Estudo sugere que pressionar os seios pode prevenir o câncer

07/01/2013 às 14:092 min de leitura

undefinedCrédito: Thinkstock

Um novo estudo divulgado no Huffington Post revelou uma descoberta para a prevenção do câncer de mama. Segundo a pesquisa, que foi apresentada na reunião anual da Sociedade Americana de Biologia Celular e feita pela Universidade da Califórnia, pequenas pressões nos seios podem ser suficientes para parar o crescimento desordenado de células cancerosas.

De acordo com as informações do estudo, as experiências laboratoriais demonstraram que a aplicação de pressão física nas mamas faz com que as células voltem a um padrão de crescimento normal e não acelerado como acontece no crescimento dos tumores. Porém, isso não significa que a luta contra o câncer de mama será baseada agora em sutiãs de compressão, mas os cientistas acreditam que a pesquisa fornece pistas que poderiam levar a novos tratamentos.

"As pessoas já sabem há séculos que a força física pode influenciar nossos corpos", disse Gautham Venugopalan, um dos líderes da pesquisa. "Quando levantamos pesos, nossos músculos ficam maiores. Aqui, mostramos que a força física pode desempenhar um papel no crescimento — e reversão — das células cancerosas", afirmou o pesquisador.

O estudo avaliou o crescimento de células epiteliais malignas de mama dentro de um gel de silicone injetado em câmaras flexíveis de silicone. Isso permitiu que os cientistas aplicassem pressão durante as primeiras fases de crescimento das células. Ao longo do tempo, as células malignas pressionadas passaram a crescer de modo normal e organizado. As células que não foram comprimidas continuaram a exibir um crescimento desordenado e descontrolado que leva ao câncer.

Os cientistas afirmam que as células possuem certo tipo de “memória” que pode fazer com que elas voltem a um crescimento saudável. "As células malignas não ‘esquecem’ completamente como serem saudáveis. Elas só necessitam das pistas certas para orientá-las de volta a ter um padrão de crescimento normal", disse o Sr. Venugopalan.

Vale ressaltar que a descoberta não descarta em hipótese alguma deixar de lado os exames regulares de mama como ecografias e mamografia, além do tratamento adequado para cada caso. O Professor Daniel Fletcher, que também fez parte da equipe de pesquisadores, disse: "Estamos mostrando que a organização do tecido é sensível a entradas mecânicas do ambiente nas fases iniciais de crescimento e desenvolvimento. Mas a compressão em si não trabalha como um tratamento. Porém, nos dá novas pistas para rastrear moléculas e estruturas que poderiam, eventualmente, ser alvo de terapias".

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