p>Ainda não se sabe o que teria causado o rompimento de mais um cabo do observatório porto-riquenho. Suspeita-se que a quebra aconteceu devido à carga extra carregada pelos cabos desde agosto, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115625-observatorio-de-arecibo-tem-funcionamento-interrompido-por-acidente.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ocorreu outro problema semelhante</a>, resultando em um corte de aproximadamente 30 metros na antena.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/11/11093812519012.jpg" alt="Danos causados no primeiro acidente, em agosto. (Fonte: Universidade da Flórida Central/Divulgação)" /><figcaption>Danos causados no primeiro acidente. (Fonte: Universidade da Flórida Central/Divulgação)</figcaption></figure>



<p>O radiotelescópio já não funcionava desde a primeira quebra. E com esse novo acidente, o acesso à área foi limitado, liberando a entrada apenas para os profissionais que vão trabalhar nos reparos — as medidas iniciais incluem a redução da tensão nos demais cabos e a instalação de reforços de aço na estrutura.</p>



<h2>Risco de novas falhas</h2>



<p>Como os dois cabos rompidos estavam conectados à mesma torre de suporte, os engenheiros temem uma possível reação em cadeia, gerando falhas em outras partes da estrutura. Para evitar que isso aconteça e cause um colapso na plataforma, foram encomendados dois novos cabos.</p>



<p>Os reparos da primeira quebra estavam previstos para iniciar na segunda quinzena de novembro. Mas com o novo acidente, os administradores vão precisar fazer um novo planejamento, incluindo os custos adicionais, ainda não estimados.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/11/11093850020013.jpg" alt="A antena do radiotelescópio tem 305 metros de diâmetro. (Fonte: Universidade da Flórida Central)" /><figcaption>A antena do radiotelescópio tem 305 metros de diâmetro. (Fonte: Universidade da Flórida Central)</figcaption></figure>



<p>Inaugurado na década de 1960, o Observatório de Arecibo é a casa de um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112308-maior-telescopio-do-mundo-esta-pronto-para-procurar-alienigenas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">telescópios mais poderosos do planeta</a>, utilizado por cientistas de todo o mundo para pesquisas atmosféricas, planetárias e de radioastronomia.</p>



<p>Este equipamento também é a principal ferramenta na busca por tecnologia <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/109891-produtor-do-video-da-autopsia-do-alien-de-roswell-admite-que-foi-tudo-fake.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">alien</a>, sendo capaz de captar e enviar sinais para o espaço, além de fazer parte do Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116581-nasa-anuncia-descoberta-de-agua-na-superficie-iluminada-da-lua.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">NASA</a>.</p>


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Observatório de Arecibo tem estrutura danificada em novo acidente

Imagem de Fóssil de ancestral do ratel é encontrado na África do Sul no megacurioso

Novo estudo feito no sítio arqueológico de Langebaanweg traz novas informações sobre a evolução dos mustelídeos, grupo ao qual o ratel faz parte


<p>O ratel, ou texugo-do-mel, é um animal de reputação feroz, garras afiadas, casaco de pele grosso e comportamento agressivo. Boa parte desses traços, porém, nada mais são do que um indicativo sobre como viviam os ancestrais dessa espécie no período pré-histórico. </p>



<p>De acordo com a <em>Science Times, </em>um grupo de paleontologistas descobriu os restos mortais de 5 milhões de anos do que aparenta ser um mamífero muito similar ao que é chamado de ratel nos dias de hoje. Oss fósseis foram encontrados no sítio arqueológico de <em>West Coast Fossil Park , </em>em Langebaanweg, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/67249-proxima-parada-africa-do-sul-viaje-por-esse-lindo-pais-cheio-de-historia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">África do Sul</a>.</p>



<h2>Os ancestrais do ratel</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09030911045005.jpg" alt="(Fonte: Maurício Anton/Museu Nacional de Ciências Naturais)" /><figcaption>(Fonte: Maurício Anton/Museu Nacional de Ciências Naturais)</figcaption></figure>



<p>Classificado como <em>Mellivora benfieldi</em> , a extinta espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115825-ratel-conheca-esses-adoraveis-inteligentes-e-ferozes-animais.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ratel</a> foi descrita pela primeira vez em 1987 no trabalho do pesquisador Brett Hendey. Na época, Hendey havia analisado uma proporção de fósseis três vezes inferior aos descobertos recentemente no país africano.</p>



<p>Segundo o estudo atual feito pelos Museus Iziko da Cidade do Cabo, os fragmentos de ossos descobertos trazem novas informações sobre a evolução dos mustelídeos e mostra como esses ancestrais eram uma espécie verdadeiramente única. Entre outros animais que fazem parte dessa família de carnívoros estão as doninhas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111991-lontra-albina-e-flagrada-por-turistas-no-mato-grosso-do-sul.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">lontras</a> e os furões.</p>



<p>Baseado em suas descobertas, os arqueólogos sugerem que, apesar dos texugos-do-mel serem os únicos sobreviventes dos mustelídeos de subfamília <em>Mellivorinae, </em>um dia essas criaturas fizeram parte de um grupo muito diverso e próspero. </p>



<p>Os cientistas descobriram através da análise dos ossos que esses animais eram divididos em dois enormes grupos: os <em>Mellivorini, </em>grupo ao qual os extintos ratels de Langebaanweg faziam parte, e os <em>Eomellivorini, </em>que possuiam tamanhos de corpo muito mais largos que o regular.</p>



<h2>Transformação histórica</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09030728184004.jpg" alt="(Fonte: Alberto Valenciano/Iziko South African Museum)" /><figcaption>(Fonte: Alberto Valenciano/Iziko South African Museum)</figcaption></figure>



<p>Mesmo com boa parte das espécies pré-históricas terem diminuído de tamanho com o passar das gerações, a história evolutiva do ratel conta o contrário. Os novos estudos demonstram que os antepassados dos texugos-do-mel, na verdade, tinham proporções levemente menores do que os espécimes atuais.</p>



<p>Por outro lado, ambos compartilhavam alguns traços de comportamento. O ratel de Langebaanweg possuía o mesmo caráter oportunista em relação às suas presas e também era um ótimo escavador. </p>



<p>Para a paleontóloga Romala Govender, que trabalhou no local, os fósseis de Langebaanweg são um marco no aprendizado como as espécies africanas lidaram com as mudanças ambientais e climáticas, sobretudo os carnívoros.</p>


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Fóssil de ancestral do ratel é encontrado na África do Sul

Imagem de Lendário tubarão-branco Unama'ki é visto no sul dos EUA no megacurioso

Conhecido como um dos maiores espécimes de tubarão-branco no mundo todo, Unama'ki tem 4,7 metros de comprimento e pesa quase 1 tonelada


<p>De acordo com a <em>NBC Miami</em>, os biólogos americanos tiveram uma notícia para se aventurar nas últimas semanas. Unama’ki, um dos maiores tubarões-brancos do mundo marcado pelos seres humanos, foi identificado nadando no sul de <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/37019-miami-deve-ficar-embaixo-da-agua-em-apenas-90-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Miami</a>, no estado da Flórida. </p>



<p>As 5h46 da manhã do dia 5 de novembro, a barbatana dorsal do tubarão rompeu a barreira com a superfície e enviou um sinal de localização para os pesquisadores locais. A última aparição da criatura na região havia sido em 2019, quando realizou a mesma rota pela região de Key Largo, nos Estados Unidos, até o Golfo do México.</p>



<h2>A história de Unama’ki</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10024056515001.jpg" alt="(Fonte: Ocearch)" /><figcaption>(Fonte: Ocearch)</figcaption></figure>



<p>A primeira vez que Unama’ki foi marcado aconteceu na Nova Escócia, uma província marítima do Canadá no Oceano Atlântico. Na linguagem indígena do população local dos Mi’kmaq, o nome herdado pelo tubarão fêmea tem o significado de “terra da névoa”. </p>



<p>Com comprimento de 4,7 metros e pesando 942 quilos, ela é o segundo maior <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115676-tubarao-branco-bate-recorde-de-salto-em-altura-para-pegar-foca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tubarão-branco</a> a já ter sido marcado pela equipe do Ocearch, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para rastrear grande animais marinhos. </p>



<p>Segundo o <em>National Geographic, </em>apesar de seu enorme tamanho, Unama’ki é apenas uma amostra do potencial mortífero da espécie. Os tubarões-brancos são os maiores predadores de peixe no mundo todo e podem alcançar marcas de até 6 metros de comprimento e pesar 2,2 toneladas.</p>



<h2>Preservação dos tubarões-brancos</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10024039374000.jpg" alt="(Fonte: Ocearch)" /><figcaption>(Fonte: Ocearch)</figcaption></figure>



<p>Há cerca de um mês, no mesmo local onde Unama’ki foi marcada pela primeira vez, a equipe da Ocearch descobriu mais um tubarão-branco fêmea de 5 metros de comprimento e pesando 1,6 toneladas. O espécime foi batizado oficialmente de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116360-rainha-do-oceano-video-mostra-enorme-femea-de-tubarao-branco.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Nukumi</a>, uma lendária figura de avó da comunidade dos Mi’kmaq.</p>



<p>Segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza, os tubarões-brancos são classificados como “vulneráveis”. Como eles são um dos grandes predadores dos oceanos, sua existência trabalha como peça-chave na manutenção e funcionamento do ecossistema e da biodiversidade.</p>



<p>A expectativa da Ocearch é que a rota traçada por Unama’ki em 2020 os leve até o local onde a fêmea terá seus filhotes e revele um novo berçário de tubarões. Entretanto, como essas criaturas só podem serem rastreadas no ponto em que sobem para a superfície, a missão dos pesquisadores pode ser mais difícil do que parece. </p>


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Lendário tubarão-branco Unama'ki é visto no sul dos EUA

Imagem de Fósseis do dinossauro bico-de-pato na África surpreendem cientistas no megacurioso

A descoberta de fósseis do dinossauro bico-de-pato no Marrocos comprova a teoria da dispersão oceânica de algumas espécies


<p>Um estudo publicado no início deste mês (2) na revista científica <em>Cretaceous Research</em> revelou um achado histórico: um grupo de cientistas trabalhando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114284-qual-foi-o-lugar-mais-perigoso-da-terra-em-todos-os-tempos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">no Marrocos</a> encontrou os primeiros fósseis de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116525-esqueleto-de-dinossauro-raro-e-encontrado-por-garoto-de-12-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">dinossauro bico-de-pato</a> já descoberto na África. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116654-brasileiros-descobrem-fosseis-de-vermes-em-perna-de-dinossauro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Os fósseis</a> podem comprovar uma teoria de que esses animais cruzaram o oceano para chegar àquele continente.</p>



<p>De acordo com a pesquisa, os restos biológicos do dinossauro, também conhecido como hadrossauro (<em>Ajnabia odysseus)</em>, foram encontradas em rochas de uma mina marroquina datadas do final do período Cretáceo, ocorrido há cerca de 66 milhões de anos.</p>



<p>Diferentemente dos demais bico-de-pato herbívoros, que chegavam a atingir 15 metros de comprimento, o espécime agora descoberto era menor, com cerca de três metros. No final do Cretáceo, o continente africano não passava de uma grande ilha com águas profundas ao redor.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://s2.glbimg.com/hmNmGS7E8pJLdjb65BkxY_8QZbs=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/11/05/1-thefirstduck.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09170542184386.jpg" alt="Fonte: Nick Longrich/Divulgação" /></a><figcaption>Fonte: Nick Longrich/Divulgação</figcaption></figure>



<h2>Fora do lugar</h2>



<p>Isso chamou a atenção dos cientistas pois o local onde esses animais originalmente se desenvolveram, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105655-descubra-como-os-paises-ficariam-distribuidos-no-supercontinente-pangeia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Laurásia</a>, no Hemisfério Norte, é do lado oposto do local onde foram encontrados.  Como a África era completamente isolada, o dinossauro estava “fora do lugar, como encontrar um canguru na Escócia”, disse o pesquisador sênior Nicholas Longrich, da Universidade de Bath, no Reino Unido.</p>



<p>Analisando os dentes e maxilares característicos desse exemplar de <em>Ajnabia</em>, os pesquisadores descobriram que ele pertencia à subfamília Lambeosaurinae, um tipo de bicos-de-pato que ostentava uma crista óssea na cabeça.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://s2.glbimg.com/G1AE0l0MljrdGaoSG19lZTRW60k=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/11/05/2-thefirstduck.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09170151509384.jpg" alt="Fonte: Nick Longrich/Divulgação" /></a><figcaption>Movimentação dos dinossauros (Fonte: Nick Longrich/Divulgação)</figcaption></figure>



<h2>Indo a pé para a África</h2>



<p>Esses dinossauros evoluíram originalmente na América do Norte e se espalharam por alguma espécie de “ponte de terra” para a Ásia, de onde chegaram à Europa. Para chegar à África, no entanto, só podem ter ido nadando ou flutuando por centenas de quilômetros de mar aberto.</p>



<p>A teoria da dispersão oceânica, que desempenhou um papel importante na estruturação das faunas terrestres de dinossauros do Mesozóico, ainda não havia sido confirmada por nenhum estudo. </p>



<p>A localização dos fósseis parece comprovar essas movimentações, pois, como brinca Longrich, “era impossível ir a pé para a África”. Depois que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104309-como-seria-a-terra-se-o-supercontinente-pangeia-nao-tivesse-se-separado.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">deriva continental</a> dividiu os continentes, esses dinossauros evoluíram muito e, como a África foi isolado pelos oceanos, a única maneira de chegar lá era por água.</p>


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Fósseis do dinossauro bico-de-pato na África surpreendem cientistas

Imagem de Bactéria da Terra sobrevive por mais de um ano no espaço no megacurioso

O microrganismo Deinococcus radiodurans ficou conhecido por seu sistema de resposta molecular eficaz no espaço


<p>Quem já assistiu ao filme <em>Vida</em> (2017) sabe que um organismo precisaria de características específicas para sobreviver no espaço. Porém, longe da ficção, no ano de 2015, a bactéria <em>Deinococcus radiodurans</em> conquistou esse feito e passou um ano inteiro do lado de fora da Estação Espacial Internacional. Entenda:</p>



<h2>Sobrevivendo no espaço</h2>



<p>Sobreviver no espaço, mesmo que no módulo pressurizado da Estação Espacial Internacional (ISS), é um grande desafio, visto que a estadia fora da Terra pode modificar DNAs, micróbios intestinais e impulsionar a perda de densidade óssea. </p>



<p>Isso quer dizer que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116063-cientistas-detectam-possivel-sinal-de-vida-microbiana-em-venus.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">resistir fora do módulo pressurizado</a> é praticamente impossível, pois ameaças como a radiação ultravioleta e as grandes flutuações de temperatura são constantes. </p>



<p>Contudo, durante um experimento realizado em 2015, a bactéria <em>Deinococcus radiodurans</em> sobreviveu do lado de fora da ISS por mais de um ano e voltou para a Terra viva e bem-humorada.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10002136513000.webp" alt="Deinococcus radiodurans sobreviveu a um ano no espaço" /><figcaption><em>Deinococcus radiodurans</em> sobreviveu a um ano no espaço. (Fonte: Tetyana Milojevic)</figcaption></figure>



<h2>O experimento</h2>



<p>A pesquisa “Molecular repertoire of <em>Deinococcus radiodurans</em> after 1 year of exposure outside the International Space Station within the Tanpopo mission”, publicada no periódico <em>Microbiome</em> em 2020, buscava entender se bactérias poderiam sobreviver em outros planetas, já que nós, seres humanos, pretendemos viajar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116159-astronomos-descobrem-planeta-pi-do-tamanho-da-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cada vez mais longe no Sistema Solar</a>.</p>



<p>Para isso, as células bacterianas foram desidratadas e colocadas na “Exposed Facility”, uma plataforma continuamente exposta ao ambiente espacial. Neste caso, as células estavam atrás de uma janela de vidro que bloqueava a luz ultravioleta em comprimentos de onda inferiores a 190 nanômetros. </p>



<h2>A volta da bactéria <em>Deinococcus</em> para a Terra</h2>



<p><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116160-nasa-divulga-nova-tecnologia-para-pousar-na-lua-sem-piloto-humano.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Depois de um ano no espaço</a>, os micróbios voltaram à Terra e foram comparados com bactérias de controle, que passaram o mesmo período no nosso planeta. </p>



<p>A taxa de sobrevivência foi muito menor para as bactérias que estiveram no espaço em comparação com a versão de controle, mas as que sobreviveram pareciam estar bem, mesmo que tivessem se tornado um pouco diferentes de suas irmãs terrestres. </p>



<p>A equipe descobriu que as bactérias que ficaram no espaço estavam cobertas por pequenas vesículas na superfície, uma série de mecanismos de reparo foram acionados e algumas proteínas e mRNAs se tornaram mais abundantes. </p>



<p>Os pesquisadores não sabem exatamente porque as vesículas se formaram, entretanto, defendem que as bactérias sobreviveram ao espaço graças ao seu sistema de resposta molecular eficiente.</p>


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Bactéria da Terra sobrevive por mais de um ano no espaço

Imagem de Aranha-lobo considerada extinta reaparece em base do exército no megacurioso

Antes de surgir dentro das instalações do exército britânico, espécie de aranha tinha sido vista pela última vez em 1993 no Reino Unido


<p>Uma grande descoberta biológica foi feita no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114630-reino-unido-aprova-seu-primeiro-medicamento-contra-coronavirus.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Reino Unido</a> na última semana. Uma grande aranha-raposa de 5 centímetros de comprimento, que era considerada extinta na região, foi encontrada dentro de uma das bases do exército britânico em ótimas condições de saúde e prosperando.</p>



<p>De acordo com a instituição <em>Surrey Wildlife Trust, </em>um dos 46 fundos de vida selvagem que cobrem a Grã-Bretanha, a redescoberta da <em><em>Alopecosa fabrilis </em></em>em Surrey, na Inglaterra, é consequência de um trabalho árduo com duração de dois anos. A última vez que essa aranha havia sido vista no país foi em 1993, há 27 anos.</p>



<h2>Predadora da noite</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10020201711000.jpg" alt="(Fonte: Surrey Wildlife Trust)" /><figcaption>(Fonte: Surrey Wildlife Trust)</figcaption></figure>



<p>A grande aranha-raposa faz parte das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/48166-medo-aranha-lobo-leva-filhotinhos-nas-costas-para-conhecer-o-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">aranhas-lobo</a>, uma família de aracnídeos que prefere ir atrás de suas presas do que capturá-las em teias. Como a maior parte do seu período de atividade ocorre durante a noite, elas podem ser verdadeiramente difíceis de serem encontradas pelos entusiastas da espécie.</p>



<p>Segundo a reportagem do jornal <em>The Guardian</em>, o líder das pesquisas Mike Waite utilizou imagens aéreas das instalações militares para encontrar buracos na terra — local onde elas geralmente caçam. Após incontáveis noites, a longa busca deu resultados e Waite pode observar o espécime perambulando pelo local.</p>



<p>“Com o coronavírus, esse ano acabou sendo repleto de altos e baixos, e eu tinha acabado de completar 60 anos. Então essa foi uma ótima forma de celebração”, completou o pesquisador de maneira entusiasmada. O projeto conseguiu identificar diversas aranhas macho, uma fêmea e possivelmente alguns espécimes filhotes, apesar do último ainda não ser conclusivo.</p>



<h2>Preservando a natureza</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10020319727001.jpg" alt="(Fonte: Surrey Wildlife Trust)" /><figcaption>(Fonte: Surrey Wildlife Trust)</figcaption></figure>



<p>As grandes aranhas-raposa adultas possuem um corpo coberto por pelo de coloração amarronzada ou acinzentada. Apesar de serem capazes de tecer seda, ela não é utilizada para a construção de teias, mas sim para alinhas as tocas cavadas por elas para hibernar durante o inverno.</p>



<p>Mesmo essa espécie de aranha-lobo sendo ameaçada de extinção no Reino Unido, ela ainda pode ser vista em maior quantidade em dunas de areia na Holanda e também na Dinamarca. </p>



<p>Atualmente, a<em> Surrey Wildlife Trust </em>cobre centenas de acres na região de Surrey para proteger a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116137-descubra-como-guerras-civis-podem-afetar-a-vida-selvagem.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vida selvagem</a> local. Segundo os pesquisadores, o local onde as grandes aranhas-raposa foram descobertas deve continuar em sigilo, pois, além de servir como centro de treinamento para o exército, é uma área de proteção florestal.  </p>


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Aranha-lobo considerada extinta reaparece em base do exército

Imagem de Enguia fura o estômago de garça que a engoliu e foge; veja no megacurioso

Um fotógrafo amador conseguiu capturar as imagens impressionantes do momento em que a enguia rompe o esôfago da águia e foge


<p>Sam Davis é um fotógrafo amador de Maryland nos Estados Unidos, que tem como hobby fotografar animais selvagens. Na última quinta-feira (5), ele divulgou uma foto que imediatamente viralizou: nela, uma grande <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109297-este-jardim-de-enguias-e-a-coisa-mais-curiosa-que-voce-vai-ver-hoje.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">enguia</a> “cava” para fora do esôfago de uma garça em pleno voo.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07164103645002.webp" alt="Fonte: Jam Press/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Sam Davis/Jam Press/Reprodução</figcaption></figure>



<p>O engenheiro de 58 anos não acreditou na sorte ao clicar a cena no exato momento. Ele explicou ao site <em>LADbible</em> que tinha ido à reserva florestal na esperança de tirar algumas fotos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114091-raposa-foge-com-celular-e-viraliza-na-internet.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">raposas</a> ou qualquer outra coisa interessante que ocorresse. Mas acabou fazendo uma foto memorável que surpreendeu até os especialistas.  </p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07164251005003.webp" alt="Fonte: Jam Press/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Sam Davis/Jam Press/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Ao <em>LADbible</em>, o sortudo fotógrafo explicou que a natureza lhe deu algumas pistas. Algumas águias mais jovens estavam, segundo ele, seguindo a companheira, talvez querendo se apropriar da refeição que estava fugindo. </p>



<h2>Rompendo o aparelho digestivo do predador</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07164424944004.webp" alt="Fonte: Jam Press/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Sam Davis/Jam Press/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Naquele momento, Sam pensou que a garça havia sido mordida por uma cobra e que havia alçado voo tentando escapar. Mais tarde, ao chegar em casa para editar as fotos, ele viu que a cena era ainda mais impressionante: a enguia provavelmente havia sido engolida viva e, chegando ao papo da ave, abriu seu caminho para a vida.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07164605930006.jpg" alt="Fonte: Jam Press/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Sam Davis/Jam Press/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Numa reportagem do jornal britânico <em>The Guardian</em>, o cientista Jeff Johnson explicou que as enguias-cobra tem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114810-enguias-escapam-do-estomago-de-predadores-destruindo-os-por-dentro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ponta da cauda rígida</a> para cavar no fundo do mar. Dessa forma, quando engolidas, elas reagem e tentam fugir rompendo a parede do estômago do predador.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07165455624007.jpg" alt="Fonte: Jam Press/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Sam Davis/Jam Press/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Uma coisa que não ficou clara foi por quanto tempo a garça, que na hora da foto estava voando, conseguiu sobreviver. Mas a extensão do ferimento provocado pela enguia, e também a movimentação frenética dos outros animais, como algumas raposas, sugerem que ela não tenha resistido por muito tempo.</p>


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Enguia fura o estômago de garça que a engoliu e foge; veja

Imagem de Camaleão desaparecido há mais de 100 anos é redescoberto em Madagascar no megacurioso

A redescoberta da espécie de camaleão que não era observada há 106 anos revelou aspectos desconhecidos das fêmeas


<p>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40118-8-curiosidades-sobre-os-camaleoes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">camaleão</a> desaparecido há 106 anos, e que fazia parte da lista das 25 espécies “mais procuradas pela Global Wildlife Conservation (GWC), foi localizado por conservacionistas na região de Mahajanga, no noroeste de Madagascar, no jardim de um hotel em estilo bangalô, na cidade de Katsepy.</p>



<p>Descoberto pela primeira vez em 1893 e visto pela última vez em 1913, o camaleão de Voeltzkow (<em>Furcifer voeltzkowi</em> ) foi redescoberto agora por Frank Glaw e sua equipe do Departamento de Vertebrados da Coleção de Zoologia do Estado da Baviera, da Alemanha, conforme estudo publicado na revista <em>Salamandra</em> em 30 de outubro.</p>



<p>O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a visão das fêmeas da espécie, que possuem uma capacidade extraordinária de mudar de cor, porém de uma forma muito brilhante, exibindo um padrão de pontos vermelhos e uma faixa roxa contra um fundo preto e branco.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/07/07125947985000.jpg" alt="Fonte: Frank Glaw/Divulgação" /><figcaption>Um Voeltzkow macho (Fonte: Frank Glaw/Divulgação)</figcaption></figure>



<h2>A expedição</h2>



<p>A expedição à ilha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44649-proxima-parada-madagascar-encante-se-com-uma-das-maiores-ilhas-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Madagascar</a> foi organizada pela Global Wildlife Conservation, através do seu programa “Busca por Espécies Perdidas”, uma tentativa de redescobrir animais não observados por cientistas há pelo menos uma década.</p>



<p>O camaleão do Voeltzkow era considerado um grande desafio, pois seus hábitos são pouco conhecidos pelos conservacionistas, embora se saiba que seus “parentes” mais próximos têm uma vida curta e morrem jovens. Um deles, o camaleão de Labord (<em>Furcifer labordi</em> ), nasce em novembro, amadurece, põe ovos e morre em março.</p>



<p>Tendo em mente que os camaleões de Voelzkow poderiam estar “disponíveis” apenas numa metade do ano, se fossem como o Labord, a expedição chegou às florestas do país insular africano em abril de 2018, mas seus esforços foram a princípio infrutíferos. Até que, poucos dias antes do fim da viagem, um guia profissional avistou um dos camaleões. Foram descobertos três machos e 15 fêmeas.</p>



<h2>Fêmeas de cores brilhantes</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Lost Chameleon Rediscovered" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/uBVjnZ1giuQ?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>As fêmeas de Voeltzkow são menores que os machos, segundo os pesquisadores. Enquanto elas medem cerca de 150 mm, os machos podem chegar a 164 mm. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115986-camaleao-faz-sucesso-na-internet-segurando-acessorios-de-lego.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">machos são verde-claros</a> e exibem listras verde-escuras quando estressados. </p>



<p>As fêmeas, quando estressadas, perdem a sua coloração verde original e adquirem listras pretas, uma listra roxa lateral e pele branca com uma garganta laranja brilhante </p>


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Camaleão desaparecido há mais de 100 anos é redescoberto em Madagascar

Imagem de Britânica revela a experiência de quase ser engolida por uma baleia no megacurioso

As duas canoistas britânicas só perceberam a situação em que se encontravam quando já estavam dentro da boca da baleia


<p>O programa <em>Fantástico</em> mostrou na noite de domingo (8) a experiência assustadora de duas amigas norte-americanas que, andando de caiaque em Avila Beach, nos EUA, quase foram engolidas por uma enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107290-estes-retratos-de-baleias-jubarte-vao-trazer-paz-aos-seus-olhos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">baleia jubarte</a>, e ainda conseguiram registrar a experiência completa em vídeo.</p>



<p>Julie McSorley e Liz Cottriel estavam passeando de caiaque numa praia próxima ao condado de San Luis Obispo, na Califórnia, enquanto filmavam, junto com outros canoístas, o movimento das baleias, a uns nove metros de distância. De repente, surgiu uma grande bola de iscas ao lado da dupla.</p>



<p>Na verdade, aquele amontoado de peixes era a bocarra de uma baleia. Julie disse que, na hora, “só fiquei com medo dela me puxar para baixo e ficar sem ar. Minha preocupação era ficar sem ar”. Também apavorada, Liz continuou ao lado da amiga, sem entender bem que elas estavam dentro da boca do mamífero.</p>



<h2>Síndrome de Pinóquio</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Baleia jubarte quase engole dupla de mulheres em caiaques nos EUA" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/dAN_EsxwdO4?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
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<p>O programa da TV Globo entrevistou o veterinário Milton Marcondes, do Projeto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110578-diva-pop-dos-mares-baleia-jubarte-costuma-plagiar-musicas-de-suas-amigas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Baleia Jubarte</a>, patrocinado pela Petrobrás, para compreender melhor o comportamento da baleia. Marcondes explicou que ela estava se alimentando e, na ânsia de engolir o maior número de peixes do cardume, nem percebeu o silencioso caiaque.</p>



<p>Como a dieta das jubartes se constitui basicamente de pequenos peixes ou krill, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/37141-rarissima-baleia-branca-ja-possui-um-companheiro-albino.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">baleia</a> deve ter ficado tão assustada quanto as duas amigas, pois a garganta dela é pequena. “Não dá para uma pessoa virar tipo o Pinóquio e o Geppetto”, concluiu o especialista. Veja as imagens registradas por Julie.</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Kayaker Dumped Into Water By Breaching Humpback Whale Nearby" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/KpWu61IjfA0?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
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Britânica revela a experiência de quase ser engolida por uma baleia

Imagem de Brasil ocupa a 64ª posição entre os jovens mais altos do mundo no megacurioso

Pesquisa aponta que os Países Baixos têm título de adolescentes de maior estatura e indica que isto está relacionado a nutrição


<p>Segundo estudo publicado na última quinta (5) na revista científica <em>The Lancet</em>, a má <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude" target="_blank" rel="noopener noreferrer">nutrição</a> na infância é um fator decisivo para a altura atingida durante a fase de crescimento. A pesquisa analisou o Índice de Massa Corporal de 65 milhões de participantes entre 1985 e 2019, originários de 200 países, com idades entre 5 e 19 anos e comprova: os adolescentes neerlandeses são os mais altos do mundo!</p>



<h2>Altura dos jovens no Brasil</h2>



<p>Segundo a análise, aos 19 anos as brasileiras atingem uma estatura média de 1,62 metro, enquanto garotos chegam a 1,76 metro. Nos Países Baixos, as meninas e os meninos alcançam essa medida aos 13 e 15 anos, respectivamente.</p>



<p>Os rapazes brasileiros hoje ocupam a 64ª posição no ranking global de altura. Isso representa um salto de 24 colocações em relação ao começo do estudo, em 1985, onde estavam no 88º lugar. Para as garotas essa diferença foi ainda maior: do 117º para 70º!</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09103203339091.jpg" alt="(Fonte: Pexels)"/><figcaption>(Fonte: Pexels)</figcaption></figure>



<h2>A relação entre a alimentação e a estatura ao longo dos anos</h2>



<p>Os pesquisadores relataram que os países que investiram em programas focados na nutrição adequada nas <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104129-veja-como-e-a-merenda-escolar-em-10-paises-ao-redor-do-mundo.htm" target="_blank">escolas</a> primárias e secundárias tiveram um aumento significativo na altura das crianças e jovens, enquanto a média ficou estagnada ou até mesmo abaixou em áreas que não adotaram as mesmas medidas.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/09/09102622713084.jpg" alt="(Fonte: Pexels)"/><figcaption>(Fonte: Pexels)</figcaption></figure>



<p>Outros fatores também podem influenciar o desenvolvimento da estatura, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">genética</a>, por exemplo, mas para os autores ela só explica uma pequena parte da variação entre os países ou das mudanças ao longo do tempo.</p>


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