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Após 12 anos, caso bizarro do Monstro de Montauk segue sem solução

Em julho de 2008, moradores do vilarejo de Montauk, em Long Island, Estados Unidos, encontraram caída na costa litorânea a carcaça de uma misteriosa criatura. Com uma aparência digna de filmes de terror, a estranha fera, que passou a ser chamada de “Monstro de Montauk”, marcou apenas o início de uma extensa investigação que logo se tornaria obsessão.

Inicialmente, o animal foi encontrado por três amigas durante um passeio pela praia de Ditch Plains. A criatura foi descrita como uma espécie de híbrido de cachorro e pássaro, porém com um tamanho desproporcional e com uma pele incrivelmente queimada, quase similar ao tecido interno de um ser humano. Curiosamente, o monstro possuía amarras nas patas, levando os observadores a especular de onde ele poderia ter vindo.

O surgimento do Monstro de Montauk deu origem a uma verdadeira reação em cadeia da imprensa internacional, que passou a veicular imagens da criatura e inúmeras teorias da conspiração envolvendo experimentos biológicos, ações de marketing e outras. Porém, nenhuma pessoa ficou mais curiosa do que Loren Coleman, diretor do International Cryptozoology Museum, que decidiu iniciar sua própria perseguição à misteriosa carcaça.

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)

Quando se dirigiu à Montauk, Coleman encontrou habitantes que pareciam esconder algum segredo, já que não lhe informavam nada sobre o monstro e simplesmente ignoravam suas perguntas. Foi então que o homem partiu sozinho em direção à praia e, chegando lá, percebeu que a carcaça havia desaparecido sem deixar registros. Loren nunca a visualizou com seus próprios olhos.

A teoria mais consistente 

Com o insucesso de Loren Coleman no contato com os nativos, especialmente após escutar histórias contraditórias e inúmeros acobertamentos dos locais, a investigação ficou sob responsabilidade do repórter de TV Nick Leighton, que partiu em busca de soluções sobre o mistério.

Durante entrevistas com habitantes de Montauk, Leighton escutou rumores de que o animal havia sido o sacrifício de um ritual viking, resultando na queima em uma pira e na desova da carcaça ao mar, ainda em chamas. Narrativas locais também reforçaram a teoria, informando que outro animal menor fora encontrado anos antes no mesmo estado da criatura.

Porém, até hoje, nada foi comprovado oficialmente, principalmente com o desaparecimento da carcaça, evitando que especialistas pudessem analisá-la e tirar conclusões mais exatas sobre a origem do animal.

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