
Ciência
21/01/2024 às 13:00•2 min de leitura
Se você entrasse numa máquina do tempo e viajasse três séculos no passado, é bem provável que você encontraria algumas diferenças óbvias nos estilos de vida que temos nos dias modernos. Uma das mudanças mais evidentes, no entanto, poderia ser observada nos empregos mais "comuns" desse período. A década de 1720, por exemplo, teve uma notável falta de eletricidade e as comunicações demoravam muito mais tempo para serem estabelecidas.
Então, o que as pessoas faziam para sobreviver nesse tempo? Obviamente, alguns trabalhavam no que hoje podemos considerar empregos de nicho, fazendo perucas e selas sofisticadas para pessoas ricas. Porém, também existiam muitos padeiros, farmacêuticos e por aí vai. Veja só cinco profissões que eram bem populares nos anos 1700!
(Fonte: Getty Images)
Nas primeiras décadas do século XVIII, a religião era central na vida quotidiana na Europa e nas suas colônias. Com tantas pessoas entrando e saindo das igrejas, poucas figuras eram tão importantes quanto a dos pregadores. Embora a variedade de clérigos e a forma como eles operavam variasse de comunidade para comunidade, esse ainda era considerado um trabalho excelente.
As mensagens comuns sobre o pecado da humanidade, o perdão de Deus e o relacionamento altamente personalizado com o Divino provaram ser convincentes. Com isso, o cristianismo despontou na América e diversos pregadores proeminentes passaram a ser reconhecidos.
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Embora o chamado "fast fashion" tenha tomado conta do mundo moderno, a posição de alfaiate era algo bastante relevante no século XVIII. Nesse período, as roupas eram produtos de um trabalho sério que exigia que os trabalhadores colhessem fibras, tecessem fios e montassem tudo em peças exclusivas.
A popularidade da profissão era tamanha que algumas colônias europeias estavam simplesmente abarrotadas de alfaiates, enquanto o tecido era facilmente o produto mais importado dessas regiões.
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Um marceneiro suficientemente qualificado teria muitos empregos numa comunidade do século XVIII, visto que as pessoas desse tempo precisavam não apenas de estruturas de madeira para viver e trabalhar, mas também de barris de madeira, rodas, móveis, instrumentos e muito mais para seu dia a dia. Nas cidades, os carpinteiros trabalhavam em pátios separados, pois precisavam de bastante espaço para realizar sua profissão.
Mesmo com toda essa marcenaria acontecendo, um tipo era ainda mais importante: o tanoeiro. Os barris e tonéis de madeira feitos por esses trabalhadores eram necessários para armazenar mercadorias importantes para transporte e até mesmo fundamentais na preparação de alimentos ou envelhecimento de vinho.
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Durante os anos 1700, perucas caras polvilhadas com pó branco para uma aparência refinada ganharam popularidade. Esse movimento foi impulsionado por figuras como Luís XIV da França e Carlos II da Inglaterra, que adotaram as perucas para mascarar cabelos grisalhos e cabelos recuados.
Com isso, a profissão de peruqueiro tornou-se algo proeminente nas sociedades. À medida que o Iluminismo e algumas revoluções na América e na França abalaram as coisas, no entanto, as perucas foram se tornando um símbolo antiquado de desigualdade de classes.
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Como a realidade da vida do século XVIII deixava pouco tempo para as pessoas cozinharem, a profissão de padeiro era algo muito importante. Embora alguns cozinheiros domésticos reservassem tempo para o processo trabalhoso de aquecer um forno, montar a massa e assá-la, a forma mais comum de se obter um pão fresquinho era através dos padeiros que saiam de suas lojas para vender seus produtos.
Essas padarias tinham grandes fornos, capaz de produzir alimento em grandes quantidades. Vale ressaltar, contudo, que esses profissionais precisavam trabalhar em horários estranhos: acordavam antes que todo mundo, como os padeiros modernos, para preparar as mercadorias para o dia.