Pesquisa aponta chance de 71% de encontrarmos uma “futura Terra”

09/06/2020 às 11:002 min de leitura

Até chegar ao que conhecemos hoje, a Terra passou por inúmeras reformulações, o que deixa os geólogos que se dedicam a estudar o início de tudo com pouco material a ser explorado. No entanto, encontrar planetas semelhantes ainda no processo de formação poderia municiar os pesquisadores.

Falando assim, pode parecer difícil chegar até esses planetas, mas um grupo de astrônomos pesquisadores da Universidade de Sheffield traz projeções e resultados otimistas.

O primeiro grande passo e desafio é encontrar uma estrela como o Sol, mas muito mais jovem. Por que desafio? Porque a maioria das estrelas se forma em aglomerados, mas se dispersa gradualmente, formando assim os chamados “grupos jovens em movimento”.

Pesquisa aponta 71% de chance de encontrar a "futura Terra"Pesquisa aponta 71% de chance de encontrar a "futura Terra"

Para identificar e mapear esses jovens planetas, o Dr. Richard Parker estudou dez grupos de estrelas em um raio de 326 anos-luz procurando membros que, até então, não eram reconhecidos como parte de um desses grupos. Depois, o astrônomo montou uma equipe de estudantes para procurar características que identificam uma estrela dentro de cada um desses grupos.

“As observações do telescópio Gaia nos ajudaram a encontrar muito mais estrelas nesses grupos, o que nos permitiu realizar esse estudo”, destacou Parker em um comunicado.

Os planetas jovens são tão quentes que podem ser detectados diretamente por sua radiação infravermelha, explica Parker. Porém, essa detecção é mais fácil se eles estiverem próximos a uma estrela fraca e é a partir disso que o astrônomo pretende encontrá-los. Assim, a equipe está interessada em monitorar estrelas tão brilhantes quando o Sol.

Planetas procurados por pesquisadores são chamados de ‘oceânicos de magma’

Os planetas que estão na mira da equipe de pesquisa são conhecidos como "oceânicos de magma" porque são constantemente bombardeados por grandes asteroides e plantesimais, criando assim uma superfície de rocha líquida devido ao alto calor ao qual são expostos.

Os pesquisadores mostram evidências de que, com a grande quantidade de estrelas brilhantes nesse grupo, aumentam as chances de se achar um planeta. Além disso, o grupo calculou a probabilidade de encontrar um planeta oceânico de magma, ou seja, uma “futura Terra” e a chance é bastante considerável: 71%.

A pesquisa foi publicada no Astrophysical Journal.

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