Imagem de Rainha do Oceano: vídeo mostra enorme fêmea de tubarão-branco no megacurioso

A grande fêmea chamada de Nukumi tem cerca de 50 anos e pode ser considerada uma avó de tubarões


<p>No sábado passado (3), biólogos marinhos da organização OCEARCH publicaram no Facebook imagens de uma enorme fêmea de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115676-tubarao-branco-bate-recorde-de-salto-em-altura-para-pegar-foca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tubarão- branco</a> (<em>Carcharodon carcharias</em>), que eles chamaram de “Rainha do Oceano”, na costa da Nova Escócia, no Canadá.</p>



<p>Exibindo cicatrizes de batalha, a fêmea de tubarão tem 5 metros de comprimento e 1,6 mil quilos de peso, mas o que impressiona é a sua idade: provavelmente uns 50 anos.</p>



<p>Para o líder da expedição, Chris Fisher: &#8220;Quando você olha para todas as cicatrizes curadas e manchas e coisas que estão em sua pele, você está realmente olhando para a história da vida dela, e isso faz você se sentir realmente insignificante&#8221;.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07181728693346.jpg" alt="(Fonte: Chris Ross / Ocearch)" /><figcaption>(Fonte: Chris Ross / Ocearch)</figcaption></figure>



<p>Levada a bordo do navio de pesquisa M/V OCEARCH para inserção de uma etiqueta de rastreamento e coleta de sangue, a “rainha do oceano” foi apelidada de Nukumi, em homenagem à figura lendária de uma avó sábia do povo nativo americano Mi&#8217;kmaq, que viveu em terras ancestrais da atual Nova Escócia.</p>



<p>Segundo a <em>NBC News</em>, a expedição da OCEANARCH deve durar um mês na costa canadense, com o objetivo de marcar grandes tubarões-brancos e coletar amostras biológicas para entender melhor a saúde dessa população de lamniformes, além de conhecer os seus hábitos migratórios no Atlântico Norte. &nbsp;</p>



<h2>Os grandes tubarões-brancos</h2>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="3,541LBS GREAT WHITE SHARK &quot;NUKUMI&quot;" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/K-JgapGeijc?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p><a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99198-terror-dos-mares-descubra-10-curiosidades-iradas-sobre-tubaroes-brancos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Grandes tubarões-brancos</a> podem viver até os 70 anos. Nukumi “seria uma matriarca verdadeira e apropriada do oceano, uma avó de tubarões”, diz Fischer. Ela deve ter sido mãe pela primeira vez há uns 30 anos atrás. No vídeo do Facebook, o pesquisador explica que ela pode ter reproduzido, pelo menos, umas 15 vezes.</p>



<p>Os biólogos marinhos pretendem comparar a química do sangue de Nukumi com amostras de adultos jovens e menores. Conforme Fischer, eles também irão utilizar um ultrassom portátil para obter imagens de órgãos internos da matriarca dos tubarões, pois é muito raro ter a oportunidade de estudar um espécime tão velho.</p>



<p>Além de mais “idosa”, Nukumi também se destaca <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110468-o-que-matou-o-gigante-tubarao-pre-historico-megalodon.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pelo seu tamanho</a>, uma das maiores fêmeas já registradas. As fêmeas de tubarão-branco têm entre 4,6 a 4,9 metros de comprimento, conforme dados da <em>National Geographic</em>, embora indivíduos como a famosa “Deep Blue”, também fêmea de tubarão-branco, tenha sido localizada na costa do Havaí com mais de 6 metros de comprimento.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.297Z

Rainha do Oceano: vídeo mostra enorme fêmea de tubarão-branco

Imagem de Astrônomos registram imagem direta de um exoplaneta pela 1ª vez no megacurioso

Localizado a 63 anos-luz da Terra, o planeta Beta Pictoris c foi descoberto por um novo instrumento astronômico


<p>Uma equipe de astrônomos do Instituto Max Planck de Astronomia e Física Extraterrestre conseguiu identificar a existência de um exoplaneta por observação direta pela primeira vez em combinação com o método de medição de velocidade radial. A descoberta foi descrita em um estudo publicado na revista&nbsp;<em>Astronomy &amp; Astrophysics</em>&nbsp;na última sexta-feira (02).</p>



<p>Geralmente, a revelação de exoplanetas é feita de forma indireta, contemplando-se os efeitos causados por eles nas estrelas que orbitam, sem aparecerem imediatamente nas observações. Mas com o planeta Beta Pictoris c, localizado a 63 anos-luz de distância da Terra, a história foi diferente.</p>



<p>Combinando os poderosos registros dos quatro telescópios do projeto Very Large Telescope (VLT), instalado no Chile, com o novo instrumento Gravity, pesquisadores conseguiram observar diretamente o brilho fraco do corpo celeste, bem próximo da sua estrela-mãe, chamada Beta Pictoris. E, mais do que isso, foi possível até tirar uma foto do novo exoplaneta.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06173747040510.jpg" alt="O sistema Beta Pictoris conta com os planetas B e C."><em>O sistema Beta Pictoris conta com os planetas B e C.</em></p>



<p>&#8220;É incrível o nível de detalhe e a sensibilidade que podemos alcançar com Gravity&#8221;, comentou Frank Eisenhauer, cientista-chefe do Instituto Max Planck, referindo-se ao equipamento do VLT utilizado para a descoberta que promete trazer avanços para a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noreferrer noopener" target="_blank">astronomia</a>. &#8220;Estamos apenas começando a explorar novos mundos impressionantes, desde o buraco negro supermassivo no centro de nossa galáxia até planetas fora do Sistema Solar&#8221;, acrescentou o cientista.</p>



<h2>Exoplaneta gigante</h2>



<p>Conforme os cálculos dos astrônomos, Beta Pictoris c tem massa nove vezes maior do que Júpiter e gasta em torno de 3,3 anos para completar uma órbita ao redor da sua estrela, cuja massa tem quase o dobro do Sol.</p>



<p>Perto dali fica outro exoplaneta, Beta Pictoris b, que tem brilho seis vezes maior. No entanto, a massa do planeta b ainda deve demorar um bom tempo para ser calculada, pois ele gasta o equivalente a 28 anos terrestres para completar uma órbita.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204880-astronomos-registram-imagem-direta-exoplaneta-1-vez.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204880-astronomos-registram-imagem-direta-exoplaneta-1-vez.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Astrônomos registram imagem direta de um exoplaneta pela 1ª vez</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.419Z

Astrônomos registram imagem direta de um exoplaneta pela 1ª vez

Imagem de NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua no megacurioso

Espera-se que a unidade seja utilizada em 2024, quando astronautas devem pisar na Lua pela primeira vez desde 1961


<p>Primeiro traje espacial inédito desenvolvido pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA</a>&nbsp;em mais de 40 anos, a Unidade de Mobilidade Extraveicular de Exploração (ou apenas xEMU), que deve ser utilizada na próxima missão lunar tripulada, já está em fase de testes. Mesmo que não tenha sido finalizada, tudo segue de acordo com o cronograma, afirma George Nield, representante da agência norte-americana.</p>



<p>Está prevista a construção de ao menos cinco conjuntos – e um deles deve entrar em operação ainda em dezembro de 2020. O segundo passará por testes de qualificação, enquanto o terceiro entrará em órbita na Estação Espacial Internacional (ISS). Os outros dois, bem, serão as vestimentas utilizadas por astronautas durante a missão Artemis 3, em 2024, na qual aventureiros&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/198474-nasa-deve-enviar-primeira-mulher-solo-lua-2024.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">pisarão na superfície do satélite natural da Terra</a>, algo que não ocorre desde 1961.</p>



<p>Uma roupa de resfriamento interno também está em desenvolvimento, sendo que o protótipo dela, ainda de acordo com Nield, já está pronto. Existe outra necessidade relacionada à atualização do Sistema de Suporte à Vida Portátil, semelhante a uma mochila, que os astronautas carregam para sobreviver, também a ser trabalhada.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06152104722472.jpg" alt="Trajes devem ser utilizados no próximo "><em>Trajes devem ser utilizados no próximo &#8220;passeio&#8221; na Lua.</em></p>



<h2>Condições extremas</h2>



<p>Não pense que o potencial do xEMU é avaliado apenas por computadores. No Laboratório de Flutuação Neutra, localizado no Centro Espacial Johnson, pertencente à NASA, astronautas vestem o projeto e se atiram em uma piscina gigantesca, utilizada para simulações de caminhadas espaciais e capaz de reproduzir diferentes níveis de gravidade, como a de um sexto da Lua e à presente na baixa órbita do nosso planeta.</p>



<p>Dentro da água, exploradores têm a oportunidade de experimentar a sensação de se mover em um traje espacial e de como é manipular ferramentas durante as missões. Estudar movimentos de rochas e poeira lunares, subir e descer escadas e até colocar uma bandeira são tarefas frequentemente realizadas. &#8220;Temos experiência com a ISS, mas precisamos determinar como vamos treinar a tripulação para as operações de superfície durante essas missões específicas&#8221;, explica Daren Welsh, líder de testes de caminhada no espaço, em um comunicado da agência.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06151900041468.jpg" alt="Testes são realizados em uma piscina gigantesca."><em>Testes são realizados em uma piscina gigantesca.</em></p>



<p>&#8220;Este teste inicial ajudará a determinar o que pode auxiliar no desenvolvimento de hardware e de requisitos para futuros treinamentos e missões relacionados à Artemis&#8221;, complementa o pesquisador.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204873-nasa-testa-novo-traje-espacial-proxima-missao-lua.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204873-nasa-testa-novo-traje-espacial-proxima-missao-lua.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.404Z

NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua

Imagem de Explosão no porto de Beirute foi uma das maiores já registradas no megacurioso

Estudo sugere que a explosão teve potência equivalente à detonação de 500 a 1,1 mil toneladas de TNT


<p>A <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115512-5-imagens-de-satelite-mostram-beirute-antes-e-depois-da-explosao.htm" target="_blank">explosão na região do porto de Beirute</a>, ocorrida em agosto, deixando centenas de mortos, milhares de feridos e um enorme estrago na capital do Líbano, foi uma das maiores explosões não nucleares já registradas. É o que revela o estudo feito por engenheiros da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, publicada na revista <em>Shock Waves</em>, em 22 de setembro.</p>



<p>Para chegar à conclusão, eles analisaram vídeos do desastre compartilhados nas redes sociais. Foram usadas 16 gravações, feitas em diferentes pontos ao redor do porto, revelando uma visão desobstruída do evento e as suas consequências.</p>



<p>Em seguida, eles coletaram 38 pontos de dados das filmagens. Isso permitiu identificar, por exemplo, a chegada da onda da explosão, com base nos sons registrados pelos celulares e câmeras, e o tamanho da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114878-misteriosa-bola-de-fogo-cruza-o-ceu-da-australia-veja-o-video.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bola de fogo</a>, por meio de uma análise detalhada, quadro a quadro.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://www.sheffield.ac.uk/news/nr/beirut-explosion-what-happened-impact-force-analysis-investigation-engineering-blast-study-1.916971"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07140807472182.jpg" alt="Pontos de onde foram feitas as imagens usadas no estudo. (Fonte: Universidade de Sheffield/Reprodução)"/></a><figcaption>Pontos de onde foram feitas as imagens usadas no estudo. (Fonte: Universidade de Sheffield/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Com essas evidências em mãos, os engenheiros foram capazes de fazer um cálculo estimado da força da detonação, causada pelo aquecimento de 2,7 mil toneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115478-nitrato-de-amonio-o-que-e-a-substancia-que-explodiu-em-beirute.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">nitrato de amônio</a>, material altamente inflamável e que estava armazenado na região do porto.</p>



<h2>Potência devastadora</h2>



<p>De acordo com o estudo, a explosão na capital libanesa foi equivalente à detonação de 550 a 1,1 mil toneladas de trinitrotolueno (TNT). Essa quantidade representa 5% da força da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115482-bomba-de-hiroshima-completa-75-anos-e-ameaca-nuclear-ainda-assombra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima</a>, em 1945.</p>



<p>A pesquisa também calculou que o desastre liberou, em questão de milissegundos, cerca de 1 GWh de energia. Essa quantidade é a mesma produzida em uma hora por 400 turbinas eólicas ou 3 milhões de painéis solares, sendo suficiente para abastecer mais de 100 casas durante um ano.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://visualhunt.com/f4/photo/50218711986/c3e1b4efd2/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07144051134211.jpg" alt="A cidade foi sacudida pela detonação ocorrida no dia 4 de agosto. (Fonte: Visualhunt)"/></a><figcaption>A cidade foi sacudida no dia 4 de agosto. (Fonte: Visualhunt)</figcaption></figure></div>



<p>“O desastre que atingiu Beirute neste verão foi devastador e esperamos que nada parecido volte a acontecer”, comentou o professor de Engenharia de Explosão e Impacto da Universidade de Sheffield Sam Rigby.</p>



<p>A expectativa dos pesquisadores é que os dados da pesquisa sejam usados no planejamento de resposta a emergências futuras, ajudando a prever danos estruturais em edifícios e os tipos de lesões provocadas a diferentes distâncias do ponto zero.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.286Z

Explosão no porto de Beirute foi uma das maiores já registradas

Imagem de Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo no megacurioso

Se o objetivo for reduzir emissões de carbono, apostar em plantas nucleares pode não ser uma boa ideia. Um estudo realizado por pesquisadores da Univ


<p>Se o objetivo for reduzir emissões de carbono, apostar em plantas nucleares pode não ser uma boa ideia. Um estudo realizado por pesquisadores da University of Sussex Business School (Reino Unido) e da ISM International School of Management (EUA) revelou, a partir de uma análise de 25 anos de programas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">energia</a>&nbsp;de 123 países, que tais soluções não são efetivas para essa finalidade.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/66325-novas-tecnicas-revolucionar-producao-energia-mundo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Tecnologias renováveis</a>, portanto, devem ser priorizadas nesses casos.</p>



<p>De acordo com o levantamento publicado na revista<em>&nbsp;Nature Energy</em>, aqueles que contam com anexos nucleares em maior escala não apresentam emissões significativamente mais baixas; já em regiões mais pobres as estruturas são associadas a emissões relativamente mais altas. Além disso, a coexistência de diversas formas de produção acaba limitando o potencial de cada modelo, segundo dados do Banco Mundial e da Agência Internacional de Energia, cobrindo de 1990 a 2014.</p>



<p>Aprisionamento tecnológico e dependências que tumultuam instalações fazem parte do cenário nada benéfico, incluindo obstáculos à configuração de sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade, que se torna mais cara, demorada e complicada na hora da substituição.&nbsp;</p>



<p>Benjamin K. Sovacool, professor de Política Energética, aponta que &#8220;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148650-brasil-quer-ajuda-outros-paises-construir-reator-nuclear.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Países que planejam investimentos em larga escala em nova energia nuclear</a>&nbsp;estão arriscando a supressão de maiores benefícios climáticos encontrados em recursos direcionados a energias renováveis alternativas&#8221;.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06105325964252.jpg" alt="Plantas nucleares, além de não auxiliarem na redução de carbono, atrapalham a implementação de estruturas renováveis."><em>Plantas nucleares, além de não auxiliarem na redução de carbono, atrapalham a implementação de estruturas renováveis.</em></p>



<h2>Definição de prioridades</h2>



<p>Não são apenas as indústrias de produção de energia que sofrem as consequências negativas dessa história. A pesquisa aponta que mercados financeiros, instituições regulatórias e práticas de emprego estruturadas em torno de projetos de construção de larga escala, carga básica e longo prazo para usinas de geração térmica centralizada não são bem projetados para facilitar a multiplicidade de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/135004-chernobil-volta-produzir-energia-dessa-vez-solar.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">iniciativas distribuídas de curto prazo</a>.</p>



<p>Andy Stirling, professor de Política de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Ciência</a>&nbsp;e Tecnologia, ressalta não ser possível fazer tudo ao mesmo tempo: &#8220;As tensões entre essas duas estratégias podem corroer ainda mais a eficácia de tentativas de interrupção de mudanças climáticas&#8221;. Patrick Schmid, da ISM München International School of Management (Alemanha) complementa: &#8220;Embora seja importante reconhecer a natureza correlativa de nossa análise de dados, é surpreendente como os resultados são claros e consistentes em diferentes períodos e conjuntos de países&#8221;.</p>



<p>&#8220;A relação entre eletricidade renovável e emissões de CO<sub>2</sub>&nbsp;é até sete vezes mais forte do que a relação correspondente para o modelo nuclear&#8221;, finaliza o pesquisador.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.392Z

Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo

Imagem de Orca: o terror marítimo dos tubarões-brancos no megacurioso

Quem já assistiu à franquia de filmes Tubarão (1975) pode imaginar que os tubarões-brancos não tem medo de absolutamente nada, certo? Errado. A verda


<p>Quem já assistiu à franquia de filmes <em>Tubarão&nbsp;</em>(1975) pode imaginar que os tubarões-brancos não tem medo de absolutamente nada, certo? Errado. A verdade é que esses ferozes predadores sentem um extremo pavor das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105680-orca-imita-fala-humana-pela-primeira-vez-na-historia-ouca-aqui.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">orcas</a>, ou então &#8220;as baleias assassinas&#8221;.</p>



<p>Um estudo de 2019 feito pelo Monterey Bay Aquarium demonstrou que, quando na presença de um baleal dessa espécie, os tubarões-brancos se tornam tão assustados que chegam a desaparecer da região por um longo período.</p>



<h2>Medo de orcas</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07024200436019.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure></div>



<p>Segundo o ecologista marinho Salvador Jorgensen, que trabalha no Monterey Bay Aquarium, quando confrontados por orcas, os tubarões-brancos imediatamente tratam de buscar outro território para caçar e chegam a sumir da região por até um ano.</p>



<p>E isso independe da quantidade de tempo que as baleias permanecem no local. Por mais que o baleal esteja só de passagem, os ferozes predadores se tornam tão medrosos que preferem se manter afastados por pura precaução.</p>



<p>A equipe coletou as informações através dos GPS implantados em 165 tubarões-brancos entre 2006 e 2013 na costa de São Francisco, nos Estados Unidos. Os pesquisadores puderam perceber que, em questão de minutos após a aparição da primeira orca, todos os tubarões já haviam se locomovido para longe da maneira mais rápida possível.</p>



<p>Vale ressaltar também a brutal diferença de tamanho e peso entre as duas espécies. Enquanto um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115676-tubarao-branco-bate-recorde-de-salto-em-altura-para-pegar-foca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tubarão-branco</a> chega a medir 6,4 metros de comprimento e pesar 1,1 tonelada, as orcas podem alcançar os 8 metros de comprimento e peso total de 5,4 toneladas.</p>



<h2>A vitória dos elefantes-marinhos</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07024259875020.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure></div>



<p>Os grandes vencedores dos embates entre orcas e tubarões-brancos são os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108584-estas-fotos-fascinantes-mostram-como-foi-uma-expedicao-a-antartida-em-1911.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">elefantes-marinhos</a>. Fáceis prezas para os tubarões na costa do Oceano Pacífico, esses animais podem viver mais pacificamente enquanto seus predadores se mantêm longe da região.</p>



<p>De acordo com os dados do Monterey Bay Aquarium, cerca de 40 ataques aos elefantes-marinho chegam a acontecer por temporada no sudeste da Farallon Island, próxima ao estado da Califórnia. Apesar das orcas também atacarem a espécie ocasionalmente, isso ocorre com mais frequência com baleais em movimento do que aqueles residentes da região.</p>



<p>Normalmente, as orcas montam suas dietas baseadas em outros peixes da região do Pacífico ou até mesmo com os próprios tubarões-brancos, em ataques extremamente brutais e viscerais, o que pode explicar o seu intenso pavor pelas baleias.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.236Z

Orca: o terror marítimo dos tubarões-brancos

Imagem de Saúde dos cães pode melhorar com demonstrações de afeto dos donos no megacurioso

Um simples abraço ou a frase "eu te amo" pode ajudar no bem-estar de nossos amiguinhos de quatro patas


<p>Ter um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116089-o-cachorrinho-do-meme-this-is-fine-vira-parte-da-linha-funko-pop.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cachorrinho</a> em casa pode ser extremamente benéfico para a saúde física e mental. A presença desses bichinhos pode reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial e até mesmo o risco de doenças cardíacas. Mas sabia que dar carinho para seu companheiro de quatro patas também é bom para o bem-estar dele?</p>



<p>Um experimento conduzido por uma empresa do Reino Unido, a Canine Cottages, conversou com vários especialistas em comportamento canino para entender o que realmente significam as lambidas, latidas, ganidos e outras ações dos <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/animais/90533-mamae-macaca-adota-cachorrinho-e-comove-a-india-e-o-mundo.htm" target="_blank">cachorros</a>. Além disso, a pesquisa também mediu a frequência cardíaca dos animais em diferentes cenários.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06104624524244.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Os resultados apontaram que dizer “eu te amo” para seu <em>dogginho</em> pode aumentar a frequência do coração dele em 46,2%. Ou seja, seu afeto realmente o torna muito feliz. Mas os humanos não ficaram de fora da medição, e a pesquisa mostrou que ao ver nossos amiguinhos peludos, a frequência humana também aumenta 10,4%. É muita alegria para os dois lados!</p>



<p>Além disso, quando o cachorro estiver tendo um dia difícil (um famoso dia de cão), um simples abraço pode deixá-lo menos ansioso, diminuindo seu pulso em 22,7%.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06104521633243.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Outro fato ressaltado pela empresa é que o melhor amigo do homem tende a ter suas próprias demonstrações de amor, que incluem: lambidas, mostrar a barriga, pulos, carícias e até mesmo o ato de mastigar os itens de seus donos quando se sentem carentes ou solitários, que os ajuda a liberar endorfinas e sentir o cheirinho de seu parceiro humano.</p>



<p>“É incrível ver que a frequência cardíaca de nossos cães aumenta quando escutam que são amados, mostrando entusiasmo, e diminui quando estão recebem abraços, mostrando contentamento”, afirmou Shannon Keary, gerente do experimento da Canine, através de um comunicado.</p>



<p>Então, não deixe de mostrar para seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-fofos/100627-12-cachorros-com-sobrancelhas-para-divertir-o-seu-dia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cachorro</a> o quanto ele é amado, isso pode melhorar não só o seu dia, mas o dele também!</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06104729931246.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure></div>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.194Z

Saúde dos cães pode melhorar com demonstrações de afeto dos donos

Imagem de Vídeos das primeiras missões na Lua são restaurados com IA no megacurioso

Um restaurador de filmes identificado como Niels postou, em seu canal do YouTube, incríveis remasterizações do material em vídeo capturado pelas sond


<p>Um restaurador de filmes identificado como Niels postou, em seu canal do YouTube, incríveis remasterizações do material em vídeo capturado pelas sondas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116246-radiacao-na-lua-e-ate-200-vezes-maior-do-que-na-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Programa Apollo</a>, que lançou, entre 1968 e 1972, 11 missões de voo espacial ao solo da Lua. As imagens, aprimoradas através de inteligência artificial, apresentam as viagens lunares de uma forma nunca vista, trazendo cores, dinamismo e nitidez que permitem ver todos os detalhes em alta resolução.</p>



<p>Segundo o criador dos novos vídeos, a IA utilizada para refazer as imagens conseguiu estabilizar cortes tremidos e ampliar o número de quadros por segundo, transmitindo a sensação de filmagens em tempo real ao invés de apenas recortes fotográficos, como ocorre naturalmente em vídeos mais antigos. Graças a uma correção no movimento acelerado após o aumento do fps, foi possível desenvolver uma resolução em HD para o material.</p>



<p>&#8220;Eu uso uma inteligência artificial de código aberto que foi &#8216;treinada&#8217; com imagens de testes para gerar quadros inteiramente novos entre os reais&#8221;, disse Niels. &#8220;Ela analisa a diferença entre os quadros reais e o que mudou, e é capaz de &#8216;interpolar&#8217; que tipo de dados estariam lá se fossem filmados em uma taxa de quadros mais alta.&#8221;&nbsp;</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Apollo 16 in 60fps: Rover Traverse To Station 13" width="1333" height="1000" src="https://www.youtube.com/embed/mDYyWv5MiRg?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115883-engenheiro-cria-jesus-de-inteligencia-artificial.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">inteligência artificial</a> adaptada pelo holandês Niels é chamada de Depth Aware Video Frame Interpolation (DAIN), um algoritmo utilizado para remasterizar e colorir vídeos antigos dos anos 1900 para os modelos modernos, e encontra-se em um formato de aplicativo gratuito que, no momento, está em períodos de testes de fase Alfa.</p>



<h2>Recriações de materiais da NASA</h2>



<p>Há décadas, especialistas em reconstituição audiovisual vêm remasterizando os vídeos de missões espaciais da NASA. Já é possível encontrar materiais de alta resolução apresentando os primeiros passos do comandante Neil Armstrong na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116015-a-lua-e-seus-estranhos-efeitos-na-saude.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Lua</a> em 1969, os acidentes de rovers lunares durante as Apollo 15 e 16 entre 1971 e 1972, e muitos outros vídeos.</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Apollo 11 in 24fps: First Steps &amp; Moonwalk" width="1333" height="1000" src="https://www.youtube.com/embed/0yvCbt_vw-M?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>&#8220;A maior parte da remasterização/aprimoramento de imagens antigas foi a remoção de sujeira e arranhões, estabilizando o trabalho instável da câmera, às vezes até adicionando cor, mas nunca gerando quadros inteiramente novos com base em dados de dois quadros reais consecutivos&#8221;, explicou Niels, mencionando a importância da inteligência artificial na recriação do material.</p>



<p>O editor de vídeos espera que seus trabalhos instiguem o processamento de novas tecnologias espaciais, assim como o interesse do público em conhecer o que o espaço sideral reserva.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.179Z

Vídeos das primeiras missões na Lua são restaurados com IA

Imagem de Isópode gigante, o assustador crustáceo de meio metro no megacurioso

Qual o estrago que um animal de meio metro de comprimento pode causar? No caso dos isópodes gigantes, eles podem possuir um apetite tão selvagem que 


<p>Qual o estrago que um animal de meio metro de comprimento pode causar? No caso dos isópodes gigantes, eles podem possuir um apetite tão selvagem que conseguem comer uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115421-baleia-que-carregou-filhote-morto-por-17-dias-esta-gravida-de-novo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">baleia</a> inteira sozinhos — desde que esta já esteja morta posteriormente.</p>



<p>Esses assustadores crustáceos habitam no fundo do mar, onde vagam com sua aparência alienígena ou de um enorme inseto em busca de carcaças de criaturas. Entretanto, eles também são exercem um papel essencial para manter seu habitar limpo.</p>



<h2>O que são os isópodes gigantes?</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06015204280161.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></div>



<p>Os isópodes gigantes são animais tão curiosos que acabaram ganhando uma representação no jogo <em>Animal Crossing,&nbsp;</em>mais um game eletrônico de simulação da Nintendo. O videogame os descrevem da seguinte maneira:</p>



<p>&#8220;Estes animais são mais felizes quando conseguem se alimentar de carcaças de animais que atingiram o fundo do mar. Comportamento, inclusive, que lhes rendeu o apelido de &#8216;aspiradores de pó das profundezas&#8217;.&#8221;</p>



<p>Assim como o nome sugere, os isópodes gigantes são a maior espécie de pequenos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113659-especie-de-crustaceo-ingeriu-plastico-antes-de-ser-descoberta.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">crustáceos</a> do mundo todo, podendo medir até meio metro de comprimento. Como a família <em>Isopoda&nbsp;</em>inclui tanto animais marítimos quanto terrestres, os isópodes gigantes são parentes de animais como caranguejos e camarões, mas também de piolhos e percevejos.</p>



<p>O maior espécime já registrado no planeta foi encontrado em 2010 e media cerca de 75 centímetros a 2,5 mil metros de profundidade.&nbsp;</p>



<h2>Aparência sombria</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06014922795160.jpg" alt="(Fonte: Deep Sea News)" /><figcaption>(Fonte: Deep Sea News)</figcaption></figure></div>



<p>Com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/45656-saiba-mais-sobre-tres-criaturas-bizarras.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bizarro</a> corpo composto por 14 membros, os isópodes gigantes possuem um par de olhos reflexivos, que mais parecem com um óculos espelhado. Normalmente, têm uma coloração amarronzada ou lilás e usam suas quatro mandíbulas para digerir sua dieta, que pode incluir tubarões, baleias e polvos gigantes.</p>



<p>Por viverem nas profundezas do oceano, essa espécie passou despercebida pela comunidade científica até o ano de 1879. Vivem, em sua maioria, nas águas do Oceano Pacífico próximas ao Japão ou no sul da China.</p>



<p>Apesar da sua aparência completamente estranha e inusitada, os isópodes gigantes não costumam serem predadores vorazes. Quando não se alimentam de animais mortos, a sua preferência parte para criaturas lentas como as esponjas do mar.</p>



<p>Além disso, a escassez de comida no fundo do mar fez com que essa espécie se adaptasse diversas vezes durante sua existência, possuindo um metabolismo muito lento. De acordo com os pesquisadores, um espécime pode passar cinco anos sobrevivendo sem uma única refeição.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.170Z

Isópode gigante, o assustador crustáceo de meio metro

Imagem de Arqueólogos encontram estátua decapitada que pode ser do rei Eduardo II no megacurioso

No início de outubro, arqueólogos encontraram uma estátua decapitada que trazia uma coroa. Por isso, eles chegaram à conclusão de que a cabeça — em t


<p>No início de outubro, <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=arque%C3%B3logos#gsc.tab=0&amp;gsc.q=arque%C3%B3logos&amp;gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">arqueólogos</a> encontraram uma estátua decapitada que trazia uma coroa. Por isso, eles chegaram à conclusão de que a cabeça — em tamanho natural — pode retratar o rei Eduardo II. “O mais importante é que está usando uma coroa. Esta é uma figura real, uma estátua de um rei ou rainha. Pode ser Eduardo II, mas não temos certeza&#8221;, contou o arqueólogo e líder da escavação Julian Richards.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/05/05205457147132.jpg" alt="Fonte: Divulgação/Zachary Culpin" /><figcaption>Fonte: Divulgação/Zachary Culpin</figcaption></figure></div>



<p>Segundo os estudiosos, a relíquia pode ter feito parte de uma galeria de esculturas de reis e rainhas que até então era desconhecida no interior da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=abadia#gsc.tab=0&amp;gsc.q=abadia&amp;gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">abadia</a>. Embora permaneça em excelentes condições, a escultura sofreu danos no nariz e na mandíbula, o que pode ter sido o resultado do processo de destruição da abadia. “A qualidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=escultura#gsc.tab=0&amp;gsc.q=escultura&amp;gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">escultura</a> é absolutamente impressionante. Você pode até ver as pálpebras. Está um pouco danificada ao redor do rosto, como se tivesse sido desfigurado deliberadamente&#8221;, disse Richards.</p>



<p>As estátuas, sugerem os especialistas, podem ter ajudado a isolar a parte pública da abadia da seção reservada aos membros do convento. A cabeça foi enviada para limpeza e análise adicional. Há planos para que ela passe a ser exibida no Museu Shaftesbury.</p>



<h2>O local da descoberta</h2>



<p>A descoberta foi feita na Abadia de Shaftesbury, que fica localizada em Dorset, no sudoeste da Inglaterra. Fundada no ano de 888, a abadia já foi o segundo convento mais rico do país, atrás apenas da Abadia de Syon. Sua importância aumentou quando visitantes iam até o local adorar o santuário do rei saxão Eduardo, o Mártir. Seus restos mortais — que foram trazidos para a abadia após seu assassinato em Corfe, Dorset, em 978 — teriam o poder de realizar milagres.</p>



<p>Construída por Alfredo, O Grande, no século IX, Shaftesbury foi destruída em 1539 por ordem de Thomas Cromwell, em meio à Reforma, quando suas terras também foram vendidas. A única parte da abadia que permanece até hoje são as ruínas escavadas da igreja, que se encontram dentro de um jardim murado.</p>


Ciência

Novidades