Saúde/bem-estar
07/07/2022 às 07:00•3 min de leitura
Nem todo mundo tem o hábito de ler os ingredientes nos rótulos dos produtos que compra no supermercado. Se fizesse isso, provavelmente teria boas surpresas. Descubra neste texto 5 elementos que você nem imaginaria que estão no seu cardápio diário ou na sua higiene.
(Fonte: iStock/Getty Images Plus)
Muitos cremes dentais têm como componente o gesso, que é produzido a partir do mineral gipsita, bastante abundante na natureza. Além disso, o gesso também costuma ser adicionado em alguns enlatados e em sorvetes.
Por incrível que pareça, sim, você já comeu pedra. Isto ocorre porque o gesso é um mineral muito versátil e totalmente seguro para a ingestão. Quando você lê "cálcio adicionado" no rótulo, provavelmente tem a ver com o acréscimo de gesso.
Além disso, vale lembrar que o gesso tem muitas outras funções: é usado da fabricação da cerveja, para retirar sujeira de rios e lagoas e, claro, para ajeitar as paredes das casas.
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O dimetilpolissiloxano é uma forma de silicone usado em muitos restaurantes fast food como um ingrediente que evita a formação de espuma na comida. Ele também é empregado em brinquedos (naquelas "geleias" tipo slime) e na fabricação de adesivos, lubrificantes e cosméticos.
Nos Estados Unidos, a Food & Drug Administration, agência federal que regula os alimentos e os remédios, aprovou o uso desta substância na alimentação em 1998. Em seguida, ela passou a ser usada em comidas como nuggets de frango, purê de batata e batatas fritas.
Mas se você não é fã de fast food, pode ser que esteja consumindo silicone em outros lugares. Ele também é encontrado em alguns vinagres, chicletes, chocolates e óleos de cozinha.
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Estranho imaginar isso, mas aquele leite com chocolate que as crianças gostam tanto tem um pouquinho da alga na fórmula. Os achocolatados, os sorvetes, os pudins e os iogurtes costumam ter carragenina, um pó feito com algas vermelhas.
Esta substância serve para fazer com que os ingredientes consigam se ligar sem o acréscimo de calorias ou gorduras totais na receita.
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Aquele cereal matinal que muita gente gosta pode ter um subproduto da ovelha — mais especificamente, uma graxa tirada de sua lã. É a conhecida lanolina, um óleo natural bem denso que ajuda a proteger o animal no frio.
Ela é, por conta disso, um isolante e é rica em vitamina D. Costuma ser usada também em fórmulas que substituem o leite, em margarinas e em iogurtes. A lanolina é tão segura que também é empregada em cremes usados por lactantes nos mamilos machucados — ou seja, podem ser consumidos por bebês sem causar problemas.
O único detalhe é que, quando um produto possui lanolina, ele deixa de ser vegano, pois este é um ingrediente derivado de animais.
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A azodicarbonamida é uma substância que serve principalmente para dar a elasticidade nos plásticos, mas que também é usada, em alguns lugares, na fabricação de pães, pizzas e doces. Ela é um agente branqueador e oxidante que é agregado à farinha, tornando o pão mais macio e fofinho.
Em 2014, houve um protesto de consumidores contra a rede de sanduíches Subway, que acabou por tirar o ingrediente de seus alimentos. Ainda assim, ela é autorizada para uso culinário nos Estados Unidos, no Canadá e no Brasil.
Tem problema que se use esse químico nos pães? Segundo o portal do médico Drauzio Varella, não — desde que sejam obedecidos os limites aceitos para a substância. O médico ainda explica que, na verdade, não consumimos diretamente a azodicarbonamida, uma vez que ela é "quebrada" na farinha e é rapidamente excretada pelo organismo.