Imagem de Saiba mais sobre os hipopótamos em 5 fatos curiosos no megacurioso

Esses animais são grandes e robustos, mas o tamanho não é a única coisa grande e robusta neles — as curiosidades também são enormes!

<head></head><body>Você sabia que existem duas espécies de hipopótamos, o "comum" e o pigmeu? E que, apesar de se parecerem com outros mamíferos terrestres, como porcos e rinocerontes, os parentes mais próximos dessa espécie são os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118694-conheca-os-estranhos-ancestrais-terrestres-das-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cetáceos</a>? Pois é! O enorme tamanho desses animais é o que mais costuma chamar atenção neles, mas há várias outros fatos interessantes para destacar sobre os hipopótamos. A seguir, mostramos 5 deles.<h2>1. Há duas espécies de hipopótamos</h2>Começando pelo começo, há mais de uma espécie de hipopótamo, além daquele bicho gordo e simpático que vemos nos documentários. O mais conhecido é o Hippopotamus amphibious,&nbsp;que vive por toda a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115989-africa-um-muro-de-arvores-construido-para-conter-a-desertificacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África</a> subsaariana, em ambientes aquáticos. Um macho pode chegar a 1.500 quilos e cinco metros de comprimento, vivendo cerca de 50 anos.A outra espécie, de nome científico&nbsp;Choeropsis liberiensis,&nbsp;é chamada de hipopótamo pigmeu. Ele vive nas florestas do oeste da África e é muito menor, pesando no máximo 275 quilos e medindo até 1,75 metros.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/27/27211744282015.jpg" alt="O hipopótamo pigmeu é a segunda, menor e menos conhecida espécie (Imagem: Wikimedia Commons)">O hipopótamo pigmeu é a segunda, menor e menos conhecida espécie (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>2. As duas espécies estão ameaçadas de extinção</h2>Os hipopótamos pigmeus são classificados como espécie "ameaçada" na lista vermelha da IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza), sendo que há menos de 3 mil indivíduos em habitat natural. As principais ameaças são as perdas de território para criação de fazendas, bem como a caça ilegal por sua carne.&nbsp;A situação do hipopótamo comum é menos preocupante, mas também não é fácil: ele é classificado como vulnerável pela IUCN, em grande parte pela perda de seu habitat. Na imagem abaixo, é possível ver em vermelho o território que a espécie já ocupou e, em verde, o que ela possui agora. A diferença é enorme.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/27/27212307887016.gif" alt="Os hipopótamos têm muito menos território do que possuíam antigamente (Imagem: Wikimedia Commons)">Os hipopótamos têm muito menos território do que possuíam antigamente (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>3. Seus parentes mais próximos são os cetáceos</h2>Como dissemos no início, por incrível que pareça, os animais existentes mais próximos dos hipopótamos na evolução são os cetáceos — grupo que inclui baleias e golfinhos. Esses animais tiveram um ancestral comum há dezenas de milhões de anos, que migrou para a água e deu origem aos hipopótamos e cetáceos — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118694-conheca-os-estranhos-ancestrais-terrestres-das-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e nós já falamos sobre ele aqui no Mega</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/27/27212737915017.jpg" alt="Os golfinhos e outros cetáceos são &quot;parentes&quot; dos hipopótamos na evolução (Imagem: Wikimedia Commons)">Os golfinhos e outros cetáceos são "parentes" dos hipopótamos na evolução (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>4. Vivem perto da água, mas nadam mal</h2>Os hipopótamos vivem em ambientes aquáticos, próximos de cursos da água, mas não nadam muito bem, já que seus ossos são muito pesados e fazem o animal afundar. Mas eles são incrivelmente rápidos para um animal de seu tamanho, podendo correr até 30 km/h nas terras molhadas de seu habitat.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/27/27213401442018.jpg" alt="Os hipopótamos passam a maior parte de seus dias semi-submersos (Imagem: Wikimedia Commons)">Os hipopótamos passam a maior parte de seus dias semi-submersos (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>5. Nem suor, nem sangue, mas sim filtro solar</h2>Eles não parecem, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107481-nao-parece-mas-esses-10-animais-que-podem-te-matar-facilmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas os hipopótamos animais mais perigosos do mundo selvagem</a> — depois, é claro, dos humanos... Mas o líquido avermelhado que cobre a pele de muitos deles não é sangue de suas vítimas. Também não é suor, como muitos pensam. Trata-se de uma secreção que forma um filtro solar natural: ela é formada por substâncias feitas pelo próprio organismo para proteger a pele, que ficam coloridas após alguns minutos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/27/27213856860019.jpeg" alt="O chamado &quot;suor de sangue&quot; dos hipopótamos não é suor, nem sangue (Imagem: ThoughtCo/Reprodução)">O chamado "suor de sangue" dos hipopótamos não é suor, nem sangue (Imagem: ThoughtCo/Reprodução)Para terminar, outro fato curioso sobre os hipopótamos é que eles se tornaram um problema na Colômbia, depois que Pablo Escobar importou vários deles. Mas, sobre essa história, a gente já publicou alguns textos, então nós convidamos você a saber mais clicando nos links:<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113938-hipopotamos-de-pablo-escobar-estao-reconstruindo-a-natureza-local.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hipopótamos de Pablo Escobar estão reconstruindo a natureza local</a></li><li><a href="https://www.google.com/search?q=hipop%C3%B3tamos+site%3Amegacurioso.com.br&amp;sxsrf=ALeKk01BojLdaaBhuMRnVXndibtIwoUo-Q%3A1624838820738&amp;ei=pBLZYOLDLJvA5OUP2oKIoAo&amp;oq=hipop%C3%B3tamos+site%3Amegacurioso.com.br&amp;gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAM6BwgAEEcQsANKBAhBGABQxqk6WKm0OmD7tDpoAnACeACAAZEBiAGUCpIBAzMuOZgBAKABAaoBB2d3cy13aXrIAQjAAQE&amp;sclient=gws-wiz&amp;ved=0ahUKEwjipeilhLnxAhUbILkGHVoBAqQQ4dUDCA8&amp;uact=5" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você conhece o curioso caso da invasão dos hipopótamos de Pablo Escobar?</a></li></ul> </body>

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Saiba mais sobre os hipopótamos em 5 fatos curiosos

Imagem de Medo de caça altera hábitos de macacos e os afasta de alimentos no megacurioso

A caça predatória pode ser a ação humana que mais vem impactando no comportamento do macaco-prego-do-peito-amarelo 

<head></head><body>Um estudo realizado pela Reserva Biológica de Una, no estado da Bahia, indicou que ambientes de alta pressão e impactados pelo risco da caça predatória afetam significativamente o comportamento do macaco-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternos), podendo afastar os animais dos locais onde se concentram as maiores disponibilidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119183-6-curiosidades-sobre-alimentos-que-te-deixarao-impressionado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimento</a>.O estudo, que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (FAPESP) e foi publicado no American Journal of Primatology, coletou dados de &nbsp;32 e 37 indivíduos em um "um mosaico de habitats", que incluiu as vegetações floresta madura, floresta secundária e um sistema agroflorestal conhecido como cabruca, responsável por manejar culturas à sombra das árvores nativas da Mata Atlântica. Os animais foram observados por três meses com o auxílio de uma unidade GPS e entregaram dados de alimentação, repouso, passeios, interação com outros macacos e vigilância.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28084149059017.jpg" alt="(Fonte: USP / Reprodução)">(Fonte: USP / Reprodução)Os cenários em que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116332-primatas-com-cerebros-maiores-nao-sao-mais-inteligentes-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primatas</a> foram colocados contaram com uma grande densidade de perigos e armadilhas, além de chamadas de alarme regulares que funcionaram como a base para a percepção do risco e para as mudanças em seus comportamentos. A partir de então, cada ambiente fornecia uma certa quantidade de recursos e, ao mesmo tempo, entregava condições para criar mentalidades de pressão de caça, pressão de predadores terrestres ou aéreos, vigilância e silêncio, resultando na chamada "paisagem do medo".<h2>A paisagem do medo</h2>Ao desenvolver as condições necessárias para o receio, os pesquisadores observaram que a existência de ameaças em regiões específicas dos cenários afastavam os espécimes de macaco-prego-do-peito-amarelo, mesmo que o local fosse marcado pela predominância de alimentos que faziam parte de seu nicho. Com o risco de predação, esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119140-como-o-barulho-da-natureza-afeta-os-habitos-de-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a> tornaram-se mais atentos e precavidos, passando menos tempo em certos lugares e buscando alternativas menos perigosas, porém não necessariamente com suprimentos suficientes para suas dietas."A caça furtiva tem um grande efeito negativo. Unidades de conservação foram criadas há muitos anos, e essa é uma política louvável, mas nossos achados apontam para a importância da vigilância adequada para cuidar bem delas", comentou Patrícia Izar, principal autora da pesquisa. "Também é importante educar o público, dada a existência de caça recreativa, bem como da caça ilegal, que é tanto oportunista para a alimentação quanto sistematicamente para o tráfico de animais."</body>

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Medo de caça altera hábitos de macacos e os afasta de alimentos

Imagem de Gatos são socialmente incapazes de serem leais, diz estudo no megacurioso

Pesquisa indica que felinos não conseguem distinguir quando alguém está sendo desagradável com seu dono 

<head></head><body>Ao contrário dos cachorros, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117211-21-fotos-dos-gatos-mais-fofos-ja-vistos-para-alegrar-o-fim-de-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> tranquilamente irão aceitar comida de alguém que está sendo desagradável para os seus donos, é o que diz um novo estudo produzido pela Universidade de Quioto, no Japão. Apesar do documento sugerir que os cães sejam mais leais, as conclusões obtidas podem não ser tão simples assim.Segundo a pesquisa publicada na&nbsp;Animal Behavior and Cognition,&nbsp;é possível que os felinos não sejam necessariamente desleais no sentido literal da palavra, mas na verdade socialmente incapazes de reconhecerem quando alguém está tratando seu dono inadequadamente.&nbsp;<h2>Avaliando a lealdade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28094841515070.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para a obtenção de respostas, o estudo formulou um experimento envolvendo um pote, 36 gatos domésticos e seus respectivos donos. Então, os participantes foram divididos em grupos vivenciando duas situações completamente distintas: os "ajudantes" e os "não-ajudantes".&nbsp;Em ambos os casos, o cenário simulado apresentava um ser humano (dono) com dificuldades para abrir um pote e solicitando ajuda para outro indivíduo. No grupo dos ajudantes, essa segunda pessoa voluntariamente se ofereceria para ajudar o dono do gato durante esse processo. Já no outro caso, essa pessoa se recusaria a oferecer auxílio e simplesmente iria embora — demonstrando ser um "inimigo" do dono.Após toda a interpretação, o ator e a pessoa neutra de cada tentativa ofereciam um pedaço de comida ao gato enquanto a equipe de pesquisa anotava todas as respostas. Depois de quatro rodadas, a resposta era clara: os gatos simplesmente não ligavam para quem lhes ofertava comida. Anteriormente, a equipe de pesquisa mostrou que os cães submetidos ao mesmo experimento evitavam pessoas que se recusavam a ajudar seus donos.<h2>Incapacidade social</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28094857484071.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Por mais que o resultado tenda a indicar que os cães são mais leais e que os gatos seguem o estereotipo de bichos de estimação egoístas, o experimento pode demonstrar outra coisa. Na visão dos autores, é provável que os felinos não consigam distinguir qual o objetivo das ações dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119186-novo-ancestral-dos-humanos-foi-descoberto-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seres humanos</a>, o que faria quase impossível para eles notarem quando alguém está agindo negativamente com uma pessoa amada.Em outras palavras, eles podem não ter percebido que a outra pessoa não estava ajudando seu dono a abrir o pote. Sendo assim, ao longo da história os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119092-por-que-cachorros-roubam-nosso-lugar-no-sofa-assim-que-levantamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> teriam desenvolvido uma maior capacidade emocional para conseguir servirem aos seres humanos em situações sociais.O estudo ressalta que é mais provável que os gatos não entendam nossas relações sociais tanto quanto os cães, porque esses foram domesticados muito antes. Além disso, os ancestrais dos cães viviam em matilhas, ao passo que os gatos eram caçadores solitários, o que pode significar que eles já tinham habilidades sociais hiperdesenvolvidas quando foram domesticados. </body>

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Gatos são socialmente incapazes de serem leais, diz estudo

Imagem de Por que as chinchilas não podem tomar banho? no megacurioso

Extremamente sensíveis à umidade, donos de chinchilas devem optar por banhos de poeira para manter seus animais limpos

<head></head><body>Chinchilas são animais extremamente adoráveis e ótimos bichinhos para se ter dentro de casa. Entretanto, manter essas minúsculas criaturas higienizadas pode ser uma tarefa um tanto complicado para seus donos. Isso ocorre porque as chinchilas não devem tomar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119134-tomar-banho-todos-os-dias-faz-mal-para-a-saude-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banhos</a> d'água de maneira alguma!Por possuírem um casaco de pelos vasto e grosso, esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116439-roedor-mais-raro-do-mundo-ganha-novos-parentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">roedores</a> são extremamente sensíveis à água e podem se sentir desconfortáveis em qualquer contato com a umidade. Uma chinchila molhada não seca em uma velocidade razoável, o que pode gerar mais facilidade de desenvolver uma infecção respiratória ou uma série de problemas na pele, como uma infecção fúngica.<h2>Problema de banhos molhados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24150324843307.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Não é como se uma chinchila que entra em contato com a água morrerá instantaneamente, porém a umidade segue sendo um problema de saúde para essas criaturas. Quando o denso pelo de uma chinchila fica molhado, ela logo passa a sentir muito frio e seu corpo apresenta baixa na temperatura.Por demorarem muito para secar, até mesmo um dia quente de sol não significa motivo para lavá-las na água. Esse é um grave problema criado pelos donos desses pets e que não deveria passar desapercebido. Ao contrário de um simples resfriado em humanos, as infecções respiratórias em roedores podem rapidamente se transformar em algo mais sério, como a pneumonia.A umidade presa no pelo de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99100-por-que-os-ratos-fazem-tanto-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chinchila</a> também cria um ambiente onde fungos podem se desenvolver rapidamente. Micose, geralmente culpada por esse tipo de infecção, não é causada por espécie específica de fungo e acomete diversos animais com o mesmo problema. Portanto, todo cuidado é pouco nessas horas.<h2>Banho de poeira</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NYIdmpp69MY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Então, as chinchilas não podem ser higienizadas de maneira alguma e devem continuar fedendo para sempre? Também não é assim que funciona. Uma recomendação dada por veterinários é de que esses roedores tomem banhos de poeira, o que funciona como uma alternativa saudável.As chinchilas adoram tomar banhos de pó e isso manterá sua pele e pelo saudáveis e limpos. O objetivo da poeira é imitar as cinzas vulcânicas que as chinchilas usariam na natureza para remover a sujeira e oleosidade do pelo, além de ser completamente adorável vê-las se divertindo nesse processo.Caso acidentalmente a sua chinchila tenha se molhado ou entrado em contato com a umidade, também não é motivo para pânico. Na maioria das vezes, uma leve esfregada com uma toalha na superfície do pelo deve ajudá-las a se secar até que você arranje os meios corretos para que elas se higienizem.&nbsp;</body>

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Por que as chinchilas não podem tomar banho?

Imagem de Como o barulho da natureza afeta os hábitos de animais? no megacurioso

Há anos o ruído humano afeta de diversas formas o comportamento animal... mas qual seria o papel do ruído natural nessa questão?

<head></head><body>Durante expedições nas montanhas de Idaho, Estados Unidos, ecologistas da Universidade Estadual de Boise estudaram sobre o impacto dos sons naturais de rios na vida animal, fundamentados sob a hipótese de que esses ruídos poderiam trazer reflexos no comportamento de caça de pássaros, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118857-guano-o-segredo-trazido-pelas-fezes-de-morcego.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcegos</a> e em seus ecossistemas.A pesquisa ocorreu na Pioneer Mountain, pico de 3.208 metros de altura drenado pelos afluentes do riacho Muldoon e do Star Hope Creek, e consistiu na observação de "rios fantasmas", conhecidos por encherem o ar com fluxos suaves e rugidos das águas límpidas. "Há muitas pesquisas sugerindo que o ruído [humano] afeta negativamente [os animais], como na comunicação, na alimentação, na reprodução e até mesmo na sobrevivência", disse Dylan Gomes, líder do projeto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23093926174065.jpg" alt="(Fonte: Idaho Statesman / Reprodução)">(Fonte: Idaho Statesman / Reprodução)Para conseguir estudar a vida nos arredores dos "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117618-foto-da-nasa-revela-rios-de-ouro-na-amazonia-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rios</a> fantasmas", os pesquisadores instalaram cerca de 60 pontos de checagem na beira de córregos, contando com o suporte de 3,5 toneladas de alto-falantes, painéis solares e outros equipamentos para o campo. A proposta por trás da montagem de um complexo sistema de áudio foi transmitir, em diferentes frequências, os sons de rios, criando uma ilusão auditiva que poderia impactar na mudança de hábito de animais.<h2>Os novos comportamentos de morcegos e pássaros</h2>Os ecologistas concentraram suas avaliações em pássaros e morcegos, e criaram diversas condições ambientes que pudessem estimular eventos distintos. Segundo a equipe, para cada aumento de 12 decibéis no volume das águas, a presença de aves diminuiu aproximadamente 7%, enquanto a atividade de morcegos foi reduzida em cerca de 8%.Durante os trabalhos, Gomes espalhou 720 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118394-lagarta-se-disfarca-de-caveira-para-afastar-predadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartas</a> falsas de argila entre os salgueiros, árvores comumente procuradas por pássaros. A partir disso, o aumento nos decibéis sugeriu uma perturbação nos hábitos alimentares das aves, já que foi identificada uma significativa redução na busca por presas e no movimento de caça.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23093758503060.jpg" alt="(Fonte: Idaho Statesman / Reprodução)">(Fonte: Idaho Statesman / Reprodução)Em relação aos morcegos, uma redução no comportamento alimentar foi observada logo após as máquinas simularem sons de insetos, estimulando assim a ecolocalização ativa dos mamíferos. Curiosamente, as criaturas pareceram mais agitadas quando sentiram as vibrações sonoras, e tudo indica que foi devido à ampliação da percepção ambiente.&nbsp;"Se as mudanças nos ruídos naturais podem influenciar tão facilmente onde os animais vivem e como eles se alimentam, então é ainda mais crucial gerenciar e mitigar os ruídos de invasão rápida das pessoas", conclui o ecologista.</body>

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Como o barulho da natureza afeta os hábitos de animais?

Imagem de 4 curiosidades sobre aves que não voam no megacurioso

Entre avestruzes, emas, pinguins e outras aves que não voam, há muitos fatos interessantes, além da incapacidade de voar

<head></head><body>Todas as aves têm bicos, penas e botam ovos, mas nem todas voam. É provável que você já saiba disso, afinal a gente conhece o pinguim, o avestruz e vários outros tipos de aves não-voadoras, nem que seja pela televisão ou por foto. Mesmo assim, há muitas curiosidades que não são tão divulgadas sobre esses animais. Por isso, a gente preparou essa lista com quatro delas.&nbsp;<h2>1. Há mais de 60 espécies de aves não-voadoras</h2>Em um primeiro momento, podemos pensar apenas no pinguim e no avestruz como aves não-voadoras — as galinhas domésticas e os patos até conseguem sair do chão, embora não por grandes distâncias. Mas há mais de 60 espécies desses animais.Para começar, há cerca de 20 espécies de pinguins e duas de avestruz. O grupo das aves ratitas, do qual esse segundo animal faz parte, tem outras dezenas de espécies diferentes entre si: as emas, os emus (da Austrália, diferentes das emas), os casuares, além dos quivis neozelandeses.&nbsp;Há também algumas espécies de anseriformes, parentes dos patos e marrecos, que realmente se encaixam no grupo das aves não-voadoras, como o mergulhão-do-junim e o mergulhão-do-titicaca, que você pode ver na foto abaixo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24003648850029.jpeg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104167-sera-verdade-que-os-avestruzes-enterram-a-cabeca-na-terra-quando-tem-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Será verdade que os avestruzes enterram a cabeça na terra quando têm medo?</a>&nbsp;</li></ul><h2>2. Elas podem ser incrivelmente rápidas</h2>As diferentes espécies de aves não-voadoras perderam sua capacidade de voar por diferentes motivos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao longo da evolução</a>: os pinguins se adaptaram melhor à vida na água, podendo nadar grandes distâncias a mais de 45 km/h, por exemplo.&nbsp;Já as aves ratitas, como o avestruz e seus parentes, tem pernas e pescoços mais longos para correr melhor, chegando a 50 km/h na terra. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112650-5-equivocos-perpetuados-pelo-looney-tunes-e-que-todos-acreditaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papa-léguas</a> — isto é, o pássaro de verdade que inspirou o desenho — é bem veloz para seu tamanho, correndo a 42 km/h, mas ele não se enquadra como uma ave não-voadora pois realiza voos curtos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24004650393034.jpg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112650-5-equivocos-perpetuados-pelo-looney-tunes-e-que-todos-acreditaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 equívocos perpetuados pelo Looney Tunes</a></li></ul><h2>3. Muitas espécies vivem na Oceania</h2>A Oceania e, mais especificamente, a Nova Zelândia, abrigam boa parte das espécies de aves não-voadoras que ainda existem. O quívi (ou kiwi) é uma delas, sendo um dos principais símbolos do país.&nbsp;Além disso, as ilhas são o lar do kakapo, da foto abaixo — esta é a única espécie de papagaio que não voa. Por seus hábitos noturnos, ele também é chamado de papagaio-coruja.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24005159803035.jpeg" alt="Imagem: The Fact Site/Reprodução">Imagem: The Fact Site/Reprodução<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Próxima Parada: Nova Zelândia — Descubra o que há nessas ilhas da Oceania</a></li></ul><h2>4. Os maiores e os menores</h2>Você talvez saiba que o avestruz é a maior existente ave do mundo — e ela está no grupo das aves que não voam. Mas <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a moa e o dodô</a>, dois pássaros gigantes que já foram extintos, também não voavam.&nbsp;Contudo, também existem aves que não voam e são bem pequenas — os quivis, que citamos acima, por exemplo. Mas a menor de todas é a Laterallus rogersi, uma espécie de saracura da Ilha Inacessível, no arquipélago de Tristão da Cunha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24010145814036.jpg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45601-9-passaros-enormes-que-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">9 pássaros enormes que já foram extintos</a></li></ul>As aves que mencionamos nessa matéria podem até não voar, mas que elas são interessantes, elas são. Para ler outras curiosidades sobre animais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clique aqui</a>.</body>

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4 curiosidades sobre aves que não voam

Imagem de Formigas assassinas de pássaros são erradicadas do Pacífico no megacurioso

Após ameaçarem aves marinhas por mais de uma década, formigas foram removidas com sucesso de ilha vulcânica na costa dos Estados Unidos

<head></head><body>Uma espécie de formigas invasivas e destrutivas, conhecidas como "formigas amarelas malucas", foram erradicadas de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/102872-voce-sabe-o-que-sao-os-atois-e-como-afinal-eles-se-formam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atol</a> remoto — espécie de ilha vulcânica em formato de anel — dos Estados Unidos no Oceano Pacífico. O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA anunciou o sucesso da operação nesta quarta-feira (23).De acordo com o órgão do governo norte-americano, as formigas perseguiram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110896-poluicao-plastica-esta-afetando-ate-mesmo-ovos-de-aves-marinha-do-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aves marinhas</a> no desabitado Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Atol Johnston e impediram a formação de ninhos pelos 70 acres de terra por mais de uma década. Em comunicado, as autoridades anunciaram que essa é a primeira vez que uma espécie de formiga invasora foi erradicada em uma área de terra tão grande nos EUA.<h2>Invasão de formigas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24153308868322.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Por mais de 10 anos, as formigas amarelas ameaçaram as aves marinhas enxameando todos os seus ninhos e qualquer outra coisa que ousasse tocar no solo da região. Ao borrifarem ácido fórmico nas aves, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/45563-de-acordo-com-estudo-formigas-podem-converter-co2-em-minerais-no-subsolo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formigas</a> conseguiam causar ferimentos que incluem cegueira e até a morte de outras criaturas."Para garantir o sucesso da erradicação, as equipes têm monitorado, pesquisado e perseguido formigas amarelas malucas por todo o atol", declarou Kate Toniolo, superintendente do Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico, em comunicado à imprensa.Voluntários e funcionários federais se uniram para formar um esquadrão especial de remoção das formigas. Por longos meses, as equipes realizaram experiências com iscas e outras técnicas para se livrar das pragas. Após esse processo, cães farejadores foram levados até a ilha para garantir que nenhum desses insetos seria farejado pelos 190 km de terra.<h2>Santuário seguro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24153203259321.jpg" alt="(Fonte: Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA)">(Fonte: Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA)Após as missões de erradicação das espécies, as instituições de preservação da natureza devem continuar realizando trabalhos para que o atol permaneça um lugar livre de outras espécies invasivas. Por agora, as equipes celebram o fato de terem conseguido transformar o refúgio em um local seguro novamente para as aves marinhas prosperarem.&nbsp;O Atol Johnston é um santuário para dezenas de milhares de aves marinhas de 15 espécies diferentes, de acordo com o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA. Além disso, é o lar da maior colônia do mundo de pássaros tropicais de cauda vermelha e o único habitat de aves marinhas em mais 1,5 milhão de km² de oceano aberto no Pacífico.&nbsp;A formiga amarela maluca, por outro lado, é uma espécie nativa do sudeste da Ásia. Entretanto, acabou sendo introduzida involuntariamente em outras partes do Pacífico e infestou diversos espaços de outros animais, incluindo no Havaí.&nbsp;</body>

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Formigas assassinas de pássaros são erradicadas do Pacífico

Imagem de Elefante quebra parede de cozinha em busca de comida na Tailândia no megacurioso

O animal faminto aproveitou que os moradores dormiam para fazer o lanchinho da madrugada

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116804-elefante-bebe-rouba-cana-de-acucar-e-se-esconde-atras-de-poste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefante</a> faminto invadiu uma casa em Hua Hin, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/52360-proxima-parada-tailandia-um-pais-exotico-fascinante-e-historico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tailândia</a>, em busca de algo para matar a fome, após fazer um buraco na parede da cozinha. O caso curioso aconteceu na madrugada do domingo (20), quando os moradores foram acordados pelos barulhos vindos daquele cômodo.De acordo com a dona da casa Ratchadawan Puengprasoppon, sons estranhos na cozinha fizeram a família se levantar assustada. Quando chegaram ao local, os residentes foram surpreendidos com a presença do animal gigante e começaram a filmar a bagunça provocada pelo visitante inusitado.O vídeo mostra o elefante usando a sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/71475-que-bonitinho-saiba-porque-filhotes-de-elefantes-gostam-de-chupar-a-tromba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tromba</a> para vasculhar as gavetas do armário embaixo da pia, derrubando pratos e outros objetos, à procura de comida. Nas imagens, também é possível ver que ele pega algo parecido com uma sacola e leva à boca. Confira a gravação feita por Puengprasoppon a seguir:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KyMWpm0W4Go" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em entrevista à CNN, a tailandesa contou que um elefante se chocou com a parede da cozinha em maio, deixando um buraco. Como o dano não havia sido consertado, outro animal aproveitou a brecha para enfiar a cabeça e chegar ao interior da residência, aumentando a abertura.<h2>Incidentes se tornaram comuns</h2>Os incidentes envolvendo elefantes e humanos têm aumentado nos últimos anos, principalmente na <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/36525-voce-conhece-a-origem-dos-nomes-dos-continentes-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ásia</a>, à medida que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116137-descubra-como-guerras-civis-podem-afetar-a-vida-selvagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ambientes selvagens</a> são invadidos pelo homem, deixando os animais com pouco espaço para viver. Os encontros são mais comuns na temporada de colheita de frutas.Com relação a este último caso, o Departamento de Parque Nacional, Vida Selvagem e Conservação de Plantas da Tailândia disse que o animal provavelmente sentiu o cheiro da comida na casa e resolveu entrar. Ainda segundo o órgão, a espécie necessita de minerais encontrados em alimentos salgados e faz de tudo para achá-los.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23181602157395.jpg" alt="Estrago feito pelo elefante na parede da casa. (Fonte: YouTube/New York Post)">Estrago feito pelo elefante na parede da casa. (Fonte: YouTube/New York Post)Conforme Puengprasoppon, o trânsito dos elefantes pela cidade, em busca de comida, é comum e acontece há vários anos, mas os paquidermes nunca haviam causado maiores problemas a ela. “É a primeira vez que eles realmente danificam a minha casa”, contou a moradora.Para evitar novas invasões, a família terá que desembolsar o equivalente a US$ 1,5 mil para consertar o buraco na parede e os demais estragos feitos pelo elefante.</body>

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Elefante quebra parede de cozinha em busca de comida na Tailândia

Imagem de Aranhas capturam cobras 30 vezes maiores que elas e as devoram no megacurioso

Um estudo divulgado neste mês mostrou que diversos tipos de aranhas venenosas caçam cobras também venenosas, e depois as devoram

Um estudo recente publicado neste m&ecirc;s na revista Journal of Arachnology revelou que diversos tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39670-as-11-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas venenosas</a> atacam <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70202-5-das-cobras-mais-venenosas-que-existem-no-planeta.htm#:~:text=End%C3%AAmica%20da%20Austr%C3%A1lia%2C%20a%20Taipan,cerca%20de%20100%20seres%20humanos!" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras tamb&eacute;m venenosas</a>, mas com tamanhos infinitamente maiores, e n&atilde;o s&oacute; conseguem derrot&aacute;-las, como devor&aacute;-las em seguida.
A preda&ccedil;&atilde;o de cobras foi comprovada pelos pesquisadores, que registraram 319 casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/68370-faca-sua-aposta-aranha-x-cobra-quem-voce-acha-que-venceria-essa-briga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas matando e se alimentando de cobras</a>, sendo 297 deles diretamente na natureza, e os 22 restantes em cativeiro. A investiga&ccedil;&atilde;o foi feita atrav&eacute;s de uma revis&atilde;o bibliogr&aacute;fica. Um ter&ccedil;o dos exemplos veio de publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e os demais, de sites de not&iacute;cias ou m&iacute;dias sociais.
Ao todo, a apura&ccedil;&atilde;o mostrou que cobras de sete fam&iacute;lias foram capturadas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/22602-cadeia-alimentar-aranha-e-flagrada-comendo-cobra-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devoradas por 40 tipos de aranhas</a> de 11 fam&iacute;lias diferentes. Cerca de 51% dos casos foram documentados nos EUA e 29% na Austr&aacute;lia. As cobras que foram ca&ccedil;adas pelas aranhas s&atilde;o em sua maioria de pequeno porte, com comprimento corporal m&eacute;dio de 27 cm.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/22/22185423329312.jpg" alt="Fonte: Nyffeler et al./Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Nyffeler et al./Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Aranhas assassinas</h2>
As maiores assassinas de cobras foram as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106169-o-que-acontece-com-quem-e-picado-por-uma-aranha-viuva-negra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vi&uacute;vas-negras</a>, marcadas por um ponto em forma de ampulheta vermelha na barriga. Esses pequenos aracn&iacute;deos t&ecirc;m em m&eacute;dia apenas 1,1 cm de tamanho e costumam ca&ccedil;ar cobras pequenas e jovens, embora o seu veneno seja capaz de matar animais bem maiores que elas.
Cerca de 10% das mortes de cobras foram causados pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115606-voce-ja-viu-o-traseiro-pelado-de-uma-tarantula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tar&acirc;ntulas</a>, chamadas no Brasil de caranguejeiras. S&atilde;o aranhas maiores, entre 15 a 25 cm, que n&atilde;o constroem teias, mas ca&ccedil;am suas presas diretamente no solo ou em &aacute;rvores.
Outros 8,5% das preda&ccedil;&otilde;es foram realizadas por aranhas orbeiras grandes, do tipo que tamb&eacute;m captura morcegos. Essas aranhas tecem teias circulares avantajadas e fortes, onde, ap&oacute;s matar as cobras, sugam suas entranhas como fariam com um inseto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/22/22185921499319.jpg" alt="Fonte: Nyffeler et al./Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Nyffeler et al./Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Cobras v&iacute;timas</h2>
Embora a grande maioria das cobras atacadas por aranhas fosse beb&ecirc;s ou jovens, com peso menor do que um grama, algumas serpentes bem grandes, com at&eacute; um metro de comprimento, foram igualmente capturadas.&nbsp;
As pequeninas vi&uacute;vas-negras foram capazes de derrotar cobras com at&eacute; 30 vezes o seu tamanho em peso. Entre os relatos, uma Steatoda triangulosa, chamada de falsa-vi&uacute;va-triangulosa, conseguiu capturar em sua teia uma cobra-liga com 15 cm de comprimento, e com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117602-cientistas-explicam-como-aranhas-conseguem-erguer-grandes-presas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peso 355 vezes superior</a> ao seu.

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Aranhas capturam cobras 30 vezes maiores que elas e as devoram

Imagem de Cientistas descobrem porque os animais evoluíram para sentir gostos no megacurioso

A habilidade de distinguir sabores surgiu na evolução para assegurar que os animais comam apenas aquilo que é nutritivo para eles

<head></head><body>A gente se alimenta para absorver nutrientes e continuar vivos — mas também porque as comidas têm sabores agradáveis, não é mesmo? A questão é que um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) descobriu que a habilidade de detectar sabores se desenvolveu para assegurar que os animais comam apenas as coisas certas.&nbsp;A sensibilidade para sabores salgados, doces ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/102075-voce-sabia-que-o-ovo-e-umami.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">umami</a> (um sabor menos conhecido, mas que também faz parte dos gostos básicos do paladar humano) serve para detectar o que é um alimento nutritivo e o que não é. Assim, os animais não precisam comer de tudo (e gastar energia processando tudo) para absorver os nutrientes necessários.&nbsp;O organismo sabe quais elementos precisa e nos recompensa com sabores agradáveis quando ingerimos comidas que possuem esses elementos. Isso é uma realidade não apenas para humanos, mas também para outros animais. Os cientistas norte-americanos estudaram mamíferos, peixes e insetos para chegar a essa conclusão, por exemplo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21214337457480.jpg" alt="Imagem: Unsplash">Imagem: Unsplash<h2>As chaves do paladar</h2>A relação entre os elementos químicos e os sabores é bastante complexa e depende de uma espécie para a outra, mas um dos elementos que mais ativa os receptores de sabor em humanos é o sódio — responsável pelo gosto salgado. A gente precisa de uma dose diária desse elemento e gostamos de comidas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/75664-o-que-e-o-sal-do-himalaia-ele-e-realmente-melhor-que-o-sal-branco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um pouco de sal</a>.Contudo, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/69720-quanto-e-possivel-comer-de-cada-coisa-antes-de-morrer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma dose muito grande de sódio</a> pode ser prejudicial, enfiar uma colher cheia de sal não é nada que nos agrada, assim como comidas muito salgadas em geral. Já o umami está associado ao nitrogênio, outro elemento essencial para nossa vida. Por fim, os cientistas também afirmam que o fósforo aciona os receptores de sabor. Padrões semelhantes foram encontrados nas várias espécies pesquisadas.&nbsp;De acordo com os pesquisadores, essa habilidade se desenvolveu mais em animais onívoros (como nós, humanos) ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69683-5-animais-vegetarianos-que-gostam-muito-de-uma-carnificina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">herbívoros</a> que comem vários tipos de plantas, como modo de selecionar aquilo que é mais nutritivo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21214246020479.jpg" alt="Imagem: Unsplash">Imagem: UnsplashIsso porque como o sódio, nitrogênio e fósforo não existem em grandes quantidades nos alimentos disponíveis na natureza — pelo menos não nas grandes quantidades que os organismos dos animais demandam. Desse modo, detectar esses componentes pelo paladar é uma maneira eficiente de saber que você está comendo os alimentos corretos e evitar que eles gastem energia com comidas desnecessárias.&nbsp;Já grandes predadores, como as orcas, já garantem os nutrientes necessários em suas caças. Seus organismos ainda detectam o sal, que pode ser prejudicial em excesso, mas não são tão apurados para o nitrogênio ou fósforo, como em outros animais.&nbsp;</body>

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