Imagem de Fim do Universo: 6 teorias incríveis e assustadoras no megacurioso

Mesmo com cenários diversos, o fim do Universo não precisa nos preocupar agora: ainda teríamos que esperar alguns bilhões de anos

<head></head><body>Uma das coisas mais fascinantes do Universo é que não sabemos muito sobre o que ele realmente é. Isso nos permite criar cenários e teorias sobre quase tudo. E, da mesma maneira como a ciência procura explicações para o início e o fim da vida, ela também se pergunta sobre como seria o possível fim do Universo.Pelo bem da verdade, os astrofísicos não sabem exatamente como tudo terminaria. Por outro lado, eles têm alguns conceitos e ideias sobre as várias possibilidades. Separamos algumas dessas teorias para você conhecer logo abaixo. Confira!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07105041046280.webp" alt="Mistérios e cenários aterrorizantes ainda permeiam o futuro do Universo. (Fonte: Pixabay / Reprodução)">Mistérios e cenários aterrorizantes ainda permeiam o futuro do Universo. (Fonte: Pixabay / Reprodução)<h2>1. Big Crunch: no fim, tudo junto</h2>A teoria do Big Crunch seria o oposto do que ocorreu no Big Bang. Nesse cenário, a gravidade afetaria toda a matéria, ou seja, eventualmente a expansão do Universo diminuiria a ponto de parar e, então, começaria a se contrair.Essa contração envolveria planetas, galáxias, buracos negros... Enfim, tudo o que existe. Como consequência, o Universo retornaria ao estado antes do Big Bang: um ponto infinitesimal de matéria condensada.<h2>2. Big Freeze: sozinhos e isolados</h2>Também conhecida como morte por frio, essa teoria tem como base a energia escura. &nbsp;O Universo continuaria com sua expansão em uma velocidade cada vez maior. Nesse processo, o calor é disperso pelo cosmos ao passo que galáxias, planetas e estrelas ficam cada vez mais distantes um do outro.&nbsp;Durante esse congelamento do Universo, teoricamente, os depósitos de gás se espalhariam em linhas tão finas que mais nenhuma nova estrela poderia se formar. Em um futuro distante, alguma civilização olharia para o céu e pensaria estar sozinha, já que tudo estaria tão longe que a luz de outras estrelas e galáxias não poderiam alcançá-la.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07102755289258.jpg" alt="Ainda não existe nada certo, mas as teorias podem ser assustadoras. (Fonte: Pixabay / Reprodução)">Ainda não existe nada certo, mas as teorias podem ser assustadoras. (Fonte: Pixabay / Reprodução)<h2>3. Buracos negros: onde tudo é engolido</h2>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115079-maior-buraco-negro-do-universo-chega-a-devorar-um-sol-por-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">defensores da teoria</a> de que o fim do Universo teria relação com os buracos negros sugerem um cenário onde eles acabarão por devorar todas as estrelas, planetas, sistemas e galáxias existentes. O Universo seria apenas o vazio.<h2>4. Big Rip: espaço vazio e sem forma</h2>A teoria do Big Rip também leva em consideração a expansão da energia escura. Nesse caso, o Universo seguira se expandindo em um ritmo indefinido, mas com o passar de bilhões e bilhões de anos, tudo seria dividido, até mesmo os componentes subatômicos da matéria.&nbsp;Ao contrário do frio caixão do Big Freeze, a separação é o fim nessa teoria. Para que um Big Rip — ou "Grande Rasgo" — ocorra, a energia escura precisaria vencer o cabo de guerra contra a gravidade a tal ponto que seria possível rasgar átomos individualmente.<h2>5. Teoria das bolhas</h2>Essa é uma perspectiva um tanto assustadora (não que as outras teorias também não sejam!), que sugere que o Universo está em um estado de instabilidade e que, dentro de bilhões de anos, isso cederia lugar a um estado de vácuo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07104001323271.jpg" alt="Apesar de todos os avanços científicos, falta muito para compreender o Universo. (Fonte: Pixabay / Reprodução)">Apesar de todos os avanços científicos, falta muito para compreender o Universo. (Fonte: Pixabay / Reprodução)O problema é que antes de isso acontecer, uma espécie de bolha surgiria em algum lugar do Universo se expandindo na velocidade da luz em todas as direções, engolindo tudo o que estivesse em seu caminho. Essa proposta não acabaria apenas com a vida em si, mas provocaria uma mudança nas leis que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98035-os-21-misterios-mais-intrigantes-sobre-o-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regulam o Universo</a>.<h2>6. Big Bounce: tudo é um ciclo</h2>A hipótese por trás dessa teoria é que, de alguma forma, a gravidade conseguiria parar com a expansão do Universo e compactaria tudo o que existe, isto é, causando uma retração até um ponto de singularidade. Mas as coisas não parariam por aí, pois o processo poderia gerar força o suficiente para provocar uma nova explosão, ou seja, um novo Big Bang.Seja o que for de que tiver que acontecer, deve levar alguns bilhões de anos. Também há teorias que sugerem nunca haverá um fim. No meio de tudo isso, o que fica claro é que a compreensão humana do <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/46844-4-teorias-meio-malucas-mas-que-poderiam-explicar-o-nosso-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a> é abissalmente pequena.&nbsp;À medida que o conhecimento é ampliando e as incursões no espaço profundo aumentam, a humanidade poderá ter novas perspectivas do destino do Universo. Mas quem garante que, antes de qualquer coisa acontecer, os seres humanos não encontrem seu fim em uma colisão monstruosa com algum meteoro, como aconteceu com os dinossauros?Então, qual dessas teorias faz mais sentido para você? Tem alguma especial em mente? Compartilhe com a gente em nossos comentários!</body>

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Fim do Universo: 6 teorias incríveis e assustadoras

Imagem de Cometa NEOWISE é fotografado por astronautas da Estação Espacial no megacurioso

O astro também poderá ser visto da Terra, a olho nu, entre os dias 22 e 23 de julho

Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) registraram fotos do cometa NEOWISE no último sábado (4), quando ele passava acima da atmosfera terrestre. As imagens, que foram compartilhadas nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a>, mostram o astro dando um espetáculo de luzes no espaço.Descoberto no final de março, o cometa C/2020 F3, como ele também é chamado, estava com uma baixa iluminação, frustrando astrônomos e observadores amadores. Porém, com o passar do tempo, ele se tornou cada vez mais luminoso.Algumas das fotos do NEOWISE brilhando no céu foram feitas pelo astronauta da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> Bob Behnken, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153672-spacex-nasa-lancam-astronautas-espaco-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chegou à ISS a bordo da cápsula Crew Dragon</a>, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. No tweet publicado no domingo (5), ele mostrou os registros que fez, comparando as imagens com os fogos de artifício do dia 4 de julho, em comemoração à independência dos EUA. Veja as fotos na publicação abaixo:<blockquote class="twitter-tweet">Last night's fireworks, for real. Because Science. <a href="https://twitter.com/hashtag/NEOWISE?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#NEOWISE</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/comet?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#comet</a> <a href="https://t.co/IKcJ1wLFAl">pic.twitter.com/IKcJ1wLFAl</a>— Bob Behnken (@AstroBehnken) <a href="https://twitter.com/AstroBehnken/status/1279880785240227841?ref_src=twsrc%5Etfw">July 5, 2020</a></blockquote>Quem também fotografou o cometa foi o cosmonauta russo Ivan Vagner, colega de Behnken no laboratório espacial. Uma das imagens capturadas por ele é ainda mais impressionante, pois permite ver a cauda do NEOWISE em meio à imensidão do espaço.<blockquote class="twitter-tweet">???? ????? ??????????? ????? ?? ??????? ????? ????????? ?????? ????? ??????? ?????? ?? ???????? ??????. ????? ?????????? ??????????? ??????? ? ???????? ????????? ????? ?????? ?????????? ? ???, ????????? ???? ? ????, ?? ???? ?????? ????? ???????? ?????, ? ????????????? ? ???????. <a href="https://t.co/wkDkRRn9em">pic.twitter.com/wkDkRRn9em</a>— Ivan Vagner (@ivan_mks63) <a href="https://twitter.com/ivan_mks63/status/1279759608928755714?ref_src=twsrc%5Etfw">July 5, 2020</a></blockquote><h2>Observação da Terra</h2>Assim como os astronautas da ISS, quem está na Terra também pode observar o C/2020 F3, não necessariamente com a mesma intensidade de brilho vista do espaço. Inicialmente, ele podia ser observado apenas com o uso de telescópios, mas ainda este mês será possível vê-lo a olho nu, dependendo do dia, ou usando um par de binóculos.O melhor período para observar o cometa NEOWISE será entre os dias 22 e 23 de julho, quando ele fará a sua maior aproximação da Terra, ficando a 103 milhões de km de distância. Nestas datas, existe a possibilidade de que ele e a sua cauda sejam visíveis a olho nu.Para uma melhor observação, é preciso que o céu esteja limpo e não haja incidência de luzes da cidade e/ou da Lua.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154940-cometa-neowise-fotografado-astronautas-estacao-espacial.htm">Cometa NEOWISE é fotografado por astronautas da Estação Espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cometa NEOWISE é fotografado por astronautas da Estação Espacial

Imagem de Nossa Lua tem mais metais do que se pensava, afirma NASA no megacurioso

Satélite encontrou grandes quantidades de óxidos de ferro e titânio. Descoberta também ajuda a explicar origem da Lua. 

<head></head><body>Do que é feita a Lua? Bom, ao que parece, nosso satélite natural tem bastante metal — mais até do que os cientistas pensavam, até agora. A sonda LRO, da NASA, (Orbitador de Reconhecimento Lunar, em português) encontrou grandes quantidades de óxidos de ferro e titânio, principalmente abaixo da superfície da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm">Lua</a>, em grandes crateras.&nbsp;Essa descoberta é importante porque traz pistas de como a Lua se formou, algo que os cientistas vem debatendo há décadas.&nbsp;<h2>Agora, tudo faz sentido!</h2>Tudo, tudo talvez não... Afinal, a ciência é feita mais de perguntas do que de respostas. Mas, com certeza, a nova descoberta da LRO ajuda a explicar algumas dúvidas sobre a origem do nosso satélite natural.Isso porque a teoria mais aceita sobre a formação da Lua é que um proto-planeta se chocou com a Terra, quando ela ainda era jovem, jogando destroços no espaço. Esses destroços eventualmente se juntaram pela força da gravidade, gerando nossa Lua. Mas os cientistas observavam um furo nessa teoria: as terras-altas da Lua têm pouco metal, enquanto outras partes planas têm minerais metálicos em maior concentração.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/06/06172652873348.jpg" alt="Fonte: NASA/Unsplash">Fonte: NASA/UnsplashPor outro lado, o novo achado da LRO ajuda a explicar essa discrepância: os cientistas encontraram mais metal em crateras grandes e as evidências aumentavam conforme as crateras ficavam maiores e mais profundas.&nbsp;Segundo a teoria formulada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114936-tritao-maior-lua-de-netuno-pode-receber-missao-da-nasa.htm">NASA</a>, com base nesses dados, isso pode significar que a concentração de metais na lua realmente é em níveis mais profundos da suas rochas, abaixo da superfície. Mas, conforme meteoros se chocam com a superfície do nosso satélite natural, eles vão "escavando" a superfície e expondo esses depósitos. Isso explicaria a baixa quantidade de metal nas terras-altas.<h2>Um pequeno passo para o homem...&nbsp;</h2>Claro que essa é uma explicação bem simplificada. Até porque nenhum equipamento realmente "viu" os depósitos de metal. Eles foram detectados com um instrumento chamado Mini-RF (Miniature Radio Frequency), que analisa as capacidades dos materiais de transmitir ondas elétricas.&nbsp;A publicação da NASA sobre a descoberta ressalta que ela não configura uma resposta definitiva sobre a origem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/novidades/">Lua</a>, mas "reduz a incerteza sobre a distribuição de óxidos de ferro e titânio na subsuperfície lunar". Agora, os cientistas farão testes no hemisfério sul da Lua, para observar se os mesmos padrões dessa descoberta se repetem por lá.</body>

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Nossa Lua tem mais metais do que se pensava, afirma NASA

Imagem de Aglomerado de estrelas-bebê ilumina imagens capturadas por telescópios no megacurioso

Dança cósmica nos dá pistas sobre como ocorre o nascimento de novos astros

Um processo que pode levar cerca de 1 milh&atilde;o de anos para ser finalizado foi capturado por dois poderosos equipamentos dedicados &agrave; observa&ccedil;&atilde;o do Universo. Trata-se de um verdadeiro show de fogos de artif&iacute;cio espacial proporcionado por um aglomerado de estrelas-beb&ecirc;, ilustrando como ocorre o surgimento de astros do tipo.
Batizado de G286.21+0.17, o conjunto est&aacute; localizado a cerca de 8 mil anos-luz da Terra. Utilizando o Telesc&oacute;pio espacial Hubble, para registrar as imagens, e o r&aacute;dio-observat&oacute;rio Atacama Large Millimeter Array (ALMA), para observar a movimenta&ccedil;&atilde;o de gases na regi&atilde;o, cientistas criaram uma representa&ccedil;&atilde;o do espet&aacute;culo que acontece por l&aacute;. "Isso ilustra qu&atilde;o din&acirc;mico e ca&oacute;tico &eacute; o processo de nascimento de estrelas", explica Jonathan Tan, coautor do estudo.
"Podemos visualizar for&ccedil;as concorrentes em a&ccedil;&atilde;o: gravidade e turbul&ecirc;ncia de uma nuvem de um lado; ventos estelares e press&atilde;o radioativa das estrelas mais jovens, de outro."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/05/05200231440026.gif" alt="Dan&ccedil;a c&oacute;smica d&aacute; origem a novas estrelas." />Dan&ccedil;a c&oacute;smica d&aacute; origem a novas estrelas.
<h2>Brilha, brilha, estrelinha...</h2>
A dan&ccedil;a c&oacute;smica foi representada digitalmente por cores, e sua movimenta&ccedil;&atilde;o d&aacute; uma ideia de qual &eacute; a velocidade em que tudo ocorre quando se toma nosso Sol como ponto de refer&ecirc;ncia. As partes roxas mais rosadas s&atilde;o os gases que se movem de maneira mais lenta, enquanto as mais azuladas dizem respeito &agrave;queles que se mexem mais r&aacute;pido.
Para chegar a essa composi&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores combinaram 750 fotografias capturadas pelo ALMA. Basicamente, o g&aacute;s cai no aglomerado devido &agrave; gravidade e, quando entra em colapso, se torna aquilo que far&aacute; parte de uma s&eacute;rie de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154364-astronomos-descobrem-estrela-neutrons-bebe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novos astros</a>. Tudo isso ocorre lentamente, e o desenvolvimento total desse sistema pode levar at&eacute; 1 milh&atilde;o de anos, segundo os cientistas.
Caso voc&ecirc; esteja se perguntando se h&aacute; mais registros do tipo por a&iacute;, outro exemplo &eacute; o que revelam astr&ocirc;nomos com o uso do Telesc&oacute;pio Nicholas U. Mayall, tamb&eacute;m conhecido como Telesc&oacute;pio Mayall de 4 metros, que encontraram em seus arquivos a imagem a seguir, da gal&aacute;xia NGC 925. &ldquo;O fogo de artif&iacute;cio c&oacute;smico no centro dela se assemelha a um vasto cata-vento, com uma barra central brilhante e bra&ccedil;os espirais.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/05/05200401488027.jpg" alt="Na NGC 925, o espet&aacute;culo tamb&eacute;m ocorre &ndash; ou ocorreu." />Na NGC 925, o espet&aacute;culo tamb&eacute;m ocorre &ndash; ou ocorreu.
"As explos&otilde;es vermelhas espalhadas por toda a NGC 925 s&atilde;o erup&ccedil;&otilde;es originadas da forma&ccedil;&atilde;o de estrelas rastreadas por meio da observa&ccedil;&atilde;o cuidadosa da emiss&atilde;o de hidrog&ecirc;nio-alfa", afirmam os respons&aacute;veis pela pesquisa.
A NGC 925 est&aacute; um "pouquinho" mais longe daqui, cerca de 20 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, o que sugere que as coisas j&aacute; devem ter dado uma acalmada por l&aacute; h&aacute; muito tempo. Quanto ao aglomerado G286.21+0.17, Tan comemora: "Esse &eacute; um processo que esculpe a regi&atilde;o. &Eacute; incr&iacute;vel pensar que nossa estrela-m&atilde;e e os planetas da Via L&aacute;ctea passaram por algo semelhante".
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154716-estrela-massiva-desaparece-ter-tornado-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrela massiva desaparece e pode ter se tornado um buraco negro</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154670-betelgeuse-reducao-brilho-estrela-ganha-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Betelgeuse: redu&ccedil;&atilde;o de brilho da estrela ganha explica&ccedil;&atilde;o</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153921-astronomos-observam-explosao-estrela-neutrons.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astr&ocirc;nomos observam explos&atilde;o de uma estrela de n&ecirc;utrons</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154867-aglomerado-estrelas-bebe-ilumina-imagens-capturadas-telescopios.htm">Aglomerado de estrelas-bebê ilumina imagens capturadas por telescópios</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aglomerado de estrelas-bebê ilumina imagens capturadas por telescópios

Imagem de Astrônomos descobrem asteroide com mineral comum no manto terrestre no megacurioso

Uma verdadeira batalha astronômica pode ter pulverizado pequenos planetas há bilhões de anos

<head></head><body>No início deste ano, astrônomos descobriram que um asteroide um tanto quanto exótico estava perambulando ao redor de Vênus – tendo sido a primeiro do tipo de uma série de outros já procurados. Não muito maior que uma montanha pequena, o mais intrigante é a sua composição: parece que o 2020 AV2, como foi batizado, é rico em olivina, um composto de minerais formado por silicatos de magnésio e ferro encontrado de forma abundante nas profundezas da Terra. Acredita-se que tanto ele quanto seus “irmãos escondidos” se formaram no início do Sistema Solar.De acordo com estudos anteriores, mais de 1 milhão de asteroides vagam em um cinturão além de Marte e são guiados pela gravidade de Júpiter. Apenas 23 deles foram detectados perto de nosso planeta, tendo sido desviados de suas órbitas por perturbações de outros corpos, mas cientistas suspeitam há tempos da existência de uma população maior naquela região. É muito difícil de visualizá-los, uma vez que aparecem no horizonte somente ao amanhecer e ao anoitecer, contra o brilho do Sol.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02215152910340.png" alt="Um cinturão de asteroides existe além da órbita de Marte.">Um cinturão de asteroides existe além da órbita de Marte.Entretanto, ninguém contava com a sorte de pesquisadores, que, no dia 4 de janeiro, com um pequeno telescópio de pesquisa do Observatório Palomar, na Califórnia, finalmente deram de cara com um exemplar. Estamos falando, claro, do 2020 AV2, com apenas 1,5 km de largura e uma órbita de 151 dias ao redor do Astro Rei.Francesca DeMeo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154715-asteroid-hunters-documentario-caca-asteroides-ganha-trailer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caçadora de asteroides</a> do MIT que faz parte da equipe, comemora: “Conseguir visualizar um exemplar dessa nova população e ele ser composto por olivina foi algo realmente improvável de acontecer. Isso torna o resultado da pesquisa ainda mais legal.”<h2>Jogos vorazes astronômicos</h2>Para saber do que o 2020 AV2 é formado, Marcel Popescu, pesquisador do Astronomical Institute of the Romanian Academy, e seus colegas utilizaram telescópios nas Ilhas Canárias para entender como a luz é refletida no corpo celeste e se depararam com linhas de absorção que deram pistas de sua composição química. Ao periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical, ele declarou: “Não podemos dizer com certeza que olivina seja o mineral dominante, mas certamente é abundante em sua superfície.”Em um estudo separado, Carlos e Raul de la Fuente Marcos, cientistas da Universidade Complutense de Madrid, analisaram a trajetória do asteroide e revelaram que ele veio, justamente, do cinturão citado – <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151490-nasa-divulga-foto-hd-bennu-asteroide-fim-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tendo sido arremessado para nós</a> por Júpiter e seus vizinhos mais próximos depois de milhões de anos de toma lá, dá cá. A novidade pode resolver um velho mistério científico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02214615720337.jpg" alt="[SE NÃO PUDER ESSA TIRINHA, SUGIRO A OPÇÃO 2] Júpiter volta e meia sai jogando asteroides pelo Universo.">[SE NÃO PUDER ESSA TIRINHA, SUGIRO A OPÇÃO 2] Júpiter volta e meia sai jogando asteroides pelo Universo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02214852050338.jpg" alt="[OPÇÃO 2] Júpiter volta e meia sai jogando asteroides pelo Universo.">[OPÇÃO 2] Júpiter volta e meia sai jogando asteroides pelo Universo.Acredita-se que a mesma separação entre núcleo, manto e crosta encontrada em planetas ocorreu com pequenos viajantes há 4,56 bilhões de anos, ou seja, que o calor radioativo da decomposição do alumínio-26 fez com que rochas ricas em ferro e níquel afundassem no núcleo deles também, enquanto aquelas com altas taxas de olivina se transformaram em manto e outros minerais mais leves deram origem à crosta.Nos jogos vorazes astronômicos, com diversas colisões, sobraram apenas pedaços desses exemplares, sem crosta – os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132452-conheca-5-curiosidades-cometas-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroides</a> em questão –, que podem confirmar se isso ocorreu de fato.<h2>Será que tem mais?</h2>Não pense esses espécimes de olivina são tão comuns. Francesca DeMeo encontrou 21 deles entre 36 no cinturão, o que não é número suficiente para que caracterizem todo o manto perdido. “Quando tais objetos são fragmentados, espera-se que haja muito manto por aí, o que não é o caso.”Essa falta pode ser culpa da incapacidade da tecnologia humana de visualizar corpos menores, uma vez que eles são facilmente pulverizados nos embates com os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154789-planeta-gigantesco-tamanho-jupiter-descoberto-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“primos” mais fortes</a>. O ceticismo da comunidade científica, neste caso, impera. Mesmo entre os menores, poucos foram avistados – o que pode colocar a teoria de uma população mais vasta em xeque.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02215410989342.jpg" alt="Francesca DeMeo, caçadora de asteroides do MIT.">Francesca DeMeo, caçadora de asteroides do MIT.Ainda assim, caso Marcel Popescu descubra outro mineral na composição do 2020 AV2, a piroxina, tudo pode mudar, uma vez que ela é abundante em asteroides-manto. “É um objeto muito interessante, peculiar. O primeiro de seu tipo. Quero ver se haverá outros.” Desafio aceito.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154820-astronomos-descobrem-asteroide-mineral-comum-manto-terrestre.htm">Astrônomos descobrem asteroide com mineral comum no manto terrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos descobrem asteroide com mineral comum no manto terrestre

Imagem de Núcleo intacto de gigante gasoso é descoberto por astrônomos no megacurioso

Essa é a primeira vez que astrônomos encontram um núcleo em perfeitas condições

<head></head><body>O Universo continua a surpreender astrônomos de todo o mundo. Em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114197-planeta-do-tamanho-da-terra-e-descoberto-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recente descoberta</a>, pesquisadores encontraram o núcleo de um gigante gasoso maior que o planeta Júpiter. Os detalhes da novidade foram publicados na revista Nature.A exploração que trouxe essa descoberta foi feita por astrônomos da Universidade de Warnick (Reino Unido) e lança uma perspectiva sem precedentes do interior de um planeta. De acordo com a equipe do departamento de física da universidade, o núcleo tem cerca de 43 mil km de diâmetro, o que o torna quase do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113570-planeta-quase-do-tamanho-de-netuno-e-descoberto-proximo-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tamanho de Netuno</a>.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Space/ Universidade de Warwick / Mark Garlick)&nbsp;" data-fonte-url="https://s.yimg.com/ny/api/res/1.2/X6xLdKEpMdSmoHp56LiFnw--~A/YXBwaWQ9aGlnaGxhbmRlcjtzbT0xO3c9ODAw/https://media.zenfs.com/en-US/reuters.com/ed24ebc17b8e45e3b01de18b3cb96a62"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01210121365339.jpg" alt="Impressão artística do núcleo do tamanho de Netuno">Impressão artística do núcleo do tamanho de NetunoChamado de TOI-849b, ele está localizado bem próximo de uma estrela que se parece muito com o nosso Sol, mas a uma distância aproximada de 730 anos-luz de distância de nós. Além disso, está tão perto da estrela hospedeira que sua temperatura ultrapassa os 1.500 °C e o ano dura somente 18 horas!<h2>Tentativa falha de formar um planeta</h2>Uma das alternativas estudadas pelos cientistas é de que o planeta estagnou durante seu processo de formação. Ou seja, chegou a construir um núcleo, mas não conseguiu agregar a quantidade de gás suficiente para mundos dessa categoria.&nbsp;Outro fato curioso, é que sua massa é de duas a três vezes maior que a de Netuno, porém, é extremamente densa e, por isso, todo o material foi compactado em um objeto quase que do mesmo tamanho.O TOI 849b foi descoberto pelo TESS da NASA e analisado mais profundamente com o HARPS, instrumento usado pela equipe da universidade que lidera um programa de pesquisas no Observatório Europeu do Sul, situado em La Silla, no Chile, e que permite, dentre outras coisas, medir a oscilação e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150970-descoberto-potencial-planeta-candidato-terra-2-0.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">massa de exoplanetas</a>.Sobre o que leva a saber que se trata de um núcleo e não de outra coisa, a equipe responsável pela descoberta aponta que era de se esperar que “um planeta tão massivo tivesse acumulado grandes quantidades de hidrogênio e hélio quando se formou, tornando-se algo semelhante a Júpiter. O fato de que não vemos esses gases nos permite saber que esse é um núcleo planetário exposto”.&nbsp;Além disso, os astrônomos destacam que “é a primeira vez que descobrimos um núcleo intacto exposto de um gigante gasoso ao redor de uma estrela".</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.313Z

Núcleo intacto de gigante gasoso é descoberto por astrônomos

Imagem de Banheiro no espaço: NASA busca soluções para dejetos de astronautas no megacurioso

Empresa espacial americana ofereceu prêmio de US$ 35 mil para melhores designs

<head></head><body>A NASA convocou inovadores do mundo todo para uma missão importante: desenvolver novos banheiros espaciais para suas aeronaves. A competição pretende recompensar financeiramente os melhores modelos que farão parte Estação Espacial Internacional e também dos projéteis da missão Artemis, que tem como objetivo levar os astronautas para a lua em 2024.Intitulado NASA's Lunar Loo Challenge,&nbsp;o concurso oferece uma quantia de US$ 35 mil dividida ente os três primeiros colocados e é aberto para a participação de qualquer pessoa. O primeiro lugar será recompensado com US$ 20 mil, o segundo colocado US$ 10 mil e o terceiro US$ 5 mil.A NASA também desenvolveu uma categoria para os menores de 18 anos. De acordo com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/43047-5-mentiras-que-nos-contam-sobre-o-espaco.htm">empresa espacial</a> americana, os jovens com os melhores designs podem ganhar "reconhecimento público e produtos oficiais da NASA".<h2>O desafio da criação de um banheiro espacial</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02023231751043.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Apesar de parecer um conceito simples, o desenvolvimento de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114640-spacex-a-crew-dragon-tem-um-novo-banheiro-espacial-para-astronautas.htm">banheiro espacial</a> precisa levar em consideração uma série de variáveis, como o manejo de dejetos e a atuação em uma atmosfera completamente diferente da Terra.Além de precisar funcionar na gravidade lunar, o projeto precisa respeitar os seguintes requisitos:<ul><li>Ocupar um máximo de 0,12 m³;</li><li>Não produzir sons mais altos que 60 decibéis;</li><li>Armazenar até um litro de dejetos líquidos e 500 gramas de dejetos sólidos ao mesmo tempo;</li><li>Coletar 114 gramas de sangue menstrual por dia.</li></ul>Por fim, o projeto final deve ser capaz de realizar o processo de limpeza e manutenção dentro de um período de cinco minutos, informou a NASA em sua declaração oficial.A elaboração do concurso é a esperança para substituir modelos ultrapassados utilizados pela companhia espacial em aeronaves antigas.<h2>O histórico da NASA com banheiros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02023306610044.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A readequação dos banheiros espaciais segue as tendências de inovação da NASA nas últimas décadas. Para se ter exemplo, as espaçonaves dos anos 1960 e 1970 utilizavam uma espécie de "coletor urinal", que recebia os dejetos líquidos dos astronautas homens e os liberava no espaço, onde a urina congelaria.Para os dejetos sólidos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112132-o-que-fazer-com-o-corpo-de-um-astronauta-que-morre-no-espaco.htm">astronautas</a> deveriam armazenar as fezes em sacos plásticos, que seriam levados para análise laboratorial após a aterrissagem. &nbsp;A adição de um coletor menstrual no design dos banheiros espaciais é um dos grandes indicadores do progresso da NASA nos últimos anos. Antigamente, as mulheres não podiam fazer parte das tripulações das missões espaciais e, por isso, não tinham suas necessidades levadas em consideração durante a elaboração dos banheiros.</body>

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Banheiro no espaço: NASA busca soluções para dejetos de astronautas

Imagem de Maior buraco negro do Universo chega a "devorar" um Sol por dia no megacurioso

A descoberta de um objeto tão massivo e tão 'voraz' abre novas questões sobre a origem do próprio Universo

<head></head><body>Um estudo publicado na última terça-feira (30) no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society&nbsp;revelou a enormidade do buraco negro J2157, considerado o objeto que mais cresce no Universo. Feito por pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália, o artigo avalia que o fenômeno tem 34 bilhões de vezes a massa da nossa estrela e que chega a "comer" um Sol por dia.Um dos autores do estudo, o pesquisador Christopher Onken, avalia que "a massa do buraco negro é cerca de 8 mil vezes maior que o buraco negro no centro da Via Láctea". Se o "nosso" buraco negro resolvesse chegar no tamanho desse comilão, diz o cientista, "teria que 'engolir' dois terços de todas as estrelas da nossa galáxia".&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/03/03125231468092.jpg" alt="Fonte: Nima Abkenar">Fonte: Nima Abkenar<h2>Afinal, quem é o J2157?</h2>Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115074-buracos-negros-na-verdade-sao-projecoes-holograficas-propoe-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> gigantesco foi descoberto por essa mesma equipe de pesquisa que agora avaliou a sua massa, no ano de 2018. "Estamos vendo isso numa época em que o universo tinha apenas 1,2 bilhão de anos" -- explica Onken, o que, segundo ele, é menos de 10% da sua idade atual (cerca de 13,8 bilhões de anos).Ao reconhecer que esse "é o maior buraco negro já pesado num período tão jovem do Universo", Onken e seus colegas também abrem uma questão: como um corpo cósmico tão massivo pode ter se originado em tão pouco tempo após o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114988-por-que-alguns-fisicos-acreditam-na-teoria-do-universo-espelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>?Para responder a ess pergunta , a equipe agora está procurando por mais buracos negros na esperança de que eles possam fornecer algumas pistas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/03/03125840220093.jpg" alt="Fonte: New York Times/Reprodução">Fonte: New York Times/Reprodução<h2>Novos desafios da Pesquisa</h2>Para chegar à conclusão sobre a massa do buraco negro, os astrônomos utilizaram o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115038-estrela-massiva-desaparece-e-pode-ter-se-tornado-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Very Large Telescope</a> do Observatório Europeu do Sul (ESO) no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115073-planeta-gigantesco-do-tamanho-de-jupiter-e-descoberto-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chile</a>. Para o dr. Fuyan Bian, coautor do estudo, "sabíamos que estávamos em um buraco negro muito grande quando percebemos sua rápida taxa de crescimento".Isso significa, segundo a pesquisa, que a quantidade de massa que um buraco negro consegue "devorar" depende do tamanho que ele já tem.&nbsp;Para Christopher Onden, essas dimensões exageradas abrem campo para novas questões: "Com um buraco negro tão grande, também estamos animados em ver o que podemos aprender sobre a galáxia em que ele está crescendo".E conclui com uma pergunta: "Essa <a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/01/como-sao-galaxias-alem-da-lactea.html">galáxia</a> é um dos gigantes do Universo primitivo ou foi o buraco negro que acabou de engolir uma quantidade extraordinária de seu entorno?".</body>

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Maior buraco negro do Universo chega a 'devorar' um Sol por dia

Imagem de Estrela massiva pode ter desaparecido sem deixar sinais no megacurioso

Cientistas especulam que o desaparecimento repentino da estrela pode indicar um tipo de morte estelar ainda desconhecido

<head></head><body>Estrelas massivas constituem uma categoria muito específica de estruturas cósmicas e, dadas suas proporções monstruosas, não desaparecem no meio do cosmos sem deixar sinais do que o aconteceu. Entretanto, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108384-qual-e-a-maior-estrela-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela massiva</a> intensamente mais brilhante que o nosso Sol parece ter, literalmente, sumido sem deixar rastros.A estrela em questão vinha sendo objeto de estudos dos cientistas há uma década. Porém, com essa ocorrência nunca antes vista, os astrofísicos se debruçam na busca de explicações sobre o que aconteceu.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01111320892060.jpg" alt="Nenhum sinal: cientistas pesquisam o que aconteceu com a estrela">Nenhum sinal: cientistas pesquisam o que aconteceu com a estrelaUm artigo publicado recentemente na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society traz algumas das possíveis explicações que estão sendo analisadas pelos pesquisadores.<h2>Morte estelar</h2>Geralmente, quando uma estrela massiva e significativamente maior que nosso Sol chega a fase final de sua vida, ela dá início a uma enorme explosão de supernova. Quando isso ocorre, os cientistas conseguem detectar facilmente seus rastros, uma vez que mancham o espaço ao redor de onde a estrela estava com radiação e gás ionizado — que se estendem em todas as direções por muitos anos-luz.Entre os anos de 2001 e 2011 os cientistas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113150-estrela-brilhante-do-ceu-pode-explodir-a-qualquer-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudaram profundamente essa estrela</a> 2,5 milhões de vezes mais brilhante que o Sol situada na galáxia anã Kinman.&nbsp;Em 2019, quando resolveram olhar novamente para verificarem como ela estava indo, com o Very Large Telescope do Observatório Europeu, a equipe foi surpreendida com fato de que a assinatura da estrela tinha desaparecido.De acordo com Andrew Allan, um dos principais autores do estudo sobre esse evento astronômico, se essa estrela realmente desapareceu sem deixar sinais “esta seria a primeira detecção direta de uma estrela 'monstro' terminando sua vida dessa maneira".A — agora — ausente estrela estava localizada a 75 milhões de anos luz, na Constelação de Aquário. E, dentre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explicações mais emocionantes e estranhas</a> sobre o que aconteceu, há a possibilidade de que ela nunca tenha conseguido se recuperar de sua explosão, mas sim, caído em buraco negro sem ter tido a chance de se transformar em uma supernova.A equipe de cientistas não descarta essa possibilidade uma vez que, dada a massa estimada da estrela, ela poderia ter dado início a um buraco negro com um tamanho entre 85 e 120 vezes a massa de nosso Sol. &nbsp; </body>

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Estrela massiva pode ter desaparecido sem deixar sinais

Imagem de Buracos negros na verdade são projeções holográficas, propõe estudo no megacurioso

Estudo explicaria sua gravidade tanto pela teoria de Einstein como pela física quântica

A ideia de que vivemos em um holograma &eacute; controversa, mas, segundo dois pesquisadores da Scuola Internazionale Superiore di Studi Avanzati (SISSA), pode explicar muito sobre buracos negros, que teriam uma superf&iacute;cie bidimensional, produzindo uma imagem tridimensional.
Esses sorvedouros c&oacute;smicos se tornaram um ponto de conflito entre a teoria da relatividade de Einstein e a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> qu&acirc;ntica por causa da gravidade. Enquanto o f&iacute;sico alem&atilde;o afirmava que eles seriam "tridimensionais, simples, esf&eacute;ricos e suaves", f&iacute;sicos qu&acirc;nticos defendem que buracos negros s&atilde;o "os mais complexos sistemas existentes no Universo", acumulando dentro de si muita informa&ccedil;&atilde;o, como um monstruoso disco r&iacute;gido de computador.
Toda essa informa&ccedil;&atilde;o estaria guardada em sua superf&iacute;cie bidimensional, que projetaria uma imagem de si mesma, exatamente como um holograma.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 57.665%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/SR2OceT" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Segundo o f&iacute;sico Francesco Benini, coautor do estudo, "esse princ&iacute;pio prop&otilde;e que a gravidade em uma determinada regi&atilde;o do cosmos possa estar apenas ao longo de certa parte desta; portanto, em uma dimens&atilde;o a menos. A gravidade n&atilde;o aparece explicitamente: o princ&iacute;pio hologr&aacute;fico nos permite descrev&ecirc;-la sem cit&aacute;-la, evitando o atrito com a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica".
O princ&iacute;pio hologr&aacute;fico tamb&eacute;m tornou mais compreens&iacute;veis as propriedades termodin&acirc;micas dos buracos negros nas duas teorias em conflito: "Se os observarmos em termos da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, e levando em conta que esses corpos t&ecirc;m uma grande entropia, &eacute; poss&iacute;vel descrev&ecirc;-los como um holograma: eles t&ecirc;m duas dimens&otilde;es, nas quais a gravidade desaparece, mas reproduzem um objeto em tr&ecirc;s dimens&otilde;es", explicou o f&iacute;sico Paolo Milan, o outro autor da pesquisa.
<h2>O princ&iacute;pio hologr&aacute;fico do Universo</h2>
No obitu&aacute;rio do f&iacute;sico Jacob Bekenstein, morto em 2015, o jornal The New York Times descreveu como ele deu partida no futuro princ&iacute;pio hologr&aacute;fico do Universo, proposto pelo f&iacute;sico Gerard 't Hooft. Ainda aluno de gradua&ccedil;&atilde;o em Princeton, ele tomava ch&aacute; com um professor, o f&iacute;sico John Wheeler (entre outras contribui&ccedil;&otilde;es &agrave; f&iacute;sica te&oacute;rica, &eacute; dele a express&atilde;o "buraco negro"), quando este lan&ccedil;ou a pergunta que revolucionou boa parte da f&iacute;sica: "O que aconteceria se voc&ecirc; jogasse uma x&iacute;cara quente de ch&aacute; dentro de um buraco negro?".
A pegadinha: tragada deste Universo, a x&iacute;cara e sua entropia (ou o grau de desordem de um sistema) desapareceriam &mdash; o que &eacute; imposs&iacute;vel, j&aacute; que a segunda lei da termodin&acirc;mica diz que a entropia tende a aumentar em um sistema fechado, seja ele um buraco negro, seja uma x&iacute;cara de ch&aacute;.
Bekenstein ent&atilde;o achou um meio de salvar a lei: atribuir entropia aos buracos negros. "Minha ideia era que, quando voc&ecirc; joga em um buraco negro alguma entropia, a &aacute;rea de superf&iacute;cie dele cresce um pouco. A entropia criada no buraco negro compensaria a do ch&aacute; ou de qualquer outra coisa jogada dentro nele".
<h2>Teorias hoje inconcili&aacute;veis</h2>
Essa vers&atilde;o &eacute;, hoje, a pedra angular de uma teoria que una a f&iacute;sica qu&acirc;ntica &agrave; gravidade de Einstein. Entropia &eacute; desordem, mas tamb&eacute;m informa&ccedil;&atilde;o perdida. A quantidade de informa&ccedil;&atilde;o armazenada em uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o &eacute; determinada pela &aacute;rea de uma superf&iacute;cie ao seu redor, e n&atilde;o, como seria de se esperar, pelo seu volume interno.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/KKQMHZU" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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O Universo seria, ent&atilde;o, um holograma, no qual informa&ccedil;&otilde;es tridimensionais s&atilde;o codificadas em superf&iacute;cies bidimensionais. Seria como os personagens de um filme na tela da TV: eles n&atilde;o teriam como saber que vivem em um mundo de apenas duas dimens&otilde;es, assim como n&oacute;s.
Para alguns f&iacute;sicos, nosso mundo 3D &eacute; apenas uma ilus&atilde;o. Toda a informa&ccedil;&atilde;o estaria codificada em duas dimens&otilde;es, acondicionada em pequenos pacotes (seriam os pixels da tela da TV) com 1/10 trilh&otilde;es de trilh&otilde;es (ou um 10 seguido de 25 zeros) do tamanho de um &aacute;tomo cada.
Leia mais sobre o tema:
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<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/154666-cientistas-ter-descoberto-luz-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Cientistas podem ter descoberto luz em buraco negro">Cientistas podem ter descoberto luz em buraco negro</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154515-buraco-negro-fundindo-objeto-misterioso.htm" target="_blank" title="Buraco negro est&aacute; se fundindo a um objeto misterioso">Buraco negro est&aacute; se fundindo a um objeto misterioso</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153920-limite-aproximacao-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Qual o limite para a aproxima&ccedil;&atilde;o de um buraco negro?">Qual o limite para a aproxima&ccedil;&atilde;o de um buraco negro?</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153918-visite-buraco-negro-supermassivo-via-lactea-novo-simulador.htm" target="_blank" title="&lsquo;Visite&rsquo; buraco negro supermassivo da Via L&aacute;ctea com novo simulador">"Visite" buraco negro supermassivo da Via L&aacute;ctea com novo simulador</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153853-arrotos-buraco-negro-originaram-bolotas-energia-via-lactea.htm" target="_blank" title="'Arrotos' de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea">"Arrotos" de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152836-danca-buracos-negros-confirma-teorias-einstein-hawking.htm" target="_blank" title="Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking">Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152885-buraco-negro-proximo-terra-visto-telescopio.htm" target="_blank" title="Buraco negro pr&oacute;ximo da Terra pode ser visto sem telesc&oacute;pio">Buraco negro pr&oacute;ximo da Terra pode ser visto sem telesc&oacute;pio</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm" target="_blank" title="Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein">Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151192-cosmos-coalhado-buracos-negros-primordios.htm" target="_blank" title="Cosmos era &ldquo;coalhado&rdquo; de buracos negros em seus prim&oacute;rdios">Cosmos era "coalhado" de buracos negros em seus prim&oacute;rdios</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154792-buracos-negros-verdade-projecoes-holograficas-propoe-estudo.htm">Buracos negros na verdade são projeções holográficas, propõe estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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