Imagem de Cloroquina e ivermectina: para que servem, afinal? no megacurioso

Remédios foram indicados para pacientes infectados por covid-19, embora sejam ineficazes para essa doença

Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119916-como-as-pandemias-impulsionaram-o-crescimento-de-megacorporacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia de covid-19</a>, boa parte da popula&ccedil;&atilde;o brasileira e mundial foi persuadida a fazer um suposto tratamento precoce contra a doen&ccedil;a viral, recorrendo a medicamentos que se provaram ineficientes ou mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113841-homem-morre-apos-automedicacao-com-cloroquina-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nocivos &agrave; sa&uacute;de</a> de quem os tomou. Os medicamentos, ali&aacute;s, estiveram envolvidos em v&aacute;rios esc&acirc;ndalos. Um caso marcante recente &eacute; o que envolve a empresa que administra o plano de sa&uacute;de Prevent Senior &mdash; denunciada, dentre outras raz&otilde;es, pela suspeita de for&ccedil;ar m&eacute;dicos a administrar o chamado &ldquo;Kit Covid&rdquo; sem autoriza&ccedil;&atilde;o dos pacientes.
Por&eacute;m, &eacute; importante destacar que a ivermectina e a hidroxicloroquina &mdash; os dois rem&eacute;dios mais conhecidos no chamado &ldquo;Kit Covid&rdquo; &mdash; n&atilde;o foram criados agora. Ent&atilde;o, para que eles de fato servem?
<h2>Rem&eacute;dio para sarna e lombriga</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/23/23160156210491.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Descoberta em 1974 e introduzida no mercado em 1981, a ivermectina &eacute; um f&aacute;rmaco indicado para o tratamento de diversos parasitas &mdash; em especial, piolhos, lombrigas e sarna. A import&acirc;ncia desse verm&iacute;fugo &eacute; t&atilde;o grande que seus descobridores, os cientistas William C. Campbell e Satoshi Omura, receberam o pr&ecirc;mio Nobel de Medicina em 2015.
O rem&eacute;dio s&oacute; pode ser vendido sob prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, pois apenas o profissional de sa&uacute;de consegue indic&aacute;-lo com seguran&ccedil;a para n&atilde;o causar danos ao paciente. Os riscos s&atilde;o tanto de uma superdose quanto de rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas aos seus componentes. A ivermectina tem tamb&eacute;m uso veterin&aacute;rio.
Se o uso da ivermectina &eacute; bastante espec&iacute;fico, porque ent&atilde;o ela passou a ser indicada para infec&ccedil;&atilde;o por covid-19? Especialistas dizem que essa indica&ccedil;&atilde;o provavelmente come&ccedil;ou por conta de uma pesquisa publicada por cientistas australianos no peri&oacute;dico Antiviral Research, o qual indicaria que o composto da ivermectina teria conseguido inibir a replica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120310-e-possivel-pegar-covid-19-tocando-em-superficies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> in vitro (ou seja, em c&eacute;lulas isoladas, e n&atilde;o no corpo humano).
O professor Leonardo Pereira, da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), afirma que houve uma interpreta&ccedil;&atilde;o err&ocirc;nea sobre os impactos desses resultados. &ldquo;A dose eficaz nessa investiga&ccedil;&atilde;o ultrapassa entre 50 e 100 vezes o limite considerado seguro para o ser humano&rdquo;, disse &agrave; Veja.
J&aacute; Sergio Liblik, da Escola de Medicina da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Paran&aacute; (PUCPR), comenta que existem estudos em andamento mostrando que a mol&eacute;cula da ivermectina pode ter efeitos na glicose, no colesterol e at&eacute; mesmo no tratamento de tumores e v&iacute;rus. &ldquo;Apesar desse potencial, isso n&atilde;o significa que ela ser&aacute; eficaz contra todos os v&iacute;rus. O que &eacute; bem conhecido &eacute; que a ivermectina mata parasitas grandes por meio da paralisa&ccedil;&atilde;o muscular. J&aacute; no coronav&iacute;rus, o mecanismo &eacute; outro, e se refere a uma enzima capaz de 'cortar' o seu RNA&rdquo;, explicou ao portal UOL.&nbsp;
<h2>Descoberta por acaso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/23/23160159663492.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
J&aacute; a cloroquina (ou sua variante, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118872-o-que-sao-medicamentos-off-label-e-quando-devem-ser-usados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidroxicloroquina</a>) tem uma hist&oacute;ria um tanto &ldquo;acidentada&rdquo;. Isso porque ela foi descoberta por acaso como uma forma de tratar a mal&aacute;ria. Ela foi um dos v&aacute;rios medicamentos sintetizados na d&eacute;cada de 1920, na busca de achar um substituto para a quinina, que era usada para tratamento de febres causadas pela doen&ccedil;a.
Com o tempo, o rem&eacute;dio passou tamb&eacute;m a servir para tratamento de doen&ccedil;as autoimunes, como artrite reumatoide e l&uacute;pus. Inclusive, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114736-hidroxicloroquina-nao-previne-covid-19-conclui-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indica&ccedil;&atilde;o desse medicamento para infectados</a> com covid fez com que muitas pessoas ficassem temporariamente sem acesso ao rem&eacute;dio que tratava suas doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas. &nbsp;
A ivermectina e a cloroquina, portanto, s&atilde;o desaconselhadas para o tratamento de covid-19, visto que n&atilde;o h&aacute; estudos cl&iacute;nicos seguros que comprovem sua efic&aacute;cia para a doen&ccedil;a. No entanto, s&atilde;o medicamentos que ajudam muitas outras pessoas no mundo, quando indicados e usados para a finalidade correta.

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Cloroquina e ivermectina: para que servem, afinal?

Imagem de 5 pessoas que foram antivacina ao longo da história no megacurioso

Ao longo da história da humanidade, casos de indivíduos que se opuseram às campanhas de vacinação não são novidade

O movimento de descreditar a ci&ecirc;ncia e duvidar do progresso atingido pela efic&aacute;cia das vacinas parece ter se tornado uma tend&ecirc;ncia em algumas regi&otilde;es do mundo, sobretudo nos Estados Unidos &mdash; local onde a campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 freou abruptamente e tem encontrado dificuldades para atingir uma maior porcentagem da popula&ccedil;&atilde;o.
Entretanto, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112140-a-revolta-da-vacina-global-e-uma-realidade-como-lidar-com-ela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antivacina</a>&nbsp;&mdash;&nbsp;como s&atilde;o chamados &mdash; n&atilde;o s&atilde;o exatamente uma novidade na hist&oacute;ria da humanidade. Ao longo dos s&eacute;culos, diversas pessoas j&aacute; manifestaram se opor a seguran&ccedil;a das vacinas e, algumas delas, por motivos bem bobos. Por isso, n&oacute;s separamos para voc&ecirc; uma lista com cinco exemplos desse tipo.
<h2>1. William Douglass (1691-1752)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/20/divulgacao-samsung-20112201150151.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
No come&ccedil;o dos anos 1700, William Douglass era o &uacute;nico m&eacute;dico com diploma em toda regi&atilde;o de Boston, nos Estados Unidos. Provavelmente, esse foi o grande motivo para ele se sentir t&atilde;o confiante em zombar de um novo m&eacute;todo de prote&ccedil;&atilde;o contra a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119438-a-controversa-origem-da-vacina-da-variola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">var&iacute;ola</a> criada por tr&ecirc;s indiv&iacute;duos fora da &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o: Cotton Mather (1663-1728), um ministro puritano; Onesimus, um homem africano escravizado; e Zabdiel Boylston (1676-1766), um botic&aacute;rio e cirurgi&atilde;o sem diploma de medicina.
Na &eacute;poca, Onesimus havia ensinado aos outros dois que passar o pus de uma pessoa infectada em uma ferida no bra&ccedil;o faria a pessoa adoecer, mas logo se recuperar e adquirir imunidade. Por&eacute;m, Douglass n&atilde;o estava nem um pouco impressionado com a ideia e satirizou o grupo por um bom tempo.
O m&eacute;dico s&oacute; cedeu a pr&aacute;tica muito tempo depois, quando viu que as taxas de mortalidade estavam caindo e passou a utiliz&aacute;-la em seus pacientes.
<h2>2. Jules Gu&eacute;rin (1801-1886)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/20/20112330025152.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O maior advers&aacute;rio de vida de Jules Gu&eacute;rin era Louis Pasteur (1822-1895), que se tornou uma celebridade global ap&oacute;s desenvolver a primeira s&eacute;rie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118728-covid-19-posso-ingerir-bebidas-alcoolicas-depois-de-tomar-a-vacina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> para doen&ccedil;as al&eacute;m da var&iacute;ola, como a raiva e o antraz. Enquanto Pasteur fazia seu discurso de apresenta&ccedil;&atilde;o da descoberta na Academia Nacional de Medicina da Fran&ccedil;a em 1880, chegou a ser interrompido e satirizado por Gu&eacute;rin.
O rival chegou a questionar in&uacute;meras vezes sobre como o produto funcionava e se fez de desentendido ap&oacute;s receber as respostas. A confus&atilde;o foi tamanha que o evento teve que acabar mais cedo. O &oacute;dio entre os dois era tanto que Jules chegou a pedir para enfrentar Louis em um duelo de armas. Por&eacute;m, esse conflito nunca aconteceu, e Gu&eacute;rin morreu anos depois continuando sendo um antivacina.
<h2>3. Henning Jacobson (1856-1930)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/20/20112425822153.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ministro luterano e imigrante sueco em Massachusetts, Henning Jacobson acabou se tornando famoso localmente ap&oacute;s enfrentar o governo. Em 1899, uma pequena epidemia de var&iacute;ola atingiu a regi&atilde;o de Boston e as autoridades de sa&uacute;de responderam a esse problema exigindo que todos os habitantes tomassem a vacina contra a doen&ccedil;a.
Ao fim da pandemia, que teve 485 mil pessoas vacinadas e 270 mortes, Jacobson entrou na justi&ccedil;a contra o governo por tentar for&ccedil;ar ele e o seu filho a se vacinarem. Em seu discurso na Suprema Corte, o homem afirmou que &ldquo;Deus lhe protegeria, e n&atilde;o as vacinas&rdquo;. No fim das contas, o imigrante acabou perdendo em todas as inst&acirc;ncias e a corte determinou que o governo estava correto em tentar proteger a popula&ccedil;&atilde;o.
<h2>4. Lora Little (1856-1931)</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Historical Medical Library of The College of Physicians of Philadelphia&nbsp;" data-fonte-url="https://www.historyofvaccines.org/sites/default/files/inline-images/the_liberator.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/20/20112617682155.jpg" alt="(Fonte: The Historical Medical Library of The College of Physicians of Philadelphia)" />(Fonte: The Historical Medical Library of The College of Physicians of Philadelphia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Lora Little sempre foi uma defensora de que h&aacute;bitos saud&aacute;veis seriam suficientes para uma pessoa ter longevidade na vida. Entretanto, tamb&eacute;m ficou famosa por ser uma organizadora de movimentos antivacina e editora do The Liberator, um jornal com refer&ecirc;ncia antiescravista da Guerra Civil.&nbsp;
Em 1906, ela publicou um artigo culpando as vacinas de terem matado 336 pessoas &mdash; o que poderia ser verdade, visto que n&atilde;o existiam procedimentos corretos de esteriliza&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca ou antibi&oacute;ticos para controlar infec&ccedil;&otilde;es. Ao todo, Little desconfiava de todo tipo de medicamento que n&atilde;o fosse proveniente da natureza.
Segundo ela, bastava ter a dieta certa, uma rotina de exerc&iacute;cios e se manter limpo para que as feridas &ldquo;logo desaparecessem&rdquo;.&nbsp;
<h2>5. Joseph Pulitzer (1847-1911)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/20/20112713322159.jfif" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Apesar de dar nome a maior premia&ccedil;&atilde;o de jornalismo conhecida at&eacute; hoje, Joseph Pulitzer foi uma das primeiras pessoas a se demonstrarem antivacina para a m&iacute;dia. Em 1901, ele era dono de um jornal em St. Louis e viu a oportunidade de vender mais edi&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s um esc&acirc;ndalo com vacinas.
Para os casos de tratamento de difteria, as vacinas eram produzidas por meio dos anticorpos de cavalos. Entretanto, uma amostra de sangue de um cavalo infectado com t&eacute;tano foi distribu&iacute;da aos cientistas e posteriormente usada na cria&ccedil;&atilde;o do imunizante &mdash; o que causou a morte de uma menina chamada Bessie Baker e seus irm&atilde;os.
As manchetes de Pulitzer despertaram aten&ccedil;&atilde;o nacional para a trag&eacute;dia. Entretanto, esse movimento tamb&eacute;m fez com que o governo norte-americano se atentasse para a import&acirc;ncia das vacinas e regulasse quem realmente poderia produzi-las.&nbsp;

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5 pessoas que foram antivacina ao longo da história

Imagem de HIV: como o vírus da AIDS se tornou algo tratável? no megacurioso

Rodeada de medo, preconceito e ignorância, epidemia de HIV matou milhares de pessoas ao redor do mundo na década de 1980

H&aacute; mais de 40 anos, o mundo passou a aprender sobre uma nova doen&ccedil;a: a S&iacute;ndrome da Imunodefici&ecirc;ncia Adquirida (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110198-a-foto-que-mudou-a-forma-como-as-pessoas-viam-a-aids-nos-anos-de-1990.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aids</a>). Durante a d&eacute;cada de 1980, cientistas faziam o m&aacute;ximo de esfor&ccedil;o para tentar compreender o que estava causando uma epidemia de infec&ccedil;&otilde;es que estavam matando milhares de pessoas.
Foi ent&atilde;o que um novo v&iacute;rus chamado V&iacute;rus da Imunodefici&ecirc;ncia Humana (HIV) foi descoberto. Desde ent&atilde;o, o HIV deixou de ser considerado uma &ldquo;senten&ccedil;a de morte&rdquo; e passou a ser uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica control&aacute;vel. Ent&atilde;o, vamos entender um pouco mais sobre a hist&oacute;ria desse problema de sa&uacute;de e como tudo mudou com a chegada das pesquisas cient&iacute;ficas.
<h2>Origem do HIV</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/18/18175825858430.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A origem do HIV tem sido objeto de estudo da comunidade cient&iacute;fica desde a sua detec&ccedil;&atilde;o, que ocorreu no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1980. Atualmente, sabe-se que o HIV &eacute; um tipo de lentiv&iacute;rus &mdash; v&iacute;rus com longo per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o associados a doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas e imunossupressoras.
De maneira muito parecida, o V&iacute;rus da Imunodefici&ecirc;ncia S&iacute;mia (SIV) ataca o sistema imunol&oacute;gico dos macacos e tem muitas semelhan&ccedil;as com o HIV. Dessa forma, pesquisadores conclu&iacute;ram que o v&iacute;rus na vers&atilde;o humana teve origem nos chimpanz&eacute;s e de alguma forma foi transferido de uma esp&eacute;cie para outra em algum per&iacute;odo da hist&oacute;ria.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que a epidemia de HIV come&ccedil;ou nos anos 80 nos Estados Unidos, estudos mostram que j&aacute; existiam tra&ccedil;os do v&iacute;rus na Rep&uacute;blica do Congo em 1937 &mdash; uma regi&atilde;o conhecida pela alta popula&ccedil;&atilde;o de migrantes e tamb&eacute;m pelo com&eacute;rcio sexual.
<h2>Estigma e preconceito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/18/18180247030437.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Em 1981, um grande n&uacute;mero de casos de uma doen&ccedil;a rara estavam chamando aten&ccedil;&atilde;o nos EUA. Entre grupos de homossexuais nos estados de Nova York e da Calif&oacute;rnia, casos acima do normal de Sarcoma de Kaposi (um tipo de c&acirc;ncer raro) e uma infec&ccedil;&atilde;o pulmonar chamada PCP eram relatados.
Na &eacute;poca, ningu&eacute;m sabia como essas doen&ccedil;as estavam se espalhando, mas sabiam que essas condi&ccedil;&otilde;es estavam associadas ao sistema imunol&oacute;gico. Logo, os m&eacute;dicos conclu&iacute;ram que se tratava de uma doen&ccedil;a infecciosa, a qual abria caminho para outras doen&ccedil;as oportunistas.
Como a maioria dos casos naquele per&iacute;odo foram descobertos em homossexuais, criou-se um enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115988-homofobia-e-baixa-inteligencia-estao-interligados-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preconceito</a> a respeito do tema. Ainda sem nome, a doen&ccedil;a infecciosa passou a ser chamada de v&aacute;rios nomes, os quais estavam associados &agrave; comunidade LGBTQI+ na maior parte do tempo.
Somente em meados de 1982 que os pesquisadores passaram a perceber que a doen&ccedil;a tamb&eacute;m estava se espalhando em outros grupos, como hemof&iacute;licos e usu&aacute;rios de drogas injet&aacute;veis. Foi da&iacute; que surgiu o nome para a S&iacute;ndrome da Imunodefici&ecirc;ncia Adquirida, popularmente chamada de Aids.&nbsp;
<h2>Controlando a epidemia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/18/18180328843438.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Antes de 1996, quando o primeiro coquetel de medicamentos foi inventado para a doen&ccedil;a, controlar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116432-hiv-cientistas-observam-pela-1a-vez-comportamento-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV</a> era simplesmente um caos para os pacientes. Todos os rem&eacute;dios dispon&iacute;veis eram altamente intoxicantes e n&atilde;o suprimiam o v&iacute;rus muito bem. A maioria das pessoas precisava tomar de quatro a cinco p&iacute;lulas a cada quatro horas e sofriam com efeitos colaterais terr&iacute;veis, como v&ocirc;mitos, n&aacute;usea e dor nos nervos.
Durante esse per&iacute;odo, era comum que os portadores de HIV evolu&iacute;ssem para quadros graves de Aids e morressem. No Brasil, a doen&ccedil;a chegou a matar nomes importantes do cen&aacute;rio nacional como o ator Lauro Corona, e os cantores Renato Russo e Cazuza. Entretanto, tudo come&ccedil;ou a mudar gra&ccedil;as aos avan&ccedil;os da medicina.
Ap&oacute;s quase duas d&eacute;cadas de conhecimento do v&iacute;rus, pesquisadores descobriram uma combina&ccedil;&atilde;o de medicamentos capaz de suprimir a replica&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus ou at&eacute; mesmo sua dissemina&ccedil;&atilde;o para outras pessoas. Isso permitiu que o sistema imunol&oacute;gico dos enfermos pudesse se recuperar e combater outras infec&ccedil;&otilde;es.
Essa descoberta simplesmente transformou a vida de diversas pessoas, visto que a Aids se manifesta em indiv&iacute;duos com HIV que tiveram o sistema imunol&oacute;gico altamente danificado. Dado que esses novos medicamentos conseguem suprimir o v&iacute;rus e prevenir danos ao sistema autoimune, eles tamb&eacute;m impedem o desenvolvimento da Aids.
<h2>HIV nos tempos modernos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/18/18180449983439.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Segundo os dados do governo brasileiro, atualmente existem cerca de 920 mil pessoas com HIV no Brasil. Dessas, 89% j&aacute; foram diagnosticadas e 77% fazem tratamento com antirretroviral. Por fim, 94% das pessoas em tratamento n&atilde;o transmitem o v&iacute;rus por via sexual e atingiram carga viral indetect&aacute;vel.
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de estima que 10 mil casos de Aids no pa&iacute;s foram evitados entre 2016 e 2019. Antigamente, buscar ajuda para o tratamento para HIV era um tanto quanto complicado, visto que os medicamentos existentes eram muito caros e boa parcela das pessoas n&atilde;o tinha dinheiro para compr&aacute;-los.
Com o passar das d&eacute;cadas, por&eacute;m, houve uma redu&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel dos pre&ccedil;os e o surgimento de programas de financiamento para pacientes com HIV. Entretanto, vale ressaltar que o HIV n&atilde;o &eacute; completamente cur&aacute;vel e o tratamento precisa ser realizado pelo resto da vida.
Embora o v&iacute;rus possa ser suprimido, isso n&atilde;o significa que doen&ccedil;as secund&aacute;rias causadas pelo HIV n&atilde;o possam surgir com o passar do tempo. Por esse motivo, o HIV &eacute; considerado fator de risco para doen&ccedil;as cardiovasculares, c&acirc;ncer, doen&ccedil;as renais, e doen&ccedil;as &oacute;sseas como a osteoporose.

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HIV: como o vírus da Aids se tornou algo tratável?

Imagem de Extrato de planta promete acabar com vício em opioides no megacurioso

Estudos em animais indicam que o extrato da planta Corydalis yanhusuo previne dependência da morfina e pode até mesmo reverter vício

Ao longo das &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas, um grande aumento na taxa de mortalidade por overdose de opioides tomou conta dos Estados Unidos e outras na&ccedil;&otilde;es ao redor do mundo. Principalmente durante a pandemia de covid-19, a situa&ccedil;&atilde;o parece s&oacute; ter piorado.
Entretanto, os pesquisadores parecem ter encontrado uma esperan&ccedil;a para essa situa&ccedil;&atilde;o: o YHS, nome dado para o extrato da planta Corydalis yanhusuo.&nbsp;Segundo estudos aprofundados feitos em animais no laborat&oacute;rio, esse produto tem impacto imediato e poderia mudar o rumo dos sistemas de sa&uacute;de.
<h2>Planta terap&ecirc;utica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/14/14101730200093.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Na vis&atilde;o de Olivier Civelli, um dos autores do estudo e professor de ci&ecirc;ncias farmac&ecirc;uticas na Universidade da Calif&oacute;rnia, &eacute; essencial que a comunidade cient&iacute;fica encontre uma forma de reduzir o abuso de opioides pelo mundo. Conforme apresentado no artigo da revista Pharmaceuticals,&nbsp;o uso do YHS tem surgido como uma forte alternativa.
&ldquo;Quando usado em animais, o extrato de Corydalis previne a dor e os efeitos negativos do uso de opi&aacute;ceos. O pr&oacute;ximo passo seria test&aacute;-lo com humanos&rdquo;, afirmou Civelli. Segundo o documento, o YHS, quando coadministrado com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/45553-conheca-a-historia-de-como-a-morfina-foi-inventada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morfina</a>, inibe a toler&acirc;ncia, depend&ecirc;ncia e v&iacute;cio ao opioide.
Se o YHS for usado com morfina no in&iacute;cio ou durante o tratamento da dor, haver&aacute; menos necessidade de morfina e, portanto, menos risco de depend&ecirc;ncia. Na vis&atilde;o do pesquisador, o maior problema com o uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/28465-cura-para-vicio-em-heroina-e-morfina-pode-ter-sido-encontrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">opioides</a> &eacute; que seu uso repetitivo exige aumento de dosagem para alcan&ccedil;ar a mesma resposta analg&eacute;sica &mdash; aumentando a possibilidade de depend&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo de overdose.
<h2>Dados preocupantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/14/14101826622094.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Os opioides s&atilde;o analg&eacute;sicos usados em relatos extremamente antigos da hist&oacute;ria humana. O uso da papoula (&oacute;pio) &eacute; descrito por causar uma grande sensa&ccedil;&atilde;o de relaxamento, conforto, bem-estar e toler&acirc;ncia a dor, mas, ao mesmo tempo, possibilitar diversos casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/45246-pessoas-criativas-sao-mais-propensas-a-depressao-e-dependencia-quimica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depend&ecirc;ncia qu&iacute;mica</a>.
Segundo os dados do Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC) dos Estados Unidos, existe um aumento significativo do uso dessa classe de medicamentos na popula&ccedil;&atilde;o adulta. Entre os grupos mais afetados, est&atilde;o os brancos n&atilde;o latinos e o sexo feminino.
O CDC ainda alerta que o n&uacute;mero de mortes por opioides triplicou entre 1999 e 2012, enquanto as vendas dos produtos quadruplicaram no mesmo per&iacute;odo. A morfina aparece como o opioide mais distribu&iacute;do para a popula&ccedil;&atilde;o. A preocupa&ccedil;&atilde;o das autoridades &eacute; tamanha que a Food and Drug Administration (FDA) emitiu um comunicado orientando a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica a respeito de testes para tratamento de depend&ecirc;ncia por opioide.
<h2>Medicina tradicional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/10/14/14102155903095.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O YHS, que surgiria como substituto dos opioides, &eacute; usado pela medicina tradicional chinesa h&aacute; s&eacute;culos. Al&eacute;m de ser uma subst&acirc;ncia considerada segura e j&aacute; pronta para ser comercializada, ela pode ser vendida por plataformas online ou como um produto &ldquo;bot&acirc;nico&rdquo; em certas mercearias.
Em 2016, Civelli e seus colegas relataram que o YHS pode reduzir a dor neurop&aacute;tica cr&ocirc;nica, tratada com medicamentos comuns. Al&eacute;m disso, os pesquisadores descobriram que o uso de YHS n&atilde;o levou &agrave; toler&acirc;ncia. Eles administraram o produto quatro vezes durante um per&iacute;odo de sete dias e mediram as respostas dos camundongos na dor aguda, observando que o YHS manteve sua pot&ecirc;ncia durante todo esse tempo.

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Extrato de planta promete acabar com vício em opioides

Imagem de 6 coisas inventadas com uma função original bem diferente no megacurioso

Você sabia que a Coca-Cola foi criada para acabar com o vício em morfina? Conheça mais da história desse produto e de muitos outros

Nem tudo o que o ser humano criou ao longo da hist&oacute;ria foi fruto de muito planejamento. Na verdade, v&aacute;rias das maiores descobertas ocorreram por completo acidente, e n&oacute;s temos uma lista para provar essa afirma&ccedil;&atilde;o. Para se ter no&ccedil;&atilde;o, v&aacute;rios dos produtos que usamos no dia a dia foram criados com uma fun&ccedil;&atilde;o muito diferente.
Entre eles, alguns inclusive serviam como medicamentos e hoje aparecem em nosso consumo di&aacute;rio. Voc&ecirc; tem algum palpite sobre esse tema? Separamos um compilado de coisas que j&aacute; foram usadas como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117844-remedio-radioativo-desintegrou-a-mandibula-e-os-ossos-de-atleta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rem&eacute;dio</a> e hoje t&ecirc;m um prop&oacute;sito completamente inesperado.
<h2>1. Coca-Cola</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110108940101.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Uma das hist&oacute;rias mais famosas de produtos que entraram para o mercado como medicamento &eacute; a da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118180-por-que-o-mentos-explode-quando-misturado-com-coca-cola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coca-Cola</a>. Atualmente sendo uma das principais marcas de refrigerante no mundo, essa bebida foi criada com o objetivo de tratar o v&iacute;cio de morfina do criador, Dr. John Pemberton.
Ap&oacute;s se ferir na Guerra Civil, Pemberton ficou obcecado por medicamentos anestesiantes. Para acabar com o v&iacute;cio, ele criou uma f&oacute;rmula m&aacute;gica: uma mistura de &aacute;lcool e folhas de coca. Os primeiros r&oacute;tulos de Coca-Cola apontavam para um t&ocirc;nico que "aliviava a exaust&atilde;o". Posteriormente, a receita mudou completamente, e o slogan foi removido em 1903.
<h2>2. Listerine</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110153268103.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Apesar de hoje servir como um enxaguante bucal, o Listerine j&aacute; foi comercializado como produto para limpar o ch&atilde;o e como cura para a gonorreia. O l&iacute;quido azul tamb&eacute;m foi vendido como antiss&eacute;ptico para cirurgias por algum tempo, mas s&oacute; foi ter sucesso ao ser rebatizado como a salva&ccedil;&atilde;o contra o mau h&aacute;lito.
De acordo com o Freakonomics, o valor da empresa saltou de US$ 115 mil para mais de US$ 8 milh&otilde;es em 7 anos ap&oacute;s a mudan&ccedil;a de estrat&eacute;gia.&nbsp;
<h2>3. Viagra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110206393106.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Apesar da fama que ganhou ao longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas como um dos principais produtos para lidar com problemas de ere&ccedil;&atilde;o, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/39863-entenda-aqui-como-o-viagra-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viagra</a> nem sempre foi vendido com "cunho sexual" nas farm&aacute;cias. Na verdade, esse comprimido era usado para baixar a press&atilde;o arterial e combater a angina, um tipo de problema no cora&ccedil;&atilde;o.
Os desenvolvedores n&atilde;o imaginavam que o medicamente daria um enorme efeito colateral: ere&ccedil;&otilde;es. Desde ent&atilde;o, curar a disfun&ccedil;&atilde;o er&eacute;til se tornou algo extremamente lucrativo, e a droga alcan&ccedil;ou outros voos.&nbsp;
<h2>4. Botox</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110245737109.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
N&atilde;o se engane: o botox realmente foi inventado como uma subst&acirc;ncia usada em cirurgias pl&aacute;sticas. Originalmente, a &uacute;nica fun&ccedil;&atilde;o desse medicamento era ajudar a preencher rugas e fixar p&aacute;lpebras, mas acabou ganhando diversos outros usos com o passar dos anos.
Por mais inusitado que seja, o botox tamb&eacute;m serve como medida de al&iacute;vio para pacientes que sofrem com Parkinson, espasmos internos e enxaquecas cr&ocirc;nicas.
<h2>5. Motosserra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110336503110.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
As motosserras, ou serras el&eacute;tricas, foram inventadas pelo alem&atilde;o Bernard Heine em 1830. O oste&oacute;tomo, como era chamado, nada mais era do que uma vers&atilde;o rudimentar desses enormes aparelhos de cortar e ordinariamente era utilizado para cortar ossos humanos durante procedimentos cir&uacute;rgicos.
Por mais diferente que o design dos dois produtos possa parecer, a funcionalidade serve como prova de que o oste&oacute;tomo foi uma das primeiras vers&otilde;es de motosserra a surgirem no mercado.
<h2>6. Finasterida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23110348972111.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Hoje usada majoritariamente para o tratamento de calv&iacute;cie, o efeito da finasterida no cabelo foi descoberto completamente por acaso. Originalmente, o produto foi criado para tratar o aumento benigno da pr&oacute;stata. Na d&eacute;cada de 1990, por&eacute;m, os pesquisadores notaram que o medicamento tinha um efeito colateral interessante: ajudar a frear a queda de cabelo em homens com alopecia. Atualmente, a subst&acirc;ncia est&aacute; autorizada a ser usada contra a queda de cabelo em homens, o crescimento excessivo de cabelo em mulheres e como terapia hormonal para mulheres transexuais.

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6 coisas inventadas com uma função original bem diferente

Imagem de 6 remédios comuns que podem provocar uma overdose no megacurioso

Saiba quais são os tipos de remédio usados no dia a dia que podem ser letais para os seres humanos se não manejados da maneira correta

Pare para pensar em todos os remédios que você toma no cotidiano para aliviar dores corporais e de cabeça ou para tratar um simples resfriado. Pensou? Então agora saiba que pelo menos um deles pode ser letal para a sua saúde caso seja tomado em quantidades exageradas.Apesar de muitas pessoas associarem o conceito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/20401-e-possivel-ter-uma-overdose-de-maconha-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">overdose</a> ao uso de drogas ilícitas, existe uma série de produtos autorizados que podem gerar o mesmo efeito caso não sejam utilizados da maneira correta. Pensando no seu bem-estar, nós elaboramos uma lista com seis remédios que podem te matar se você não se cuidar direito. Fique de olho!<h2>Centro de Valorização da Vida</h2>O centro de valorização da vida oferece apoio e trabalha na prevenção do suicídio gratuitamente. A conversa é sigilosa e sem julgamentos, críticas ou comparações. Ligue 188 (24 horas por dia e sem custo de ligação), ou entre em contato pelo <a href="https://cvv.org.br/chat/">chat</a>, <a href="https://cvv.org.br/e-mail/">e-mail</a> e <a href="https://cvv.org.br/#postos-atendimento">postos de atendimento presencial</a>.<h2>1. Laxantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103358039077.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Os laxantes fazem parte de uma categoria de medicamentos utilizados para provocar contrações intestinais e favorecer a eliminação de fezes. O problema, entretanto, é que esse é um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/28992-5-remedios-bizarros-para-curar-a-ressaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">remédio</a> muito utilizado por pessoas com distúrbios alimentares.&nbsp;Estudos mostram que 32% de pacientes com anorexia e 75% de pacientes com bulimia abusam dessa substância. O <a href="https://jornal.usp.br/podcast/pilula-farmaceutica-98-uso-excessivo-de-laxantes-pode-causar-dependencia-mascarar-doencas-graves-e-desequilibrar-o-bom-funcionamento-do-organismo/">uso excessivo de laxantes</a> pode causar disfunção gastrointestinal, doenças no fígado e problemas cardíacos.<h2>2. Tylenol (paracetamol&nbsp;)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103626555080.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O <a href="https://antigo.anvisa.gov.br/informacoes-tecnicas13?p_p_id=101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS&amp;p_p_col_id=column-1&amp;p_p_col_pos=1&amp;p_p_col_count=2&amp;_101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS_groupId=33868&amp;_101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS_urlTitle=anvisa-alerta-para-os-riscos-do-uso-indiscriminado-de-paracetamol&amp;_101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&amp;_101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS_assetEntryId=6276768&amp;_101_INSTANCE_R6VaZWsQDDzS_type=content">paracetamol</a> é um dos medicamentos mais usados no mundo para a redução de dores e de febre, mas pode ser um grande problema para a sua saúde. O paracetamol é um exemplo de substância que facilmente pode causar uma overdose.Por exemplo, se for ingerido um paracetamol para a febre e outro remédio gripal para os outros sintomas, é bem provável que a dose recomendada seja extrapolada. Caso isso seja feito repetidamente, a pessoa pode sentir ainda mais dores ou até mesmo ter de ir ao hospital.<h2>3. Anticoagulante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103720836081.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Um dos maiores riscos para quem usa anticoagulante, logicamente, são os sangramentos excessivos. Por conta disso, a anticoagulação requer um equilíbrio cuidadoso entre os riscos trombóticos e hemorrágicos para que o indivíduo evite mais problemas de saúde.Os sangramentos mais comuns com o uso dos anticoagulantes são o digestivo, o nasal e o gengival. Nesses casos, o recomendado é que o paciente procure auxílio médico para reduzir a dose ou trocar o medicamento.<h2>4. Xarope para tosse</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103728977082.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O dextrometorfano, presente na fórmula de alguns xaropes para tosse, não é de grande risco quando tomado corretamente. Porém, doses excessivas dessa substância podem resultar em <a href="https://hospitalsiriolibanes.org.br/blog/pneumologia/xaropes-podem-causar-problemas-graves-se-tomados-sem-orientacao-medica">efeitos alucinógenos</a>, o que faz alguns jovens tentarem utilizá-la para a confecção de drogas.Porém, assim como outros produtos ilícitos, o consumo exagerado desse produto pode fatalmente provocar uma overdose.<h2>5.&nbsp;Advil (ibuprofeno)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103812305083.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Outro medicamento muito usado para o tratamento de dores de cabeça e dores no corpo é o Ibuprofeno. Mesmo recomendado por médicos, é essencial que a pessoa saiba seguir as recomendações da bula para evitar problemas.&nbsp;A overdose de Ibuprofeno pode causar respiração superficial, desmaios, náuseas e vômitos, dor de estômago, sonolência, fezes com sangue, danos ao fígado e coma. Além disso, existe o risco de overdose quando a pessoa ingere-o após ter tomado outro remédio com o mesmo composto.<h2>6.&nbsp;Aspirina (ácido acetilsalicílico)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19103614102079.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Até mesmo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108120-11-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-a-aspirina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aspirina</a>, um dos remédios mais conhecidos no mundo todo, não foge dos riscos de causar overdose. Portanto, as pessoas precisam ficar atentas para não se intoxicar acidentalmente.Os primeiros sinais de envenenamento por Aspirina começam com um zumbido na orelha, podendo progredir para outros sintomas, como hiperventilação, vômito, desidratação, febre, visão dupla, sensação de desmaio, coma e morte. Mantenha-se sempre atento aos sinais do seu corpo e chame um médico ao primeiro sinal de que algo está errado.&nbsp;<h2>O que é overdose?</h2>É um termo médico que caracteriza alterações causadas no organismo resultantes a exposições excessivas as substâncias: como drogas, medicamentos e outros.&nbsp;Podem ocorrer em dependentes químicos, buscando intensificar os efeitos aumentam a dose. Ocorre também ao misturar medicamentos de maneira inadequada ou ao utilizar medicamentos sem orientação médica.Ressaltamos a importância de tomar medicamentos apenas com prescrição médica e de sempre seguir as orientações do profissional, para não errar na dose nem na mistura de substâncias.

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6 remédios comuns que podem provocar uma overdose

Imagem de Aspirina pode ser chave no tratamento do câncer de mama no megacurioso

Pesquisadores britânicos acreditam que efeito anti-inflamatório do medicamento pode ajudar em etapas do tratamento 

Pela primeira vez na hist&oacute;ria, um grupo de pesquisadores ir&aacute; conduzir testes para ver se a aspirina pode ser usada para combater casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104164-sera-que-voce-sabe-reconhecer-os-sintomas-do-cancer-de-mama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;ncer de mama</a> agressivo, fazendo o tumor responder melhor a outros medicamentos contra o c&acirc;ncer. O teste cl&iacute;nico ser&aacute; conduzido pelo Christie NHS Foundation Trust, um dos maiores centros de tratamento de c&acirc;ncer de mama na Europa.
Localizada em Manchester, no Reino Unido, a institui&ccedil;&atilde;o realizar&aacute; os testes em mulheres com c&acirc;ncer de mama triplo-negativo &mdash; nome dado para os tipos de tumor mais invasivos e que se disseminam mais r&aacute;pido. A esperan&ccedil;a dos cientistas &eacute; de que os efeitos anti-inflamat&oacute;rios do medicamento ajudem o organismo a reagir melhor ao tratamento.
<h2>Resultados promissores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23094206171050.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Em estudos preliminares feitos com animais, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108120-11-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-a-aspirina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aspirina</a> havia-se mostrado um medicamento interessante para prevenir alguns tipos de c&acirc;ncer e diminuir os riscos de propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. Como os dados ainda s&atilde;o muito precoces e sem tanta base, os pesquisadores v&ecirc;m sendo cautelosos e t&ecirc;m buscado mais informa&ccedil;&otilde;es a respeito.
No Reino Unido, cerca de 8 mil mulheres s&atilde;o diagnosticadas com c&acirc;ncer de mama triplo-negativo todos os anos. Al&eacute;m de ser mais agressivo que o normal, esse tipo de tumor afeta desproporcionalmente mais mulheres jovens e negras do que outros grupos populacionais.
O nome da doen&ccedil;a refere-se ao fato de as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas desse tipo de tumor n&atilde;o terem receptores de estrog&ecirc;nio ou progesterona e n&atilde;o produzirem a prote&iacute;na HER2. Por esse motivo, diversos tratamentos que normalmente funcionam em tumores n&atilde;o conseguem encontrar espa&ccedil;o para serem efetivos.&nbsp;
<h2>Esperan&ccedil;a para o futuro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/23/23094213874051.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Caso os primeiros testes com seres humanos sejam bem-sucedidos, &eacute; poss&iacute;vel que os pesquisadores consigam autoriza&ccedil;&atilde;o para realizar mais ensaios cl&iacute;nicos com a aspirina no futuro. Durante o experimento financiado pela Breast Cancer Now, algumas pacientes ir&atilde;o tomar o medicamento anti-inflamat&oacute;rio antes mesmo de realizarem cirurgias ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110332-depois-de-5-anos-de-quimioterapia-homem-descobre-que-nao-tinha-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quimioterapia</a>.
"Esperamos que o nosso estudo mostre que, quando combinada com a imunoterapia, a aspirina possa aumentar seus efeitos e, em &uacute;ltima an&aacute;lise, fornecer uma nova maneira segura de tratar o c&acirc;ncer de mama", disse a pesquisadora Anne Armstrong, l&iacute;der do estudo, em entrevista para a BBC.
Segundo as primeiras amostras, &eacute; poss&iacute;vel que a aspirina fortale&ccedil;a certos tipos de imunoterapia, evitando que o c&acirc;ncer produza algumas subst&acirc;ncias que enfraquecem a resposta imunol&oacute;gica do organismo dos enfermos.&nbsp;

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Aspirina pode ser chave no tratamento do câncer de mama

Imagem de Vacina de covid-19 aplicada no bumbum? Existe! no megacurioso

Internautas do Brasil foram pegos de surpresa ao perceberem que cidadãos de Joinville vêm recebendo vacina nos glúteos

Se voc&ecirc; esteve navegando pela internet na &uacute;ltima semana, provavelmente deve ter ouvido falar sobre algo peculiar que est&aacute; acontecendo em Santa Catarina. Ao contr&aacute;rio do protocolo da maioria das cidades do Brasil, profissionais de sa&uacute;de de Joinville (SC) aplicam a vacina da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116193-homem-finge-ter-covid-19-para-enganar-esposa-e-fugir-com-amante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> na regi&atilde;o dos gl&uacute;teos da popula&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o no bra&ccedil;o.
Desde o come&ccedil;o das campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o, muitas pessoas questionam o porqu&ecirc; de as doses da inje&ccedil;&atilde;o serem aplicadas preferencialmente no chamado m&uacute;sculo deltoide em vez de outras partes do corpo. Ent&atilde;o, vamos tentar entender por que mais brasileiros n&atilde;o andam recebendo a vacina no bumbum.
<h2>Orienta&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
Eu n&atilde;o tava entendendo por que ningu&eacute;m aqui de Joinville postava foto vacinando, como os meus amigos de SP, do Rio e at&eacute; de Floripa fizeram. At&eacute; descobrir que t&aacute; quase todo mundo aqui (inclusive eu) TOMANDO A VACINA NA BUNDA
&mdash; Ana Siedschlag (@anasieds) <a href="https://twitter.com/anasieds/status/1429061585054601222?ref_src=twsrc%5Etfw">August 21, 2021</a></blockquote>
O principal motivo para a vacina de coronav&iacute;rus ser aplicada via intramuscular &eacute; o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ter liberado um informe t&eacute;cnico, ainda no come&ccedil;o da campanha, orientando essa forma de administra&ccedil;&atilde;o das doses. Essa pr&aacute;tica tamb&eacute;m busca regi&otilde;es do corpo com abund&acirc;ncia de tecidos, o que facilita a ativa&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico.
Vale ressaltar, entretanto, que a vacina&ccedil;&atilde;o direcionada nos m&uacute;sculos n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico tipo de aplica&ccedil;&atilde;o realizado no Brasil. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118728-covid-19-posso-ingerir-bebidas-alcoolicas-depois-de-tomar-a-vacina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a> da poliomielite, por exemplo, &eacute; via oral. De acordo com a Prefeitura de Joinville, a escolha de vacinar a popula&ccedil;&atilde;o nos gl&uacute;teos teve como base diminuir os poss&iacute;veis efeitos adversos resultados da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119676-por-que-a-injecao-de-benzetacil-doi-tanto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inje&ccedil;&atilde;o</a>, como a dor local.
Em geral, a vacina&ccedil;&atilde;o no bra&ccedil;o e no gl&uacute;teo &eacute; bastante semelhante, visto que s&atilde;o partes do corpo com m&uacute;sculos adequados para receber a inje&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de estarem localizadas longe de vasos sangu&iacute;neos e grandes nervos.
<h2>Prioriza&ccedil;&atilde;o do bra&ccedil;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/24/24091932268025.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Visto que a vacina&ccedil;&atilde;o intramuscular tem o mesmo efeito tanto no m&uacute;sculo deltoide quanto nos gl&uacute;teos, por que as secretarias de Sa&uacute;de priorizam a regi&atilde;o dos bra&ccedil;os? A maior hip&oacute;tese para isso &eacute; baseada na quantidade de pessoas que precisar&atilde;o se vacinar nos pr&oacute;ximos meses.
Em termos log&iacute;sticos, levantar a manga da camiseta &eacute; muito mais f&aacute;cil e r&aacute;pido na hora de vacinar um maior n&uacute;mero de habitantes e evita o constrangimento de ter que se despir durante a aplica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Por fim, as vacinas em crian&ccedil;as costumam ser aplicadas na regi&atilde;o das pernas por serem as partes do corpo em que elas mais t&ecirc;m tecido. No caso dos adultos, por&eacute;m, as n&aacute;degas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o convenientes por terem muito tecido adiposo, o que tornaria a vacina menos eficaz ao tentar alcan&ccedil;ar as c&eacute;lulas receptoras.

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Vacina de covid-19 aplicada no bumbum? Existe!

Imagem de 6 vacinas que salvam vidas e quem são seus inventores no megacurioso

Milhões de pessoas são salvas anualmente por essas invenções

Conforme a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), as vacinas conseguem salvar mais de 3 milh&otilde;es de vidas anualmente. Gra&ccedil;as a cientistas, pesquisadores e estudiosos de v&aacute;rias &aacute;reas, muitas doen&ccedil;as graves foram controladas ap&oacute;s campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o. Diversos m&eacute;dicos atuais conhecem algumas doen&ccedil;as apenas nos livros, j&aacute; que devido &agrave;s vacinas elas deixaram de causar problemas.
Al&eacute;m disso, com quatro vidas sendo salvas por minuto, a economia com gastos m&eacute;dicos chega a 250 milh&otilde;es diariamente. Selecionamos, ent&atilde;o, algumas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119390-voce-sabe-como-surgiram-as-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas mais importantes</a> j&aacute; desenvolvidas e seus criadores para voc&ecirc; conhecer. Acompanhe!
<h2>1. Caxumba</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19001748955021.jpg" alt="(Fonte: Montana Edu/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Montana Edu/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Maurice Hilleman foi o m&eacute;dico respons&aacute;vel por criar a vacina mais r&aacute;pida da hist&oacute;ria at&eacute; agora, perdendo o t&iacute;tulo para alguns laborat&oacute;rios que desenvolveram vacinas contra a covid-19, e tudo devido &agrave; sua filha de 5 anos. Em 1963, a crian&ccedil;a come&ccedil;ou a apresentar sinais da doen&ccedil;a, ent&atilde;o Hilleman se dedicou a estudar intensamente a condi&ccedil;&atilde;o e, em 1967, apresentou uma vacina que se mostrou eficaz para prevenir uma das doen&ccedil;as mais comuns em crian&ccedil;as.
<h2>2. Poliomielite</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19002124220022.jpg" alt="(Fonte: Hulton-Deutsch Collection/Corbis/ Getty Images/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Hulton-Deutsch Collection/Corbis/ Getty Images/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O virologista Jonas Salk &eacute; considerado um her&oacute;i pela inven&ccedil;&atilde;o da vacina contra a p&oacute;lio nos anos de 1950. A doen&ccedil;a, nas primeiras d&eacute;cadas de 1900, paralisava entre 20 e 50 mil crian&ccedil;as todos os anos. Entretanto, a vacina de Salk n&atilde;o foi a &uacute;ltima, pois, na d&eacute;cada de 1960, Albert Sabin conseguiu desenvolver uma alternativa oral, substituindo a anterior.
<h2>3. Var&iacute;ola</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19000001891015.jpg" alt="(Fonte: FioCruz/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: FioCruz/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1789, o m&eacute;dico Edward Jenner observou pessoas que ordenhavam vacas e pegavam a forma animal da var&iacute;ola, mas n&atilde;o morriam. Jenner decidiu extrair o pus da m&atilde;o de uma ordenhadora que havia tido a var&iacute;ola animal e inoculou o v&iacute;rus em um menino saud&aacute;vel de 8 anos.&nbsp;A crian&ccedil;a contraiu a doen&ccedil;a de forma leve e, pouco tempo depois, estava curada. No ano de 1798, o m&eacute;dico brit&acirc;nico apresentou suas conclus&otilde;es aos colegas e virou alvo de piadas, sendo at&eacute; denunciado por infectar pessoas com material colhido de animais doentes.
O reconhecimento da descoberta do m&eacute;dico entre os ingleses s&oacute; chegou quando m&eacute;dicos de outros pa&iacute;ses adotaram a sua vacina, obtendo resultados positivos.
<h2>4. Febre tifoide</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19000151235016.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikipedia/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Geralmente, o cr&eacute;dito pelo desenvolvimento da vacina contra febre tifoide &eacute; dado ao patologista brit&acirc;nico Almroth Wright, que deu in&iacute;cio &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o em 1896.&nbsp;Por&eacute;m, em 1907, o bacteriologista Richard Pfeiffer resolveu contestar a descoberta. Foi ent&atilde;o que se descobriu, revisando a literatura m&eacute;dica, que entre os anos de 1890 e in&iacute;cio de 1900, v&aacute;rios grupos de m&eacute;dicos e pesquisadores trabalharam em uma vacina contra a doen&ccedil;a.
<h2>5. Sarampo</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Connecticut/ Getty Images/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.connecticutmag.com/health-and-science/how-a-connecticut-scientist-became-the-father-of-modern-vaccines/article_bc81b116-dcae-11ea-a4dc-ef095c688062.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19000852454018.jpg" alt="Dr. John Enders - lado esquerdo" />Dr. John Enders - lado esquerdo
No ano de 1963, John Enders e seus colegas conseguiram transformar a cepa Edmonston-B do v&iacute;rus do sarampo em uma vacina. O bacteriologista estadunidense at&eacute; conseguiu uma licen&ccedil;a para a vacina nos EUA, mas pouco tempo depois, em 1968, Maurice Hilleman (sim, &eacute; ele, o m&eacute;dico recordista da vacina contra a caxumba)&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114875-por-que-e-possivel-criar-vacinas-para-um-virus-e-nao-para-outros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolveu uma vers&atilde;o melhorada&nbsp;</a>que come&ccedil;ou a ser amplamente distribu&iacute;da.
<h2>6. Antirr&aacute;bica</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Institut Pasteur de Paris/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13958_EXPOSICAO+INTERATIVA+CELEBRA+A+VIDA+E+AS+DESCOBERTAS+DE+LOUIS+PASTEUR"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/19/19001258392019.png" alt="(Fonte: Institut Pasteur de Paris/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Institut Pasteur de Paris/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A primeira vacina eficaz contra a raiva foi criada por Louis Pasteur. Por meio de suas pesquisas, o cientista identificou o v&iacute;rus transmissor da raiva e desenvolveu a solu&ccedil;&atilde;o. No ano de 1885, a primeira aplica&ccedil;&atilde;o foi feita em uma crian&ccedil;a de 9 anos mordida por um cachorro.
Desenvolver vacinas continua sendo algo complicado. No entanto, com a ajuda da tecnologia e tudo o que j&aacute; foi descoberto, bem como pesquisadores do mundo todo trocando informa&ccedil;&otilde;es e investimentos gigantescos, as coisas ficaram bem mais &aacute;geis. Um exemplo disso s&atilde;o as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118709-conheca-a-nova--de-vacinas-contra-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas contra covid</a> desenvolvidas em poucos meses gra&ccedil;as a esses fatores.

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6 vacinas que salvam vidas e quem são seus inventores

Imagem de Por que a injeção de benzetacil dói tanto? no megacurioso

Usado como antibiótico para o tratamento de infecções respiratórias, o remédio é aplicado no músculo e tende a ser muito doloroso

Alguma vez na sua vida voc&ecirc; j&aacute; teve que tomar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/39873-voce-sabe-como-funciona-a-injecao-letal-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inje&ccedil;&atilde;o</a> de benzetacil? Se a sua resposta &eacute; "sim", voc&ecirc; provavelmente ficou impressionado com a dor que sentiu ap&oacute;s essa experi&ecirc;ncia. Normalmente, o benzetacil &eacute; utilizado como um antibi&oacute;tico dentro do grupo das penicilinas, indicado para o tratamento de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias e outros problemas de sa&uacute;de.
Esse medicamento &eacute; vendido nas farm&aacute;cias mediante a apresenta&ccedil;&atilde;o de prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e custa, em m&eacute;dia, algo entre R$ 7 e R$ 14.&nbsp;Entretanto, o grande problema mesmo est&aacute; no local de aplica&ccedil;&atilde;o. Como o benzetacil &eacute; colocado diretamente preferencialmente na regi&atilde;o do bumbum, os enfermos podem sentir bastante dor durante os dias seguintes na regi&atilde;o.
<h2>Dor no corpo&nbsp;</h2>
<blockquote cite="https://www.tiktok.com/@flavonoidee/video/6983417369678990598" class="tiktok-embed" data-video-id="6983417369678990598" style="max-width: 605px; min-width: 325px;">
<section><a href="https://www.tiktok.com/@flavonoidee" target="_blank" title="@flavonoidee">@flavonoidee</a>
Por que a inje&ccedil;&atilde;o de benzetacil D&Oacute;I TANTO?? ?????? <a href="https://www.tiktok.com/tag/farm%C3%A1cia" target="_blank" title="farm&aacute;cia">#farm&aacute;cia</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/farmaceuti" target="_blank" title="farmaceuti">#farmaceuti</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/farmaceutica" target="_blank" title="farmaceutica">#farmaceutica</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/flavonoide" target="_blank" title="flavonoide">#flavonoide</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/fy" target="_blank" title="fy">#fy</a>
<a href="https://www.tiktok.com/music/som-original-6983417245179349766" target="_blank" title="? som original - Flavia Masson">? som original - Flavia Masson</a></section>
</blockquote>
Muitas pessoas podem sentir inc&ocirc;modo com essa inje&ccedil;&atilde;o pelo fato de ela ser feita com um l&iacute;quido bastante espesso que, ao ser injetado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/36444-quais-sao-os-musculos-mais-fortes-do-nosso-corpo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;sculo</a> do gl&uacute;teo, afasta as fibras musculares e causa uma forte dor na hora da aplica&ccedil;&atilde;o. O fato da inje&ccedil;&atilde;o ser mais viscosa tamb&eacute;m faz que ela seja absorvida pelo corpo mais lentamente, fazendo a dor durar por at&eacute; 1 semana.
Por isso, recomenda-se aos pacientes que recebem a dosagem do rem&eacute;dio relaxem o corpo no momento da inje&ccedil;&atilde;o. Deixar o corpo tenso apenas faz as fibras musculares se contra&iacute;rem e se tornarem mais r&iacute;gidas e pr&oacute;ximas. Por sua vez, isso dificulta a passagem do l&iacute;quido e aumenta a sensa&ccedil;&atilde;o de dor.
Em alguns casos, &eacute; comum que as pessoas diluam o benzetacil em um pouco do anest&eacute;sico chamado xiloca&iacute;na ou lidoca&iacute;na. Isso ajuda a diminuir um pouco a dor nos dias seguintes e no momento da aplica&ccedil;&atilde;o. Entretanto, vale ressaltar que esse processo s&oacute; poder&aacute; ser executado se houver autoriza&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
<h2>Utilidade do benzetacil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11101037697093.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
De maneira simples, o benzetacil &eacute; um medicamento que cumpre in&uacute;meras fun&ccedil;&otilde;es e &eacute; &oacute;timo para o tratamento de diversas doen&ccedil;as. Al&eacute;m de servir para cuidar de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, ele tamb&eacute;m &eacute; recomendado para casos de amigdalite, febre reum&aacute;tica e at&eacute; mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/58721-sifilis-descubra-quando-essa-doenca-surgiu-e-se-espalhou-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&iacute;filis</a>.
Esse tipo de rem&eacute;dio &eacute; contraindicado para pessoas que s&atilde;o al&eacute;rgicas &agrave; penicilina e tamb&eacute;m para mulheres gr&aacute;vidas ou que est&atilde;o amamentando, que s&oacute; devem utiliz&aacute;-lo com recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. Os efeitos colaterais mais comuns do benzetacil s&atilde;o:
<ul>
<li>n&aacute;useas;</li>
<li>dor de est&ocirc;mago;</li>
<li>diarreia;</li>
<li>tonturas;</li>
<li>candid&iacute;ase vaginal.</li>
</ul>
Caso qualquer um desses sintomas se manifeste, recomenda-se procurar aux&iacute;lio m&eacute;dico para que ele avalie se h&aacute; a necessidade de iniciar outro tratamento.&nbsp;

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