
Ciência
07/08/2013 às 11:17•1 min de leitura
O psicólogo social da Universidade da Califórnia em Berkley, Paul Piff, conduziu cerca de 30 estudos em milhares de pessoas nos Estados Unidos e chegou à conclusão de que os participantes mais ricos tendem a se comportar de maneira pouco ética. Entre as descobertas de Piff, está a de que os motoristas de carros muito caros tendem a violar as leis de trânsito três a quatro vezes mais do que o normal, além de não parar para pedestres.
Além disso, as pessoas mais ricas, ou então que são levadas a pensar que são ricas, são duas vezes mais propensas a roubar o doce de crianças, assim como roubam quatro vezes mais em jogos de dados quando há dinheiro apostado.
Para chegar a conclusões como essas, Piff chega a usar jogos de tabuleiros comuns, como é o caso do Banco Imobiliário. Nessa pesquisa, o estudioso decidia, no “cara ou coroa”, qual participante iniciaria com diversas vantagens, como mais dinheiro e dois lances de dados no início do jogo.
Ao fim, esses sortudos acabavam ganhando a partida, e mesmo sabendo que eles iniciaram com uma porção de vantagens, eles consideravam a vitória justa e merecida. Com isso, Piff também deduziu que não apenas o dinheiro corrompe, mas também a ideia dele.