Diana Spencer: a marcante história da 'princesa do povo'

20/08/2022 às 12:003 min de leitura

No dia 31 de agosto de 1997 o mundo parava para lamentar a morte trágica de Diana Frances Spencer, também conhecida como Lady Diana, a famosa princesa de Gales. Diana foi vitimada por um acidente de carro em Paris com o namorado, o magnata egípcio Dodi al Fayed, que também faleceu. Há quem afirme que este não foi um acidente, mas um crime.

A morte precoce de Lady Di comoveu não apenas o Reino Unido, mas o mundo todo. Isto porque a princesa ficou conhecida por seu carisma, considerada por muitos como a mais querida dos aristocratas na monarquia inglesa. Para relembrar sua história e seu legado, contamos neste texto quem foi Diana.

A infância e a juventude de Diana

(Fonte: picture-alliance/AP Images)(Fonte: picture-alliance/AP Images)

Diana nasceu no dia 1 de julho de 1961, em Park House, próximo a Sandringham, Norfolk. A menina tinha família nobre: era a filha mais nova do Visconde e Viscondessa Althorp. Seu pai foi escudeiro de George VI do Reino Unido entre 1950 e 1952, e da rainha Elizabeth II entre 1952 e 1954.

Junto de seus três irmãos, Lady Di foi educada em uma escola interna, onde mostrou talento para a música e para a dança. Ainda criança, ela ganhou um prêmio como a menina mais solícita aos colegas de classe.

Em 1977, Diana foi estudar na Suíça. No ano seguinte, mudou-se para um apartamento de Londres, onde trabalhou como babá de uma família americana e como professora de jardim de infância.

O casamento com o príncipe Charles

(Fonte: Anwar Hussein/WireImage/Getty Images)(Fonte: Anwar Hussein/WireImage/Getty Images)

Diana conheceu Charles de uma maneira muito inusitada: ele namorou a irmã mais velha dela, Lady Sarah McCorquodale. Sarah o apresentou para a irmã em 1977, quando Diana tinha 16 anos e Charles se aproximava dos 30.

Três anos depois, em 1980, eles se reencontraram na casa de um amigo do príncipe Philip, pai de Charles, e começaram a namorar. Charles pediu a mão de Diana em fevereiro de 1981, se casando em 29 de julho do mesmo ano em uma cerimônia icônica com mais de 3500 convidados.

O casamento foi transmitido pelo rádio e pela televisão, e atraiu uma audiência global. O casal passou a morar em Highgrove House, perto de Tetbury, e também tinham acomodações dentro do Palácio de Kensington. Deste relacionamento, nasceram dois filhos: William, nascido em 21 de junho de 1982, e Harry, nascido em 15 de setembro de 1984.

O mundo inteiro tinha a expectativa de que esse fosse um casamento dos sonhos, mas não foi o que aconteceu. Desde os primeiros dias de seu enlace com Diana, Charles se manteve muito próximo de sua ex-namorada Camilla Parker Bowles, com quem acabou se casando em 2005. Conta-se que Diana também teve um caso com o major James Hewitt, ex-instrutor de equitação da família. 

O público acompanhava parte da história do casal a partir da forma com que eles se tratavam publicamente e pelo que era especulado pelos tabloides. Em novembro de 1995, Diana concedeu uma entrevista para a televisão em que falou da infelicidade na vida pessoal e das pressões que sofria para manter um papel público como esposa e princesa. Em 28 de agosto de 1996, o casal anunciou o divórcio.

As atividades sociais de Diana

(Fonte: Joao Silva/AP Images)(Fonte: Joao Silva/AP Images)

Durante o tempo em que ficou casada, e mesmo no curto tempo em que viveu após o divórcio, a princesa de Gales se tornou reconhecida por conta de seu engajamento com várias causas sociais, sendo muito querida e respeitada por todos. Diferente de boa parte dos aristocratas, ela buscou usar seus privilégios para ajudar muitas pessoas.

Diana foi presidente ou patrona de mais de 100 instituições de caridade. Ela trabalhou em prol da luta contra a AIDS, na defesa de pessoas sem-teto, pela proibição de minas terrestres e na conscientização sobre a hanseníase, dentre várias outras causas. Não à toa, ficou conhecida como "a princesa do povo".

Além disso, ela costumava participar de arrecadação de fundos para instituições. Em uma ação específica, Diana leiloou alguns de seus vestidos famosos para angariar dinheiro para a caridade. Por conta do reconhecimento do seu forte trabalho social, alguns representantes de instituições para quem ela tinha trabalhado foram convidados para caminhar atrás do seu caixão durante seu funeral.

A morte trágica

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Diana morreu precocemente em uma virada de sábado para domingo, em agosto de 1997, quando o carro em que ela estava se envolveu em um acidente e bateu contra um túnel no centro de Paris. Ela foi levada para o Hospital La Pitie Salpetriere, mas não resistiu aos ferimentos. Além de seu namorado, Dodi Al Fayed, seu guarda-costas também estava no carro e ficou gravemente ferido.

Várias teorias conspiratórias (nunca comprovadas) foram tecidas sobre o acidente. Houve quem disse que ele teria sido tramado pela família real, pois Diana estaria grávida e a monarquia não aceitaria um herdeiro islâmico. Outra trama culpava os paparazzi, os fotógrafos que correm atrás de celebridades para conseguir imagens espetaculares, que teriam feito com que a Mercedes do casal batesse contra o túnel na tentativa de escapar.

No entanto, ainda que permaneça o mistério sobre se haveria alguma razão oculta sobre a sua morte, uma coisa é certa: Lady Di será sempre lembrada como a princesa do povo.

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