
Ciência
06/07/2016 às 12:52•2 min de leitura
Antes de se transformar o líder do Partido Nazista — e em um dos homens mais odiados da história da humanidade —, Adolf Hitler queria se dedicar à arte. E ele levava essa ideia tão a sério que tentou ingressar na Academia de Belas Artes de Viena, mas foi rejeitado. Duas vezes. Hitler inclusive criava e vendia cartões postais a turistas para sobreviver, e chegou a pintar entre dois e três quadros por dia para conseguir dinheiro.
Desenhos criados por Hitler
Quando foi enviado para lutar na Primeira Guerra Mundial, o jovem Hitler chegou a levar seus apetrechos a tiracolo para retratar a paisagem local, e após finalmente desistir de ser artista para seguir a vida política, ele havia pintado mais de mil obras. Segundo as pessoas de seu convívio pessoal, ademais de ser amante da pintura, o Fürher também adorava o cinema — e era um enorme fã de “Branca de Neve”, da Disney, e das atrizes Greta Garbo e Marika Rökk.
Não é nenhum segredo que, assim como Hitler, Joseph Stalin foi responsável — direto e indireto — pela morte de milhões de pessoas. O que nem todo é que o jovem Ioseb Besarionis dze Jughashvili (esse era o nome de nascença do cara!) foi um excelente aluno do Seminário Ortodoxo de Tiflis, na Geórgia, um talentoso membro do coral da instituição, era fã de Shakespeare e Goethe, e recitava poemas do norte-americano Walt Whitman.
Stalin poeta
Ioseb curtia tanto a poesia que começou a escrever seus próprios versos enquanto ainda era estudante. Ele inclusive chegou a publicar algumas de suas criações sob o pseudônimo de Soselo, e elegeu o nome “Stalin” inspirado no poeta Evgeny Stalinsky. Contudo, quando terminou os estudos, Ioseb começou a ler sobre o marxismo e o leninismo e decidiu abandonar a literatura para se tornar um revolucionário bolchevique.
Antes de se transformar no ditador fascista que comandou a Itália durante mais de duas décadas, Benito Mussolini se achava um intelectual — apesar de seu desempenho medíocre na escola e de ser conhecido basicamente como brigão. No entanto, antes de se dedicar à política, o italiano tinha como passatempo ler obras de Nietzsche, Schopenhauer e Kant, e chegou a escrever algumas crônicas para jornais socialistas e resenhas de livros alemães.
Livro infame de Mussolini
Ainda antes de seguir a vida política, Mussolini se tornou editor de um jornal de circulação nacional na Itália e publicou um livro infame chamado L’amante del Cardinale (A Amante do Cardeal em tradução livre), mas o romance foi retirado de circulação quando Benito subiu ao poder.
Você consegue imaginar Osama Bin Laden, o maligno líder da organização al-Qaeda e mente por trás do ataque terrorista ao World Trade Center, como um entusiasta do vôlei? Pois o cara era superfã da modalidade, e com seu 1,95 metro de altura, quem garante que ele não poderia ter se tornado uma estrela desse esporte?
Imagine Bin Laden de treta com o Bernardinho!
Segundo membros da organização terrorista que tinham contato direto com Bin Laden, ele costumava organizar jogos entre os integrantes da al-Qaeda. Aliás, ele sempre convocava um de seus homens de confiança, Mohammed Atef — líder militar do grupo que também era grandalhão e curtia uma bela partida vôlei —, para jogar no time rival.