Imagem de Lua pode ser o melhor lugar para um acelerador de partículas no megacurioso

Físico diz que a Lua reúne condições ideais para a realização de pesquisas de alta energia com partículas subatômicas

A ci&ecirc;ncia do mundo real tem se debru&ccedil;ado em pesquisas buscando formas de construir instala&ccedil;&otilde;es na Lua, mas isso ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel. No entanto, o f&iacute;sico Nikolai Zaitsev j&aacute; apresentou sua ideia: ele aponta o sat&eacute;lite natural da Terra como o lugar ideal para a constru&ccedil;&atilde;o de uma instala&ccedil;&atilde;o para estudar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/69482-grande-colisor-de-hadrons-sera-usado-para-testar-origem-da-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acelera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas</a>.&nbsp;
O estudo das part&iacute;culas subat&ocirc;micas &eacute; a chave para a compreens&atilde;o de algumas das quest&otilde;es mais importantes da f&iacute;sica, pois permite que a ci&ecirc;ncia construa um entendimento sobre o que &eacute; a mat&eacute;ria e como ela funciona, abrindo caminho para v&aacute;rias outras quest&otilde;es.
As part&iacute;culas subat&ocirc;micas, tamb&eacute;m conhecidas como part&iacute;culas elementares, s&atilde;o as menores unidades de mat&eacute;ria ou energia &mdash; ainda menores que um &aacute;tomo.&nbsp;
<h2>Mas por que construir um acelerador na Lua?</h2>
A ideia de um acelerador lunar levantada por Zaitsev em um estudo publicado no in&iacute;cio do ano, tem como base aspectos fundamentais para que pesquisas com part&iacute;culas elementares possam ser conduzidas mais eficientemente. E isso, tem a ver com tr&ecirc;s fatores fundamentais:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09102553066061.jpg" alt="O mundo qu&acirc;ntico, habitado pelas part&iacute;culas subat&ocirc;micas ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia" />O mundo qu&acirc;ntico, habitado pelas part&iacute;culas subat&ocirc;micas ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia
O primeiro &eacute; o frio lunar. A temperatura m&iacute;nima pode chegar a -233&deg;C, sendo que a m&eacute;dia da temperatura na noite &eacute; em torno dos -153&deg;C.
Temperaturas extremamente baixas s&atilde;o fundamentais para o estudo de part&iacute;culas: quanto mais frio, menor ser&aacute; a chance de os im&atilde;s supercondutores derreterem &mdash; eles s&atilde;o respons&aacute;veis por impulsionar as part&iacute;culas dentro do acelerador.
O segundo ponto que levou o f&iacute;sico a pensar nessa hip&oacute;tese &eacute; a atmosfera ou melhor, a falta dela. O v&aacute;cuo lunar &eacute; 10 vezes melhor do que qualquer coisa que os cientistas j&aacute; tenha conseguido construir para as pesquisas com part&iacute;culas. &Eacute; por isso que o c&eacute;u lunar &eacute; sempre escuro, ou seja, ao contr&aacute;rio da Terra, n&atilde;o h&aacute; difra&ccedil;&atilde;o da luz na atmosfera. &nbsp;
O terceiro ponto tem a ver com a face da Lua que &eacute; sempre a mesma voltada para a Terra. Isso permitiria que a dist&acirc;ncia entre o sat&eacute;lite e o planeta fosse usada sem que houvessem complica&ccedil;&otilde;es com o alinhamento, de forma que seria poss&iacute;vel direcionar um feixe de part&iacute;culas da Lua direto para um laborat&oacute;rio de detec&ccedil;&atilde;o por aqui.
<h2>Pequenas part&iacute;culas, grandes m&aacute;quinas</h2>
O estudo de Zaitsev &eacute; interessante. Por&eacute;m, h&aacute; uma complica&ccedil;&atilde;o extrema: mesmo considerando que as part&iacute;culas que comp&otilde;e o universo sejam min&uacute;sculas, as m&aacute;quinas para estud&aacute;-las s&atilde;o gigantescas. Um exemplo &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109495-experimento-feito-em-acelerador-de-particulas-poderia-comprimir-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LHC (Large Hadron Collider</a>), que conta com 27 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Pensar em uma instala&ccedil;&atilde;o desse tipo fora da Terra, ainda exige um enorme exerc&iacute;cio de criatividade.

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Lua pode ser o melhor lugar para um acelerador de partículas

Imagem de Vida inteligente da Terra é rara e nada fácil de acontecer no megacurioso

Afirmação baseada em cálculos e hipóteses baseados na cronologia da vida humana terrestre sugere que a inteligência é um processo complicado e sem garantias

Publicado no &uacute;ltimo m&ecirc;s na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, um artigo proposto pelo cientista David Kipping, astr&ocirc;nomo da Universidade de Columbia, traz uma abordagem especulativa interessante sobre o estudo da vida inteligente terrestre, caracterizada, pelo especialista, como algo raro e de complicada recorr&ecirc;ncia. Com a inten&ccedil;&atilde;o de prever o reaparecimento e determinar um padr&atilde;o de raridade sobre sua exist&ecirc;ncia, a pesquisa baseou-se em c&aacute;lculos pouco convencionais, por&eacute;m complexos o suficiente para apresentar resultados sobre tal natureza.
A proposta surgiu atrav&eacute;s de um paralelo entre a hist&oacute;ria da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114689-meteoro-que-atingiu-a-siberia-pode-ter-apenas-ralado-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> e a de diversas civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres, em que o cientista julgou o desenvolvimento terrestre como tardio e atrasado em rela&ccedil;&atilde;o aos outros lugares. Al&eacute;m disso, o especialista utilizou de c&aacute;lculos conhecidos como Infer&ecirc;ncia Bayesiana, ou An&aacute;lise Bayesiana, utilizando dados e hip&oacute;teses que se relacionam atrav&eacute;s de uma m&aacute;xima semelhan&ccedil;a, algo fundamental para estudos sobre intelig&ecirc;ncia e que encontram-se mais pr&oacute;ximos do pensamento humano.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sci Tech Daily&nbsp;" data-fonte-url="https://scitechdaily.com/columbia-astronomer-estimates-the-odds-of-extraterrestrial-life-and-intelligence-emerging-in-alien-worlds/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09101659562047.jpg" alt="(Fonte: Amanda Carden/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amanda Carden/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"A An&aacute;lise Bayesiana &eacute; apenas uma maneira de descrever e atualizar cren&ccedil;as - ou conte&uacute;do de informa&ccedil;&atilde;o - quando voc&ecirc; v&ecirc; alguns dados", disse Will Farr, astrof&iacute;sico da Stony Brook University. Dessa maneira, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de uma grande quantidade de informa&ccedil;&otilde;es retiradas de um tempo datado de 300 milh&otilde;es de anos depois da forma&ccedil;&atilde;o dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113431-ultimos-mamutes-na-terra-tiveram-culpa-parcial-em-suas-mortes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos primitivos</a>, foi poss&iacute;vel simular as possibilidades de surgimento de vida inteligente caso a hist&oacute;ria do planeta se repetisse.
Juntamente aos c&aacute;lculos, quatro hip&oacute;teses principais foram levantadas pelo cientista:&nbsp;
<ul>
<li>a vida &eacute; rara e frequentemente &eacute; capaz de produzir intelig&ecirc;ncia;</li>
<li>a vida e a intelig&ecirc;ncia s&atilde;o comuns e ocorrem frequentemente juntas;</li>
<li>a vida &eacute; comum, por&eacute;m a intelig&ecirc;ncia &eacute; rara;</li>
<li>a vida &eacute; rara e n&atilde;o h&aacute; potencial de desenvolver intelig&ecirc;ncia com frequ&ecirc;ncia.</li>
</ul>
A partir da&iacute;, foi conclu&iacute;do que a possibilidade de surgimento de vida inteligente terrestre, desconsiderando a vida fora do planeta, seria de 9:1, caso houvesse um reboot&nbsp;no planeta e a hist&oacute;ria fosse reiniciada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09101538457046.jpg" alt="(Fonte: Nasa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nasa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Se reiniciarmos a hist&oacute;ria da Terra, o surgimento da intelig&ecirc;ncia &eacute; realmente um tanto improv&aacute;vel. A an&aacute;lise n&atilde;o pode fornecer certezas ou garantias, apenas probabilidades estat&iacute;sticas baseadas no que aconteceu aqui na Terra&rdquo;, disse Kipping. &ldquo;Ainda assim, encorajador, o caso de um universo repleto de vida surge como a aposta preferida. A busca por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114541-capacetes-inteligentes-estao-sendo-usados-para-detectar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida inteligente</a> em mundos al&eacute;m da Terra n&atilde;o deve ser desencorajada."
Apesar do conhecimento hist&oacute;rico sobre como foi dado o surgimento da vida na Terra, pouco se sabe sobre a exist&ecirc;ncia da intelig&ecirc;ncia, especialmente quando as vari&aacute;veis externas passam a ser consideradas.

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Vida inteligente da Terra é rara e nada fácil de acontecer

Imagem de 1ª estrela do Universo nasceu antes do que se pensava, diz estudo no megacurioso

Através do novo telescópio da NASA, pesquisadores esperam descobrir real data do surgimento das galáxias conhecidas

Um estudo liderado pela pesquisadora da Ag&ecirc;ncia Espacial Europ&eacute;ia (ESA) Rachana Bhatawdekar sugeriu que os astr&oacute;logos estariam errados quanto a real data de cria&ccedil;&atilde;o das primeiras estrelas do Universo.
Enquanto pesquisavam por sinais da primeira gera&ccedil;&atilde;o dos astros luminosos com o telesc&oacute;pio espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113820-hubble-captura-belissima-imagem-de-maternidade-estelar.htm">Hubble</a>, da NASA/ESA, a equipe de pesquisadores n&atilde;o encontrou qualquer sinal de sua exist&ecirc;ncia. Bhatawdekar disse que a falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre essas estrelas pode ser sinal de que elas tenham existido muito antes do que se &eacute; acreditado.
<h2>A categoriza&ccedil;&atilde;o das estrelas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09040133058658.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Os astr&oacute;logos internacionais costumam categorizar a forma&ccedil;&atilde;o das estrelas em tr&ecirc;s "popula&ccedil;&otilde;es" diferentes. Na Via L&aacute;ctea, gal&aacute;xia que habitamos, existem exemplos claros de estrelas das Popula&ccedil;&otilde;es I e II. A primeira &eacute; representada pelo sol, um astro rico em elementos mais pesados, enquanto que a segunda refere-se a outras estrelas com menos elementos.
E o que seriam as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113150-estrela-brilhante-do-ceu-pode-explodir-a-qualquer-momento.htm">estrelas</a> que comp&otilde;em a Popula&ccedil;&atilde;o III? Na teoria, s&atilde;o os primeiros astros luminosos a serem formados durante os mais de 13 bilh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia do Universo. S&atilde;o reconhecidas por serem compostas dos poucos elementos que existiam logo ap&oacute;s o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114348-o-que-havia-antes-do-big-bang.htm">Big Bang</a>: h&eacute;lio, hidrog&ecirc;nio e l&iacute;tio.
A equipe de pesquisa aproveitou de um fen&ocirc;meno conhecido como "lentes gravitacionais" para tentar encontrar evid&ecirc;ncias desse grupo de estrelas. As lentes gravitacionais ocorrem quando um objeto de grande massa reflete uma enorme quantidade de luz, passando a operar como uma lente capaz de enxergar pequenos e distantes objetos.
Mesmo utilizando esse recurso, o telesc&oacute;pio Hubble foi incapaz de enxergar qualquer coisa. Portanto, isso sugere que essas estrelas existam h&aacute; tanto tempo que sua exist&ecirc;ncia n&atilde;o pode ser observada pela tecnologia atual das ag&ecirc;ncias espaciais.
<h2>A esperan&ccedil;a com novas tecnologias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09040046199657.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A NASA tem programado em seu calend&aacute;rio para 2021 o lan&ccedil;amento do telesc&oacute;pio espacial James Webb, que custou um valor aproximado de US$ 9,8 bilh&otilde;es. Com o surgimento da nova tecnologia, membros que fizeram parte do estudo acreditam finalmente obter resultado sobre as primeiras estrelas.
Bhatawdekar acredita que a resolu&ccedil;&atilde;o sobre esses astros pode levar os cientistas a compreenderem melhor a estrutura&ccedil;&atilde;o do nosso universo. De acordo com a pesquisadora, essas estrelas podem ter participado do processo de "Reioniza&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica", que foi quando a radia&ccedil;&atilde;o espalhada 400 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang separou as mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio, gerando os primeiros pr&oacute;tons e el&eacute;trons.

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1ª estrela do Universo nasceu antes do que se pensava, diz estudo

Imagem de Fujona! Lua de Saturno está “escapando” de sua órbita no megacurioso

Satélite está se distanciando do planeta 100 vezes mais depressa do que se pensava

Assim como acontece com a Lua, que est&aacute; se afastando gradualmente da Terra, Tit&atilde;, o maior dos 82 sat&eacute;lites naturais de Saturno &ndash; e o segundo maior do Sistema Solar &ndash; est&aacute; migrando em dire&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o e libertando da gravidade do gigante gasoso. N&atilde;o que esse processo seja uma grande novidade, mas um estudo recente apontou que Tit&atilde; est&aacute; &ldquo;escapando&rdquo; das garras do Senhor dos An&eacute;is 100 vezes mais depressa do que o apontado por estimativas anteriores, o que pode for&ccedil;ar os astr&ocirc;nomos a rever seus c&aacute;lculos e previs&otilde;es.
<h2>Estica e puxa</h2>
A pesquisa foi apresentada por cientistas da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> nesta semana e, segundo a avalia&ccedil;&atilde;o conduzida pelo time, a &oacute;rbita de Tit&atilde; est&aacute; se expandindo a um ritmo de mais ou menos 11 cent&iacute;metros por ano &ndash; ou 100 vezes mais r&aacute;pido do que se pensava. Obviamente, o sat&eacute;lite ainda levar&aacute; um temp&atilde;o at&eacute; se libertar completamente da for&ccedil;a gravitacional de Saturno e seguir em sua viagem &ldquo;solo&rdquo; pelo cosmos. S&oacute; a t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, a Lua, que tamb&eacute;m est&aacute; se afastando de n&oacute;s, est&aacute; fazendo isso a um ritmo de pouco menos de 4 cm anuais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10163128014170.jpg" alt="Escapulindo" />Escapulindo
Esse processo, ali&aacute;s, n&atilde;o &eacute; uma exclusividade entre planetas e seus sat&eacute;lites &ndash; sen&atilde;o que consiste em algo que tamb&eacute;m ocorre entre estrelas e seus mundos. Conhecido como &ldquo;Acelera&ccedil;&atilde;o de Mar&eacute;&rdquo;, ele consiste em um efeito relacionado com as for&ccedil;as de mar&eacute; existentes entre um astro prim&aacute;rio e um ou mais astros secund&aacute;rios que orbitam ao seu redor.
Mais especificamente, a acelera&ccedil;&atilde;o do objeto de maior tamanho faz com que ocorra um recuo gradual por parte do de menor tamanho, como seria o caso da Terra e a Lua, de Saturno e Tit&atilde; ou do Sol e seus planetas, por exemplo. Al&eacute;m disso, o astro secund&aacute;rio tamb&eacute;m tem influ&ecirc;ncia sobre o prim&aacute;rio &ndash; e a intera&ccedil;&atilde;o entre eles faz com que o maior v&aacute; perdendo velocidade de rota&ccedil;&atilde;o e que, com o tempo, ocorra a uma sincroniza&ccedil;&atilde;o dos objetos envolvidos.
Ainda sobre a influ&ecirc;ncia do astro secund&aacute;rio sobre o prim&aacute;rio, o processo pode fazer com que a superf&iacute;cie do objeto maior se deforme e relaxe &ndash; o que, no caso da Terra, se traduz nas varia&ccedil;&otilde;es das mar&eacute;s nos oceanos &ndash; e que o campo gravitacional do astro prim&aacute;rio sofra distor&ccedil;&otilde;es. Esse efeito, por sua vez, pode levar &agrave; uma acelera&ccedil;&atilde;o do astro secund&aacute;rio em sua &oacute;rbita, o que, por sinal, &eacute; o que provoca o afastamento entre os objetos.
<h2>Lua fujona</h2>
Voltando ao assunto de Tit&atilde;, al&eacute;m de o estudo revelar que o sat&eacute;lite est&aacute; se distanciando de Saturno mais depressa do que previamente estimado, o levantamento tamb&eacute;m apontou que, ao contr&aacute;rio do que se acreditava, essa lua n&atilde;o se formou na posi&ccedil;&atilde;o em que se encontra atualmente, mas provavelmente muito mais pr&oacute;ximo da superf&iacute;cie do planeta &ndash; e, no decorrer de cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos, ela foi migrando de sua &oacute;rbita original at&eacute; onde encontra agora, a mais de 1 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros do gigante gasoso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10163717280177.png" alt="Distanciamento gradual" />Distanciamento gradual
Essa constata&ccedil;&atilde;o d&aacute; mais peso a evid&ecirc;ncias anteriores sobre os an&eacute;is de Saturno n&atilde;o serem t&atilde;o antigos quanto o planeta e terem se formado h&aacute; apenas alguns milh&otilde;es de anos. Ademais, o estudo tamb&eacute;m sugere que outros planetas e sat&eacute;lites do Sistema Solar &ndash; al&eacute;m do nosso, claro &ndash;, assim como de outros sistemas planet&aacute;rios tenham din&acirc;micas semelhantes. Sendo assim a forma&ccedil;&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o dessas estruturas podem ser bem mais movimentadas do que parece.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154051-fujona-lua-saturno-escapando-orbita.htm">Fujona! Lua de Saturno está “escapando” de sua órbita</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Fujona! Lua de Saturno está “escapando” de sua órbita

Imagem de Pesquisa aponta chance de 71% de encontrarmos uma “futura Terra” no megacurioso

Grupo de pesquisadores da Universidade de Sheffield desenvolve estudo para encontrar planetas semelhantes à Terra

<head></head><body>Até chegar ao que conhecemos hoje, a Terra passou por inúmeras reformulações, o que deixa os geólogos que se dedicam a estudar o início de tudo com pouco material a ser explorado. No entanto, encontrar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114759-universo-estaria-girando-em-multiplos-eixos-desde-a-sua-criacao.htm">planetas</a> semelhantes ainda no processo de formação poderia municiar os pesquisadores.Falando assim, pode parecer difícil chegar até esses planetas, mas um grupo de astrônomos pesquisadores da Universidade de Sheffield traz projeções e resultados otimistas.O primeiro grande passo e desafio é encontrar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114760-descoberta-ana-marrom-rodeada-por-potencial-maternidade-cosmica.htm">estrela</a> como o Sol, mas muito mais jovem. Por que desafio? Porque a maioria das estrelas se forma em aglomerados, mas se dispersa gradualmente, formando assim os chamados “grupos jovens em movimento”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/08/08101008659229.jpg" alt="Pesquisa aponta 71% de chance de encontrar a &quot;futura Terra&quot;">Pesquisa aponta 71% de chance de encontrar a "futura Terra"Para identificar e mapear esses jovens <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114758-orbitas-de-luas-marcianas-sugerem-que-planeta-vermelho-ja-teve-aneis.htm">planetas</a>, o Dr. Richard Parker estudou dez grupos de estrelas em um raio de 326 anos-luz procurando membros que, até então, não eram reconhecidos como parte de um desses grupos. Depois, o astrônomo montou uma equipe de estudantes para procurar características que identificam uma estrela dentro de cada um desses grupos.“As observações do telescópio Gaia nos ajudaram a encontrar muito mais estrelas nesses grupos, o que nos permitiu realizar esse estudo”, destacou Parker em um comunicado.Os planetas jovens são tão quentes que podem ser detectados diretamente por sua radiação infravermelha, explica Parker. Porém, essa detecção é mais fácil se eles estiverem próximos a uma estrela fraca e é a partir disso que o astrônomo pretende encontrá-los. Assim, a equipe está interessada em monitorar estrelas tão brilhantes quando o Sol.<h2>Planetas procurados por pesquisadores são chamados de ‘oceânicos de magma’</h2>Os planetas que estão na mira da equipe de pesquisa são conhecidos como "oceânicos de magma" porque são constantemente bombardeados por grandes asteroides e plantesimais, criando assim uma superfície de rocha líquida devido ao alto calor ao qual são expostos.Os pesquisadores mostram evidências de que, com a grande quantidade de estrelas brilhantes nesse grupo, aumentam as chances de se achar um planeta. Além disso, o grupo calculou a probabilidade de encontrar um planeta oceânico de magma, ou seja, uma “futura Terra” e a chance é bastante considerável: 71%.A pesquisa foi publicada no Astrophysical Journal.</body>

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Pesquisa aponta chance de 71% de encontrarmos uma “futura Terra”

Imagem de Explosão no centro da Via-Láctea foi vista por nossos ancestrais no megacurioso

O estouro, que aconteceu há 3,5 milhões de anos, foi tão grande que espalhou radiação e iluminou locais até fora da galáxia.

<head></head><body>Descobertas recentes, possibilitadas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114282-hubble-o-telescopio-miope-que-viu-mais-longe-faz-30-anos.htm">Telescópio Hubble</a>, dão conta de que uma explosão enorme aconteceu no núcleo da Via Láctea há 3,5 milhões de anos atrás. Segundo a NASA, isso deve ter acontecido depois que uma nuvem de hidrogênio com 100 mil vezes a massa do sol (!!!) se chocou com os materiais próximos ao buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109883-confirmado-ha-um-buraco-negro-supermassivo-e-glutao-no-centro-da-galaxia.htm">Sagittarius A*</a>.&nbsp;Com o choque, dois cones de raios ultravioleta gigantescos se espalharam, um para cada lado da galáxia. O cone "de baixo", que se espalhou para o polo sul da Via Láctea, acabou "iluminando" os gases da Corrente de Magalhães, uma enorme faixa de nuvens que existe entre as duas galáxias-satélites da nossa, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36821-nasa-divulga-incriveis-imagens-em-alta-resolucao-das-nuvens-de-magalhaes.htm">Nuvens de Magalhãe</a>s. Em primeiro lugar, isso quer dizer que a explosão foi tão grande que espalhou radiação até para fora da Via Láctea. Mas, além disso, significa que os raios ultravioleta iluminaram hidrogênio suficiente para fazer 100 milhões de sóis, ao atingir a Corrente. Bastante, não?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/08/08032624437012.png" alt="Explosão iluminou gases fora da Via Láctea (Fonte: NASA/Reprodução)">Explosão iluminou gases fora da Via Láctea (Fonte: NASA/Reprodução)Isso quer dizer que a explosão gerou luzes que poderiam ser vistas a olho nu, aqui na Terra. Segundo o release na NASA, é provável que nossos ancestrais — ainda primitivos —, tenham visto um "brilho fantasmagórico" acima da constelação de Sagitário, que permaneceu por um milhão de anos. "O flash foi tão poderoso que iluminou a Corrente de Magalhães como uma árvore de Natal. Foi um evento cataclísmico!", afirma o pesquisador Andrew Fox, do Space Telescope Science Institute (STScI), o centro de operações do Telescópio Hubble.Além disso, o cientista explica que a descoberta também serve para mostrar como diferentes regiões da galáxia estão ligadas. Afinal, a explosão que aconteceu no núcleo da Via Láctea teve reflexos na Corrente de Magalhães, que fica fora dela. "Nós estamos aprendendo sobre como o buraco negro impacta a galáxia e seu ambiente", diz Fox.</body>

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Explosão no centro da Via-Láctea foi vista por nossos ancestrais

Imagem de Saturno: anéis do planeta estariam "vibrando" em efeito curioso no megacurioso

Curioso fenômeno é causado por ondas de gravidade no interior do planeta, que também revelam descobertas científicas interessantes. 

<head></head><body>Além de renderem imagens incríveis (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=lx_RklHyv0U">e inspirarem músicas...</a>), os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/99216-18-fatos-e-curiosidades-relacionadas-com-os-deslumbrantes-aneis-de-saturno.htm">anéis de Saturno</a> também são fonte de descobertas científicas curiosas. A mais recente delas é que eles vibram, como um sino, com várias e várias ondas, segundo dados colhidos pela sonda Cassini, da NASA e da Agência Especial Europeia. Isso acontece por conta de ondas gravitacionais nas partes mais profundas do interior de Saturno, que se espalham até os anéis, do lado de fora. O que essa descoberta demonstra para ciência? Que esse planeta pode ser bem mais complexo do que se pensava, até então...Como você provavelmente deve saber, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113683-saturno-alem-dos-aneis-conheca-mais-sobre-esse-impressionante-planeta.htm">Saturno é um gigante gasoso</a>, assim como Júpiter. Em vista disso, os cientistas acreditavam que o interior do planeta era formado por fluidos quentes, que se movimentavam tranquilamente, debaixo do hélio e hidrogênio na superfície. Contudo, a vibração "de sino", observada nos anéis pela sonda Cassini indica que as coisas não são bem assim. Isso porque, em vez de uma única onda, como seria esperado, a sonda detectou vários pequenos tremores. Como o toque de um sino.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/07/07184229857068.jpg" alt="Imagem dos anéis, pela sonda Cassini (Fonte: Wikimedia Commons)">Imagem dos anéis, pela sonda Cassini (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>Vibrações inesperadas</h2>Esse tipo de movimentação costuma ser observada em planetas rochosos, como a Terra, que vibra como um sino o tempo todo, por conta dos choques entre suas partes líquidas e sólidas. Dessa forma, os cientistas ficaram surpresos em encontrar movimentos parecidos no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm">interior de Saturno</a>, um gigante gasoso. Afinal, isso quer dizer que há ingredientes mais pesados e sólidos que fluidos e gases — como rochas ou gelo — no núcleo do planeta, para causar esses choques.&nbsp;Os pesquisadores ainda não sabem exatamente o que acontece no núcleo de Saturno. Mas essa descoberta recente significa, pelo menos, que o planeta tem mais camadas do que se pensava anteriormente. Além disso, de acordo com afirmações do pesquisador Christopher Mankovich para o portal Space.com, isso pode significar que o processo que gera o campo magnético de Saturno — e seus belos anéis, consequentemente — seja muito diferente do que ocorre em Júpiter, o outro gigante gasoso do Sistema Solar.&nbsp;Mas, diga-se de passagem, esse não é a única curiosidade sobre o "Senhor dos Anéis": por conta da rotação e do campo magnético diferentes do comum, os cientistas só conseguiram calcular quanto exatamente dura um dia em Saturno em 2019, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112048-cientistas-desvendam-misterio-sobre-rotacao-maluca-de-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a gente já explicou aqui</a> no Mega Curioso. O planeta leva 10 horas e 33 minutos para dar uma volta no próprio eixo.&nbsp;Em tempo: os anéis de Saturno são formados por pedaços de gelo e rocha, que orbitam ao redor do campo magnético do planeta. Ah, e a gente já disse que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/70289-o-que-voce-sabe-a-respeito-dos-aneis-saturno.htm">eles são bonitos</a>?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/07/07184402310069.jpg" alt="Detalhes dos anéis de Saturno (Fonte: Wikimedia Commons)">Detalhes dos anéis de Saturno (Fonte: Wikimedia Commons)</body>

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Saturno: anéis do planeta estariam 'vibrando' em efeito curioso

Imagem de Astrônomos observam explosão de uma estrela de nêutrons no megacurioso

Pela primeira vez, a humanidade pôde observar a absorção de matéria e a explosão de raio-x de uma estrela de nêutrons

Pela primeira vez, uma estrela de nêutrons foi flagrada absorvendo matéria e liberando uma explosão de raios-x. O fenômeno foi observado por sete diferentes laboratórios, sendo o trabalho conjunto de 15 cientistas de 5 institutos de astronomia.Astrônomos se questionam sobre a causa das violentas explosões das estrelas de nêutrons há anos. Até os recentes estudos, a fase de explosão dessa estrela nunca havia sido observada por inúmeras razões — dentre elas, limitações tecnológicas. Hoje, a pesquisa comandada pelo PhD Adelle Goodwin gerou frutos e o fenômeno foi flagrada em detalhes.O processo de absorção durou cerca de 12 dias, exigindo a colaboração de 5 telescópios terrestres e 2 estruturas espaciais para observá-lo. O evento foi capturado em múltiplas frequências, incluindo com sensores de altíssima sensibilidade e detectores de raio-x. Logo depois, a estrela entrou em estado de explosão e lançou jatos de raio-x mil vezes mais brilhantes que o nosso Sol. Antes desse estudo, os cientistas acreditavam que o processo de absorção durava de 2 a 3 dias.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05194931524178.jpg" alt="a'"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.space.com/pulsar-star-binge-x-ray-blast-outburst.html">&nbsp;Space/Reprodução&nbsp;</a></figure>Segundo o estudo, a liberação dos raios durou semanas e dissipou o equivalente a uma década de iluminação solar em energia. Isso se dá pela característica de um sistema estelar de nêutrons “acumuladores”. Depois de retirar o material de uma estrela antiga, o corpo estelar forma um disco de acúmulo de matéria e nele libera quantidades absurdas de energia.Os relatórios e os dados produzidos foram aprovados pela Monthly Notices of the Royal Astronomical Society — revista científica sobre astronomia e astrofísica quase bicentenária. Agora, com informações em mãos, os pesquisadores poderão destrinchar a física dessas explosões de raio-x e o comportamento das estrelas de nêutrons."Os resultados desse trabalho 'clareiam' a física de um sistema de estrela de nêutrons e, primeiramente, entender como essas explosões são formadas — coisa que tem confundido astrônomos por um bom tempo", disse Dr. David Russel, um dos co-autores da observação e pesquisador da Universidade de Nova Iorque.Sendo assim, o grupo deve voltar seus esforços para retirar conclusões das imagens dos sensores e das fases do fenômeno. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153921-astronomos-observam-explosao-estrela-neutrons.htm">Astrônomos observam explosão de uma estrela de nêutrons</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos observam explosão de uma estrela de nêutrons

Imagem de Descoberta anã marrom rodeada por potencial maternidade cósmica no megacurioso

Estrela foi encontrada com a ajuda de astrônomos amadores e abriga ambiente ideal para o “nascimento” de novos planetas

<head></head><body>Participantes de um projeto científico composto por astrônomos profissionais e amadores anunciaram a descoberta de algo bastante interessante. O time identificou uma anã marrom – um objeto de baixa luminosidade cujas dimensões estão entre as de uma estrela pequena e planetas gigantes, como Júpiter – relativamente jovem envolta no que os cientistas chamam de disco circunstelar, o que significa que o corpo celeste encontrado abriga uma maternidade cósmica que, potencialmente, pode dar origem a novos planetas.Batizada de W1200-7845, a anã marrom está a pouco mais de 330 anos-luz de distância da Terra e, portanto, é o objeto desse tipo mais próximo do nosso planeta já descoberto. Ela faz parte de um grupo de estrelas conhecido como Epsilon Chamaeleontis, localizado nas imediações da Constelação de Chamaeleon, e sua identificação contou com a participação ativa de pessoas que, apesar de não terem formação em Astronomia, se interessam pelo assunto e integram um projeto chamado Disk Detective, financiado pela NASA.<h2>Colaboração</h2>A proposta envolve disponibilizar imagens de observações espaciais ao público – através de uma plataforma chamada Zooniverse – para que os participantes da iniciativa vasculhem catálogos em busca de objetos espaciais ou ajudem na classificação de corpos celestes. O foco principal está em achar astros (preferencialmente estrelas) envoltos em discos de poeira e gás cósmicos, uma vez que eles podem conter exoplanetas.Aliás, boa parte das imagens fazem parte do acervo coletado pelo telescópio espacial Wide-field Infrared Survey Explorer – WISE –, da NASA, que detecta emissões em infravermelho, como é o caso das produzidas pela radiação térmica produzida pelos materiais que costumam compor os discos circunstelares. Então, quando algo é encontrado, astrônomos profissionais são acionados para analisar as descobertas e ver do que se trata.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/04/04195330297491.jpg" alt="Achado!">Achado!No caso da W1200-7845, ela foi originalmente identificada em 2016 e, em um primeiro momento, classificada como sendo um disco de poeira e gás. Depois, uma equipe de astrônomos pôs as mãos na massa para determinar o que era a massa que os participantes do Disk Detective haviam encontrado e, após estudarem o objeto em detalhe com os telescópios Magalhães, do Observatório Las Campanas, no Chile, eles toparam com a anã marrom lá no meio.Voltando ao assunto da localização da W1200-7845, apesar de 330 anos-luz não ser uma distância viável para que nós, humanos, possamos fazer um passeio pela galáxia, os astrônomos explicaram que a anã se encontra perto o suficiente para ser considerada como parte de nossa vizinhança. Isso é uma excelente notícia, pois, em se tratando de um objeto pequeno e pouco brilhante, a proximidade da W1200-7845 permitirá que os cientistas possam estudá-la mais facilmente. E já existem planos para iniciar novas observações.Os astrônomos pretendem usar outros telescópios para estudar a W1200-7845, assim como analisar o disco circunstelar – para determinar seu diâmetro, massa e composição. Conforme mencionamos antes, essas estruturas costumam servir de maternidades planetárias, e os cientistas querem saber se o que envolve a anã marrom contém os ingredientes necessários para produzir novos mundos e, se sim, que classe de exoplanetas se formariam.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153898-descoberta-ana-marrom-rodeada-potencial-maternidade-cosmica.htm">Descoberta anã marrom rodeada por potencial maternidade cósmica</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberta anã marrom rodeada por potencial maternidade cósmica

Imagem de Universo estaria girando em múltiplos eixos desde a sua criação no megacurioso

Estudo se baseou na assimetria no sentido em que rodam as galáxias em espiral

&Eacute; ponto pac&iacute;fico na cosmologia que o Universo est&aacute; em expans&atilde;o, com as gal&aacute;xias distribu&iacute;das sem uma estrutura cosmol&oacute;gica. Agora, um estudo diz que n&atilde;o apenas estamos nos afastando uns dos outros como tamb&eacute;m giramos em torno de m&uacute;ltiplo eixos &mdash; e esse &eacute; um dos in&uacute;meros segredos que as gal&aacute;xias em espiral t&ecirc;m para nos contar.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, o grupo liderado pelo astr&ocirc;nomo computacional da&nbsp;Universidade Estadual do Kansas, Lior Shamir, analisou mais de 200 mil gal&aacute;xias para mostrar que o Universo pode ter uma estrutura definida e come&ccedil;ou a girar em seus prim&oacute;rdios.
A pesquisa usou imagens de tr&ecirc;s dos mais modernos telesc&oacute;pios rob&oacute;ticos: Sloan Digital Sky Survey (SDSS), Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System (Pan-STARRS) e Hubble. Eles vasculham o c&eacute;u e classificam automaticamente milh&otilde;es de gal&aacute;xias pelo sentido de rota&ccedil;&atilde;o.
<h2>Ponto de vista &eacute; tudo</h2>
"O padr&atilde;o geom&eacute;trico exibido pela distribui&ccedil;&atilde;o das gal&aacute;xias espirais &eacute; claro, mas s&oacute; pode ser observado quando se analisa um n&uacute;mero muito grande de objetos astron&ocirc;micos", disse o pesquisador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/04/04192957126484.jpg" alt="A NGC 1032 &eacute; uma gal&aacute;xia em espiral, mas da Terra &eacute; vista de perfil." />A NGC 1032 &eacute; uma gal&aacute;xia em espiral, mas da Terra &eacute; vista de perfil.
Shamir achou esses padr&otilde;es em diferentes partes do Universo, separadas pelo espa&ccedil;o e pelo tempo. A dire&ccedil;&atilde;o na qual as gal&aacute;xias em espiral giram est&aacute; relacionada com a maneira como elas se espalham. Observ&aacute;-las n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, porque sua din&acirc;mica depende do observador: quem est&aacute; na Terra v&ecirc; uma gal&aacute;xia espiral girar no sentido hor&aacute;rio, enquanto quem est&aacute; no lado oposto a v&ecirc; em sentido anti-hor&aacute;rio.
At&eacute; agora, astr&ocirc;nomos partiram do pressuposto que o universo &eacute; isotr&oacute;pico e n&atilde;o tem estrutura espec&iacute;fica. Isso indicaria que o n&uacute;mero de gal&aacute;xias que giram no sentido hor&aacute;rio seria aproximadamente igual &agrave; quantidade das que se movem no sentido anti-hor&aacute;rio.
<h2>Muito pouco ao acaso</h2>
Os dados coletados pelos telesc&oacute;pios mostram que isso n&atilde;o acontece. A diferen&ccedil;a &eacute; de apenas 2%, mas, se considerarmos que existem 2 trilh&otilde;es de gal&aacute;xias no Universo observ&aacute;vel, de acordo com a pesquisa h&aacute; menos de 4 bilh&otilde;es de gal&aacute;xias com essa assimetria gra&ccedil;as ao acaso.
As imagens analisadas abarcaram mais de 4 bilh&otilde;es de anos-luz, e a assimetria nesse intervalo de tempo n&atilde;o &eacute; uniforme; ela aumenta quando as gal&aacute;xias est&atilde;o mais distantes da Terra, o que mostra que o Universo em seus prim&oacute;rdios seria mais consistente e menos ca&oacute;tico do que atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/04/04194238578486.jpg" alt="As gal&aacute;xias NGC 5257 e NGC 5258 (em conjunto, conhecidas como Arp 240) giram em sentidos opostos." />As gal&aacute;xias NGC 5257 e NGC 5258 (em conjunto, conhecidas como Arp 240) giram em sentidos opostos.
Al&eacute;m de indicar a assimetria do Cosmos, o estudo indicou que ela apresenta um padr&atilde;o &uacute;nico de multipolos &mdash; um conceito cosmol&oacute;gico j&aacute; estabelecido na medi&ccedil;&atilde;o do fundo c&oacute;smico de micro-ondas (os ecos da forma&ccedil;&atilde;o do Universo).
"Se o universo tem um eixo, ele n&atilde;o &eacute; simples, como o de um carrossel, e sim um alinhamento complexo de m&uacute;ltiplos eixos", explicou Shamir.
<h2>Sem interfer&ecirc;ncia</h2>
Um dos problemas enfrentados na medi&ccedil;&atilde;o dessa radia&ccedil;&atilde;o de fundo &eacute; a chamada contamina&ccedil;&atilde;o em primeiro plano, como a obstru&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria Via L&aacute;ctea. Essa dificuldade n&atilde;o afetou o estudo sobre as gal&aacute;xias em espiral porque aquilo que interferir na rota&ccedil;&atilde;o das gal&aacute;xias que giram em sentido hor&aacute;rio em determinado campo necessariamente vai afetar as gal&aacute;xias que giram em sentido anti-hor&aacute;rio.
"N&atilde;o h&aacute; contamina&ccedil;&atilde;o nesses padr&otilde;es &uacute;nicos, complexos e consistentes. Temos pesquisas que mostram exatamente os mesmos padr&otilde;es. N&atilde;o h&aacute; erro que possa levar a isso", afirmou Shamir.
Leia mais sobre o tema:
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<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153878-fisicos-identificam-possivel-discrepancia-peso-universo.htm" target="_blank" title="F&iacute;sicos identificam poss&iacute;vel discrep&acirc;ncia no &ldquo;peso&rdquo; do Universo">F&iacute;sicos identificam poss&iacute;vel discrep&acirc;ncia no &ldquo;peso&rdquo; do Universo</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153724-cientistas-encontram-materia-perdida-universo.htm" target="_blank" title="Cientistas encontram mat&eacute;ria perdida do Universo">Cientistas encontram mat&eacute;ria perdida do Universo</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152980-materia-escura-desaparecida-explicaria-misterio-fisica.htm" target="_blank" title="Mat&eacute;ria escura desaparecida explicaria mist&eacute;rio na f&iacute;sica">Mat&eacute;ria escura desaparecida explicaria mist&eacute;rio na f&iacute;sica</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" title="O que havia antes do Big Bang?">O que havia antes do Big Bang?</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151103-via-lactea-dentro-gigantesca-bolha.htm" target="_blank" title="Via L&aacute;ctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha">Via L&aacute;ctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" target="_blank" title="Neutrinos podem ter impedido aniquila&ccedil;&atilde;o do Universo">Neutrinos podem ter impedido aniquila&ccedil;&atilde;o do Universo</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153882-universo-girando-multiplos-eixos-criacao.htm">Universo estaria girando em múltiplos eixos desde a sua criação</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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