Imagem de Astrônomos descobrem estrutura com extensão de 1,4 bilhão de anos-luz no megacurioso

Centenas de milhares de galáxias se encontram na Muralha do Polo Sul, que mede cerca de 13.518.000.000.000.000.000.000 de quilômetros

<head></head><body>Mapas 3D do Universo revelaram uma das maiores estruturas cósmicas encontradas na História, "escondida" logo atrás da Via Láctea. Trata-se da Muralha do Polo Sul, com inacreditáveis 1,4 bilhão de anos-luz de extensão – o equivalente a cerca de 13.518.000.000.000.000.000.000 de quilômetros. Rivalizando com a Grande Muralha Sloan, que possui "apenas" 1,37 bilhão de anos-luz, nela estão contidas dezenas de milhares de galáxias,.Ao contrário do que muitos podem pensar, a dispersão de matéria no espaço não é um resultado de aleatoriedades, e astrônomos perceberam há muito tempo que formações galácticas normalmente se encontram na chamada "teia cósmica", que nada mais é que uma enorme cadeia de gás hidrogênio na qual as galáxias são amarradas como pérolas de um colar e separadas por espaços gigantes e vazios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13174001143333.jpg" alt="Muralha do Polo Sul é realmente gigantesca.">Muralha do Polo Sul é realmente gigantesca.Visando mapear esses "cordões", existe um campo científico batizado de cosmografia, dedicado à criação da cartografia do cosmos. Por meio dele, foi possível descobrir a extensão de outros cenários, como o tamanho da Grande Muralha Hércules-Corona Borealis, campeã disparada quando comparada às outras gigantes, com seus "meros" 10 bilhões de anos-luz (mais de um décimo do tamanho do Universo visível).Em relação à Muralha do Polo Sul, Daniel <a name="_Hlk45553499">Pomarède</a>, autor principal do estudo e cosmógrafo do Instituto de Pesquisa das Leis Fundamentais do Universo da Universidade Paris-Saclay, comemora: "Nossa maior surpresa foi que essa estrutura é tão grande quanto a Grande Muralha Sloan e está duas vezes mais próxima de nós. Mesmo assim, permaneceu despercebida e escondida em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154716-estrela-massiva-desaparece-ter-tornado-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">setor obscuro</a> do céu do sul."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13174132050334.jpg" alt="Daniel Pomarède, autor principal do estudo.">Daniel Pomarède, autor principal do estudo.<h2>Métricas e algoritmos</h2>Esta não foi a primeira descoberta de Daniel e seu time. Em 2014, eles foram responsáveis pela revelação do superaglomerado Laniakea, do qual a Via Láctea e suas vizinhas fazem parte, que possui 520 milhões de anos-luz de extensão e cerca de 100 mil galáxias. Para o novo mapa, utilizaram pesquisas do céu recém-criadas buscando analisar a chamada Zona de Obscuração Galáctica, encoberta pelo brilho de nosso lar espacial.Normalmente, cosmógrafos determinam as distâncias dos objetos com o "desvio para o vermelho", que corresponde a uma alteração na forma como a frequência das ondas de fótons da luz é observada por um espectroscópio em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e o receptor observador; quanto mais longe o que se observa estiver da Terra, mas rápido ele parecerá recuar. Entretanto, Pomarède e seus colegas modificaram um pouco o método.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13174447442335.jpg" alt="Laniakea, vizinhança da qual fazemos parte com nossa Via Láctea.">Laniakea, vizinhança da qual fazemos parte com nossa Via Láctea.Observando a velocidade peculiar das galáxias, os cientistas incluíram à medida clássica o movimento delas em volta umas das outras, decorrente das ações gravitacionais. A maior vantagem desse tipo de abordagem é que ela possibilita a detecção mesmo de massa escondida, uma vez que sua influência é percebida. Ao executar algoritmos adequados, puderam traçar a distribuição tridimensional da matéria dentro e ao redor da região, evidenciando a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152980-materia-escura-desaparecida-explicaria-misterio-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria escura</a> detalhada no The Astrophysical Journal.<h2>Além do que os olhos enxergam</h2>O processo, claro, deu resultados. O mapa gerado mostra uma bolha impressionante de material, mais ou menos centralizada ao sul do céu, com uma grande asa que se estende ao norte, em direção à constelação Cetus, e outra oposta a ela, rumo à constelação Apus. "A descoberta é uma maravilhosa garota-propaganda do poder das visualizações originadas dessas pesquisas", declara Brent Tully, astrônomo no Institute for Astronomy, Havaí.Obviamente, este é só o começo. "Não teremos certeza de toda a extensão da Muralha do Polo Sul nem se isso é incomum até mapearmos o Universo em uma escala significativamente maior", finalizam os pesquisadores.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155140-astronomos-descobrem-estrutura-extensao-1-4-bilhao-anos-luz.htm">Astrônomos descobrem estrutura com extensão de 1,4 bilhão de anos-luz</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos descobrem estrutura com extensão de 1,4 bilhão de anos-luz

Imagem de Lua teve oceano de magma por cerca de 200 milhões de anos no megacurioso

Novo estudo indica que rochas derretidas estavam presentes por mais tempo que suposições iniciais indicavam

Um novo estudo indica que o sat&eacute;lite natural da Terra pode ter contado com um oceano incandescente por cerca de 200 milh&otilde;es de anos, um tempo muito superior ao indicado por hip&oacute;teses cient&iacute;ficas estabelecidas at&eacute; ent&atilde;o. A descoberta pode auxiliar na compreens&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o do nosso sistema, uma vez que a Lua nasceu pouco ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o de nosso lar.
Acredita-se que o surgimento do corpo celeste ocorreu depois da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colis&atilde;o de dois protoplanetas</a>, tamb&eacute;m chamados de embrion&aacute;rios, sendo que um deles deu origem a nosso planeta e o outro, um objeto do tamanho de Marte chamado Theia, foi pulverizado &ndash; aquecendo as coisas no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/12/12193726227121.jpg" alt="Impacto massivo entre corpos celestes deu origem &agrave; Terra e &agrave; Lua." />Impacto massivo entre corpos celestes deu origem &agrave; Terra e &agrave; Lua.
Maxime Maurice, cientista planet&aacute;rio do Centro Aeroespacial Alem&atilde;o em Berlim, explica a import&acirc;ncia da pesquisa: "A lua primitiva, que se acumulava nos destro&ccedil;os desse impacto massivo, era muito quente &ndash; quente o suficiente para que seu manto rochoso fosse derretido e formasse o que chamamos de oceano de magma."
Evid&ecirc;ncias do acontecimento j&aacute; foram encontradas anteriormente devido &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154892-lua-conter-metais-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">composi&ccedil;&atilde;o da crosta lunar</a>, formada por res&iacute;duos flutuantes cristalizados pelas condi&ccedil;&otilde;es do ambiente. "Enquanto a ideia da exist&ecirc;ncia do oceano &eacute; aceita por grande parte da comunidade cient&iacute;fica, o tempo levado para que ele se solidificasse permaneceu um mist&eacute;rio por muito tempo."
"Modelos anteriores indicavam que foi realmente r&aacute;pido. Apenas algumas dezenas de milh&otilde;es de anos", complementa Maurice. R&aacute;pido para o Universo, claro, s&oacute; que o per&iacute;odo, aparentemente, foi muito maior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/12/12193909775123.jpg" alt="Oceanos de magma podem ter durado bem mais que se acreditava at&eacute; ent&atilde;o." />Oceanos de magma podem ter durado bem mais que se acreditava at&eacute; ent&atilde;o.
<h2>Umas rugas a mais</h2>
Um novo modelo que considerasse a influ&ecirc;ncia de diversos processos daquela &eacute;poca desconsiderados at&eacute; agora foi desenvolvido pelos pesquisadores &agrave; frente da revela&ccedil;&atilde;o, como a chamada convec&ccedil;&atilde;o do manto, o modo como os redemoinhos podem se formar e agitar rochas derretidas e que, na Terra, causam o vulcanismo.
A partir desses detalhes, Maxime e sua equipe chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a solidifica&ccedil;&atilde;o pode ter durado de 150 a 200 milh&otilde;es de anos, cerca de 10 vezes mais que o previsto inicialmente. Al&eacute;m disso, novas informa&ccedil;&otilde;es quanto &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145437-estudo-revela-idade-exata-lua-reforca-teoria-grande-impacto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">idade da Lua</a> foram descobertas e sugerem que ela se formou entre 4,4 e 4,45 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, adicionando de 50 a 100 milh&otilde;es de velas a seu anivers&aacute;rio e aproximando a data &agrave; de surgimento do n&uacute;cleo terrestre.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.wsls.com/resizer/cbC0aS_qM71OvFpiH0i203YGclo=/1600x1122/smart/filters:format(jpeg):strip_exif(true):strip_icc(true):no_upscale(true):quality(65)/arc-anglerfish-arc2-prod-gmg.s3.amazonaws.com/public/VSEW73NF6FDNXOELM3UWDG2IVA.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/12/12194235886124.jpg" alt="Calma de hoje em dia demorou bilh&otilde;es de anos para acontecer." />Calma de hoje em dia demorou bilh&otilde;es de anos para acontecer.
Caso as estimativas sejam acertadas, &eacute; poss&iacute;vel que o evento das grandes colis&otilde;es &ndash; &uacute;ltima etapa da origem de planetas &ndash; ainda estava ativo 150 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o da Sistema Solar. "Existe uma forte liga&ccedil;&atilde;o entre o nascimento da Lua e a forma&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo da Terra, uma vez que o impacto massivo possivelmente resultou em um derretimento de larga escala do manto de nosso planeta, auxiliando na cria&ccedil;&atilde;o da camada mais interna."
"Foi incr&iacute;vel ver que nossos resultados evidenciaram todas essas implica&ccedil;&otilde;es", finaliza Maurice.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/144012-8-filmes-abordam-chegada-homem-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">8 filmes que abordam explora&ccedil;&atilde;o espacial e a chegada do homem na Lua</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154578-assimetria-entre-dois-lados-lua-explicada-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Assimetria entre os dois lados da Lua &eacute; explicada em novo estudo</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152988-astronomos-unem-esforcos-monitorar-impactos-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astr&ocirc;nomos unem esfor&ccedil;os para monitorar impactos na Lua</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147024-astrofotografo-cria-imagem-lua-partir-48-mil-fotografias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrofot&oacute;grafo cria imagem da Lua a partir de 48 mil fotografias</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155126-lua-teve-oceano-magma-cerca-200-milhoes-de-anos.htm">Lua teve oceano de magma por cerca de 200 milhões de anos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lua teve oceano de magma por cerca de 200 milhões de anos

Imagem de Novo estudo detecta ‘sinfonia’ na atmosfera terrestre no megacurioso

Existência de vibração que produz som agradável é confirmada após dois séculos de pesquisas

Uma vibra&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua que produz um som musical agrad&aacute;vel em tons graves e agudos foi detectada na atmosfera terrestre por cientistas da Universidade de Quioto e da Universidade do Hava&iacute;, que, em publica&ccedil;&atilde;o no peri&oacute;dico Journal of the Atmospheric Sciences, confirmaram teorias desenvolvidas nos &uacute;ltimos s&eacute;culos.
A composi&ccedil;&atilde;o se d&aacute; na forma de ondas de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/98896-e-se-a-atmosfera-desaparecesse-de-repente.htm" target="_blank" title="E se a atmosfera desaparecesse de repente?">press&atilde;o atmosf&eacute;rica</a> em larga escala que circundam o globo, viajando pelo Equador tanto na dire&ccedil;&atilde;o de Leste-Oeste quanto do Oeste para o Leste. Infelizmente, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ouvi-las, mas cada uma dessas ondas &eacute; an&aacute;loga a um dos sons ressonantes de um sino.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10181304863120.jpg" alt="Terra possui sinfonia atmosf&eacute;rica &uacute;nica." />Terra possui sinfonia atmosf&eacute;rica &uacute;nica.
Desde o in&iacute;cio do s&eacute;culo 19, pesquisadores j&aacute; desconfiavam desse tipo de fen&ocirc;meno, sendo que o f&iacute;sico e matem&aacute;tico franc&ecirc;s Pierre-Simon Laplace foi o primeiro a sugerir a hip&oacute;tese. A ideia, ent&atilde;o, foi refinada com o passar do tempo, levando a previs&otilde;es detalhadas das ocorr&ecirc;ncias &ndash; sem, entretanto, chegar &agrave; confirma&ccedil;&atilde;o. Agora, tudo mudou.
<h2>Sinfonia da natureza</h2>
Takatoshi Sakazaki, professor assistente da Escola de Ci&ecirc;ncias da Universidade de Kyoto, e Kevin Hamilton, professor em&eacute;rito do Departamento de Ci&ecirc;ncias Atmosf&eacute;ricas e do Centro Internacional de Pesquisas do Pac&iacute;fico da Universidade do Hava&iacute;, apresentaram, em seu estudo, uma an&aacute;lise aprofundada da press&atilde;o atmosf&eacute;rica observada no planeta a cada hora durante 38 anos, revelando a presen&ccedil;a de dezenas de modos de onda j&aacute; imaginados.
Focando particularmente em manifesta&ccedil;&otilde;es com per&iacute;odos entre duas e 33 horas que viajam horizontalmente e se movem a grandes velocidades (mais de 1.100 km/h), foi definido um padr&atilde;o de alta e baixa press&atilde;o, associado &agrave; propaga&ccedil;&atilde;o delas, semelhante ao de um tabuleiro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/45504-esta-e-a-melhor-partida-de-damas-de-todos-os-tempos-video.htm" target="_blank" title="Esta &eacute; a melhor partida de Damas de todos os tempos [v&iacute;deo]">jogo de damas</a>. Ainda assim, o trabalho n&atilde;o foi finalizado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10180900940116.gif" alt="Esquema de propaga&ccedil;&atilde;o das ondas." />Esquema de propaga&ccedil;&atilde;o das ondas.
&ldquo;A identifica&ccedil;&atilde;o de tantos modos em dados reais atesta que a atmosfera realmente toca como um sino. Isso finalmente resolve um problema antigo e cl&aacute;ssico da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ci&ecirc;ncia</a>, mas tamb&eacute;m abre uma nova perspectiva de pesquisa para entender os processos que excitam as ondas e aqueles que atuam para amortec&ecirc;-las&rdquo;, explica Kevin Hamilton.
De qualquer forma, Sakazaki v&ecirc; na conquista motivos de sobra para comemorar: &ldquo;&Eacute; incr&iacute;vel observar a valida&ccedil;&atilde;o completa da teoria de Laplace e de outros f&iacute;sicos pioneiros depois de dois s&eacute;culos.&rdquo;
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/30706-voce-sabe-por-que-o-ceu-e-escuro-a-noite-video-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe por que o c&eacute;u &eacute; escuro &agrave; noite? [v&iacute;deo]">Voc&ecirc; sabe por que o c&eacute;u &eacute; escuro &agrave; noite? [v&iacute;deo]</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115022-estudo-mostra-por-que-e-tao-dificil-achar-planetas-iguais-a-terra.htm" target="_blank" title="Estudo mostra por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil achar planetas iguais &agrave; Terra">Estudo mostra por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil achar planetas iguais &agrave; Terra</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113982-quarentena-mundial-mudou-a-maneira-como-a-terra-se-move.htm" target="_blank" title="Quarentena mundial mudou a maneira como a Terra se move">Quarentena mudou a maneira como a Terra se move</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155081-novo-estudo-detecta-sinfonia-atmosfera-terrestre.htm">Novo estudo detecta ‘sinfonia’ na atmosfera terrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novo estudo detecta ‘sinfonia’ na atmosfera terrestre

Imagem de 4 objetos misteriosos são identificados no Espaço sideral no megacurioso

Enormes arcos luminosos foram localizados através de ondas de rádio e cientistas buscam explicação para possível novo fenômeno

Astr&ocirc;nomos australianos perceberam uma atividade inusitada no Espa&ccedil;o durante a &uacute;ltima semana: quatro c&iacute;rculos luminosos que ultrapassam a dist&acirc;ncia da Via L&aacute;ctea. Denominados de ORCs, as esferas brilhantes em suas pontas foram localizadas atrav&eacute;s de ondas de r&aacute;dio e, at&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o possuem explica&ccedil;&atilde;o clara pela comunidade cient&iacute;fica.
De acordo com os especialistas, as "ilhas luminescentes" em formato de arcos podem estar ligadas &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98960-17-galaxias-lindas-que-farao-voce-querer-viajar-pelo-universo-agora-mesmo.htm">gal&aacute;xias distantes</a> e fazem parte de uma categoria de objetos astron&ocirc;micos nunca vistos antes. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/46817-10-objetos-misteriosos-de-suposta-origem-alienigena.htm">misteriosos objetos</a> possuem di&acirc;metro de um minuto de arco &mdash; &nbsp;o que seria 31 vezes menor do que o tamanho da nossa Lua,
<h2>Cientistas buscam explica&ccedil;&atilde;o para anormalidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09033948984583.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Em artigo publicado na revista Nature Astronomy, a equipe de pesquisadores do Pathfinder de Matriz de Quil&ocirc;metros Quadrados da Austr&aacute;lia (ASKAP) tentou ligar a nova descoberta a fen&ocirc;menos j&aacute; conhecidos na astronomia, mas n&atilde;o obtiveram respostas concretas.
Ap&oacute;s descartarem a possibilidade de objetos como supernovas, gal&aacute;xias formadoras de estrelas, nebulosas planet&aacute;rias, etc., os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115086-nucleo-intacto-de-gigante-gasoso-e-descoberto-por-astronomos.htm">astr&ocirc;nomos</a> cogitam a possibilidade dos quatro c&iacute;rculos estarem atrelados a sobras de ondas de choque derivadas de eventos extragal&aacute;ticos.&nbsp;
Sem estar envolvida na pesquisa, a astr&ocirc;noma da Queen's University, no Canad&aacute;, Kristine Spekkens explicou, em entrevista para o portal Live Science, que esses objetos podem estar atrelados a uma s&eacute;rie de novos fen&ocirc;menos espaciais ou at&eacute; mesmo uma extens&atilde;o de objetos que a astrof&iacute;sica global ainda n&atilde;o teve tempo de aprofundar conte&uacute;do.
Apesar de identific&aacute;veis pelas ondas de r&aacute;dio, as ORCs s&atilde;o invis&iacute;veis aos olhos de luzes infravermelhas e raio-X. A produ&ccedil;&atilde;o do artigo faz parte do projeto chamado de Mapa Evolucion&aacute;rio do Universo (EMU, em ingl&ecirc;s), que utilizou o telesc&oacute;pio da ASKAP para comprovar a veracidade dos arcos.
<h2>A jornada para descobrir novos objetos no Espa&ccedil;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09034025031584.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Apesar da identifica&ccedil;&atilde;o de apenas quatro objetos e sem ainda saber suas reais explica&ccedil;&otilde;es, os astr&ocirc;nomos envolvidos no processo acreditam que esse &eacute; o primeiro passo para uma s&eacute;rie de novas descobertas no Espa&ccedil;o sideral.
Atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o das ondas de r&aacute;dio, os membros do EMU acreditam ser poss&iacute;vel localizar mais de 70 milh&otilde;es de novos objetos na imensid&atilde;o do Universo &mdash; &nbsp;o que se somaria ao atual cat&aacute;logo de 2,5 milh&otilde;es.&nbsp;
A habilidade de utilizar ondas de r&aacute;dio para averiguar a profundidade do Espa&ccedil;o aparece como uma importante pe&ccedil;a para os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos recentes no campo da astronomia.&nbsp;

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4 objetos misteriosos são identificados no Espaço sideral

Imagem de Uma galáxia fofa e macia? Veja a nova descoberta do telescópio Hubble no megacurioso

Vendo as fotos, a gente entende porque a própria NASA descreveu a galáxia NGC 2275 como 'emplumada' e 'delicada'

<head></head><body>Qual é a textura de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98960-17-galaxias-lindas-que-farao-voce-querer-viajar-pelo-universo-agora-mesmo.htm">galáxia</a>? Elas são grandes — e distantes — demais para que a gente possa tocar e dizer. Mas, a julgar por essa foto publicada no início de julho pela NASA, a galáxia NGC 2275 parece fofa e macia. Ou, nas palavras da própria agência espacial, "emplumada" e "delicada". Veja a foto e tire suas conclusões:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09212507937369.jpg" alt="A emplumada e delicada galáxia NGC 2275 (Fonte: NASA/Reprodução)">A emplumada e delicada galáxia NGC 2275 (Fonte: NASA/Reprodução)Isso porque a maioria das imagens de galáxias que nós vemos são inspiradas na Via Láctea, onde a gente vive, e incluem grandes e brilhantes braços de estrelas saindo de seus núcleos, bem separados uns dos outros.A NGC 2275, por outro lado, tem apenas um grande disco branco de gás com pontinhos azuis ao redor de seu núcleo, lembrando as plumas de uma ave. O núcleo, aliás, chama atenção por ter poucas estrelas, criando uma aparência lisa e suave. Já o disco de gás branco é criado por nuvens que se espalham conforme a galáxia segue seu movimento de rotação. Os pontinhos azuis, claro, são as jovens estrelas da galáxia NGC 2275.&nbsp;<h2>Galáxias "floculentas" são comuns no universo</h2>Apesar de parecer tão diferente para nós — moradores não-emplumada Via Láctea —, esse estilo delicado da NGC 2275 não é único no universo.&nbsp;Muito pelo contrário: essas galáxias, classificadas como "espirais floculentas" pelos especialistas, correspondem a cerca 30% do total. Já as "espirais de grande design", classificação na qual a Via Láctea se encaixa, formam 10% do universo observável.&nbsp;A principal diferença entre esses dois principais tipos é que as "espirais de grande design" tem braços bem definidos uns dos outros, enquanto as "floculentas" tem um desenho mais confuso. Veja a NGC 2841, outro exemplo desse segundo tipo e, depois, a nossa Via Láctea, uma "espiral de grande design".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09213505813370.jpg" alt="A NGC 2841 e sua arquitetura confusa (Fonte: Wikimedia Commons)">A NGC 2841 e sua arquitetura confusa (Fonte: Wikimedia Commons)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09213917252371.jpg" alt="A Via Láctea com seus braços bem definidos (Fonte: NASA/Reprodução)">A Via Láctea com seus braços bem definidos (Fonte: NASA/Reprodução)Enquanto isso, a maioria das outras galáxias é um "meio-termo" entre os dois, denominado apenas como "galáxia espiral de braços múltiplos" ou "espiral intermediária". Além desses, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42917-conheca-7-das-galaxias-mais-fora-do-comum-no-universo.htm">existem vários outros tipos</a>, como as galáxias em disco, em anel, em barra e até as irregulares.&nbsp;Contudo, vendo as fotos de outras "espirais floculentas", a nova galáxia NGC 2275 parece especialmente emplumada e "fofa", não é mesmo? O que você acha?</body>

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Uma galáxia fofa e macia? Veja a nova descoberta do telescópio Hubble

Imagem de Astrônomos desvendam mistério do Triângulo das Bermudas Espacial no megacurioso

Naves e satélites sofrem com diversos problemas ao passar pela área, a explicação está no campo magnético da Terra

O sumi&ccedil;o de avi&otilde;es, embarca&ccedil;&otilde;es e at&eacute; de pessoas no Tri&acirc;ngulo das Bermudas intriga pessoas do mundo todo h&aacute; muito tempo. Teorias da conspira&ccedil;&atilde;o envolvem abdu&ccedil;&otilde;es extraterrestres e capturas realizadas por habitantes de Atl&acirc;ntida, a ilha perdida. No entanto, existe uma regi&atilde;o semelhante no espa&ccedil;o em que coisas estranhas acontecem e para as quais astr&ocirc;nomos acreditam ter uma explica&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica e totalmente ligada &agrave; F&iacute;sica como conhecemos. Segundo eles, ao menos por l&aacute;, na chamada Anomalia do Atl&acirc;ntico Sul, tudo est&aacute; ligado ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152236-idade-campo-magnetico-terra-divide-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magn&eacute;tico terrestre</a>.
Ao passarem pelo local, equipamentos eletr&ocirc;nicos sofrem estragos. N&atilde;o &eacute; como se eles se desintegrassem, mas, ainda assim, a perturba&ccedil;&atilde;o causada &eacute; s&eacute;ria o suficiente para gerar problemas a sistemas e a tripula&ccedil;&otilde;es. Isso porque, estendendo-se do Chile ao Zimb&aacute;bue, est&aacute; localizado o ponto onde o cintur&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o Van Allen interno se aproxima da Terra &ndash; justamente onde ocorrem v&aacute;rios fen&ocirc;menos atmosf&eacute;ricos devido &agrave; concentra&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09195032130325.jpg" alt="&Aacute;rea de &ldquo;mergulho&rdquo; de campo magn&eacute;tico recebe mais radia&ccedil;&atilde;o." />&Aacute;rea de &ldquo;mergulho&rdquo; de campo magn&eacute;tico recebe mais radia&ccedil;&atilde;o.
Respons&aacute;vel pela prote&ccedil;&atilde;o do planeta, retendo radia&ccedil;&atilde;o solar demasiada, no Tri&acirc;ngulo das Bermudas Espacial, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153621-campo-magnetico-enfraquecendo-regiao-atlantico-sul.htm">escudo fornecido pelo cintur&atilde;o &eacute; relativamente fraco</a> e acaba permitindo que raios solares cheguem a 200 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie terrestre &ndash; resultando no aumento do fluxo de part&iacute;culas energ&eacute;ticas nessa &aacute;rea. &ldquo;N&atilde;o sou muito f&atilde; desse apelido, mas &eacute; fato que, por l&aacute;, a vulnerabilidade de sat&eacute;lites &eacute; muito maior&rdquo;, afirma John Tarduno, professor de Geof&iacute;sica na Universidade de Rochester.&nbsp;&ldquo;Pense em uma descarga el&eacute;trica ou um arco el&eacute;trico. Com mais radia&ccedil;&atilde;o, equipamentos podem sofrer sobrecargas, resultando em danos graves&rdquo;, ele afirmou.
<h2>Perigo &agrave; vista</h2>
A Anomalia do Atl&acirc;ntico Sul se encontra em uma altitude de mil a 60 mil quil&ocirc;metros e, nas partes mais baixas, est&aacute; na rota de alguns sat&eacute;lites que s&atilde;o bombardeados por pr&oacute;tons que excedem 10 milh&otilde;es de el&eacute;tron-volts (eV). Todo esse ataque prejudica a funcionalidade de equipamentos eletr&ocirc;nicos, o que obriga operadores a deslig&aacute;-los. O Hubble, por exemplo, passa por l&aacute; 10 vezes por dia e se torna incapaz de coletar dados.
Tal a&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria porque, caso n&atilde;o seja realizada, pode haver falhas nos sistemas. Claro que, al&eacute;m de diversas consequ&ecirc;ncias desastrosas, a perda financeira decorrente desses erros &eacute; alt&iacute;ssima, como no caso do equipamento japon&ecirc;s Hitomi. Sua unidade de refer&ecirc;ncia inercial relatou instabilidades que n&atilde;o existiam e, <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/104311-astro-h-satelite-artificial-destruido-culpa-bug.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao tentar se recuperar de ajustes que n&atilde;o eram necess&aacute;rios</a>, ele entrou em colapso. Cerca de US$ 273 milh&otilde;es seriam economizados se ele n&atilde;o tivesse entrado na &aacute;rea que impossibilitou ajustes em tempo real.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09195222021329.jpg" alt="Hitomi poderia ter sido salvo se comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fosse interrompida." />Hitomi poderia ter sido salvo se comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fosse interrompida.
Falando especificamente de vidas, astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional relataram ter visto estranhas luzes brancas piscando diante de seus olhos, e medidas tiveram de ser tomadas para que eles fossem protegidos de radia&ccedil;&atilde;o excessiva. Se os avisos n&atilde;o chegam a tempo, o resultado pode ser fatal.
<h2>Tudo sob controle</h2>
Essa diferen&ccedil;a do escudo ocorre devido ao formato da Terra, que, sendo mais &ldquo;inchada&rdquo; no meio, desloca o campo magn&eacute;tico em cerca de 500 quil&ocirc;metros. Ainda que a &ldquo;bolha&rdquo; funcione, &eacute; muito mais fina e menos eficaz contra ventos solares. Uma vez que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152934-cientistas-explicam-danca-polo-norte-magnetico-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os polos n&atilde;o s&atilde;o fixos</a> devido ao movimento de metais l&iacute;quidos no manto terrestre, a &aacute;rea do Tri&acirc;ngulo das Bermudas Espacial tamb&eacute;m &eacute; alterada &ndash; e evid&ecirc;ncias de mil anos atr&aacute;s na &Aacute;frica atestam as mudan&ccedil;as.
Acompanhar tudo o que ocorre &eacute; fundamental para a seguran&ccedil;a de equipamentos espaciais e para a sa&uacute;de humana. Se a radia&ccedil;&atilde;o aumenta, os problemas tamb&eacute;m. Ainda assim, Tarduno tranquiliza: &ldquo;Isso n&atilde;o &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o at&eacute; muitos bilh&otilde;es de anos no futuro. Mesmo durante tempos de revers&otilde;es magn&eacute;ticas, existe um campo magn&eacute;tico, embora muito mais fraco e muito mais complexo do que o presente&rdquo;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155042-astronomos-desvendam-misterio-triangulo-bermudas-espacial.htm">Astrônomos desvendam mistério do Triângulo das Bermudas Espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos desvendam mistério do Triângulo das Bermudas Espacial

Imagem de Sonda InSight fica presa em Marte e NASA busca plano B no megacurioso

Ferramenta tem sido utilizada para coletar dados do Planeta Vermelho desde o início de 2019

<head></head><body>A sonda InSight, da NASA, tem encontrado dificuldades para escavar a superfície de Marte nas últimas semanas. Imagens do Pacote de Fluxo de Calor e Propriedades Físicas (HP3), utilizado na penetração do solo, indicam que o aparelho tenha ficado preso próximo ao chão.De acordo com a empresa espacial americana, o instrumento de perfuração da sonda foi desenhado para cavar seu caminho até 3 metros de profundida do solo de Marte, mas tem tido problemas desde o início de sua operação em 2019. Propriedades estranhas no terreno de aterrissagem da sonda foram responsáveis por estagnar a performance do aparelho, informou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113877-projetos-da-nasa-foram-suspensos-por-causa-do-coronavirus.htm">NASA</a>.<h2>Problemas na visualização da sonda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09024516743572.jpg" alt="(Fonte: NASA)">(Fonte: NASA)A equipe que trabalha nos bastires do projeto InSight não tem conseguido identificar com precisão a real situação momentânea da sonda. Na terça-feira (7), funcionários da NASA relataram que uma concha acoplada no fim do braço robótico da sonda tem bloqueado a visão sobre a toupeira nos últimos dias.O time informou que a sonda InSight aparece martelando o solo durante a sessão de gravações no dia 20 de Junho, enquanto pedaços de terra se movimentam próximos à concha. Durante a escavação, o aparelho começou a quicar na mesma posição, o que pode ter deslocado a concha de sua posição original.&nbsp;Ao longo das próximas semanas, os envolvidos na missão devem trabalhar remotamente para remover a concha do caminho e liberar a visão sobre a toupeira e sua toca. Dessa forma, os pesquisadores podem se planejar para a retomada das escavações no solo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113284-as-12-melhores-fotos-de-marte-ja-feitas-pela-sonda-curiosity.htm">Marte</a>.Os engenheiros da InSight também pretendem utilizar a câmera para checar os painéis solares que abastecem a sonda e obter respostas sobre como anda o sistema de energia do aparelho.<h2>Elaboração do projeto InSight</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09024549196573.jpg" alt="(Fonte: NASA)">(Fonte: NASA)A HP3 é uma ferramenta fornecida pelo Centro Aeroespacial Alemão a NASA e faz parte de uma das duas tecnologias utilizadas para a análise do solo da sonda InSight. Além dela, o aparelho conta com um sismômetro desenvolvido pela Agência Espacial Francesa.&nbsp;O sismômetro é um dispositivo capaz de identificar mais de 480 sinais sísmicos diferentes, tais quais os dos chamados "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111235-escute-agora-o-1-martemoto-registrado-pela-sonda-insight-em-marte.htm">martemotos</a>" — terremotos de Marte. A análise desses dados permite aos cientistas compreender as variações atmosféricas encontradas no Planeta Vermelho.Desde Novembro de 2018, quando pousou em Marte, a Insight estabeleceu território para coletar informações sobre o interior do planeta. Cientistas acreditam que esse procedimento é essencial para o entendimento das estruturas, evolução e formação de planetas rochosos.</body>

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Sonda InSight fica presa em Marte e NASA busca plano B

Imagem de Grande Mancha Vermelha de Júpiter ganha “irmã”: conheça a Mancha de Clyde no megacurioso

Nova tempestade na superfície de Júpiter criou nova mancha. E quem a descobriu foi um astrônomo amador.

<head></head><body>Uma das características mais notáveis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/">Júpiter</a> é sua Grande Mancha Vermelha: uma gigantesca tempestade, que acontece há séculos, no maior planeta do nosso Sistema Solar. Não muito longe dali, uma nova tempestade foi descoberta: a Mancha de Clyde é menor, branca e, provavelmente, se formou há menos tempo.A tempestade recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo amador que a descobriu. Clyde Foster observava Júpiter com seu telescópio, em uma manhã no final de maio de 2020, na África do Sul. Ele percebeu um ponto mais brilhante que o comum, no hemisfério sul do planeta, próximo à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113812-fenomeno-em-jupiter-considerado-eterno-parece-estar-morrendo.htm">Grande Mancha Vermelha</a>.Outros astrônomos australianos estavam observando Júpiter, horas antes, e não notaram esse ponto. Isso indica que a tempestade se formou nesse meio-tempo — ao contrário da Grande Mancha Vermelha, que está em atividade há centenas de anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08145648297301.jpg" alt="A mancha de Clyde fica abaixo e à direita da Grande Mancha Vermelha (Fonte: NASA/Reprodução)">A mancha de Clyde fica abaixo e à direita da Grande Mancha Vermelha (Fonte: NASA/Reprodução)<h2>Imagem da Mancha de Clyde foi criada por outro civil</h2>Alguns dias depois, a sonda Juno, da NASA, realizou um sobrevoo próximo à superfície de Júpiter e pode observar melhor a descoberta de Clyde Foster.&nbsp;Isso porque a órbita da Juno é uma elipse bem achatada, então a nave tira a maioria dessas fotos nesses sobrevoos, que acontecem a cada 53 dias, mais ou menos. O local exato da mancha nem estava no caminho da Juno, mas os astrônomos desviaram a nave um pouquinho para poder observá-la, afirmou a NASA, em nota.A nota explica, também, que a Mancha de Clyde é formada por nuvens em erupção em camadas superiores da atmosfera de Júpiter — que, como sabemos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99649-se-jupiter-e-um-gigante-gasoso-seria-possivel-caminhar-em-sua-superficie.htm">é todo formado por gases</a>. Tempestades de grande porte, como essa, acontecem bastante nessa região do hemisfério sul de Júpiter, chamado de South Temperate Belt (ou Cinturão Temperado do Sul, em tradução livre).&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08145947783303.jpg" alt="Mancha está em região &quot;agitada&quot; de Júpiter (Fonte: NASA/Reprodução)">Mancha está em região "agitada" de Júpiter (Fonte: NASA/Reprodução)É interessante observar que a bela imagem da superfície de Júpiter com a Mancha de Clyde em destaque, que você vê mais acima nesse post, também foi criada com a ajuda de uma pessoa que não faz parte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114699-por-que-a-nova-missao-espacial-da-nasa-tinha-dois-comandantes.htm">NASA</a>. O cientista "civil" Kevin M. Gill processou os dados disponibilizados pela agência para criá-la.Sobre isso, qualquer pessoa, na verdade — inclusive você! —, pode entrar no <a href="https://missionjuno.swri.edu/junocam/processing">site da NASA</a> e ter acesso ao material da sonda Juno. Quem sabe você não é a próxima pessoa a ter uma tempestade com seu nome em Júpiter?</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.810Z

Grande Mancha Vermelha de Júpiter ganha “irmã”: conheça a Mancha de Clyde

Imagem de Campo magnético da Terra muda com velocidade maior que a esperada no megacurioso

Segundo novo estudo, mudanças na direção do campo magnético ocorrem até dez vezes mais rápido do que se imaginava

<head></head><body>Um estudo recente publicado na última segunda-feira (6), pelo periódico Nature Communications foi capaz de descobrir novos dados acerca do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114200-idade-do-campo-magnetico-da-terra-divide-a-ciencia.htm">campo magnético</a> da Terra. Os pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra em parceria com a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos analisaram dados do comportamento do núcleo terrestre por meio de sistemas de computadores em cerca de 100 mil anos.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114666-campo-magnetico-esta-se-enfraquecendo-na-regiao-do-atlantico-sul.htm">campo magnético</a> nada mais é do que uma espécie de manto formado por correntes elétricas criado ao redor do núcleo do planeta devido ao constante movimento das substâncias que por lá estão presentes.&nbsp;Esse campo é importante para o nosso cotidiano ao nos ajudar a guiar alguns dos nossos sistemas de localização, como a bússola e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115026-spacex-lanca-satelite-gps-da-forca-espacial-dos-eua-veja-ao-vivo.htm">GPS</a>. Sua direção acaba sendo afetada diretamente por conta movimento constante ao qual é submetido. Sendo assim, é possível que, conforme muitos anos se passem, o norte magnético se torne o sul magnético e assim sucessivamente.&nbsp;A pesquisa publicada nesta semana, apura, nesse sentido, que essa mudança de direção pode ocorrer até dez vezes mais rápido do que o que se pensava anteriormente.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nature Communications&nbsp;" data-fonte-url="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/07/campo-magnetico-da-terra-pode-mudar-mais-rapido-do-que-se-imagina.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08023540025069.jpg" alt="(Nature Communications/Reprodução)">(Nature Communications/Reprodução)<h2 dir="ltr">Forças do campo magnético</h2>A descoberta pode ajudar em novas pesquisas acerca de como as mudanças no campo magnético afetam diretamente a vida na Terra. Sobretudo, porque as mudanças efetivas no núcleo do planeta deixam vestígios grandiosos e podem ser visualizados em sedimentos, fluxos de lava e até materiais desenvolvidos por seres humanos.De acordo com o estudo recente, no entanto, essas mudanças rápidas na direção do campo acabam colaborando para o enfraquecimento local de sua força. Chris Davies, principal autor do artigo, disse, por meio de um comunicado, que as lacunas sobre esse assunto ainda precisam ser preenchidas com novas informações que poderão ajudar a entender melhor o sistema por trás do núcleo terrestre.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESA/NASA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2019/10/campo-magnetico-terra-muda-frequencia-polo-nucleo-planeta-escudo-radiacao"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08023623322070.jpg" alt="(ESA/NASA/Reprodução)">(ESA/NASA/Reprodução)"Temos um conhecimento ainda incompleto sobre nosso campo magnético de 400 anos atrás", afirmou o pesquisador. Sua colega Catherine Constable, coautora do estudo, ressaltou a importância de se continuar investigando aspectos mais profundos do campo magnético para que novas descobertas sejam realizadas sobre o assunto.Ter um conhecimento maior sobre como as mudanças e oscilações ocorrem no núcleo terrestre, o que inclui sua velocidade, é importante para que reconfigurações de satélites sejam possíveis, assim como o tratamento das mudanças na exposição à radiação que podem resultar de uma reversão do campo, já que ele nos protege dos raios solares.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.767Z

Campo magnético da Terra muda com velocidade maior que a esperada

Imagem de Cinzas de estrelas podem desvendar origem do carbono na Via Láctea no megacurioso

Estudo americano traz explicações de como a poeira de estrelas mortas pode ter viajado pela galáxia até virar formas de vida na Terra

<head></head><body>As cinzas de estrelas no estágio final de suas vidas podem conter a resposta-chave para compreender a origem da vida na Via Láctea, diz um novo estudo publicado na revista Nature Astronomy.&nbsp;No artigo, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, relatam que a poeira cósmica produzida por estrelas que estão morrendo foram trazidos até a nossa galáxia através dos chamados "ventos estelares" e continham material repleto de elementos químicos — inclusive o carbono.Dessa forma, essa carga química alimentaria as estrelas da Via Láctea, que posteriormente a matéria bruta necessária para o surgimento do nosso Sol e de todo o sistema planetário formado há 4,6 bilhões de anos.<h2>Teorias sobre as estrelas anãs</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08033007601077.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Apesar do consenso dentro da comunidade científica sobre a importância do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110544-descoberto-carbono-mais-duro-que-o-diamante-mas-flexivel-como-a-borracha.htm">carbono</a> no surgimento de vida na Terra, ainda não existiam explicações sobre como esse elemento havia chegado até a nossa galáxia.Ao analisar dados do Observatório Keck, no Havaí, sobre anãs brancas na Via láctea entre Agosto e Setembro de 2018, os pesquisadores relataram uma descoberta impressionante sobre as estrelas: suas massas de nascimento eram muito maiores do que estudos anteriores tinham registrado.Uma anã branca é uma estrela com massa similar ao Sol e volume parecido com a Terra. Ao atingir a "<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm">supernova</a>", — explosão causada no estágio final de uma estrela — o astro é responsável por espalhar uma grande quantidade de matéria cósmica pelo universo. Quanto maior a sua massa, maior a proporção de matéria espalhada.Os astrofísicos que a massa final das anãs brancas analisadas chegava perto de 75% da massa solar — bem mais do que os 60% acreditados anteriormente. De acordo com o estudo, as estrelas anãs deveriam ter cerca de 150% da massa solar para produzir a quantidade de carbono que alimentou a Via Láctea em sua origem.&nbsp;<h2>A contribuição das cinzas estelares para a formação de luz no universo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08032914694074.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Além das descobertas sobre a origem do carbono, as cinzas produzidas pela morte das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm">estrelas</a> também auxiliou cientistas a se aprofundarem mais sobre outro assunto: a emissão de luz por galáxias distantes no universo.Combinando teorias da cosmologia e da evolução estelar, os pesquisadores obtiveram novas interpretações sobre como essa poeira cósmica contribui para a origem de luz em cantos mais afastados do universo.Essa iluminação química é o que permite aos telescópios conseguirem enxergar partes distantes do cosmos e comprovar as teorias de evolução das estruturas cósmicas existentes na comunidade científica.&nbsp;</body>

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