Ciência
27/01/2022 às 11:00•2 min de leitura
A ideia de que fazemos dos ditadores é a de que são somente homens cruéis, desprovidos de qualquer sensibilidade. Por isso, é até difícil de acreditar, mas vários deles escreveram obras literárias, como romances e poesia.
É claro que não dá para assegurar a qualidade literária desses trabalhos, e a maior parte desses textos foi considerada muito ruim. Porém, não deixa de ser curioso saber que alguns ditadores notórios escreveram obras poéticas. Confira a seguir a lista de 6 ditadores que realizaram esse feito.
(Fonte: Aventuras na História)
O ditador italiano Benito Mussolini é conhecido pelo seu rosto endurecido, que simboliza o fascismo na Itália. Ele foi um dos facínoras mais odiados de todos os tempos, a ponto que, quando foi executado, até seus aliados cuspiram em seus restos mortais. Por isso, é quase inacreditável saber que ele escreveu um romance chamado Clauda Particella, l’amante del cardinale — que fez sucesso e foi traduzido em 10 línguas. Como ele escreveu o livro em 1910 e só se tornou um ditador desumano anos depois, pode ser que sua maldade tenha-se desenvolvido mais tarde.
(Fonte: ChoMun)
O xá do Irã liderou um golpe militar que o fez governar o país de 1941 a 1979, sob um regime muito próximo ao de países totalitários. Ele foi responsável pela abolição da monarquia e o estabelecimento da hegemonia dos aiatolás, transformando essa nação em uma teocracia (sistema político fundamentado na religião).
Embora nunca tenha publicado trabalhos próprios, Pahlavi foi mais um ditador com gosto pela poesia e chegou a escrever alguns versos; há registros de que ele gostava de discutir o tema com outros políticos.
(Fonte: IstoÉ)
O presidente do Iraque é, até hoje, uma das figuras mais odiadas de todos os tempos — por conta, sobretudo, de sua crueldade com o próprio povo. Por isso, também é muito curioso saber que Saddam Hussein escreveu poesia e quatro romances.
O mais famoso deles, chamado Zazibah e o Rei, é uma história de amor que chegou até ser estudada pela Central Intelligence Agency (CIA), a qual levantou a suspeita de que talvez o ditador não tenha o escrito, mas sim contratado ghost writers para fazer uma obra em seu nome.
(Fonte: InfoEscola)
Nem todos sabem, mas o famoso imperador romano reivindicou o “título” de ditador 1 ano antes de sua morte. Júlio César, além de sua faceta política, era também um homem das letras, conhecido pelo seu talento pela sua oratória, a ponto de ele ser até comparado a Cícero, o maior orador de Roma.
Júlio César também escreveu uma poesia supostamente durante uma viagem para a Espanha, mas apenas 6 linhas do poema sobreviveram.