Artes/cultura
03/04/2022 às 07:00•2 min de leitura
Golfinhos, no geral, chamam nossa atenção por serem bonitos, amigáveis e muito inteligentes. Em todos os parques temáticos encontrados, seus shows são esperados repletos de expectativa.
E a ciência tem mostrado, dia após dia, que esses cetáceos são muito mais excepcionais do que poderíamos, originalmente, imaginar. Acompanhe seis fatos que comprovam a incrível inteligência dos golfinhos.
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Seus pais provavelmente explicaram a você, em algum momento de sua vida, a importância de mastigar bem os alimentos, certo? Bem, os pais dos golfinhos pularam essa lição.
Na realidade, os dentes deles servem apenas para poderem agarrar suas presas e prendê-las, enquanto as sacodem, para torná-las mais fácil de manejar. Fora isso, eles engolem sua comida inteira, o que cientistas afirmam ter relação com o receio de uma possível fuga do alimento.
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A comunicação dos golfinhos acontece por meio de assobios, o que biólogos chamam de "assobio de assinatura", uma forma de identidade única, como um nome. Com eles, os animais conseguem se comunicar com outro golfinho mesmo a longas distâncias, contribuindo para que a espécie seja altamente social.
Até o presente momento, a ciência afirma que nenhuma outra criatura, além dos humanos, usa nomes para se relacionar com outros integrantes da mesma espécie. Na prática, isso é um claro sinal de seu processo evolutivo.
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O ditado "duas cabeças pensam melhor que uma" não existe à toa e deixa claro que o trabalho em equipe é fundamental em qualquer situação. No caso de golfinhos, essa habilidade é utilizada para conseguir recompensas a partir de um trabalho cooperativo.
Esse é um fator preponderante para que sejam bem-sucedidos em evitar ataques de predadores, já que permite que se organizem contra os de tubarões, por exemplo. Já para um golfinho de cativeiro, o trabalho em equipe pode resultar em boa alimentação.
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Existem, atualmente, 37 espécies conhecidas de golfinhos de água salgada e água doce. Destas, a mais comum é a Delphinus delphis, a espécie mais comum da família, também conhecida como golfinho-comum.
Apesar do número aparentemente alto, cada espécie está em um estágio de conservação. Existem algumas, como os golfinhos-roazes, que são encontradas em abundância na natureza, enquanto outras, como os golfinhos-brancos, estão em risco de extinção. Em diversos países, espécies consideradas vulneráveis estão protegidas por rígidas políticas de cuidado, manejo e pesca, de modo a evitar que sejam exterminadas.
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A proporção cérebro-corpo dos golfinhos só é superada pela dos humanos. O tamanho do cérebro tem ligação direta com a longevidade de suas vidas, sociabilidade, quantidade de procriação das fêmeas e a forma como se relacionam com suas crias.
Além disso, eles detêm uma área destinada à ecolocalização, um sonar que lhes dá habilidades para caçar e navegar mesmo em águas escuras ou turvas.
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Não há outra forma de dizer: golfinhos adoram ficar doidões. Parece absurdo, mas cientistas comprovaram isso analisando o comportamento deles, quando em contato com baiacus, por anos. Essa espécie de peixe possui toxinas muito fortes que, quando consumidas em pequenas doses, atuam de maneira semelhante aos narcóticos em seres humanos.
A pesquisa mostrou que um grupo de golfinhos, ao descobrir isso, passaram a "brincar" com baiacus, aproveitando a "brisa" recreativa proporcionada pelos peixes. No ano de 2013, uma equipe da BBC chegou a filmar alguns desses cetáceos brincando com um baiacu, passando o peixe de um golfinho a outro por períodos de 20 a 30 minutos.