Imagem de Como animais de diferentes espécies conseguem se comunicar? no megacurioso

A comunicação animal revela um mundo rico e complexo, desafiando nossas concepções sobre quem realmente compartilha a capacidade de se expressar

<head></head><body>Muitos acreditam que apenas seres humanos têm o dom da comunicação, mas ao observar com mais atenção, descobrimos que diversas espécies animais se comunicam de maneiras surpreendentes.Essa revelação foi confirmada por estudiosos de várias universidades e entidades em conjunto, como da Universidade de York e de Sheffield, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva na Alemanha e do Instituto Max Planck de Psicolinguística na Holanda.<h2>Troca de turnos no reino animal</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10215904899002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A troca de turnos na comunicação, frequentemente considerada uma característica distintiva dos humanos, é, na verdade, prevalente em várias espécies animais. O estudo revelou que elefantes africanos, ratos-toupeira pelados e até <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99337-descubra-por-que-os-vaga-lumes-estao-sumindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vaga-lumes</a> praticam essa troca ordenada de sinais comunicativos. A análise destaca a importância do timing adequado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39400-5-coisas-que-voce-provavelmente-desconhece-sobre-a-linguagem-dos-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunicação animal</a>, com exemplos que variam de intervalos de milissegundos, em pássaros canoros, à segundos, como nos cachalotes.Além disso, a questão dos sotaques regionais entre animais de diferentes áreas geográficas revisita debates fascinantes sobre a natureza genética da comunicação. Embora a maioria das espécies exiba uma comunicação inata, evidências sugerem que sotaques regionais podem emergir em espécies que aprendem vocalizações por meio da interação com outros membros da mesma espécie.Em outras palavras, assim como alguns grupos humanos desenvolvem variações na pronúncia de sua língua devido à interação social, certas espécies animais podem adquirir nuances específicas em seus padrões de comunicação ao aprender com membros de sua comunidade. Esse fenômeno destaca a complexidade e a adaptabilidade das formas de comunicação entre os animais.<h2>Diálogo interespécies</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10220055566003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Diferentes espécies de animais, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127272-caes-e-gatos-sao-realmente-inimigos-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães e gatos</a>, têm a capacidade de entender e responder à linguagem uns dos outros. Contudo, a comunicação entre animais de espécies diferentes é complexa e envolve uma variedade de sinais e comportamentos. Apesar de não compartilharem a mesma linguagem vocal, algumas espécies estabeleceram formas eficazes de se entender.A linguagem corporal desempenha um papel crucial. No caso de cães e gatos domésticos, por exemplo, expressões como abanar o rabo ou curvar as costas comunicam seus estados emocionais. Além disso, odores e feromônios são utilizados para transmitir informações sobre território e emoções. Animais que coexistem desde jovens desenvolvem melhor a capacidade de interpretar e responder às nuances da linguagem da outra espécie.A comunicação animal é um campo vasto e fascinante, desafiando nossas preconcepções sobre quem realmente compartilha a capacidade de se expressar. Desde a troca de turnos ordenada até a compreensão entre diferentes espécies, os animais revelam uma complexidade de linguagem que merece nossa atenção e respeito. Ao entender melhor a comunicação animal, podemos estabelecer laços mais profundos com o reino que compartilhamos, promovendo uma apreciação mais ampla pela diversidade de formas de expressão no mundo.</body>

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Como animais de diferentes espécies conseguem se comunicar?

Imagem de Colossus: computador que decifrava mensagens nazistas completa 80 anos no megacurioso

Primeiro modelo eletrônico do mundo acelerava interpretação de mensagens e ficou décadas em segredo

<head></head><body>A Segunda Guerra Mundial não envolveu apenas grandes generais, exércitos bem equipados e estratégias audaciosas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107600-dia-d-estas-fotos-contam-como-comecou-a-invasao-de-6-de-junho-de-1944.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a invasão do Dia D.</a> Do lado britânico, boa parte do trabalho era feito em escritórios e galpões, com a ajuda de uma tecnologia até então inédita.Uma das armas secretas dos Aliados era um computador chamado de Colossus. Sem ele, especula-se que muitos conflitos teriam durado horas ou até dias a mais, além de resultar na perda de mais vidas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20093755346000.jpg" alt="O Colossus em toda a sua grandeza.">O Colossus em toda a sua grandeza.Apenas em 2024, no aniversário de 80 anos do equipamento, é que novas fotos desse gigante eletrônico foram divulgadas. Elas ajudam a entender ainda mais a importância que ele teve para o desfecho do conflito.<h2>Decodificador em massa</h2>O grande papel do Colossus era decifrar mensagens entre generais nazistas que eram interceptadas na Europa. Os recados envolviam a discussão de táticas, pedidos de ajuda e confirmação de planos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20094301653002.jpg" alt="O elaborado esquema de fios e botões.">O elaborado esquema de fios e botões.Como os soldados usavam um elaborado e complexo esquema de codificação, o trabalho manual de interpretação levava tempo demais. Um computador é capaz de realizar cálculos e calcular probabilidades muito mais rapidamente do que o mais habilidoso dos humanos nesse caso.A sua unidade principal ficava no Bletchley Park, uma instalação militar britânica que tinha mulheres como a maioria das funcionárias em codificação e operação do computador.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20093906301001.jpg" alt="Funcionárias trabalhando na operação do Colossus.">Funcionárias trabalhando na operação do Colossus.Segundo o Government Communications Headquarters (GCHQ), que é o serviço de inteligência do Reino Unido, o papel do Colossus foi grande&nbsp;até&nbsp;ao ajudar a criar mensagens falsas, que fizeram Hitler pensar que o desembarque das tropas no Dia D seria em Pas De Calais e não na região da Normandia.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/114566-matematica-que-decifrou-codigo-nazista-morre-aos-97-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matemática que decifrou códigos nazistas morre aos 97 anos</a></li></ul>Ao todo, ele trabalhou com mais de 63 milhões de caracteres e continuou a serviço do governo até ser descontinuado e desmontado na década de 1960. Logo após o fim da guerra,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/126722-5-descobertas-da-segunda-guerra-que-foram-mantidas-em-segredo-por-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">toda a equipe foi ordenada a guardar segredo</a>&nbsp;sobre o projeto em Bletchley Park e a existência do próprio Colossus.<h2>Um verdadeiro colosso</h2>Construído em 1944 pelo engenheiro Tommy Flowers, o Colossus é tido por muitas fontes como o primeiro computador totalmente eletrônico a entrar em operação.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20094551302003.jpg" alt="O Colossus ocupava uma sala inteira e precisava de várias pessoas para operá-lo ao mesmo tempo.">O Colossus ocupava uma sala inteira e precisava de várias pessoas para operá-lo ao mesmo tempo.A máquina tinha dois metros de altura e é composta por 2.500 válvulas que a mantém funcionando. Após ser alimentado com cartões perfurados que na época faziam o papel da memória, o Colossus soltava os resultados em fitas de papel que também precisavam de interpretação.Apenas no começo dos anos 2000 o GCHQ revelou a existência do computador e o seu papel na Segunda Guerra Mundial, mas ainda há documentos a seu respeito guardados — como o caso das fotos que ilustram este texto e só saíram agora.</body>

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Colossus: computador que decifrava mensagens nazistas completa 80 anos

Imagem de Cientistas acreditam que sistema de comunicação universal exista entre humanos no megacurioso

Os sinais que pessoas fazem para comunicar ações sem falar apresentam semelhanças entre falantes de diferentes idiomas

<head></head><body>Existem <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124932-os-10-idiomas-mais-dificeis-de-aprender.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">milhares de idiomas no mundo</a>, com as mais diferentes sonoridades, gramáticas, jeitos de construir frases e formas de expressar ideias. E se você já viajou para algum país cuja língua você não falava, você provavelmente já tentou se fazer entender com sinais e gestos. Como as pessoas conseguem se entender dessa forma, mesmo vindo de contextos tão diferentes? Será que a língua que falamos muda a nossa comunicação não verbal?A psicóloga Seyda Özçaliskan, especialista em desenvolvimento da linguagem e falante nativa do idioma turco, se fez essa pergunta. Então, ela criou um estudo com 100 crianças entre três e doze anos, na Universidade Estadual da Geórgia, nos Estados Unidos.&nbsp;Metade das crianças era falante nativa do inglês e metade tinha o turco como língua materna. As crianças precisam descrever uma mesma ação — primeiro falando e gesticulando, e depois sem falar nada, apenas com a comunicação não verbal.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128428-quais-seriam-as-linguas-mais-estranhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais seriam as 'línguas mais estranhas' do mundo?</a></li></ul><h2>Os idiomas também impactam a comunicação não verbal</h2>Özçaliskan explica que o turco e o inglês são idiomas que têm estruturas bem diferentes para descrever acontecimentos. Se você quer dizer que "um homem entrou correndo em uma casa", por exemplo, você pode usar uma única frase em inglês: he ran into a house. Muito direto.Já em turco, a situação é bem diferente: você tem que fragmentar as ideias. "Você diz: ele está correndo e depois ele entra na casa", explica a cientista. Essa diferença ficou evidente na forma como as crianças gesticulavam ao falar.Os gestos das crianças que falavam inglês eram mais diretos, enquanto os das crianças turcas dividiam as ideias, como na fala. Esse padrão aparecia mesmo nas crianças mais pequenas, de três ou quatro anos. Contudo, quando elas precisavam descrever a ação sem falar, apenas com a comunicação não verbal, esses padrões específicos dos idiomas desapareciam.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11162732586300.jpg" alt="Fonte: GettyImages">Fonte: GettyImages<h2>Existe um sistema de comunicação não verbal universal?</h2>Esse não é o primeiro estudo que Seyda Özçaliskan e sua equipe fazem sobre esse assunto. Anteriormente, uma pesquisa com adultos falantes de turco e inglês, incluindo pessoas cegas e com visão, trouxe resultados parecidos. Havia diferenças na comunicação não verbal se as pessoas falavam, mas as diferenças desapareciam quando elas só gesticulavam.&nbsp;Vale lembrar que os gestos são apenas uma das formas de comunicação não verbal: também é possível se expressas pela linguagem corporal, postura, contato visual, expressão visual, etc.Mas, observando que as pessoas se comportam de formas semelhantes para expressar uma ideia sem palavras, independentemente do idioma nativo e da visão, o estudo traz uma ideia muito interessante. Pode existir um sistema de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106107-a-origem-de-7-gestos-universais-que-fazemos-com-as-maos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunicação não verbal universal</a> que é alterado (ou esquecido) conforme aprendemos um idioma.&nbsp;Claro que essa é uma afirmação categórica — e os estudos de Özçaliskan são relativamente pequenos para extrapolar seus resultados para toda a humanidade. Mas essa evidência abre espaço para outros estudos interessantíssimos. Lembre-se disso quando precisar se entender com uma pessoa turca, fazendo sinais.</body>

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Cientistas acreditam que sistema de comunicação universal exista entre humanos

Imagem de 4 estranhas línguas "alienígenas" criadas por linguistas no megacurioso

Alguns sujeitos se esforçaram imaginando quais as línguas os aliens devem falar

<head></head><body>Você já ouviu falar em "<a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exolangs</a>"? Assim são chamadas as línguas "alienígenas", construídas por humanos que tentam imaginar como poderia ser a comunicação estabelecida por seres fora da Terra. Você talvez até conheça algumas das mais famosas, como o Klingon, usada na série <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36610-qual-e-a-relevancia-da-serie-star-trek-para-a-humanidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Star Trek</a>.&nbsp;Mas saiba que há outros códigos linguísticos que você pode conhecer e aprender, caso sonhe em manter uma conversa com ETs. Neste texto, compartilhamos quatro deles.<h2>1. Fith</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/01/01104405186000.png" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Jeffrey Henning é um sujeito que resolveu inventar "uma linguagem que violasse especificamente os universais linguísticos e nunca pudesse ser falada por um humano na prática”. Para isso, ele tirou inspiração de dois lugares: das calculadoras de notação pós-fixada e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123852-grace-hopper-a-matematica-que-mudou-os-rumos-da-programacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linguagem de computador</a> Forth (foi daí que ele bolou o nome Fith).Ela pode ser traduzida pelos humanos de forma escrita, mas foi codificada de maneira que vai além das limitações da nossa memória. O Fith também pode ser combinado com sinais de mão que não pode ser replicado pelos humanos, já que os "Fithianos" seriam criaturas parecidas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115060-fosseis-descobertos-em-gaveta-de-museu-revelam-marsupial-gigante.htm#:~:text=N%C3%A3o%20muito%20conhecidos%20no%20resto,entre%2020%20e%2035%20quilos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">marsupiais</a>, que possuem dois polegares em cada mão.<h2>2. Richik</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mentalfloss&nbsp;" data-fonte-url="https://images2.minutemediacdn.com/image/upload/c_crop,w_3840,h_2160,x_0,y_0/c_fill,w_1440,ar_16:9,f_auto,q_auto,g_auto/images%2FvoltaxMediaLibrary%2Fmmsport%2Fmentalfloss%2F01hj45xj3r5gawb53xtk.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/01/01104814132001.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)O Rikchik é um idioma inventado por Denis Moskowitz que seria falado pelos rikchiks, que são alienígenas verdes, com apenas um olho, que habitariam um planeta no sistema estelar de Alfa Centauri, próximo à Terra.O curioso é que os rikchiks não escutam, mas têm 49 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122614-bizarra-criatura-com-tentaculos-e-vista-no-fundo-do-pacifico-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tentáculos</a>, o que possibilitaria a eles se comunicar por meio de uma complexa linguagem gestual. De todos esses tentáculos, sete são usados como "braços", o que os tornaria capazes de compartilhar uma rica coleção de gestos.&nbsp;Por conta disso, os humanos teriam uma impossibilidade irreversível de estabelecer uma comunicação por meio dessa linguagem. Além disso, diferente da nossa linguagem de sinais, que utiliza muito os movimentos das mãos e do corpo, os sinais de Rikchik são estáticos.<h2>3. Iljena</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fine Art&nbsp;" data-fonte-url="https://images.fineartamerica.com/images/artworkimages/medium/1/text-in-language-of-ufo-aliens-about-astrophysics-004-sofia-metal-queen.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/01/01105821991002.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Já a iljena é uma língua alienígena criada por Peter Bleackley com inspiração em outra exolang chamada Kelen. Enquanto a Kelen funcionava como uma linguagem sem verbos, a iljena foi pensada como uma língua em que cada substantivo funciona também como verbo.Durante a Conferência de Criação de Linguagem de 2015, Bleackley afirmou que imagina os "Leyen", que seriam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128192-podemos-levar-400-mil-anos-para-conhecermos-alienigenas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alienígenas</a> falantes dessa língua, como seres com “pêlos sensoriais - vibrissas por todo o corpo, semelhantes aos bigodes dos gatos”. Por conta disso, eles seriam hiperconscientes de mudanças sutis no fluxo de ar, o que impacta também a sua linguagem.<h2>4. UI</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/01/01110119945003.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)O psicanalista austríaco Wolfgang John Weilgart imaginou uma linguagem a partir de uma visão que ele teve na infância, quando disse ter testemunhado a visita de um alienígena. Mais tarde, quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120436-a-jornada-do-esqueleto-usado-como-propaganda-sovietica-e-nazista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propaganda nazista&nbsp;</a>começou a usar slogans se comunicavam de forma inconsciente com a população, ele começou a resgatar o seu interesse pelo funcionamento das línguas.Weilgart então quis imaginar uma linguagem tida como transparente, ou seja, que não passasse por certas inconsistências provocadas pelo conflito entre som e significado. Assim, na edição de 1958 da International Language Review, ele descreveu a UI, uma língua que, segundo ele, poderia ser aprendida em questão de horas por humanos e alienígenas.O psicanalista então apelidou a UI de “a linguagem do espaço”. Ela é composta por 31 símbolos compostos por conceitos básicos que podem ser combinados para elaborar outros significados, tais como nossas letras do alfabeto. Mais tarde, Weilgart continuou explorando essa linguagem em dois livros:&nbsp;Cosmic Elements of Meaning, de 1975, e aUI: The Language of Space, de 1979.</body>

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4 estranhas línguas 'alienígenas' criadas por linguistas

Imagem de 'Conversas' com baleias jubarte podem ajudar a falarmos com ETs no megacurioso

Os conhecimentos adquiridos na interação com os animais marinhos podem auxiliar na interpretação de sinais vindos do espaço

<head></head><body>As “conversas” entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124481-para-conseguir-uma-femea-baleias-machos-escolhem-parar-de-cantar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleias jubarte</a> e humanos podem fornecer elementos importantes para facilitar a comunicação com seres de outro planeta. É o que afirma um estudo liderado pelo Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI), divulgado na revista Peer J no dia 10 de dezembro.Em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia em Davis e da Alaska Whale Foundation, ambas nos Estados Unidos, pesquisadores do SETI realizaram um experimento no qual interagiram com um animal do gênero Megaptera. Para tanto, foi utilizado um alto-falante subaquático cujo sinal transmitido simulava uma mensagem de saudação.A baleia, chamada Twain, respondeu prontamente ao chamado, se aproximando do barco onde estavam os especialistas. Ao longo de 20 minutos, o sinal foi retransmitido em intervalos diferentes e o mamífero marinho gigante respondia ao sinal de saudação no mesmo ritmo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/18/18202841722507.jpg" alt="Pesquisadores durante a interação com a baleia. (Fonte: SETI/Divulgação)">Pesquisadores durante a interação com a baleia. (Fonte: SETI/Divulgação)Segundo a autora principal do estudo, Brenda McCowan, esta foi a primeira comunicação recíproca entre baleias e humanos na “linguagem jubarte” registrada. O diálogo interespécies, ocorrido em 2021, tem potencial para auxiliar na interpretação de possíveis <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117012-wow-o-sinal-de-origem-extraterrestre-mais-provavel-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais enviados por alienígenas</a>, como explicou a representante da UC Davis.<h2>Por que as baleias jubarte?</h2>A escolha da jubarte para este projeto ousado, que pode ser a base para o desenvolvimento de ferramentas para quem sabe um dia <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128192-podemos-levar-400-mil-anos-para-conhecermos-alienigenas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fazer contato com ETs</a>, não foi por acaso. Como ficou demonstrado no estudo, a interação com Twain revelou sua capacidade de apresentar diálogo que se assemelha ao padrão humano.“As baleias jubarte são extremamente inteligentes, têm sistemas sociais complexos, fabricam ferramentas — redes a partir de bolhas para capturar peixes — e se comunicam extensivamente por meio de cantos e chamados sociais”, comentou o coautor da pesquisa, Fred Sharpe, em entrevista ao site do SETI.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/18/18202939987508.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O trabalho trouxe uma oportunidade rara de estudar a comunicação inteligente feita por espécies não humanas. Os pesquisadores acreditam ter obtido informações valiosas sobre como lidar com formas de vida na Terra pouco conhecidas, também preparando a humanidade para futuros contatos com civilizações de outros planetas.<h2>Interpretando sinais do espaço</h2>Especializado na busca por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120128-fast-o-radiotelescopio-que-tenta-se-comunicar-com-vida-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais de vida inteligente no espaço</a>, o projeto SETI planeja desenvolver filtros com base nos dados da pesquisa com baleias jubarte para facilitar a interpretação de sinais desconhecidos. A ideia é utilizar a matemática da teoria da informação para identificar estruturas de regras que ajudem a traduzir uma mensagem.Usando o exemplo de Twain, os autores supõem que seres extraterrestres também estejam interessados em se comunicar com a humanidade. E diante das limitações da tecnologia atual, usar o mesmo método adotado para conversar com a baleia pode ser um ponto de partida interessante.O grupo pretende realizar novos experimentos com o mamífero marinho, investindo em ações ainda mais interativas a partir de mudanças nos sons emitidos pelo equipamento.</body>

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'Conversas' com baleias jubarte podem ajudar a falarmos com ETs

Imagem de Ouvir erros gramaticais causa estresse físico, revela estudo no megacurioso

Um inovador estudo revela como as imprecisões linguísticas podem desencadear reações físicas negativas em um nível fisiológico

<head></head><body>A comunicação humana é um quebra-cabeça intrigante de palavras, pensamentos e reações do corpo. Em um estudo pioneiro realizado pela Universidade de Birmingham, pesquisadores exploraram a intrigante relação entre erros gramaticais e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125629-6-fatos-sobre-o-estresse-que-voce-deveria-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estresse</a> físico, desvendando os impactos diretos desses desvios linguísticos no sistema nervoso autônomo (SNA) dos participantes.<h2>A variabilidade da frequência cardíaca como sinal revelador</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/28/28223659283042.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)A pesquisa empregou a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) como uma ferramenta essencial para decifrar as complexidades dessa conexão. Ao analisar os intervalos entre batimentos cardíacos, os cientistas identificaram que a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/36578-os-cerebros-percebem-erros-gramaticais-mesmo-quando-nos-nao-os-notamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erros gramaticais</a> influenciou diretamente a regularidade da VFC. Essa métrica sensível emergiu como um indicador claro das respostas fisiológicas desencadeadas pelos desvios linguísticos.Observando atentamente 41 adultos durante o estudo, os pesquisadores constataram que a quantidade de erros gramaticais presente nas amostras de fala estava diretamente relacionada à intensidade da resposta fisiológica. Quanto mais erros, mais pronunciada se tornava a regularidade da VFC, sugerindo uma correlação intrínseca entre a quantidade de imprecisões linguísticas e o aumento do estresse fisiológico.<h2>A interconexão entre cognição e SNA</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/28/28223937911045.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Um ponto crucial da pesquisa concentrou-se na interação entre a cognição da linguagem e o SNA. Ao destacar que o SNA reage tanto a ameaças físicas quanto a demandas cognitivas, o estudo evidenciou que os erros gramaticais desafiam não apenas a compreensão linguística, mas também acionam respostas em um nível fisiológico mais profundo.Em termos mais simples, quando encontramos erros na linguagem, nosso cérebro não apenas processa a informação de maneira inadequada, mas isso também pode acionar respostas automáticas em nosso corpo. Por exemplo, se nos deparamos com uma frase gramaticalmente incorreta, nosso corpo pode responder a isso fisicamente, como se estivéssemos enfrentando uma ameaça física. Esse fenômeno destaca como a forma como percebemos e processamos a linguagem pode ter efeitos tangíveis em nosso corpo, indo além do entendimento superficial.<h2>Impactos profundos na saúde mental e física</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/28/28225413833046.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Além dos achados anteriores, o estudo apontou para uma conscientização crescente sobre os impactos além do domínio linguístico. Ao revelar que os erros gramaticais reverberam através do sistema fisiológico de maneiras mais amplas do que se pensava anteriormente, os pesquisadores destacaram a necessidade de uma comunicação precisa não apenas para a compreensão linguística, mas também para o bem-estar mental e físico.A má gramática, longe de ser apenas uma questão linguística, emerge como um catalisador que desencadeia respostas físicas mensuráveis. Essa compreensão profunda ressalta a importância de uma comunicação precisa, não só para a compreensão linguística, mas também para a promoção de um bem-estar holístico. À medida que exploramos essa complexa interconexão, percebemos a poderosa influência que a linguagem exerce sobre nossa <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124189-8-formas-praticas-e-peculiares-para-cuidar-da-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental</a> e física.</body>

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Ouvir erros gramaticais causa estresse físico, revela estudo

Imagem de 6 fatos estranhos e curiosos sobre a nossa voz no megacurioso

A voz humana é extremamente complexa, desde a entrada do ar no pulmão, até a formação das palavras diversos fatos interessantes acontecem

<head></head><body>A voz humana é uma poderosa ferramenta de comunicação e expressão que distingue os humanos de todos os outros animais. Com ela, podemos transmitir uma vasta gama de emoções nas informações comunicadas. Mas para que isso seja possível, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120821-como-o-cerebro-humano-identifica-uma-voz-em-meio-a-multidoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fenômeno vocal</a> é complexo e envolve não apenas a anatomia e a fisiologia do corpo, mas também questões culturais e até psicológicas.Descubra 6 curiosidades interessantes sobre a voz humana.<h2>1. Todos têm uma voz diferente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222058556009.jpg" alt="Cada voz é única. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Cada voz é única. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Para formar a voz que ouvimos, mais de 100 músculos do corpo são empregados, indo do peito, passando pelo pescoço, língua, lábios, maxilar e chegando até os lábios. A voz começa nos pulmões — o ar inspirado sai criando uma corrente que movimenta a laringe e a traqueia. Neste processo, as cordas vocais são esticadas na laringe. A vibração criada vai ser manipulada pela língua e pelos lábios para criar os sons que ouvimos.&nbsp;Com estas possibilidades de variação, nenhuma pessoa tem a mesma voz. Mesmo em irmãos gêmeos, o ambiente e as diferenças no desenvolvimento do corpo vão criar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119574-canto-difonico-a-musica-feita-com-a-garganta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">timbres diferentes</a>.<h2>2. Nossos ancestrais podem ter praticado beatbox</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222150701010.jpg" alt="Algumas capacidades vocais humanas vem de milhões de anos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Algumas capacidades vocais humanas vem de milhões de anos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Não existem maneiras de saber exatamente como nossos ancestrais soavam há milhões de anos, porém há meios de inferir. Para isso, pesquisadores foram atrás dos primatas com o DNA mais parecido com o de nossos ancestrais e perceberam alguns padrões.Orangotangos de diferentes partes do mundo interagem produzindo uma mistura de som similar aos de quem faz beatbox. Ou seja, uma combinação de diferentes notas em barulhos ritmados, similar aos sons dos artistas que imitam uma bateria e outros instrumentos simultaneamente.<h2>3. Recuperando vozes do passado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222212675011.jpg" alt="Conhecer som de civilizações passadas é uma grande curiosidade arqueológica. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Conhecer som de civilizações passadas é uma grande curiosidade arqueológica. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Falando em recriar vozes, muita gente é obcecada por saber como pessoas do passado soariam. Em 2020, alguns cientistas foram mais longe e recriaram a voz de uma múmia de mais de 3 mil anos. Para isso, eles utilizaram tomografias computadorizadas do trato vocal do sacerdote egípcio Nesyamun e criaram uma reprodução em três dimensões. Depois disso, os cientistas mandaram um sinal eletrônico que imita a laringe humana e o conectaram com um alto-falante.O resultado foi o som de uma vogal que arrepiou todos os envolvidos. É preciso frisar que o som pode estar longe do que os egípcios ouviam há tanto tempo. Sem muitos restos do que seriam as cordas vocais, músculos, língua e lábio é impossível reproduzir a voz exata. Porém, no futuro, quando mais dados estiverem disponíveis, quem sabe?<h2>4. Bebês já escutam no útero</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222317890012.jpg" alt="Falar com o bebê durante a gestação é efetivo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Falar com o bebê durante a gestação é efetivo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Muitos antigos já diziam para falar com o bebê desde a gravidez e em 2011 cientistas comprovaram que os fetos já têm a capacidade de ouvir dentro do útero no terceiro mês de gestação. Exames de ressonância magnética comprovaram que as mesmas áreas do cérebro de bebês e de adultos são ativadas quando ouvem vozes humanas.Além disso, os bebês já conseguem diferenciar sons alegres ou tristes, com diferentes recepções na atividade cerebral.<h2>5. Dedicação extrema ao canto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222352092013.jpg" alt="Busca do som perfeito levou coisas terríveis durante a história. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Busca do som perfeito levou coisas terríveis durante a história. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Crianças são cantoras que atingem notas agudas naturalmente. Durante a puberdade, ocorre uma diferenciação nas dobras vocais que torna a voz dos homens mais graves e das mulheres mais agudas. Em determinadas culturas, alguns garotos, cantores promissores, eram castrados para continuar alcançando notas agudas e se tornarem sopranos. O único registro gravado desta prática que sobreviveu é de 1904, pelo cantor Alessandro Moreschi.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101327-voce-conhece-a-tragica-historia-dos-castrati-italianos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você conhece a trágica história dos castrati italianos?</a></li></ul><h2>6. Canto x fala</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23222426515014.jpg" alt="Fala e canto podem utilizar lados diferentes do cérebro. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Fala e canto podem utilizar lados diferentes do cérebro. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Pesquisadores do National Center for Voice and Speech teorizaram que a fala utiliza mais o lado esquerdo do cérebro, enquanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124663-5-artistas-que-causaram-serios-problemas-as-cordas-vocais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canto</a> utiliza o lado direito. Por isso, pessoas que sofreram um AVC por vezes perdem a capacidade de falar mas ainda conseguem cantar, ou o contrário.</body>

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6 fatos estranhos e curiosos sobre a nossa voz

Imagem de 7 maneiras para melhorar suas conversas no megacurioso

Uma conversa agradável pode ser difícil de se encontrar, mas existem maneiras de melhorar as suas interações

<head></head><body>A comunicação é uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123510-por-que-a-conversa-fiada-e-importante-para-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferramenta instintiva do ser humano</a>, afinal, somos conhecidos pelo título de “animal social”. Mas, enquanto para algumas pessoas conversar é uma habilidade quase espontânea, para outras é uma tarefa difícil de ser vencida.Felizmente, existem maneiras de aprender a obter o melhor de cada conversa, seja ela uma simples interação em um comércio ou um papo profundo sobre sentimentos. Então, se você é daqueles que gosta de falar pelos cotovelos, mas não sabe se seu interlocutor está prestando atenção — ou se você tem dificuldade em expressar sua opinião —, preste atenção nas dicas a seguir para tornar suas conversas mais atenciosas, agradáveis e objetivas.<h2>1. Chamar pelo nome</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21152820685028.jpg" alt="Sempre procure descobrir o nome do seu interlocutor. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Sempre procure descobrir o nome do seu interlocutor. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Sempre que possível, chame seu interlocutor pelo nome. Desde pequenos, somos treinados a prestar atenção quando ouvimos nosso nome. Por isso, ao chamar a pessoa com quem você conversa, ela te dará atenção, nem que seja por alguns segundos, e isto pode ser o suficiente para cativar o ouvinte e deixar mais claro o que você pretende dizer.<h2>2. Olhar no olhos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21152542678027.jpg" alt="Não evite a troca de olhares. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Não evite a troca de olhares. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Olhar o seu interlocutor nos olhos cria uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121751-como-sabemos-quando-alguem-esta-nos-olhando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conexão instantânea</a> entre vocês e isto também funciona para angariar alguns segundos de atenção. No mundo em que estamos, muitas vezes, acostumados a conversar olhando para o celular, uma troca de olhares pode facilitar a comunicação.Isto serve até para quem está em outro país e tem dificuldade com o idioma. Olhar nos olhos e sorrir antes de fazer um pedido de café, por exemplo, vai fazer com que o atendente, por mais cansado que esteja, lhe dê uma atenção maior, facilitando a comunicação.<h2>3. Aprenda a ouvir</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21152912698029.jpg" alt="Uma conversa precisa ser uma via de mão dupla. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Uma conversa precisa ser uma via de mão dupla. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Poucas coisas são mais deselegantes do que falar com alguém e ela responder algo completamente não relacionado com o papo. Para ter uma conversa com comunicação efetiva é preciso ouvir e prestar atenção. Quando as pessoas sentem que são ouvidas — e compreendidas —, vão ter maior probabilidade de se abrirem mais e também de ouvir e compreender melhor. Portanto, sempre busque uma conversa com trocas, nunca apenas em um sentido.<h2>4. Elogios</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21152953987030.jpg" alt="Cuidado com os elogios. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Cuidado com os elogios. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Elogios são uma ótima maneira de iniciar conversas, mas é preciso ter cuidado para não ser indelicado e não sair dando cantadas sem perceber. Evite fazer comentários sobre o corpo das pessoas — ao contrário, procure elogiar os atos ou coisas que elas falaram. Por exemplo, se você quiser aprofundar uma conversa com alguém da sua empresa, pode começar dizendo “nossa, adorei o que você falou sobre aquele assunto na reunião de hoje”. Isto vai mostrar que você prestou atenção e que pode ter uma opinião sobre o tema.<h2>5. Buscar um assunto comum</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21153019833031.jpg" alt="Às vezes é preciso dialogar em contextos difíceis. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Às vezes é preciso dialogar em contextos difíceis. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Se os últimos anos nos ensinaram alguma coisa, é que pontos de vista diferentes, sejam políticos ou ideológicos, podem fazer relações se romperem. Mas nem sempre é possível evitar conversar com alguém que pensa diferente, e é importante encontrar meios de manter a civilidade e saber mudar de assunto quando se inicia uma discussão em um lugar impróprio.Imagine que você está numa confraternização do trabalho e uma discussão sobre política começa. Provavelmente, isto só vai levar a brigas, então frases como “esta questão já dura anos e não vamos resolvê-la aqui, que tal mudarmos de assunto?” são uma boa saída. Além disso, é importante achar um tema sobre o qual vocês possam concordar para evitar contantes confrontos.<h2>6. Evite sim ou não</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21153039721032.jpg" alt="Evite conversas sobre o tempo, que pode ser respondidas com sim e não. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Evite conversas sobre o tempo, que pode ser respondidas com sim e não. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Se você quer manter uma conversa mais significativa, evite perguntas que possam ser respondidas com "sim" ou "não". Nem sempre seu interlocutor pode estar receptivo no início da conversa, por isso evitar que um simples "sim" ou "não" encerrem a interação é importante. O mesmo vale para quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104147-aprenda-a-manter-um-dialogo-mesmo-quando-voce-nao-tem-nada-a-dizer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">você precisa responder algo</a>. Se alguém, por exemplo, te perguntar “você gostou deste filme?” Em vez de responder apenas "sim" ou "não", você pode dizer “gostei, mas preferi aquele outro com o mesmo ator, o que você acha?”. Este raciocínio aponta interesse pela opinião do outro e estimula a conversa.<h2>7. Mostre que você entendeu o ponto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/21/21153119709033.jpg" alt="Faça um esforço para compreender pontos de vista diferentes. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Faça um esforço para compreender pontos de vista diferentes. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Se você estiver em uma conversa complexa, pode repetir a ideia do seu interlocutor com as próprias palavras e perguntar se você entendeu corretamente. Esta estratégia funciona em diferentes contextos, desde profissionais até emocionais, e mostra para a pessoa com quem você conversa que você está interessado no ponto de vista dela e preocupado em entender da melhor maneira.<h2>Hora de botar as dicas em prática</h2>Um estudo liderado pela pesquisadora Erica Boothby, do departamento de psicologia da Cornell University e publicado no Sage Journals, mostrou um aspecto interessante sobre as conversas. A maioria das pessoas subestima o quanto seus interlocutores gostavam delas e das conversas. Portanto, quando tiver dificuldade de conversar, lembre que a maioria das pessoas pode estar passando pela mesma dificuldade, mas provavelmente está gostando da interação.</body>

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7 maneiras para melhorar suas conversas

Imagem de O primeiro ciberataque aconteceu em 1834 no megacurioso

Os banqueiros François e Joseph Blanc criaram um esquema criminoso contra o sistema de comunicação da França

<head></head><body>Atualmente, a palavra "ciberataque" está totalmente vinculada à internet, mas nem sempre foi assim. Na verdade, os primeiros casos de ciberataques remontam às primeiras décadas da era da computação, não da internet, em meados das décadas de 1960 e 1970.Para entender como o primeiro ciberataque aconteceu em 1834, em uma época em que a computação nem sonhava em existir, é preciso associar a palavra "ciberataque" à comunicação no geral, não só à internet. Sinais de fumaça, faróis, luzes refletidas e pombos-correio eram importantes formas de comunicação de baixa tecnologia a distância, usadas desde os tempos antigos. A urbanização da sociedade e sua expansão passou a exigir métodos mais modernos e eficazes para transmitir a informação de maneira rápida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123301404143.jpg" alt="Torre do Telégrafo de Chappe. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Torre do Telégrafo de Chappe. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Em 1790, a França estava em guerra, cercada por forças militares da Holanda, Grã-Bretanha, Prússia, Áustria e Espanha. Em meio à necessidade do governo sitiado em retransmitir mensagens rapidamente, o inventor Claude Chappe achou uma solução ao criar o telégrafo, uma rede nacional de comunicação em larga escala e alta velocidade, estabelecida por meio de uma série de torres com até 20 quilômetros de distância entre si, cada uma montada com um conjunto de postes de madeira que poderiam ser girados para criar quase 200 símbolos.O telégrafo era um sistema com torres interligadas, sendo que cada uma delas tinha braços móveis de madeira no topo e cada combinação deles correspondia a letras e números. Os mensageiros observavam as sequências à distância, por meio de telescópios, e passavam a informação adiante. Apesar do trabalho árduo, os dados eram transmitidos por toda a França em questão de minutos, porém, como é possível perceber, não de maneira muito segura.<h2>A inovação de Chappe</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123339859145.jpg" alt="Claude Chappe. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Claude Chappe. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Da mesma forma que um estudante de pós-graduação da Universidade de Cornell criou um vírus em 1988 para entupir grandes seções da internet logo no início de sua invenção, o mesmo aconteceu no século XIX — porque o sucesso atrai atenção.A rede de telégrafo de Chappe podia enviar sinais a uma taxa de 3 minutos e viajar mais de 160 quilômetros em menos de 10 minutos, o que era bem mais eficaz do que usar cavalos ou outros meios. Claro, o sistema tinha inúmeras limitações, como interrupções devido às condições climáticas e perda de visibilidade em grandes extensões de água.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123433071146.jpg" alt="Telégrafo de Morse. (Fonte: DIY Homeschooler/Reprodução)">Telégrafo de Morse. (Fonte: DIY Homeschooler/Reprodução)Isso, no entanto, não impediu que a rede crescesse e se espalhasse por toda a França, chegando a ter cerca de 500 estações por mais de 3 mil quilômetros, conectando as principais cidades. A tecnologia foi tão bem-sucedida que outros países a adotaram, incluindo a Suécia, os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido, cada um adaptando o conceito para melhorar a velocidade de comunicação.Nem mesmo o advento do telégrafo elétrico de Samuel Morse, no início dos anos 1800, impediu que as redes de semáforos continuassem a operar pela Europa. Em 1834, os irmãos e banqueiros François e Joseph Blanc se aproveitaram disso para conseguir inventar um plano para invadir o sistema governamental. Vale ressaltar que o telégrafo era usado apenas para comunicação militar e administrativa, monitoramento das estradas e do transporte, e comunicação diplomática.<h2>O plano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123614885148.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os dois banqueiros moravam em Bordeaux, a famosa cidade portuária às margens do rio Garonne, no sudoeste da França, onde havia um sistema autônomo de negociação de títulos da Bolsa de Valores de Paris.&nbsp;Naquele tempo, Paris era responsável por estabelecer o ritmo de negociação em mercados de ações em outras cidades, como Bordeaux, que estavam sempre atrasados por alguns dias porque as informações sobre as mudanças no mercado levavam dias para chegar, deixando-os sempre em desvantagem.Para tentar contornar os problemas, alguns homens chegaram a usar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118902-cher-ami-o-pombo-que-salvou-um-batalhao-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pombos-correio</a>, mas eles se perdiam com frequência. Foi diante desse impasse que os Blanc tiveram uma ideia: e se usassem a rede de telégrafo?Eles subornaram um operador de telégrafo na cidade de Tours, a quem as notícias sobre o mercado de ações eram entregues por um cúmplice em Paris. Sempre que havia uma oscilação de valores, esse cúmplice enviava um pacote para a esposa do operador do telégrafo. Se os preços estivessem caindo, o pacote continha meias, se estivessem subindo, continha várias luvas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123656921149.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Nada disso levantava suspeitas porque a mulher era dona de um armarinho. Ela recebia o pacote, dava ao seu marido, que preparava o código correspondente a um funcionário envolvido no esquema e que era responsável por transmitir a mensagem criptografada pelo telégrafo até Bordeaux. Uma vez lá, ela seria lida e repassada aos Blanc por Pierre Renaud, ex-diretor do telégrafo de Lyon. Essa trama adiantou em até dois dias as informações, tempo o suficiente para que os irmãos criassem estratégias de negócio mais lucrativas e disparassem no mercado.Para não serem descobertos pelas autoridades, os códigos foram feitos para parecerem erros ao acompanharem uma espécie de tecla "backspace". Ou seja, isso significa que o receptor, que não estava no esquema, deveria ignorar o caractere imediatamente anterior ao "backspace" e transmitir a informação privilegiada direta até o final da linha, onde Renaud estava pronto para ler e interpretar.<h2>A mudança</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02123733972150.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Por dois anos, os irmãos Blanc prosperaram no mercado de ações com seu esquema, até que o operador do telégrafo em Tours adoeceu e decidiu repassar o esquema para um amigo que assumiu seu lugar. Apesar de considerá-lo de sua confiança, o homem não pensou duas vezes antes de denunciar a quadrilha às autoridades.Os banqueiros não foram condenados porque não havia punição prevista em lei para a manipulação de transmissão de dados naquela época, mas isso mudou após o episódio. O governo francês instituiu a lei que determinava que os meios de comunicação não deveriam ser usados para fins privados sem o consentimento do Estado.“O caso dos irmãos Blanc é um lembrete de que, com qualquer nova invenção, as pessoas sempre encontrarão uma maneira de fazer uso malicioso dela”, escreveu Tom Standage à revista The Economist. “Este é um aspecto atemporal da natureza humana e não algo que a tecnologia possa ou deva consertar”.</body>

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O primeiro ciberataque aconteceu em 1834

Imagem de Idioma perdido é encontrado por arqueólogos em tabuleta hitita no megacurioso

Registros foram encontrados na antiga capital do Império Hitita, Bogazköy-Hattusha, localizada na atual Turquia

<head></head><body>Semanas atrás, falamos aqui no Mega Curioso que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127416-restos-humanos-com-pele-e-cerebro-de-3700-anos-sao-descobertos-na-turquia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueólogos localizaram em território turco restos mortais bem preservados de dois indivíduos</a> que viveram no período da Idade do Bronze. E para provar que a Turquia continua sendo palco de muitas revelações interessantes, tivemos o anúncio de um novo achado por lá.A descoberta ocorreu em Bogazköy-Hattusha. A cidade foi a antiga capital do Império Hitita entre os anos de 1600 a.C. e de 1200 a.C., e atualmente figura entre um dos patrimônios mundiais da Unesco. O local, que está localizado na porção centro-norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124901-a-complexa-cidade-subterranea-encontrada-em-um-porao-na-turquia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turquia</a>, tem sido alvo de escavações há mais de um século.Como fruto desse trabalho, mais de 30 mil tabuletas de argila foram localizadas por lá. Nelas, estão dispostas muitas informações sobre a cultura, as tradições, a economia e a história dos hititas e mesmo de outros povos vizinhos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02152240805257.jpg" alt="Uma tabuleta com escrita cuneiforme em idioma desconhecido foi localizada em Bogazköy-Hattusha, na Turquia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Uma tabuleta com escrita cuneiforme em idioma desconhecido foi localizada em Bogazköy-Hattusha, na Turquia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Desvendando um novo idioma</h2>O que torna essa nova descoberta significativa é que, ao observar uma nova tabuleta escondida sob as ruínas, arqueólogos notaram que diferente das demais, ela não estava totalmente disposta com registros na escrita hitita — conhecida por ser a mais antiga e também que a que predominava na região —, mas com trechos em uma língua desconhecida.Apesar da escrita cuneiforme ter sido utilizada nesta tabuleta, ainda não se sabe ao certo o que está sendo indicado. Inclusive, há um aviso no próprio texto que sinaliza a transição entre idiomas, que diz: "continue na língua da terra de Kalasma."O sistema de escrita cuneiforme, que foi desenvolvido pelos povos sumérios há mais de 5 mil anos, foi adotado em muitas línguas antigas, como a babilônica, o persa, o próprio hitita, e também nesse misterioso idioma. De toda forma, vale destacar que essa descoberta não foi tão inesperada assim.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02164056886303.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Em busca de pistas</h2>Em comunicado oficial, Daniel Schwemer, especialista no antigo Oriente Próximo pela Universidade de Wurtzburgo e está envolvido nas investigações desses textos antigos, explica o motivo: “os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/126920-4-reis-antigos-que-foram-apagados-pela-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hititas</a> estavam interessados em registrar rituais em línguas estrangeiras”. Identificar textos em outros idiomas é uma consequência disso, portanto.Mas por ora, apesar de boa parte da mensagem permanecer incompreensível, já há algumas informações sobre ela: após a tabuleta de argila ter sido enviada à Alemanha para passar por um cuidadoso processo de análise, já foi possível confirmar que se trata de uma das línguas indo-europeias da Anatólia.Além disso, a expectativa é que ela contenha informações acerca de um ritual realizado por esse antigo povo de Kalasma. Mas para preservar o mistério envolvendo esse novo achado, até que todo seu conteúdo seja decifrado, nenhuma imagem desses registros será divulgada.</body>

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