
Estilo de vida
21/03/2012 às 16:32•2 min de leitura
Fonte: Thinkstock
Os pesquisadores ingleses acabam de confirmar que, lá no fundo do armário, todas nós temos uma peça de roupa guardada na esperança de que um dia ela volte a servir. Esse hábito tão comum entre as mulheres chamou a atenção dos britânicos e os levou a desenvolver um estudo sobre o assunto.
E os pesquisadores, que conversaram com mais de mil mulheres britânicas, revelaram números surpreendentes, por exemplo, que 80% das mulheres mantêm no guarda-roupa peças que não servem mais. Entre elas, dois terços agem assim porque acreditam que as roupas voltarão a servir um dia.
É interessante notar os motivos que levam as mulheres a ter esse tipo de comportamento. Um certo apego sentimental aparece em mais de uma em cada dez mulheres, que declarou não abrir mão de certas peças porque elas remetem a momentos felizes da vida. O TodaEla conversou com a psicóloga Bertila Pizatto, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, que concorda que existe um carinho especial por algumas roupas, principalmente com relação às peças que traziam conforto ou que faziam a mulher se sentir bem ao vesti-la.
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Bertila Pizatto ainda aponta que, por vivermos em uma sociedade que oferece muitas oportunidades de compras, o fator sentimental se sobressai por estar ligado ao prazer que a peça traz consigo. Mesmo assim, 25% das entrevistadas afirmaram que o alto preço pago pelas roupas as impede de se desfazer delas. uma em cada dez mulheres assumiu que ter comprado números menores que seu manequim, pois pretendia perder peso para que a peça servisse e, na maioria dos casos, isso não aconteceu.
Ainda, 25% das mulheres revelou que possui até quatro números diferentes no guarda-roupa – um reflexo da grande variação de peso ao longo de alguns anos. Entre as peças mais guardadas estão as calças jeans (36%), ao lado das roupas casuais (36%), seguidas das blusas (28%) e das saias (23%).
Quem encomendou a pesquisa foi a associação “Give Up Clothes for Good”, que arrecada roupas usadas para levantar fundos para o tratamento e a cura de crianças com câncer na Inglaterra, em parceria com a Cancer Research UK e Maxx TK. Os resultados do estudo foram divulgados no jornal britânico The Daily Mail em março deste ano.