Imagem de Tartaruga albina com visual inusitado é encontrada na Índia no megacurioso

Espécie rara do animal começou a viralizar nas redes sociais após internautas compararem sua aparência com uma "fatia de queijo"


<p>Uma espécie raríssima de tartaruga amarelada que foi resgatada na região da Bengala Ocidental, no leste da Índia, tem chamado a atenção das mídias digitais pela sua aparência diferenciada. De acordo com os pesquisadores, trata-se de uma tartaruga abaulada indiana albina, mas a internet preferiu descrevê-la como uma “<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/59822-comer-queijo-ou-pao-bolorento-realmente-faz-mal.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">fatia de queijo</a>“.</p>



<p>O animal foi encontrado em uma fazenda na vila de Sujanpur, dentro do distrito de Balasore. O fazendeiro que a encontrou decidiu levá-la para casa e logo acionar as autoridades florestais da região. Em conversa com a <em>CNN, </em>o diretor executivo da Associação de Conservação da Biodiversidade Siddhartha Pati disse jamais terem visto uma criatura assim na região.</p>



<h2>O albinismo da tartaruga</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/deva_iitkgp/status/1321105721874771968/photo/1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06041854362000.jpg" alt="(Fonte: Debashish Sharma)" /></a><figcaption>(Fonte: Debashish Sharma)</figcaption></figure>



<p>Conforme a pesquisa feita pela equipe de cientistas da Associação de Conservação da Biodiversidade da Índia, a criatura é um adulto com idade entre 1 ano e meio a 2 anos. O que chama mais atenção, entretanto, é que essa é a primeira vez que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42407-jonathan-a-tartaruga-de-182-anos-considerada-o-animal-mais-velho-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tartaruga</a> abaulada indiana albina é vista na natureza. </p>



<p>Por outro lado, sua versão pigmentada pode ser encontrada em diversos outros países, como no Paquistão, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh e Myanmar. A geografia só confirma a tese de que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69687-30-animais-albinos-tao-lindos-quanto-os-coloridos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">albinismo</a> destes animais é uma condição extremamente rara dentro da espécie.</p>



<p>De acordo com Siddhartha Pati, a coloração amarelo vibrante presente em todo corpo do animal é resultado da ausência do pigmento tirosina, presente em boa parte dos répteis. Outra possibilidade é de que a tartaruga tenha sofrido alguma mutação genética antes do seu nascimento, transfigurando sua aparência.</p>



<p>Essa é apenas a segunda vez que uma tartaruga albina foi encontrada por toda a Índia. Após o fim dos estudos, o espécime foi liberado para retornar ao seu habitat natural.</p>



<h2>Viralizando na internet</h2>



<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">A rare yellow turtle was spotted & rescued in Balasore, Odisha yesterday.<br><br>Most probably it was an albino. One such aberration was recorded by locals in Sindh few years back. <a href="https://t.co/ZHAN8bVccU">pic.twitter.com/ZHAN8bVccU</a></p>— Susanta Nanda IFS (@susantananda3) <a href="https://twitter.com/susantananda3/status/1285028394950778884?ref_src=twsrc%5Etfw">July 20, 2020</a></blockquote> 



<p>As fotos da adorável e inusitada tartaruga passaram a viralizar no Twitter no dia 27 de outubro. Os internautas, curiosos com a aparência do animal, passaram a fazer piadas e compará-lo com um queijo. </p>



<p>Não demorou muito tempo para que começassem a surgiu os primeiros memes, comentários engraçadinhos e montagens muito criativas onde a tartaruga aparece como ingrediente de um hambúrguer ou alguma coisa do gênero.</p>



<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="in" dir="ltr">Cheeseburger <a href="https://t.co/KRFmdU8oEp">pic.twitter.com/KRFmdU8oEp</a></p>— Glitched (@Glitched_Hero) <a href="https://twitter.com/Glitched_Hero/status/1323012506978119680?ref_src=twsrc%5Etfw">November 1, 2020</a></blockquote> 



<p>Apesar da verdadeira semelhança com o laticínio, é pouco provável que uma mordida no casco de uma tartaruga abaulada indiana albina seja tão delicioso quanto um belo pedaço de queijo.</p>


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Tartaruga albina com visual inusitado é encontrada na Índia

Imagem de Tartaruga marinha reaprende a nadar depois de perder nadadeiras no megacurioso

Após ser encontrada em uma rede de pesca descartada, a tartaruga Lou precisou de severa reabilitação para curar seus ferimentos


<p>O Centro de Reabilitação de Tartarugas de Cairns (CTRC), uma organização sem fins lucrativos na Austrália, registrou recentemente uma história muito bonita de resiliência e superação. Lou, uma tartaruga marinha resgatada de uma rede de pesca descartada em 2015, reaprendeu a nadar depois de ter duas de suas nadadeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36957-como-dedos-amputados-crescem-novamente-em-alguns-casos-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">amputadas</a> pelo ocorrido.</p>



<p>O animal havia chegado no CTRC sem uma de suas nadadeiras da frente — perdida durante a tentativa de escapar da rede —  e com a nadadeira traseira do lado direito muito comprometida e sem possibilidade de salvação. Depois de muita luta e tratamento, cinco anos depois a bela criatura se mostrou capaz de retornar a natureza. </p>



<h2>Processo de recuperação</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06031135894000.jpg" alt="(Fonte: Centro de Reabilitação de Tartarugas de Cairns)"/><figcaption>(Fonte: Centro de Reabilitação de Tartarugas de Cairns)</figcaption></figure>



<p>Apesar da longa espera e do processo árduo, Lou sempre se mostrou muito determinado a voltar para a água. Em entrevista para o portal <em>Bored Panda, </em>o médico do Hospital Veterinário de Marlin Coast Dr. Rod Gilbert descreveu a condição do animal. </p>



<p>“Ele era capaz de usar sua longa cauda de 15 cm tão bem quanto suas remadoras restantes. Por um longo período ele teve dificuldade de manter seu equilíbrio, mas após a reabilitação, ele já conseguia mergulhar, comer no fundo do tanque e usar sua agilidade quando necessário”, explicou Gilbert.</p>



<p>Lou faz parte da família das tartarugas-olivas, a menor espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108416-voce-sabe-por-que-algumas-borboletas-bebem-lagrimas-de-tartaruga.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tartaruga</a>s marinhas com peso médio de 45 kg e comprimento de casco de 60 cm. Apesar das tartarugas-olivas serem abundantes nos oceanos, na região ocidental do Atlântico seus números tem caído drasticamente. </p>



<h2>De volta para casa</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06031324708001.jpg" alt="(Fonte: Centro de Reabilitação de Tartarugas de Cairns)"/><figcaption>(Fonte: Centro de Reabilitação de Tartarugas de Cairns)</figcaption></figure>



<p>A tartaruga marinha resgatada voltou para a costa de Weipa, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">leste australiano</a>, em voo comandado pela empresa Qantas Link e depois por guardas marinhos do Condado Aborígine de Napranum. Lou demorou um pequeno período para se orientar, mas logo partiu para as profundezas do oceano.</p>



<p>Para ajudar no monitoramento do animal, os biólogos do CTRC instalarem dispositivos de rastreamento via satélite. Dessa forma, é possível observar todo o trajeto feito pela tartaruga e resgatá-la outra vez caso necessário. </p>



<p>Na visão do doutor Gilbert, a dedicação dos voluntários e o apoio da comunidade e de empresas que apoiam os projetos de reabilitação de tartarugas foram essenciais para que Lou retornasse ao mar. E, obviamente, a determinação da criatura que finalmente pode voltar a viver feliz em seu habitat natural.</p>


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Tartaruga marinha reaprende a nadar depois de perder nadadeiras

Imagem de Homem quase morre de alergia ao frio ao sair de banho quente no megacurioso

Americano teve que ser levado as pressas para a emergência depois de sofrer uma rara reação alérgica ao frio depois de pisar para fora do chuveiro


<p>No último mês, o <em><em><span aria-hidden="true">Journal of Emergency Medicine</span></em> </em>registrou um caso muito curioso de alergia no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Um homem não-identificado de 34 anos desenvolveu uma grave alergia ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44909-por-que-nossos-olhos-nao-congelam-quando-esta-muito-frio.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">frio</a> que chocou a comunidade médica local pela sua particularidade.</p>



<p>A família do rapaz o encontrou desmaiado no chão do seu banheiro após ter saído de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/88008-8-coisas-que-voce-pode-estar-fazendo-errado-na-hora-do-banho.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">banho</a> quente. De acordo com os relatos, o homem apresentava dificuldade para respirar, urticárias por toda a pele e pressão sanguínea baixíssima. Os paramédicos classificaram o problema como “anafilaxia”, uma reação alérgica que cobre o corpo todo e pode causar risco de vida.</p>



<h2>Histórico de alergias</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06013438684004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



<p>Conforme o relatório dos familiares para a equipe médica, o indivíduo já havia apresentado um histórico de “<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/39717-familia-alergica-ao-frio-passa-o-inverno-isolada-por-causa-da-rara-doenca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">alergia ao frio</a>” em outras ocasiões, começando quando decidiu se mudar da Micronésia para o Colorado. Entretanto, ele só tinha tido ataques de urticária que nunca desenvolveram para uma anafilaxia completa.</p>



<p>Apesar de ter sido tratado com doses de adrenalina e máscaras de oxigênio, o homem seguiu suando de maneira efusiva e com irritações cutâneas pelo corpo todo no momento em que chegou na emergência hospitalar. Foi então que os doutores identificaram um caso raro de urticária causada pelo frio — uma condição rara que afeta menos de 0,1% da população mundial.</p>



<h2>Gravidade da condição</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06013719451005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



<p>Os sintomas mais comuns dessa doença são pele avermelhada e feridas abertas causadas pela coceira em decorrência da irritação ao frio. Em alguns casos extremos, porém, a condição pode desenvolver para um quadro de anafilaxia com estreitamento das vias respiratórias e elevação da pressão arterial quando o corpo inteiro da pessoa é exposto ao frio. No caso do homem, foi o fato de sair direto de um banho quente para o ar gelado.</p>



<p>Para confirmar que o rapaz possuía esse tipo de urticária, a equipe médica realizou o ‘teste do gelo’, quando coloca-se um cubo de gelo na pele do paciente por 5 minutos para observar qualquer tipo de reação alérgica. O homem, então, foi tratado com anti-histamínicos e esteroides para estabilizar seu quadro de saúde.</p>



<p>Após a crise, o indivíduo recebeu a recomendação de evitar a exposição ao frio e administrar loções que mantenham o calor corporal, um anti-histamínico diário e uma caneta de adrenalina em caso de uma nova recaída.</p>


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Homem quase morre de alergia ao frio ao sair de banho quente

Imagem de 6 ilustrações científicas estranhas de criaturas do oceano no megacurioso

Estas ilustrações de animais do mar e suas regiões abissais são curiosos documentos de antigas pesquisas científicas


<p>A Ilustração científica está morrendo. Hoje, pesquisadores recorrem sobretudo à tecnologias digitais para criar imagens de descobertas que, antigamente, só podiam ser documentadas por ilustradores profissionais.</p>



<p>Contudo, este tipo de arte ainda é muito importante para a ciência. Catálogos como o disponibilizado pela Biodiversity Heritage Library (BHL) em seu site, que contém <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108354-17-ilustracoes-retratam-o-antes-e-o-depois-de-alguns-momentos-da-vida.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">desenhos</a> que datam a partir dos anos 1400, ajudam cientistas a comparar espécies hoje com seus descendentes de diferentes épocas, por exemplo.</p>



<p>Entre as diversas obras acessíveis online, algumas se destacam por serem um tanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109347-7-informacoes-tao-bizarras-que-parecem-mentira.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bizarras</a>: ou por se tratar claramente de uma arte exagerada, que demonstra um ponto de vista, ou por retratar um animal realmente estranho. Podemos imaginar que eram ainda mais chocantes na época em que foram feitas e divulgadas.</p>



<p>Confira a seguir 6 das ilustrações mais interessantes que encontramos:</p>



<h2>1. Chitons</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05152038947317.jpg" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Esta ilustração de Jean-Gabriel Prêtre, publicada no início do século 19, mostra chitons, um tipo de molusco marinho que, em geral, vive em águas relativamente rasas.</p>



<h2>2. Anêmona-joia</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05152915124322.jpg" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>George Brettingham Sowerby fez esta ilustração de diferentes tipos de anêmona-joia, animal que vive nas costas rochosas do nordeste do Oceano Atlântico, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45580-conheca-9-paisagens-oceanicas-de-tirar-o-folego.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Mar do Norte</a> e do Mar Mediterrâneo.</p>



<h2>3. Cachalote</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05153445705325.png" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Cachalote é um tipo de baleia que costuma mergulhar em águas profundas (cerca de um quilômetro de profundidade) para buscar alimento. A arte acima foi publicada em 1843 e chama atenção pela expressão humana do animal.</p>



<h2>4. Argonauta</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05154305946327.png" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Este trabalho de William Daniell, publicado em 1807, mostra um argonauta – tipo de molusco do mar profundo. Antigamente, acreditava-se (erroneamente) que estas criaturas usavam dois de seus braços como velas.</p>



<h2>5. Boas</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05155249532331.jpg" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Os Boas seriam um tipo de dragão do mar encontrado na Itália nos anos 1890. Esta ilustração pertence ao livro <em>Curious Creatures in Zoology ,</em>de John Ashton, que examina criaturas reais e fantásticas documentadas na História da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111511-got-da-zoologia-nova-especie-de-mosca-e-identica-ao-rei-da-noite.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Zoologia</a>.</p>



<h2>6. Sacoglossa</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05155830068333.jpg" alt="(Fonte: Biodiversity Heritage Library / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Biodiversity Heritage Library/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Salvatore Trinchese fez esta ilustração de um lindo sacoglossa, um clado de pequenas lesmas-do-mar, no século 19.</p>


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6 ilustrações científicas estranhas de criaturas do oceano

Imagem de Engenheiros desenvolvem tinta que reduz o uso de ar-condicionado no megacurioso

Projeto da Universidade de Purdue garante ter criado uma tinta branca que mantém a temperatura ambiente 7ºC mais gelado que o normal


<p>Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, dizem ter encontrado uma maneira revolucionária para reduzir os gastos com ar-condicionado no mundo todo: o desenvolvimento de uma “tinta de refrigeração por radiação”. </p>



<p>Segundo os engenheiros da instituição acadêmica americana, a revolucionária <a href="https://www.megacurioso.com.br/efeitos-especiais/39441-tinta-colocada-em-alto-falante-cria-efeito-incrivel-em-camera-lenta-video-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tinta</a> branca criada por eles consegue manter as superfícies 7,8ºC mais geladas do que suas temperaturas ambientes tradicionais. O produto não absorve quase nenhuma energia solar e ainda consegue dissipar o calor de qualquer parede coberta por ele.</p>



<h2>Acabando com o ar-condicionado</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.purdue.edu/uns/images/2020/ruan-paintLO.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05172656879424.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Purdue/Jared Pike)" /></a><figcaption>(Fonte: Universidade de Purdue/Jared Pike/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>A ideia nasceu com o conceito de transformar qualquer espaço em um enorme refrigerador, porém sem os mesmos gastos de energia gerado por um <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/37339-agua-que-escorre-do-ar-condicionado-e-boa-para-beber-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ar-condicionado</a> e sendo muito mais acessível.</p>



<p>Para o professor da Purdue Xiulin Ruan, apesar do conceito de uma superfície atingida pela luz solar ser mais gelada do que a temperatura ambiente ir contra a intuição de qualquer pessoa, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115428-engenheiros-criam-primeiro-metal-nao-cortavel-feito-pelo-homem.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">engenheiros</a> da universidade conseguiram comprovar a eficácia e funcionalidade do projeto.</p>



<p>Enquanto tintas brancas tradicionais encontradas no comércio refletem apenas 80% a 90% da luz e não possui particularidades que lhe permitam funcionar como uma superfície refrigeradora, o novo produto alcança níveis de reflexão de até 95,5% e irradia calor infravermelho com muito mais eficiência.</p>



<p>Em seu site oficial, a Universidade de Purdue assegura que os primeiros projetos de criação de uma tinta reflexiva datam para a década de 1970, o que demonstra a dificuldade para encontrar uma fórmula que funcione. Os engenheiros americanos precisaram de seis anos de pesquisa até chegarem na tinta branca a base de carbonato de cálcio.</p>



<h2>Para onde vai esse calor?</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.purdue.edu/uns/images/2020/ruan-paint1LO.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/05/05172753456426.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Purdue/Joseph Peoples)" /></a><figcaption>(Fonte: Universidade de Purdue/Joseph Peoples/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Mas se a tinta branca reflete o calor para fora da superfície, é evidente que ele é direcionado para a atmosfera, certo? Errado. De acordo com os pesquisadores, conforme o calor é refletido na Terra, ele inicia uma viagem até o Espaço, onde viajava indefinidamente na velocidade da luz. </p>



<p>Na explicação do pesquisador de pós-doutorado do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Xiangyu Li “nós estamos apenas despejando esse calor em todo o Universo, que é um enorme dissipador dessa fonte de energia”. Portanto, a nova tinta poderia ser usada em larga escala por estradas, telhados e carros no mundo todo e ainda poderia ajudar na prevenção do aquecimento global.</p>


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Engenheiros desenvolvem tinta que reduz o uso de ar-condicionado

Imagem de 9 animais que você não sabia que voavam [vídeos] no megacurioso

A evolução e a adaptação fizeram com que muitos animais, como peixes, mamíferos, répteis e anfíbios desenvolvessem a habilidade de voar


<p>Há um provérbio mundialmente famoso que diz “voar é com os pássaros”, mas, assim como o homem, alguns animais se adaptaram e desenvolveram a habilidade de voar, ou pelo menos planar em grandes altitudes. Confira uma lista de nove voadores improváveis porém reais.</p>



<h2>1. Cobras voadoras</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Flying Snake Hunts Leaping Lizard | National Geographic" width="1333" height="1000" src="https://www.youtube.com/embed/kPGNbb5Y2a0?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Consideradas “<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115097-cientistas-estudam-cobras-voadoras-e-venenosas-no-sul-asiatico.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">locomotores aéreos qualificados</a>” pela Universidade de Chicago, mesmo sem asas, essas pequenas cobras de 1 metro de comprimento conseguem planar achatando seus corpos em forma de “C”. </p>



<h2>2. Aranhas com balões</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Watch a ‘ballooning’ spider take flight" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/JrS0igctMi0?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>O conceito de “balão” utilizado por essas aranhas é muito criativo e consiste em liberar fios da teia, que prendem o vento como se fosse um paraquedas e permite que elas voem como uma pipa.</p>



<h2>3. Lulas voadoras</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Flying fish? no flying Squid LOL" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/4hCa0sEJl_4?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Embora sejam criaturas pelágicas (dos mares profundos), as <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/35574-e-um-passaro--e-um-aviao--nao-e-uma-lula-voadora-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">lulas voadoras</a> evoluíram para conseguir voar, planando por 30 metros, e a uma velocidade de 11,2 metros por segundo.</p>



<h2>4. Lagartos draco</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Draco lizard soars like a dragon - Planet Earth II: Jungles - BBC One" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/a94DNeLh6r0?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Esses pequenos lagartos da família Agamida, parentes das iguanas, são capazes de esticar suas costelas e membranas de conexão, formando um tipo de asa, chamada patagia, que lhes permite planar.</p>



<h2>5. Peixes voadores</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Flying Fish Picked Off From Above And Below | The Hunt | BBC Earth" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/bk7McNUjWgw?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Existem 40 espécies de peixes marinhos que podem realmente voar, conseguindo se impulsionar fora d’água e planando, utilizando suas nadadeiras em forma de asas, para escapar de seus predadores.</p>



<h2>6. Esquilos voadores</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="How the Flying Squirrel Soars" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/C7DbGl36AWA?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Descritos pela <em>National Geographic</em> como “aviões de papel vivos e respirando”, esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106671-voce-sabia-que-existem-esquilos-voadores.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">esquilos conseguem planar</a> utilizando um tipo de “paraquedas embutido” chamado patagium, uma membrana que se estende do pulso ao tornozelo, como se fosse uma asa-delta.</p>



<h2>7. Formigas planadoras</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Gliding Ants /Cepholates atratus" width="1333" height="1000" src="https://www.youtube.com/embed/-YFt2L2GOMg?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Espécime descoberta em 2005 por cientistas da Universidade da Califórnia, essas formigas não têm asas, mas conseguem dominar um modo de voo, e aprenderam a direcionar sua queda das árvores.</p>



<h2>8. Sapo-voador-chinês</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Gliding Leaf Frogs | Planet Earth | BBC Earth" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/tf1bytsDDho?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Esse animal é, na verdade, uma espécie de rã arbórea que, apesar do tamanho, é capaz de planar entre as árvores, usando seus pés e mãos palmados que funcionam como paraquedas. </p>



<h2>9. Mobulas</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Mobula Rays belly flop to attract a mate - Shark: Episode 2 Preview - BBC One" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/oz6zOyZpYTY?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Também chamadas de jamanta, morcego-do-mar ou peixe-diabo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116248-16-fotos-vencedoras-do-trofeu-drone-photo-awards-2020.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">as mobulas</a> são peixes cartilagíneos que representam a maior espécie das arraias. Conhecidas como acrobatas do mar, elas saltam até uma altura de três metros, e planam.</p>


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9 animais que você não sabia que voavam [vídeos]

Imagem de Mulher da Turquia descobre um novo tipo de galáxia no megacurioso

A inédita galáxia com dois anéis descoberta pela astrônoma turca Burçin Mutlu-Pakdil pode ajudar a explicar a forma da nossa Via Láctea


<p>Desde criança, a turca Burçin Mutlu-Pakdil tinha um sonho: estudar o universo. À noite, ficava olhando as estrela, mas sabia que seria muito difícil realizar seu sonho na cultura em que vivia.</p>



<p>Muçulmana devota, numa época em que a Turquia proibia mulheres em faculdades e outras instituições públicas, ela persistiu, e acabou se tornando uma pesquisadora de pós-doutorado no Observatório Steward da Universidade do Arizona.</p>



<p>A história da vida de Mutlu-Pakdil foi contada em uma antologia de documentários produzidos pelo Science Friday Initiative e do Howard Hughes Medical Institute (HHMI) em parceria com o Tangled Bank Studios. A série, chamada <em>Breakthrough</em>, foi feita inicialmente para a TV e se encontra disponível no site BreakthroughFilms.org.</p>



<h2>Exceções</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/oyCZZ8CJG4bCXGkNKQcBAi.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/02/02100308415007.jpg" alt="Fonte: National Astronomical Observatory of Japan/Reprodução" /></a><figcaption>(Fonte: Observatório Astronômico Nacional do Japão/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Quando Mutlu-Pakdil começou a trabalhar como astrofísica, os cientistas já tinham teorias fortes e testadas sobre a formação da maioria das <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98960-17-galaxias-lindas-que-farao-voce-querer-viajar-pelo-universo-agora-mesmo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">galáxias do universo</a>. Embora, como pesquisadores, soubessem que é  possível encontrar, às vezes, uma exceção que desafia os cânones da ciência.</p>



<p>E coube justamente a Mutlu-Pakdil, ela própria uma exceção em um universo profissional predominantemente masculino, descobrir uma galáxia de formato muito estranho no fundo de um amplo levantamento do céu.</p>



<p>Situada a 350 milhões de anos-luz da Terra, a galáxia, codificada como PGC 1000714, tem um formato conhecido como Objeto de Hoag, que consiste num centro luminoso rodeado por um anel exterior elíptico de estrelas, sem nenhum ponto de conexão. Fenômeno raríssimo, somente uma em cada mil galáxias possui este formato.</p>



<h2>Desafiando as convenções</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://i2.wp.com/mvslim.com/wp-content/uploads/2018/11/BurcinMutluPakdil_2018U-embed.jpg?w=1420"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/02/02100110929006.jpg" alt="Fonte: National Geographic/Reprodução" /></a><figcaption>(Fonte: National Geographic/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Pesquisando mais atentamente, a observadora de galáxias descobriu que aquele gigantesco acúmulo de estrelas, poeira e gás possuía mais uma peculiaridade: um segundo anel, mais próximo do centro galáctico, ou seja, não se tratava de um galáxia rara, mas uma espécie completamente nova de galáxia.</p>



<p>Com base na literatura existente até então, Mutlu-Pakdil acabou duvidando de si mesma, porque um objeto desse tipo não poderia teoricamente existir. Porém, acostumada a desafiar as verdades impostas, a garota turca comunicou a descoberta de um objeto celestial que despreza as convenções pré-existentes.</p>



<p>Hoje, a astrofísica está estudando <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42917-conheca-7-das-galaxias-mais-fora-do-comum-no-universo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">galáxias diferentes</a>, as galáxias anãs, a partir do Observatório de Las Campanas, no Chile. Ela continua na expectativa de encontrar objetos desse tipo e aprender mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">como são formadas as galáxias</a>. Aquela de dois anéis hoje tem nome de menina turca: Burçin.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:06.999Z

Mulher da Turquia descobre um novo tipo de galáxia

Imagem de Algumas hipóteses sobre o que acontece no centro de um buraco negro no megacurioso

O centro de um buraco negro é caracterizado por uma singularidade cujas possibilidades ajudam a explicar esta região do espaço-tempo


<p>A definição mais comum de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116627-o-que-e-um-buraco-negro-e-as-principais-descobertas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">buraco negro</a> é que ele é um objeto extremamente denso no espaço, do qual nenhuma luz pode escapar. Misterioso e, na maioria das vezes, incompreensível para as pessoas “não iniciadas” no assunto, um buraco negro é uma das consequências do funcionamento da gravidade.</p>



<p>Quando uma quantidade imensa de massa é comprimida em um espaço bem pequeno, o resultado disso é um objeto que rasga a própria estrutura do espaço-tempo, transformando-se naquilo que é chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108160-teoria-defende-que-estamos-vivendo-dentro-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">singularidade</a>.</p>



<p>A singularidade presente no centro de um buraco negro faz com que as concepções de tempo e espaço simplesmente se desintegrem completamente. E é como se a singularidade deixasse de existir, pois a região singular possui volume zero. Mas, ao mesmo tempo contém toda a massa da solução do buraco negro.</p>



<p>Para substituir essa “inexistência”, algumas possibilidades podem ser exploradas.</p>



<h2>Estrelas planck</h2>



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/02/02115518126003.jpg" alt="Fonte: Carlo Rovelli and Francesca Vidotto/Reprodução" width="583" height="422" /><figcaption>(Fonte: Carlo Rovelli e Francesca Vidotto/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>As estrelas Planck são objetos hipotéticos. Elas não podem nem ser definidas como estrelas, no sentido tradicional. Pode ser que, bem no fundo de um buraco negro, a matéria não seja comprimida até um ponto infinitamente pequeno, mas sim reduzida à sua menor configuração possível.</p>



<p>Isso é chamado de estrela de Planck, uma possibilidade prevista pela gravidade quântica em loop, uma teoria que propõe que os conceitos de tempo e espaço simplesmente não existem. Nessa noção hipotética de tempo e espaço, estas variáveis são quantizadas, ou seja, o universo que nos cerca é “dividido” em pedaços extremamente pequenos.</p>



<p>Essa fragmentação teórica do espaço-tempo propõe que, em vez de desmoronar em uma singularidade, a matéria dentro de um buraco negro entrará em colapso até ter cerca de um trilionésimo de metro de tamanho (o chamado comprimento de Planck). Ou seja, uma bola infinitamente pequena, mas que, se existente, poderia ser observada por um telescópio de raios gama.</p>



<h2>Gravastares</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/02/02140547745000.jpg" alt="Fonte: dnb-nOise/deviantart" /><figcaption>(Fonte: dnb-nOise/DeviantArt/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O gravastar é outro modelo alternativo para a singularidade dos buracos negros, que, embora um tanto estranha, não depende das teorias não testadas da gravidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113322-fisica-quantica-pode-explicar-dificuldade-de-humanos-em-tomar-decisoes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">quântica</a> para existir. A diferença entre um buraco negro e um gravastar é que, em lugar da singularidade, o gravastar seria preenchido com energia escura.</p>



<p>A energia escura é uma substância que permeia o espaço-tempo, na verdade uma forma de energia que supostamente estaria presente em todo o espaço e contribuiria para a expansão do Universo. Isso significa que toda matéria que cai num gravastar não penetra no horizonte de eventos, mas fica na superfície.</p>



<p>Recentemente, observações de fusão de buracos negros com detectores de ondas gravitacionais, têm refutado a teoria dos gravastares.</p>



<h2>Buracos negros rotativos</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/bsDrHfKXu6ZU9iqiOA-dhJbAxbN_Cd00ElE4ybc21c3jqqLdtWrPnaQnh47VGDBfX9cGJxuwORPgaF0qElMGRC8dbjq57llwqBqHoVeYi0NhSl7GpALEITt3SvWMQvwXi_Kf"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/02/02142748571007.jpg" alt="Fonte: Sci-News.com/Reprodução" /></a><figcaption>(Fonte: Sci-News/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Como o nome já sugere, os buracos negros rotativos giram. Nesse caso, a singularidade, esticada em forma de anel, gira num ritmo tão frenético, que tem uma força centrífuga incrível. Mas, em relatividade geral (a de Einstein), forças centrífugas fortes agem como antigravidade, ou sejam, elas empurram, ao invés de puxar.</p>



<p>Portanto, matematicamente falando, assim que passar pela singularidade do anel, você entrará no chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116238-teoria-simples-pode-confirmar-a-existencia-de-buracos-de-minhoca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">buraco de minhoca</a> (um tipo de atalho do espaço-temo) e sairá por um buraco branco, o oposto do buraco negro onde nada pode entrar e a matéria sai à velocidade da luz, para um lugar totalmente novo e enigmático do Universo.</p>



<p>Sejam quais forem as possibilidades, saber o que acontece realmente dentro de um buraco negro talvez seja uma resposta que nunca teremos.</p>


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Algumas hipóteses sobre o que acontece no centro de um buraco negro

Imagem de Ecosia, o buscador que planta árvores a cada pesquisa no megacurioso

A ferramenta, que tem versão web e app para celulares, destina cerca de 80% dos lucros obtidos com os anúncios às causas ambientais


<p>As buscas que você faz na internet, querendo saber a previsão do tempo para hoje ou o preço daquele cobiçado celular, podem ajudar a aumentar a quantidade de árvores no planeta se as pesquisas forem feitas no Ecosia. O buscador de origem alemã ganhou destaque na web em outubro, após um vídeo gravado pela atriz Laila Zaid, recomendando o uso da plataforma, viralizar no Instagram e no <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105531-a-historia-do-whatsapp-o-rei-dos-mensageiros.htm" target="_blank">WhatsApp</a>.</p>



<p>Lançado em 2009, ele é um mecanismo de busca que doa pelo menos 80% dos lucros mensais, obtidos com anúncios, para organizações sem fins lucrativos voltadas ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111777-amazonia-recebe-ajuda-de-so-us-22-milhoes-dos-paises-mais-ricos-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">reflorestamento</a>. O grupo responsável pela plataforma divulga relatórios financeiros mensais e informações sobre a quantidade de plantios, para uma maior transparência, mostrando a quantia investida na causa ambiental.</p>



<p>Segundo a empresa, uma muda é plantada a cada 45 buscas feitas no serviço, aproximadamente, o que equivale a um novo plantio por segundo. A página, inclusive, traz um contador de “árvores plantadas pelos usuários” atualizado em tempo real, marcando mais de 113 milhões de plantios até o momento.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/mudas-primavera-verde-planta-5243878/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06120200265132.jpg" alt="Os internautas também podem ajudar a reflorestar o planeta, apenas fazendo pesquisas online na ferramenta. (Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>Os internautas também podem ajudar a reflorestar o planeta, apenas fazendo pesquisas na ferramenta. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



<p>Os projetos de reflorestamento apoiados pelo buscador estão presentes em países como Etiópia, Madagascar, Marrocos, Indonésia, Peru, Colômbia, Tanzânia, Nicarágua e Burkina Faso, entre outros. Ele também possui parcerias com algumas ONGs brasileiras.</p>



<h2>Ecosia é seguro?</h2>



<p>Com a procura maior pelo sistema de buscas rival do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115761-animais-pre-historicos-em-3d-chegam-ao-google.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Google</a>, muitas pessoas podem ficar em dúvida sobre o que a empresa faz com os dados obtidos dos internautas. De acordo com o grupo por trás do serviço, o buscador armazena as pesquisas durante uma semana, com as informações se tornando anônimas após este período.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.ecosia.org/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/06/06120856708136.jpg" alt="A plataforma afirma que não armazena os dados de pesquisas permanentemente. (Fonte: Ecosia/Reprodução)" /></a><figcaption>A plataforma revela que não armazena os dados das pesquisas permanentemente. (Fonte: Ecosia/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>A empresa também afirma não vender os dados dos usuários para anunciantes, como acontece em outros serviços de busca, e que não usa ferramentas de rastreamento externo, optando por valorizar a privacidade dos internautas. Todas as pesquisas são criptografadas, conforme o grupo.</p>



<p>Além da <a href="https://www.ecosia.org/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">versão web</a>, que pode ser acessada por meio de qualquer navegador, o buscador alternativo também possui versão para celular, com app gratuito para <a href="https://www.baixaki.com.br/android/download/ecosia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Android</a> e <a href="https://www.baixaki.com.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">iOS</a>.</p>


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Ecosia, o buscador que planta árvores a cada pesquisa

Imagem de Parede de ventiladores consegue simular furacão de categoria 5 no megacurioso

Aparelho chamado de 'Parede de Ventos' consegue produzir rajadas de ar de até 250 km/h e é utilizada para testar a resistência de materiais de constr


<p>Na tentativa de preparar a humanidade para as ações devastadoras de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115831-furacao-laura-e-a-pior-tempestade-a-atingir-a-louisiana-desde-1856.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">furacão</a>, o Centro Internacional de Pesquisa em Furacões (IHRC) e a Escola de Engenharia da Universidade Internacional da Flórida (FIU), nos Estados Unidos, passaram 15 anos desenvolvendo um projeto único: uma parede de ventiladores capaz de reproduzir rajadas de vento de 250 km/h.</p>



<p>Chamada de ‘Parede de Ventos’, essa construção é considerada o maior <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113412-simulador-planetario-pode-identificar-exoplanetas-habitaveis.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">simulador</a> de ventos do mundo todo e consegue reproduzir a força de um furacão de categoria 5. Sua maior utilidade é testar materiais de construção para garantir que novas edificações estarão protegidas de um possível desastre natural.</p>



<h2>Criação do simulador</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04021912704000.jpg" alt="(Fonte: Robert Sullivan/Universidade Internacional da Flórida)" /><figcaption>(Fonte: Robert Sullivan/Universidade Internacional da Flórida)</figcaption></figure>



<p>Tudo teve início em 2005, quando a IHRC reuniu duas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105866-veja-o-que-acontece-quando-voce-encara-uma-turbina-de-jato.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">turbinas</a> de ar capazes de gerar ventos de até 190 km/h. Porém, como o crescimento da necessidade de testar materiais de construção com rajadas ainda mais fortes, o projeto começou a expandir e a Parede de Ventos ganhou mais alguns ventiladores.</p>



<p>Atualmente, a instalação possui 12 ventiladores enormes que, em conjunto, podem simular os ventos de 250 km/h de um furacão de maior escala. Para se ter ideia, pesquisadores indicam que as árvores começam a se partir em rajadas de ar de 150 km/h, independente da sua idade, diâmetro ou propriedades elásticas.</p>



<p>Em seu site, a FIU garante que a Parede de Ventos pode até a falha construções domiciliares em tamanho real reproduzidas no local de testes e estruturas comerciais de pequeno porte.</p>



<h2>Proteção contra ventos e chuva</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Wall of Wind in Action" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/ZXFe0R36AqE?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Graças ao seu sistema integrado de injeção de água, a estrutura criada pela IHRC permite aos engenheiros testarem não apenas os danos causados pelos ventos, mas também a de uma chuva horizontal trazida pelos furacões. </p>



<p>Em testes de pequenas construções, elas são posicionadas em uma plataforma central que permite à Parede de Ventos emitir ventos de todos os ângulos possíveis, o que ajuda a equipe técnica identificar possíveis falhas no projeto. </p>



<p>A estrutura pode ser calibrada para variadas intensidades de ventos, possibilitando os engenheiros o conhecimento necessário para identificar quais materiais melhor se encaixam em situações de desastres naturais.</p>



<p>Em sua última obra de atualização, a ferramenta adquiriu a capacidade de replicar furacões de mesma intensidade dos Katrina e Andrew, que possuem categoria 5 na escala de furacões Saffir–Simpson.</p>


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