Saúde/bem-estar
03/10/2022 às 10:06•2 min de leitura
Às vezes, temos a impressão de que quem está no poder deve estar cercado de muita proteção e estar imune de qualquer ataque. Pois saiba que muitos reis, imperadores e governantes já foram mortos durante revoltas organizadas por pessoas do povo. Neste texto, contamos 4 destes casos.
(Fonte: Wikipedia)
O imperador bizantino Andrônico Comeno ficou conhecido na história por conta de suas posturas tirânicas e violentas. Ele governou entre 1183 e 1185, período em que motivou conspirações, encorajou traições e mandou realizar execuções sumárias de pessoas que o desagradavam.
Quando Andrônico mandou prender um aristocrata chamado Isaac Angelo, sua derrocada se iniciou. Angelo conseguiu escapar das garras do governo, refugiou-se em uma igreja e chamou o povo a se unir contra o imperador. Quando as pessoas conseguiram finalmente capturá-lo, sua barba foi arrancada, seu cabelo foi raspado e seus dentes foram extraídos.
Andrônico foi espancado por mulheres cujos maridos ele havia mandado matar. Além disso, teve sua mão e um de seus olhos arrancados. Por fim, foi pendurado de ponta cabeça, teve seus genitais arrancados e foi finalmente degolado na frente do povo.
(Fonte: Wikipedia)
O coronel Daniel Parke Jr. foi um oficial americano que governou as Ilhas Leeward, localizadas no Reino Unido, entre 1706 e 1710. Seu mandato terminou bruscamente quando um grupo de populares atacou a sua residência, que era protegida por forças militares, e conseguiu arrancá-lo de lá.
Ele foi despido e espancado até a morte por membros de uma milícia. Suas últimas palavras antes de morrer teriam sido: "senhores, vocês não têm mais nenhum senso de honra, por favor, tenham um pouco de humanidade".
(Fonte: Juno7)
Jean Vilbrun Guillaume Sam foi presidente do Haiti durante alguns poucos meses no ano de 1915. Após sofrer uma revolta contra o seu governo, ele ordenou a morte de 167 presos políticos, incluindo o ex-presidente Zamor, o que enfureceu os haitianos.
Ao saber que estava sendo organizado um levante contra o seu governo, Guillaume Sam pediu asilo na embaixada francesa. Contudo, os líderes rebeldes conseguiram entrar no local e tirá-lo de lá a força. Ele foi espancado até perder os sentidos e seu corpo foi jogado por cima da cerca de ferro que circundava a embaixada. Fora do local, uma multidão de populares o esperava. Eles despedaçaram o corpo e carregaram os pedaços pelos bairros da capital Porto Príncipe.
(Fonte: Wikipedia)
Gualberto Villarroel López foi o trigésimo nono presidente da Bolívia. Ele foi um ditador que assumiu o governo por um golpe de estado, e cuja gestão foi marcada por atos autoritários, execução de inimigos políticos e fechamentos de jornais que o criticavam.
Em 1946, uma multidão invadiu o palácio da presidência atrás dele. Villarroel tentou se esconder dentro de um armário, mas foi em vão: ele foi capturado pelos populares e passou por um linchamento brutal.
Segundo narrado pelo diplomata boliviano Roberto Querejazu, o que teria acontecido foi o seguinte: "o que se sabe é que ele morreu ali e seu cadáver foi jogado por uma das janelas do escritório para a rua Ayacucho, onde uma multidão se reunia na praça Murillo. Tiraram suas roupas e, quase nu, ele foi pendurado em um poste de luz".
Na mesma ocasião, também foram mortos o capitão Waldo Ballivián e o secretário do presidente, Luis Uría de la Oliva, todos executados dentro do palácio.