Saúde/bem-estar
03/03/2022 às 09:30•2 min de leitura
Existem termos que crescemos escutando e fazem parte do nosso dia a dia, como é o caso de "efeito estufa" e "aquecimento global". Geralmente esses dois são usados em conjunto e, por conta disso, algumas pessoas tendem a confundí-los como a mesma coisa. Mas será mesmo?
Na verdade, eles estão interligados, mas têm diferenças entre si. A intensidade, a forma como são causados e as consequências podem divergir bastante. Sendo assim, nesse texto vamos te explicar o que cada um realmente significa para não restar mais nenhuma dúvida. Preste atenção!
Leia também: Por que desastres climáticos são cada vez mais frequentes?
(Fonte: Shutterstock)
A manutenção da vida na Terra depende de uma série de fatores que precisam estar em equilíbrio. Um desses fatores é manutenção da temperatura. Como você sabe, o Sol é o grande fornecedor de energia do nosso planeta e o calor fornecido por essa estrela nos aquece durante o dia, faz com que as plantas e plânctons produzam oxigênio, etc.
Calor demais e calor de menos colocariam o planeta em maus lençóis. É por isso que a natureza atua de forma brilhante, emitindo gases que criam uma camada de proteção ao redor da Terra. Essa camada parte do calor do Sol, refletindo o excesso de volta ao espaço. Se não fosse assim, não teríamos vida no planeta. Os gases envolvidos nesse processos são:
Todos eles ocorrem naturalmente. Contudo, as muitas atividades humanas aumentaram a emissão de gases, fazendo com que a temperatura média do planeta se eleve. É como se vivêssemos em uma estufa de vidro, daquelas usadas para plantar flores. A luz entra, é absorvida e aquece o ambiente — por isso o nome efeito estufa.
(Fonte: Shutterstock)
Como vimos, o efeito estufa é um processo natural fundamental à vida, mas que tem sido intensificado pela humanidade. A consequência disso é o aquecimento global. Como o nome sugere, trata-se do aumento progressivo da temperatura da Terra.
O aquecimento global acaba bagunçando toda a temperatura do planeta, fazendo com que calor e frio extremos sejam vivenciados com mais frequência. Além disso, grandes períodos de seca e chuvas torrenciais também podem ocorrer.
Peguemos o caso do Brasil, que sempre teve verões chuvosos. Contudo, o volume dessas chuvas tem aumentado significativamente, ajudando a formar enchentes e criando desastres naturais como os vistos neste ano na Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro — mesmo que essas tragédias também tenham contado com a falta de obras de urbanização, escoamento de água e habitação.
Essas mudanças ainda prejudicarão a agricultura, aumentarão os desertos, farão com que cidades litorâneas fiquem inabitáveis, extinguirão espécies nativas de animais e plantas e poderão contribuir para o surgimento de novas doenças. Trata-se de um grande desafio que tem chamado a atenção dos líderes mundiais e exigido compromisso público entre as nações, como o que ocorreu na COP26.