Imagem de Romell Broom sobreviveu a 18 tentativas de injeção letal no megacurioso

Na sala de execução, os médicos se depararam com uma situação anormal


<p>Foi em 17 de janeiro de 1888 que o médico Julius Mount Bleyer sugeriu a injeção letal como método de execução, por ser mais barata e humana, depois de 7 anos da criação da cadeira elétrica para penas de morte. </p>



<p>No entanto, sua ideia não foi usada até o final do século XX, apesar da ampla divulgação de sua eficácia, principalmente na Alemanha nazista durante o genocídio causado com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/113046-acao-t4-o-holocausto-dos-esquecidos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Ação T4 </a>de Karl Brandt.</p>



<p>Em 1982, o estado do Texas, nos Estados Unidos, foi o primeiro a inserir a injeção letal como substituta da cadeira elétrica. Ao longo dos anos, conforme os governos foram aprovando o novo método, muitas empresas farmacêuticas que fabricam as substâncias usadas no coquetel das injeções entraram na justiça para impedir que os estados usassem suas drogas dessa maneira. Devido a isso, muitos laboratórios governamentais passaram a produzir a própria droga.</p>



<h2>A mistura mortal</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10184911821346.jpg" alt="(Fonte: The Orion/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: The Orion/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O midazolam é um medicamento usado por vários estados norte-americanos para causar um efeito de sedação no condenado. Em 2017, no Alabama, o prisioneiro Thomas D. Arthur entrou com um recurso na Suprema Corte para ter o direito de ser executado por um pelotão de fuzilamento, alegando que o midazolam apenas prolongaria a tortura. Entretanto, o juiz negou o recurso, e Arthur foi executado pela injeção letal naquele mesmo ano.</p>



<p>Em estados como Arkansas, a injeção letal é formada por 500 mg de midazolam (sendo que 10 mg já é suficiente para nocautear uma pessoa), como sedativo; 100 mg de brometo de vecurônio, para causar a paralisia dos músculos; e o cloreto de potássio, para parar o coração. Cada medicamento é administrado em doses para matar o preso, porém, como cada substância apresenta alguma desvantagem, o coquetel com as três serve para diminuir qualquer possibilidade de efeito colateral.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10185128323348.png" alt="(Fonte: Contax Law/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Contax Law/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Na sala de execução, o prisioneiro tem a cabeça presa com um cinto assim como o quadril junto com os antebraços e as pernas. Geralmente, o processo leva de 15 a 20 minutos. Desde a invenção da injeção letal, aproximadamente 46 condenados foram executados através dela por ano. Metade dessas pessoas eram brancas, um terço delas era afro-americanas e o restante pertencia a outras raças. Os homens são a maioria dos mortos, enquanto as mulheres figuram apenas 1% nas estatísticas, de acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte, o Escritório de Estatísticas da Justiça e o NAACP Legal Defense Fund. Em todos esses anos, apenas 75 pessoas escaparam da injeção letal.</p>



<h2>Crime e controvérsia</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10185428435351.jpg" alt="(Fonte: Metro/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Metro/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Nascido em 4 de junho de 1956, Romell Broom poderia ter sido só mais um dos milhares de criminosos norte-americanos de Ohio que cometeram assaltos e roubos desde muito jovem, mas sua história foi parar em noticiários do mundo todo em 2009.</p>



<p>Em meados de 1984, o homem foi acusado e condenado por sequestrar e matar a estudante Tryna Middleton, de 14 anos, que voltava para casa após um jogo de futebol em East Cleveland, na pequena Ohio. Além de raptá-la, ele teria a estuprado antes de assassiná-la e largar seu corpo em um subúrbio da região. Após a perícia no cadáver e testes de DNA que encontraram sêmen nas genitálias e fragmentos de pele sobre as unhas, os investigadores chegaram até Broom.</p>



<p>No ano seguinte, ele foi condenado pelos crime e teve a pena de morte por injeção letal como sentença. No entanto, além de ter que esperar no extenso corredor da morte, Broom também deu entrada a um recurso de apelação contra a condenação. Muitos juízes também só adiaram a confirmação da execução devido à abundância de provas inconclusivas relacionadas a sua participação no crime.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10185654390352.jpg" alt="(Fonte: Murderpedia/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Murderpedia/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 2002, o advogado de defesa de Broom entrou com o pedido de um novo teste de DNA, que seria um bem mais moderno e tecnológico do que o usado na década de 1980. O relatório do exame mostrou que a probabilidade de ele ser o doador era de 1 em 2,3 milhões, mostrando que 8 ou 9 homens negros no país poderiam ter a mesma sequência genética que correspondia aos vestígios encontrados no cadáver de Tryna.</p>



<p>Apesar disso, o juiz Gregory L. Frost definiu que a pena de Broom, então com 59 anos, também era levada em consideração pelos reincidentes criminais e a tentativa de sequestro de Melinda G., de 11 anos, além do possível assassinato de Gloire Pointer, de 14 anos. Portanto, Frost negou todos os pedidos e agendou a data definitiva para a execução do preso.</p>



<h2>O homem de 18 vidas</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10185824391353.jpg" alt="(Fonte: Global Screen/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Global Screen/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 15 de setembro de 2009, na penitenciária Southern Ohio Correctional Facility, em Lucasville, às 14h, o diretor Phillip Kerns leu a sentença de morte de Romell Broom após a equipe médica tê-lo prendido na maca.</p>



<p>O que era para ser um procedimento de 15 minutos, demorou mais de 2 horas. Nenhum médico e enfermeira conseguia encontrar uma veia para aplicar a injeção letal no homem. Ele foi picado 18 vezes, com a agulha chegando a atingir até um dos ossos de seu tornozelo durante uma das tentativas. O time chegou a fazer uma pausa de 45 minutos, deixando Broom gritando de dor, antes de tentarem de novo, mas falharam.</p>



<p>Uma enfermeira intitulada “Membro da Equipe de Execução 9” saiu correndo da sala chorando após deixar o braço do homem esguichando sangue, enquanto ele sofria com as dosagens dos medicamentos em seu corpo. “De tamanha agonia, em dado momento, Broom tentou ajudar as 15 pessoas a encontrar um ponto de acesso”, revelou o ex-governador de Ohio, Ted Strickland. Por isso, ele decidiu interromper a execução na 18ª tentativa. </p>



<p>Naquele momento, Broom se tornou a primeira pessoa nos EUA a ter sua execução adiada por não terem conseguido injetar a solução mortal em sua corrente sanguínea.</p>



<h2>A espera sem solução</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/10/10185951861354.jpg" alt="(Fonte: Death Penalty Information Center/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Death Penalty Information Center/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O caso voltou para os tribunais e reabriu debates sobre as penas de morte no país, que é mantida em 31 dos 50 estados americanos, embora o apoio popular seja de 50% — o nível mais baixo desde 1972. A defesa de Broom deixou claro a crueldade que seria submetê-lo ao processo novamente, além de que a 5ª e a 14ª emendas da Constituição Americana preveem que a mudança de execução seria mais cruel ainda, além de violar a decisão judicial unânime e imutável.</p>



<p>Após vários recursos de apelação, o Estado ainda manteve a execução de Broom, porém sem confirmá-la, apenas adiando há 32 anos desde o veredito. Com os detalhes do caso no documentário<em> The Second Execution of Romell Broom</em> e no livro <em>Survivor on Death Row</em>, escrito pelo próprio condenado, atualmente a morte de Broom está marcada para 16 de março de 2022. Ainda não se sabe como ela será realizada.</p>


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Romell Broom sobreviveu a 18 tentativas de injeção letal

Imagem de Mulher descobre que parte da sua orelha sumiu após rinoplastia no megacurioso

A sra. Zhao descobriu que cirurgias de nariz necessitam de uma cartilagem para serem feitas, mas não da parte da frente da orelha


<p>Numa entrevista ao jornal chinês <em>The Paper</em> na última segunda-feira (9), uma mulher de 31 anos que se submeteu recentemente a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/69874-chinesa-de-15-anos-teria-mudado-radicalmente-sua-aparencia-por-causa-de-ex.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">rinoplastia</a> em um hospital de Chengdu, na China, se mostrou revoltada ao descobrir que um pedaço da sua orelha havia sido retirado sem o seu consentimento. </p>



<p>Identificada como sra. Zhao, a mulher fez uma cirurgia no nariz, no hospital Angel Wing de Chengdu, no sudoeste do país, no dia 1º de setembro. Esse foi o segundo procedimento clínico ao qual a mulher se submeteu nos últimos cinco anos, porém é a primeira vez que um pedaço do seu corpo, no caso a orelha, desaparece. </p>



<p>Zhao reconheceu ao jornal que a operação havia transcorrido normalmente, ela se sentiu muito bem, mas, ao olhar no espelho quatro dias depois, percebeu que algo lhe faltava: o tragus, aquela cartilagem pequena e pontuda na parte interna da orelha onde os <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37005-homem-implanta-fones-de-ouvido-na-orelha.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">fones de ouvido</a> ficam apoiados.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/13/13161554978344.jpg" alt="Fonte: The Paper/Reprodução" /><figcaption>Fonte: The Paper/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>O conflito pelo tragus</h2>



<p>Desesperada, a sra. Zhao correu para o hospital, onde foi informada pela equipe que a operou que a remoção da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115262-cartilagem-construida-na-estacao-espacial-vira-referencia-clinica.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cartilagem</a> era um procedimento normal, e que ela havia dado o seu consentimento expresso para retirada de “cartilagem para rinoplastia” quando assinou a papelada do hospital.</p>



<p>Indo buscar opinião com outros especialistas, a chinesa descobriu que uma cartilagem atrás da orelha é a normalmente utilizada para procedimentos de rinoplastia, não o tragus, para evitar impactos na aparência física do paciente. Mas, os médicos do Angel Wing retrucaram que não tiraram a cartilagem da parte posterior, pois isso poderia causar atrofia da orelha. </p>



<p>Zhao não aceitou a explicação e exigiu reembolso total, compensação financeira e uma nova cirurgia para corrigir a sua orelha, alegando que está insatisfeita com sua aparência e que não consegue nem colocar o seu fone de ouvido. </p>



<p>No entanto, o hospital de Chengdu não concordou com a reclamação e as discussões continuam, agora envolvendo a polícia local, Por enquanto, o asunto permanece sem uma solução, e Zhao sem o tragus.</p>


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Mulher descobre que parte da sua orelha sumiu após rinoplastia

Imagem de Coração que foi derrubado no chão por médico é transplantado com sucesso no megacurioso

Transplante conseguiu ser realizado mesmo após o acidente de helicóptero com a equipe médica


<p>Parece que temos um final feliz para a trágica história do transplante que quase não aconteceu após o médico derrubar o coração no chão ao tropeçar.</p>



<p>Em 6 de novembro, uma equipe médica que transportava um <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/39864-coracao-na-caixa-video-mostra-evolucao-da-tecnica-de-doacao-e-transplante.htm" target="_blank">coração para ser transplantado</a> sofreu um acidente de helicóptero quando o piloto teve dificuldades para aterrissar. A aeronave balançou algumas vezes até virar totalmente de lado e cair no heliporto onde deveria ter pousado.</p>



<figure class="wp-block-embed-twitter wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<blockquote class="twitter-tweet" data-width="550" data-dnt="true"><p lang="en" dir="ltr">Video captures Friday&#39;s heart transplant helicopter crash on Keck Hospital helipad. <a href="https://t.co/czscBfFm4W">https://t.co/czscBfFm4W</a> <a href="https://t.co/spWXecRAcS">pic.twitter.com/spWXecRAcS</a></p>— Breaking Aviation News & Videos (@breakingavnews) <a href="https://twitter.com/breakingavnews/status/1326441037540319233?ref_src=twsrc%5Etfw">November 11, 2020</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
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<p>Por sorte, ninguém se feriu gravemente <a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/75849-4-acidentes-aereos-assustadores-mas-que-tiveram-sobreviventes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">no acidente</a>, nem mesmo o coração que era transportado. O curioso é que, pouco após a queda do helicóptero, os bombeiros começaram seus serviços no local do acidente e conseguiram retirar o órgão dos destroços. Um médico pegou o coração para levá-lo em segurança até o transplante, mas poucos segundos depois, tropeçou, caiu, e derrubou o coração no chão. Mais uma vez, por sorte, o coração ficou intacto e finalmente pôde ser levado para o paciente que o aguardava.</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Helicopter Transporting Donor Heart Crashes On Helipad At SoCal Hospital" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/fvVjrEGaGoI?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>A equipe médica do Keck Medical Center fez todos os exames necessários e confirmou que o coração estava em perfeitas condições para o transplante, que foi realizado poucas horas após o acidente. Agora, ele bate firme e forte do peito de seu novo dono. O hospital informou que a operação correu bem e que o receptor do coração está se recuperando bem.</p>



<p>Mark Cunningham, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36025-por-que-os-medicos-usam-roupas-verdes-ou-azuis-nas-salas-de-cirurgia-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cirurgião</a> cardíaco que realizou a operação, comentou sobre o acidente e o transplante realizado. “Apesar de estarmos tristes porque duas pessoas em nossa equipe de transporte sofreram ferimentos leves, nos sentimos muito afortunados que eles não foram fatais e pudemos fornecer ao nosso paciente um novo coração”.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://allthatsinteresting.com/heart-transplant-helicopter-crash"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/17/17113927221626.jpg" alt="(Youtube/Reprodução)" /></a><figcaption>(Youtube/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Segundo as informações da Administração de Recursos e Serviços de Saúde dos Estados Unidos, após ser retirado do doador, um órgão pode sobreviver por cerca de 4 a 6 horas antes de ser transplantado.</p>



<p>Quanto à causa do acidente do helicóptero, a investigação continua sendo feita por órgãos federais responsáveis. Porém, provavelmente não saberemos os reais motivos que derrubaram a aeronave, já que existe uma lei federal nos EUA, conhecida como HIPA, que garante o sigilo em relação a tudo que seja referente à saúde do paciente. Para que a causa seja divulgada, é necessário o consentimento do receptor do coração.</p>


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Coração que foi derrubado no chão por médico é transplantado com sucesso

Imagem de Incidente de Minamata: o envenenamento que deformou as pessoas no megacurioso

A doença era tão grave que até gatos foram afetados


<p>Localizada na província de Kumamoto, Minamata é uma cidade japonesa que fica na costa oeste da ilha de Kyushu. Em meados de 1908, a indústria química estava em grande expansão por todo o território, por isso a Corporação Chisso – uma fábrica de produtos químicos – decidiu abrir suas portas na cidade.</p>



<p>Produzindo policloreto de vinila (PVC), octanol, acetileno, ácido etanoico e outros tipos de produtos, rapidamente a Chisso se tornou a fábrica de maior influência e rendimento de todo o Japão, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Como acontece com toda cidade pequena, a indústria ajudou a impulsionar a economia local de Minamata com sua grande receita tributária, sendo a responsável por 1/4 de todos os empregos dos habitantes.</p>



<h2>A “cidade-castelo”</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162117429169.jpg" alt="(Fonte: BAOMOI/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: BAOMOI/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Durante o período Edo, toda e qualquer cidade que se desenvolvesse economicamente ao redor das cidades-capitais governadas pelos senhores feudais da época era chamada de “cidade-castelo”, portanto foi assim que o governo japonês apelidou Minamata por causa de seu crescimento astronômico.</p>



<p>Por outro lado, nem todos saudavam a transformação que a indústria Chisso trouxera para a cidade, pois os despejos dos produtos químicos que ela fabricava eram lançados na Baía de Minamata através do sistema de águas residuais. O impacto ambiental desses poluentes foi sentido muito rapidamente, pois a indústria da pesca foi prejudicada com a morte de milhares de peixes por dia. Em 1926, em uma tentativa de reduzir esses danos, a fábrica estabeleceu um acordo de compensação com as cooperativas de pesca.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162313534173.jpg" alt="(Fonte: Time Toast/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Time Toast/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 1932, a fábrica Chisso começou a produzir aproximadamente 210 toneladas de etanal e, em 1951, eles atingiram a marca de 6 mil toneladas anuais, com um pico de produção de 45 mil toneladas na década de 1960. O etanal era produzido através da reação química causada pelo uso do sulfato de mercúrio. </p>



<p>Em 1951, os engenheiros químicos alteraram o cocatalisador de dióxido de manganês para sulfeto férrico, causando uma reação colateral que levou à produção de uma pequena quantidade, cerca de 5%, de metilmercúrio, um composto orgânico do mercúrio conhecido por ser altamente tóxico.</p>



<h2>Os gatos dançantes</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162530219178.webp" alt="(Fonte: CBC/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: CBC/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Ao longo de 17 anos, o componente nocivo fluiu do canal de drenagem da fábrica diretamente para a Baía de Minamata e foi absorvido pelos plânctons, que foram comidos por animais e estabeleceram um processo de cadeia alimentar que serviu apenas para concentrar ainda mais a neurotoxina, até que ela fosse parar na mesa de milhares de habitantes.</p>



<p>Foi em 21 de abril de 1956, quando uma menina de 5 anos foi hospitalizada com dificuldade para andar, falar e tendo convulsões, que o primeiro surto epidêmico de uma doença desconhecida começou. Em 1965, os gatos de rua e de estimação manifestaram um comportamento estranho: eles pulavam de um lado para o outro como se estivessem dançando e se entortavam, babando, parecendo descontrolados. Muitos deles cometeram suicídio lançando-se de lugares muito altos ou no mar.</p>



<p>Não demorou muito para que as pessoas adoecessem de maneira violenta. Com dores nos ouvidos, perda de equilíbrio, espasmos, descontrole ocular, dificuldades motoras (ataxia), desordens sensoriais, enxaquecas, fadiga e falta de sensibilidade (as pessoas começaram a gritar dia e noite, além de ficarem cegas e surdas). A princípio, só os pescadores e suas famílias foram afetados pela “doença misteriosa”, como o Grupo de Pesquisa da Universidade de Kumamoto denominou a patologia em 1956. Eles caracterizaram a doença como “a responsável por deformar e atrofiar o corpo humano à exaustão e de maneira irreversível”.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162742359181.jpg" alt="(Fonte: CBS News/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: CBS News/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em outubro daquele ano, os médicos diagnosticaram que a doença levava a convulsões graves, coma e morte em 14 dos 40 pacientes, até então com uma taxa de mortalidade de 36,7%.</p>



<p>Em 4 de novembro, o grupo de pesquisadores descobriu que a doença era proveniente do envenenamento por metal pesado através da ingestão de animais contaminados. Ficou definido que o produto químico era o metilmercúrio, o qual era conhecido por causar aquele tipo de desordem no sistema nervoso central.</p>



<p>No entanto, após anos de estudos, a especialista Ingrid Pickering, espectrocopista de raios X da Universidade de Saskatchewan, acredita que a doença não foi causada pelo metilmercúrio. “Nosso trabalho está indicando que era outra coisa, mas ainda não sabemos exatamente o que”, revelou ela. Isso porque descobriram que não havia nenhum traço do componente químico no estômago, no cérebro ou em alguma alteração celular dos gatos periciados da época. Em vez disso, eles acharam 3/4 de alfa-mercuri-acetaldeído e mercúrio inorgânico.</p>



<h2>Eterno sofrimento</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162921406183.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Suspeitando que a fábrica Chisso fosse a responsável pela origem da doença, foi feita uma investigação em tubos de drenagem e nas águas da baía. Com isso, descobriram um nível de concentração suficiente de chumbo, mercúrio, manganês, arsênio, selênio, tálio e cobre nas águas para causar um desmoronar ambiental e a morte de muitas pessoas. Apenas na foz do canal de águas residuais, eles detectaram 2 kg de mercúrio por tonelada de sedimento. Por incrível que pareça, a Chisso usou dessa pesquisa para criar uma subsidiária que recuperasse esse produto dos despejos para poder vender.</p>



<p>Estima-se que quase 3 mil pessoas foram infectadas com a “doença de Minamata” ou “doença dos gatos dançantes”, como ficou conhecida, e que o mercúrio tenha sido um dos fatores principais, apesar das controvérsias científicas. O acontecimento se tornou o pior desastre ambiental por contaminação de mercúrio da história, causando a morte de 1,784 pessoas. Entretanto, esses números ainda são imprecisos e misteriosos, visto que o critério do Japão para identificação das vítimas sempre foi o mais oculto possível.</p>



<p>As pessoas infectadas padeceram até melhorarem ou sucumbirem, uma vez que não havia cura para a doença. Os medicamentos prescritos pelos médicos serviram apenas para eliminar o componente químico da corrente sanguínea nos estágios iniciais da doença.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04163058422185.png" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 20 de março de 1973, após 4 anos de briga judicial entre as vítimas e os familiares contra a Corporação Chisso, o juiz decidiu que a fábrica era culpada. Ela foi condenada a pagar cerca de US$ 66 mil dólares para cada sobrevivente afetado. A compensação atingiu a marca de US$ 3,4 milhões, a maior indenização já concedida por um tribunal japonês na história do país.</p>



<p>Na década de 1980, a Baía de Minamata foi despoluída pela Chisso e as terras ao redor foram recuperadas. Foi erguido um parque chamado Eco Park Minamata com diversos monumentos que conscientizam sobre a gravidade e o impacto da doença.</p>



<p>Até hoje 3 mil pessoas ainda sofrem com as sequelas do envenenamento entre os 28 mil habitantes da cidade, enquanto o protesto de ativistas e campanhas governamentais tentam sustentar a importância da preservação ambiental e de todas as vidas ao redor.</p>


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Incidente de Minamata: o envenenamento que deformou as pessoas

Imagem de Carro 'apaga' sobre trilhos e é arrastado por trem em Barra Mansa no megacurioso

Vídeo mostra o momento em que o veículo estragou na linha férrea e foi atingido, com a motorista ainda ao volante


<p>Atravessar a linha férrea é uma tarefa aparentemente fácil. Mas e se o carro apagar no momento em que você está cruzando os trilhos, enquanto o trem se aproxima? Foi o que aconteceu na última quinta-feira (22), em Barra de Mansa, no Rio de Janeiro, quando uma locomotiva atingiu um veículo parado sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110725-conheca-a-incrivel-ferrovia-que-walt-disney-construiu-no-quintal-de-casa.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ferrovia</a>.</p>



<p>Como mostra o vídeo (veja abaixo), o Fiat Uno, com duas pessoas dentro, chegava para atravessar uma passagem de nível quando a condutora freou em cima dos trilhos e tentou sair com o carro ainda engrenado, fazendo com que ele desligasse.</p>



<p>Percebendo o trem se aproximar, o homem que estava no banco do carona saiu do <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/40174-o-primeiro-acidente-fatal-de-automovel-na-historia-ocorreu-a-6-km-h.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">automóvel</a> e tentou empurrá-lo para fora do alcance da locomotiva, mas sem sucesso. Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115693-dia-do-ciclista-5-beneficios-saudaveis-de-andar-de-bike.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ciclista</a> passando ali perto percebeu o que acontecia e também tentou ajudar.</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=c2chsKttpjk
</div></figure>



<p>No entanto, os dois não conseguiram tirar o Uno da linha — ele acabou ficando parado sobre os trilhos e com a motorista dentro. Quando viu que não havia mais solução, o carona acena para o maquinista, pedindo para ele parar, mas a atitude não surtiu efeito.</p>



<h2>Sem ferimentos</h2>



<p>Mesmo vendo os homens acenando na linha, pedindo para que ele freasse a locomotiva, o maquinista não teve como parar e atingiu o veículo na lateral. Ele foi arrastado por cerca de 50 metros, até a composição conseguir frear totalmente, aproximadamente 18 segundos após a batida.</p>



<p>O susto foi grande para todos, principalmente para quem estava perto e se desesperou ao ver a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111996-saiba-o-que-rolou-apos-colisao-de-asteroide-ha-65-milhoes-de-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">colisão</a>. Mas apesar da força da batida, a motorista, de 55 anos de idade, não sofreu nenhum arranhão nem precisou ir ao hospital, conforme a unidade do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116012-bombeiros-sao-chamados-por-cobra-em-vaso-sanitario-mas-problema-era-outro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Corpo de Bombeiros</a> que atendeu a ocorrência.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/24/24173243443098.jpg" alt="(Fonte: G1/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: G1/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>De acordo com a VLI, empresa responsável por administrar o trecho onde ocorreu o acidente, o condutor da composição acionou a buzina de alerta, avisando aos pedestres e motoristas que a composição se aproximava, antes de chegar à passagem de nível.</p>



<p>A companhia também relatou que o maquinista acionou os freios de segurança quando desconfiou haver algo de errado à frente. Mas como a composição ainda pode rodar por até um quilômetro até parar totalmente, não foi possível evitar a batida.</p>


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Carro 'apaga' sobre trilhos e é arrastado por trem em Barra Mansa

Imagem de A obsessão de Keith Reinhard causou seu curioso desaparecimento no megacurioso

O objetivo do jornalista era passar um período sabático em Silver Plume, mas ele se envolveu em um imenso mistério


<p>Quase todos os 200 habitantes de Silver Plume alegam que há algo de muito errado com o local. A cidade está localizada próximo de Denver, no estado do Colorado (EUA), ao longo da faixa frontal das Montanhas Rochosas — uma cordilheira de 4,8 mil km que percorre a América do Norte ocidental.</p>



<p>Fundada em meados de 1864, a intenção de Silver Plume era ser um campo onde pudesse fazer a exploração do ouro, porém o minério de prata foi tudo o que os exploradores tiveram e por isso acabou sendo abandonada. Atualmente, ela é conhecida como uma “cidade semifantasma”.</p>



<p>As coisas começaram a acontecer em 7 de setembro 1987, quando Tom Young, um ex-militar que era dono de uma pequena livraria local, simplesmente desapareceu durante um passeio com seu cachorro Gus na face das montanhas que dava para o lado da cidade.</p>



<h2>Um homem procurando refúgio</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01221928336442.jpg" alt="(Fonte: Listen Notes/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Listen Notes/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 1988, ao completar 50 anos, o jornalista esportivo Keith Reinhard estava sofrendo de uma &#8220;crise de meia idade&#8221;. Há anos redator do <em>Chicago Daily Herald</em> e morador de Illinois, ele sempre detestou a vida na cidade grande, mas aquele ano em específico foi marcado pelo total desespero dele de querer &#8220;mudar de ares&#8221;. A solução que ele encontrou foi tirar 3 meses de licença sabática do seu trabalho e passar um tempo no interior.</p>



<p>Reinhard sempre ouviu seu amigo de longa data, Ted Parker, falar sobre como era sua vida na pacata cidade de Silver Plume, longe de tudo e de todos. Já inspirado em mudar radicalmente de vida e se redescobrir, Reinhard falou para a esposa, Carolyn, e a filha, Tiffany, que esse tempo serviria para ele escrever seu livro em paz e com tranquilidade, além de se tratar de um teste para uma possível mudança de vida. A princípio, a mulher relutou contra o plano de mudança total, mas acabou concordando mais tarde.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01222223550444.jpg" alt="(Fonte: Travel Gumbo/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Travel Gumbo/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Reinhard se mudou para Silver Plume no verão de 1988 e alugou um espaço na rua Main Street para estabelecer um negócio de venda de antiguidades enquanto começava a escrever seu novo livro. Quando o bloqueio de escrita o atingiu, ele passou a fazer caminhadas nas Montanhas Rochosas na esperança de que isso clareasse seus pensamentos.</p>



<p>Foi em uma conversa informal que teve com um morador, o qual encontrou durante uma de suas caminhadas, que ele ficou sabendo que o local alugado por ele era a antiga livraria de Tom Young, o ex-militar que desaparecera da região sob estranhas circunstâncias.</p>



<h2>A obsessão</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01222628749446.jpg" alt="(Fonte: Dark Side Doc/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Dark Side Doc/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 31 de julho de 1988, caçadores locais encontraram os restos mortais de Tom Young e seu cachorro apoiados em uma árvore de uma floresta a 1 hora de Silver Plume. Sob um engasgo de terror da comunidade local, uma investigação atestou que ambos foram mortos com um tiro na cabeça e que tudo apontava para um suicídio, visto que foi encontrada uma arma pertencente a Young ao lado dos cadáveres. No entanto, a perícia deixou claro que as balas eram incompatíveis com as do revólver, por isso era impossível que tivessem sido disparadas dele. Mesmo assim, o caso foi dado como suicídio e encerrado.</p>



<p>Com a loja indo de mal a pior, a frustração de morar em Silver Plume e sua mente criativa presa em um bloqueio de escrita, não demorou muito para que Reinhard transformasse sua curiosidade pela história de Young em uma obsessão. Ele rapidamente decidiu que seu livro teria como base o que aconteceu com o ex-militar, portanto estava determinado a encontrar mais pistas sobre aquele trágico e suspeito desfecho.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01222758889447.jpg" alt="(Fonte: Dark Side Doc/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Dark Side Doc/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 7 de agosto de 1988, Reinhard decidiu fechar sua loja por 1 dia para subir a montanha Pendleton. &#8220;Ele estava sentado em frente ao balcão do meu café quando disse que era para chamar o resgate caso não voltasse. Mas ele falou em tom de brincadeira. Eu senti isso&#8221;, declarou Ted Parker. &#8220;Inclusive, eu tirei uma foto dele apontando para a montanha naquele dia&#8221;, complementou o dono do estabelecimento.</p>



<p>Parker achou arriscada e estranha a atitude do amigo, uma vez que já era 16 horas e uma viagem de ida e volta da montanha durava em média 3 horas. Ao redor da montanha, havia animais selvagens e, por isso, era muito perigoso caminhar pelo terreno acidentado e íngreme depois que o Sol já tivesse mergulhado no horizonte.</p>



<p>No entanto, Reinhard prometeu que estaria de volta até as 22 horas. Sem nenhuma preparação para aquele tipo de caminhada, tampouco algum equipamento ou suprimento, o homem saiu do café de Ted Parker e nunca mais voltou.</p>



<h2>À procura de Reinhard</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01223159578452.png" alt="(Fonte: Echoes Path/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Echoes Path/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Às 16h30 daquele dia, testemunhas avistaram Reinhard se embrenhando no caminho que levava às Montanhas Rochosas. Na manhã de 8 de agosto, a equipe de resgate do Colorado Alpine iniciou uma operação de busca com helicópteros, cães farejadores, profissionais de escalada e voluntários de Silver Plume para localizar o paradeiro de Keith Reinhard.</p>



<p>Depois de 1 semana de buscas infrutíferas, a operação foi encerrada, era dia 12 de agosto de 1988. Isso aconteceu também por causa de um acidente com a aeronave Cessna, que transportava 2 resgatadores e caiu, matando um deles e deixando o outro gravemente ferido.</p>



<p>Familiares e amigos do homem nunca perceberam nenhum tipo de pensamento suicida por parte de Reinhard. Apesar dos 90 dias de Reinhard em Silver Plume não terem ido da maneira que ele imaginou, eles não acharam que isso era motivo suficiente para que qualquer sentimento ganhasse aquela proporção.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/01/01223646205459.jpg" alt="(Fonte: Trace Evidence/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Trace Evidence/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Nos anos que se seguiram, muitas pessoas criaram teorias a respeito do que de fato motivou o homem a partir para as montanhas, visto que era certo que ele tinha-se acidentado e morrido ao longo do caminho.</p>



<p>Charley Shimanski, o chefe da equipe de resgate da Colorado Alpine, declarou em uma entrevista que: “Keith não deixou muitas pistas. Ele também não tinha muitas com ele para deixar para trás”.</p>



<p>Depois que Carolyn encontrou o início do novo livro do esposo em seu computador, a maioria das pessoas tiveram motivo para acreditar que ele morreu tentando emular a aventura do personagem que escrevia: Guy Gypsum.&nbsp;</p>



<p>O trecho recuperado ganhou um aspecto mórbido ao descrever quase que exatamente os últimos passos da mente inquieta e curiosa do homem: “Guy Gypsum trocou os sapatos por botas de caminhada e vestiu uma camisa de flanela. Ele entendia tudo agora, principalmente sua motivação. Guy fechou a porta e caminhou em direção às florestas exuberantes e sem sombras do Colorado”.</p>


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A obsessão de Keith Reinhard causou seu curioso desaparecimento

Imagem de Homem joga botijão de gás de prédio e mata ambulante no megacurioso

O crime foi cometido por um homem que supostamente sofreria de transtornos mentais


<p>Um homem de 50 anos que supostamente sofre com problemas mentais arremessou ontem (12) um botijão de gás do 12º andar de um prédio no Rio de Janeiro e matou um ambulante que estava na calçada em frente ao edifício. Policiais prenderam em flagrante Venilson da Silva Souza, que não possuía antecedentes criminais.</p>



<p>A vítima, identificada pelos apelidos Tronco e Lobisomem, era um morador de rua e ambulante conhecido na região. Ele foi atingido na cabeça enquanto estava sentado ao lado de uma banca de jornais. Quando o socorro chegou, ele já havia falecido.</p>



<p>Núbia da Silva Souza, irmã do homem que arremessou o botijão e testemunha do crime, contou à polícia que Venilson teve um surto psicótico e durante o acesso teria jogado o objeto pela janela. Ele foi conduzido para 13ª DP em Copacabana.</p>



<figure class="wp-block-embed-twitter wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://twitter.com/PMERJ/status/1315736697699696640
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<p></p>


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Homem joga botijão de gás de prédio e mata ambulante

Imagem de Johnstown: inundação foi uma das piores tragédias da humanidade no megacurioso

Em 1889, a negligência foi a responsável por causar a morte de milhares de pessoas


<p>Dizem que a fundação de Johnstown foi um erro desde o começo. Localizada na Pensilvânia, nos Estados Unidos, a cidade foi inaugurada em 1800 bem no encontro dos rios Stony Creek e Little Conemaugh, que desaguam no Rio Conemaugh, um afluente de cerca de 110 quilômetros de extensão. As altas colinas do estreito Vale Conemaugh e os Montes Allegheny proporcionam uma grande quantidade de escoamento de chuva e neve, portanto a área ao redor de Johnstown sempre esteve sujeita a inundações, principalmente por conta da extensa bacia de drenagem do Planalto Allegheny.</p>



<p>Naquela época, porém, só era considerado se uma população poderia nascer e prosperar em um ambiente que tinha os aspectos demográficos mais básicos. Foi isso que aconteceu quando construíram o Canal da Linha Principal da Pensilvânia, em meados de 1836, como parte da Linha Principal de Obras Públicas, que visava desenvolver um complexo sistema de melhorias na infraestrutura de Johnstown, como a construção de represas, viadutos e canais.</p>



<p>Em 1850, com a chegada da Estrada de Ferro da Pensilvânia e da Fábrica de Ferro Cambria, milhares de imigrantes galeses e alemães se estabeleceram na cidade. Até 1889, Johnstown já tinha uma população de 30 mil habitantes e era famosa pela qualidade de aço que suas fábricas produziam.</p>



<h2>O resultado da negligência</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30142201493377.jpg" alt="(Fonte: Legends of America/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Legends of America/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Como parte do sistema de canais que seria abastecido com a água do Rio Conemaugh, em 1838 a Comunidade da Pensilvânia construiu a represa South Fork 22 quilômetros acima de Johnstown com o objetivo de fornecer água durante os períodos de seca.</p>



<p>Com 22 metros de altura e 284 metros de comprimento, a barragem apresentou vazamentos críticos durante 8 anos, porém o problema sempre foi estancado com remendos de lama e palha. Eventualmente, a comunidade acabou abandonando a represa e a vendeu para o Sistema Férreo da Pensilvânia, que depois a repassou para uma empresa privada.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30142532911385.jpg" alt="(Fonte: STMU History Media/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: STMU History Media/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Não se sabe qual dos proprietários removeu e comercializou como sucata os três tubos de descarga que permitiam a liberação controlada da água da represa. O chefe da Fábrica de Ferro Cambria chegou a se queixar dos riscos que South Fork apresentava, porém ninguém o levou a sério.</p>



<p>Enquanto isso, as siderúrgicas despejavam toneladas de rejeitos de ferro de seus fornos no leito do Rio Conemaugh, criando um estreitamento artificial, o que deixou a cidade ainda mais propensa a inundações.&nbsp;</p>



<p>Então foi só uma questão de tempo.</p>



<h2>O dilúvio de Johnstown</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30142319100382.jpg" alt="(Fonte: Science Source/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Science Source/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>No século XIX, norte-americanos e europeus estavam acostumados com inundações provocadas pelo degelo da neve das montanhas no fim do inverno ou pela quantidade de chuva em curtos períodos. Em 31 de maio de 1889, os habitantes de Johnstown já esperavam ter que lidar com um pouco de água invadindo casas e comércios, mas não estavam preparados para o que viria. Os últimos dias daquele mês foram marcados por um sistema de baixa pressão muito forte que se formou sobre Nebraska e Kansas e foi viajando por vários estados até atingir o oeste da Pensilvânia, em 30 de maio, na forma de uma intempérie.</p>



<p>Em menos de 24 horas, o United States Army Signal Corps registrou aproximadamente 250 milímetros de chuva sobre Johnstown, transformando riachos em cachoeiras que arrancaram árvores, destruíram linhas telegráficas, arruinaram ferrovias e carregaram muitos detritos. Antes do amanhecer, o Rio Conemaugh estava prestes a transbordar.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30142841191386.jpg" alt="(Fonte: Masable/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Masable/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Enquanto isso, oficiais do South Fork Fishing and Hunting Club, temendo que a represa rompesse com a quantidade de água acumulada, começaram a cavar um segundo vertedouro para aumentar a altura da barragem, aliviar a pressão que vinha do Rio Conemaugh e evitar que uma onda se formasse.</p>



<p>Por volta das 15h daquele dia, funcionários do clube e voluntários que ajudavam na obra assistiram horrorizados ao momento em que a barragem simplesmente se deslocou e cedeu.</p>



<h2>A avalanche de morte</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30143114347389.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Com a enchente, havia cerca de 14,55 milhões de metros cúbicos (cerca de 3,843 bilhões de galões) de água no Rio Conemaugh, que se somaram aos 20 milhões de toneladas de água da represa, aproximadamente a mesma quantidade que passa pelas Cataratas do Niágara em um intervalo de 36 minutos.</p>



<p>South Fork foi a primeira cidade a ser atingida pela onda, que seguiu rio abaixo a caminho de Johnstown carregando árvores, casas, animais, pessoas, celeiros, lama e concreto e aço do Viaduto Conemaugh. Não sobrou nada do pequeno povoado de Mineral Point, a 1,6 quilômetro do viaduto, nem das 30 famílias que viviam lá.</p>



<p>Àquela altura, o fluxo da inundação pelo vale era maior do que o do Rio Mississippi inteiro. Pedaços de ferro, vagões de trem e mais de 314 vidas foram levadas quando a onda atingiu a Fábrica de Ferro Cambria, erguendo uma fumaça escura ao causar a explosão das caldeiras da Gautier Wire Works, adicionando quilômetros de arame farpado em meio aos destroços.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30143358207390.jpg" alt="(Fonte: Post Gazette/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Post Gazette/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Depois de 57 minutos de destruição, a inundação atingiu seu destino final: os habitantes de Johnstown foram surpreendidos por uma onda de 18 metros de altura que viajava a 64 quilômetros por hora. Os destroços formaram uma barragem temporária na ponte Stone Bridge, mas isso só serviu para que o Rio Stony Creek transbordasse ainda mais e lançasse uma segunda onda sobre a cidade, vinda de uma direção diferente e encurralando os habitantes. &#8220;Foi uma avalanche de morte&#8221;, definiu o escritor William H. Shank em seu livro <em>Great Floods of Pennsylvania.</em></p>



<h2>Destruição massiva</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30143548207391.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Foi registrado que 2.209 pessoas morreram em Johnstown naquele dia, sendo 99 famílias inteiras dizimadas, incluindo 396 crianças. Mais de 750 vítimas nunca foram identificadas, tendo sido enterradas como indigentes no Grandview Cemetery. A cidade recebeu de 18 países cerca de US$ 3 milhões em doações para colaborar na reconstrução das 1,6 mil propriedades destruídas que somaram mais de US$ 17 milhões em prejuízos. Em 1911, o governo encontrou restos mortais das vítimas em Cincinnati (Ohio).</p>



<p>Depois que a água recuou, uma pilha de detritos cobriu 30 hectares da cidade, formando uma elevação de 21 metros na planície. Demorou mais de 3 meses para remover o aço e o arame farpado acumulado na Stone Bridge, que foi a única coisa que se manteve em pé, tanto que se tornou um símbolo de sobrevivência da região.</p>



<p>A inundação de Johnstown foi o pior e maior desastre provocado pelo rompimento de uma barragem na história, e os sobreviventes desse marco jamais foram indenizados pelo último proprietário da represa por causa de uma brecha na lei. Isso fez com que a legislação dos Estados Unidos adotasse um recurso de lei britânico do caso Rylands v Fletcher, que define o réu como culpado em caso de uso não natural de uma terra. Além disso, foram feitas várias modificações nos projetos de engenharia de como uma barragem deve ser, porém isso não impediu que catástrofes envolvendo represas acontecessem novamente.</p>


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Johnstown: inundação foi uma das piores tragédias da humanidade

Imagem de Explosão no porto de Beirute foi uma das maiores já registradas no megacurioso

Estudo sugere que a explosão teve potência equivalente à detonação de 500 a 1,1 mil toneladas de TNT


<p>A <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115512-5-imagens-de-satelite-mostram-beirute-antes-e-depois-da-explosao.htm" target="_blank">explosão na região do porto de Beirute</a>, ocorrida em agosto, deixando centenas de mortos, milhares de feridos e um enorme estrago na capital do Líbano, foi uma das maiores explosões não nucleares já registradas. É o que revela o estudo feito por engenheiros da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, publicada na revista <em>Shock Waves</em>, em 22 de setembro.</p>



<p>Para chegar à conclusão, eles analisaram vídeos do desastre compartilhados nas redes sociais. Foram usadas 16 gravações, feitas em diferentes pontos ao redor do porto, revelando uma visão desobstruída do evento e as suas consequências.</p>



<p>Em seguida, eles coletaram 38 pontos de dados das filmagens. Isso permitiu identificar, por exemplo, a chegada da onda da explosão, com base nos sons registrados pelos celulares e câmeras, e o tamanho da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114878-misteriosa-bola-de-fogo-cruza-o-ceu-da-australia-veja-o-video.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bola de fogo</a>, por meio de uma análise detalhada, quadro a quadro.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://www.sheffield.ac.uk/news/nr/beirut-explosion-what-happened-impact-force-analysis-investigation-engineering-blast-study-1.916971"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07140807472182.jpg" alt="Pontos de onde foram feitas as imagens usadas no estudo. (Fonte: Universidade de Sheffield/Reprodução)"/></a><figcaption>Pontos de onde foram feitas as imagens usadas no estudo. (Fonte: Universidade de Sheffield/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Com essas evidências em mãos, os engenheiros foram capazes de fazer um cálculo estimado da força da detonação, causada pelo aquecimento de 2,7 mil toneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115478-nitrato-de-amonio-o-que-e-a-substancia-que-explodiu-em-beirute.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">nitrato de amônio</a>, material altamente inflamável e que estava armazenado na região do porto.</p>



<h2>Potência devastadora</h2>



<p>De acordo com o estudo, a explosão na capital libanesa foi equivalente à detonação de 550 a 1,1 mil toneladas de trinitrotolueno (TNT). Essa quantidade representa 5% da força da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115482-bomba-de-hiroshima-completa-75-anos-e-ameaca-nuclear-ainda-assombra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima</a>, em 1945.</p>



<p>A pesquisa também calculou que o desastre liberou, em questão de milissegundos, cerca de 1 GWh de energia. Essa quantidade é a mesma produzida em uma hora por 400 turbinas eólicas ou 3 milhões de painéis solares, sendo suficiente para abastecer mais de 100 casas durante um ano.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://visualhunt.com/f4/photo/50218711986/c3e1b4efd2/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07144051134211.jpg" alt="A cidade foi sacudida pela detonação ocorrida no dia 4 de agosto. (Fonte: Visualhunt)"/></a><figcaption>A cidade foi sacudida no dia 4 de agosto. (Fonte: Visualhunt)</figcaption></figure></div>



<p>“O desastre que atingiu Beirute neste verão foi devastador e esperamos que nada parecido volte a acontecer”, comentou o professor de Engenharia de Explosão e Impacto da Universidade de Sheffield Sam Rigby.</p>



<p>A expectativa dos pesquisadores é que os dados da pesquisa sejam usados no planejamento de resposta a emergências futuras, ajudando a prever danos estruturais em edifícios e os tipos de lesões provocadas a diferentes distâncias do ponto zero.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:03.286Z

Explosão no porto de Beirute foi uma das maiores já registradas

Imagem de Homem cai em poço secreto dentro da casa de amiga no megacurioso

Já imaginou estar andando tranquilamente em casa e de repente cair em um poço que estava oculto embaixo do piso? Parece surreal, mas foi o que aconte


<p>Já imaginou estar andando tranquilamente em casa e de repente cair em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114299-antes-do-edificio-joelma-o-crime-do-poco-de-1948.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">poço</a> que estava oculto embaixo do piso? Parece surreal, mas foi o que aconteceu em Guilford, nos Estados Unidos, quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/74120-policia-ostentacao-as-11-viaturas-mais-caras-e-rapidas-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">polícia</a> recebeu uma ligação de uma mulher explicando que seu marido estava preso em um buraco e precisava ser resgatado.</p>



<p>Segundo um post compartilhado na conta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114777-grupo-no-facebook-faz-releitura-das-piores-pinturas-de-brecho.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Facebook</a> do departamento policial, Angela e Christopher Town foram ajudar uma amiga chamada Diane Martin a se mudar para sua nova casa, e enquanto o homem carregava alguns itens, ouviu o chão de madeira estalar e logo seguida estava caindo em uma cavidade de seis a nove metros e cheia de água.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07111341160082.jpg" alt="(Fonte: Departamento de Polícia de Guilford/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Departamento de Polícia de Guilford/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Aparentemente, a residência havia sido construída em 1843, e que o poço provavelmente ficava do lado de fora na época. Mas em 1981, o local passou por reformas, e um anexo foi construído bem em cima da estrutura, sem contrapiso ou qualquer outra medida para cobri-la de uma forma segura.</p>



<p>Quando os policiais e o corpo de bombeiros chegaram ao local, imediatamente jogaram um colete salva-vidas para Chris, uma forma de ajudá-lo a se manter à tona, depois de passar 25 minutos dentro do que parecia ser muito mais do que três metros de água gelada.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/07/07111428935083.jpg" alt="(Fonte: Departamento de Polícia de Guilford/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Departamento de Polícia de Guilford/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Felizmente, o homem foi içado para fora do espaço são e salvo, com apenas pequenos ferimentos por causa dos detritos e o choque pela queda inesperada.</p>



<p>“É importante observar que algumas dessas casas antigas e históricas podem ter perigos que não foram atualizados pelo código atual. Esta situação poderia ter terminado em fatalidade, mas devido ao extremo profissionalismo e capacidade do Corpo de Bombeiros de Guilford, todos voltaram para casa em segurança esta noite”, explicou o departamento de polícia da cidade através da publicação.</p>


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