Artes/cultura
03/02/2024 às 08:00•2 min de leitura
Durante a história da humanidade, existiram diversas figuras emblemáticas lembradas até hoje pelo mal que fizeram a outras pessoas. Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin e Mao Tsé-Tung são apenas alguns exemplos de ditadores conhecidos internacionalmente pelas mortes, caos e destruição que causaram no planeta.
Porém, existiram muitos outros reis, imperadores, ditadores militares e presidentes vitalícios que não receberam tanto "reconhecimento" por suas políticas genocidas e repressivas. Mas isso não significa que você não deva conhecê-los. Veja só essa lista com cinco ditadores terríveis que você provavelmente nunca ouviu falar!
(Fonte: Wikimedia Commons)
O enigmático líder militar Ne Win atormentou Mianmar como ditador por 26 longos anos, de 1962 a 1988. Muitas vezes caracterizado pela sua excentricidade, ele implementou uma série de políticas econômicas bizarras, incluindo a infame decisão em 1987 de desmonetizar a maior parte da moeda do país.
A mistura de autoritarismo e peculiaridade de Ne Win o fez um líder mais cativante do que a maioria. No entanto, isso não muda o fato dele ter sido brutal e impiedoso em seus atos, causando a pobreza de seu povo e matando milhares por conta disso.
(Fonte: Wikimedia Commons)
No seu ápice político, Jean-Bedel Bokassa se nomeou Imperador da República Centro-Africana, emergindo como um dos ditadores mais extravagantes e excêntricos da África no século XX. Chegando ao poder por meio de um golpe militar em 1966, Bokassa mais tarde coroou-se numa suntuosa cerimônia que levou sua empobrecida nação à falência.
Além disso, durante seu tempo no poder, sofreu alegações de canibalismo e ficou reconhecido pelo caos, crueldade e morte. Seu reinado só chegou ao fim em 1979, quando a França interveio, derrubando seu império e reestabelecendo a república na região.
(Fonte: Koichi Kamoshida/Newsmakers/Getty Images)
O antigo presidente do Peru, Alberto Fujimori, assumiu o cargo em 1990 e rapidamente ganhou popularidade por combater a corrupção e também por implementar reformas econômicas que estabilizaram a inflação peruana. No entanto, a sua presidência tornou-se sinônimo de práticas autoritárias e violações dos direitos humanos.
Numa reviravolta surpreendente, Fujimori dissolveu o Congresso do país em 1992 e assumiu o controle do poder judicial. Embora não tenha sido exatamente o ditador mais brutal da história, vale ressaltar que suas práticas contra a democracia não merecem ser homenageadas.
(Fonte: Getty Images)
Islam Karimov, o primeiro presidente do Uzbequistão, manteve controle firme do poder desde a independência do país em 1991 até a sua morte, em 2016. Conhecido pelo seu regime autoritário, Karimov manteve o controle mediante uma combinação de repressão política e um culto à personalidade cuidadosamente alimentado.
O ápice da sua destruição pode ser vista no massacre de Andijan em 2005, quando as forças governamentais violentamente dispersaram manifestantes contrários ao governo, matando mais de 1,5 mil pessoas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Secretário-geral do Partido Comunista Romeno e presidente da Romênia, Nicolae Ceauzescu manteve o poder desde 1965 até uma queda dramática e humilhante em 1989. Ele inicialmente ganhou popularidade pela sua oposição à invasão soviética da Checoslováquia em 1968, mas seu regime rapidamente evoluiu para uma crescente repressão e má gestão econômica.
NA década de 1980, Ceauzescu implementou medidas de austeridade para saldar dívidas externas, levando a uma escassez extrema de bens básicos. Isso, juntamente com os seus esforços para aumentar a população do país por meio de políticas pró-natalinas, prejudicou ainda mais a economia e aprofundou a crise na Romênia. Em dezembro de 1989, uma onda de protestos pôs fim ao seu regime, fazendo com que Ceauzescu e sua esposa fossem capturados, julgados às pressas e executados no dia de Natal daquele ano.