Imagem de Lutar pode ter influenciado evolução das mãos humanas no site Mega Curioso

De acordo com cientistas, o ato de dar um soco pode ter colaborado para moldar nossas mãos, garantindo destreza manual e habilidade de lutar.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/740744948201554.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: ShutterStock)
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, publicou um estudo com foco na m&atilde;o humana, alegando que o ato de lutar pode ter sido um dos fatores determinantes para moldar nossas m&atilde;os com o formato e as caracter&iacute;sticas de hoje.
Com a ajuda de sensores capazes de medir a for&ccedil;a e a acelera&ccedil;&atilde;o de diferentes golpes marciais, os pesquisadores descobriram que a estrutura do punho cerrado fornece apoio e aumenta a habilidade de transferir for&ccedil;a quando o golpe &eacute; desferido. Durante o estudo, tamb&eacute;m foi poss&iacute;vel constatar que um soco n&atilde;o possui mais for&ccedil;a do que um tapa, por&eacute;m, gera mais estresse sobre o alvo por atingir uma superf&iacute;cie menor: com a for&ccedil;a concentrada em uma pequena &aacute;rea, &eacute; poss&iacute;vel causar mais danos aos tecidos do corpo de algu&eacute;m.
Al&eacute;m disso, a equipe tamb&eacute;m percebeu que o punho cerrado pode fornecer o refor&ccedil;o necess&aacute;rio para proteger os ossos fr&aacute;geis da m&atilde;o, j&aacute; que aumenta em quatro vezes a rigidez do osso metacarpofalangeal. Como se n&atilde;o bastasse, a estrutura do soco tamb&eacute;m duplica a capacidade da falange proximal de transmitir for&ccedil;a.&nbsp;Com base nessas constata&ccedil;&otilde;es, os cientistas acreditam que as m&atilde;os humanas evolu&iacute;ram para fornecer tanto destreza manual quanto a possibilidade de ser usada como um porrete.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, esse &eacute; um assunto que ainda n&atilde;o foi discutido na literatura cient&iacute;fica e, segundo os pesquisadores, a raz&atilde;o talvez seja a resist&ecirc;ncia de aceitar que, em algum n&iacute;vel, o ser humano pode ser um animal naturalmente agressivo. Outro indicativo dessa afirma&ccedil;&atilde;o seria o fato de que parentes pr&oacute;ximos do ser humano, como chimpanz&eacute;s e bonobos, n&atilde;o s&atilde;o capazes de fechar um punho para socar algo.

thumb-image-2024-02-29T13:57:15.846Z

Lutar pode ter influenciado evolução das mãos humanas

Imagem de Aranha escultora engana predadores tecendo cópia maior de si mesma no site Mega Curioso

Aracnídeo descoberto no Peru pode ser uma espécie completamente nova.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/95036448719145927.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.wired.com/wiredscience/2012/12/spider-building-spider/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WIRED</a>)
As aranhas s&atilde;o realmente impressionantes! Al&eacute;m de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/22602-cadeia-alimentar-aranha-e-flagrada-comendo-cobra-na-australia.htm" target="_blank">capturar animais</a> bem maiores do que elas e at&eacute; de produzir <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27686-equipe-da-bbc-flagra-aranha-cacando-com-rede.htm" target="_blank">redes de ca&ccedil;a</a>, um bi&oacute;logo parece ter descoberto uma esp&eacute;cie completamente nova, capaz de tecer c&oacute;pias maiores de si mesma para intimidar e confundir poss&iacute;veis predadores.
De acordo com o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.wired.com/wiredscience/2012/12/spider-building-spider/" target="_blank">WIRED</a>, a criativa aranha, que at&eacute; o momento acredita-se pertencer ao g&ecirc;nero Cyclosa, cria as suas r&eacute;plicas a partir de insetos mortos, fragmentos de folhas e outros pequenos objetos. Apesar de outros aracn&iacute;deos tamb&eacute;m serem capazes de produzir armadilhas semelhantes, esta &eacute; a primeira vez que se observa uma aranha esculpindo uma r&eacute;plica que, depois de pronta, conta com patas e tudo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/9503644871915014.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.wired.com/wiredscience/2012/12/spider-building-spider/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WIRED</a>)
A aranha foi descoberta por acaso durante uma viagem do bi&oacute;logo Phil Torres ao <a title="Clique aqui para acessar" href="http://blog.perunature.com/2012/12/new-species-of-decoy-spider-likely.html" target="_blank">Centro de Pesquisa Tambopata</a> do Peru, que se encontra na regi&atilde;o da floresta amaz&ocirc;nica. Por&eacute;m, antes de ser reconhecida como nova esp&eacute;cie, Torres dever&aacute; solicitar uma licen&ccedil;a especial para retornar &agrave; regi&atilde;o, coletar outros esp&eacute;cimes, compar&aacute;-los aos j&aacute; catalogados e aguardar a confirma&ccedil;&atilde;o de que a esp&eacute;cie realmente &eacute; in&eacute;dita. Em outras palavras, a escultora ainda ter&aacute; que esperar um bom tempo at&eacute; que possa ser devidamente reconhecida pelo p&uacute;blico.

thumb-image-2024-02-29T13:57:15.696Z

Aranha escultora engana predadores tecendo cópia maior de si mesma

Imagem de Peixe mutante poderia explicar surgimento de membros em nossos antepassados no site Mega Curioso

Pesquisadores recriam animal que poderia explicar como ocorreu a transição dos seres vivos das águas para a terra.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/2202739281711449.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.popsci.com/science/article/2012-12/researchers-grow-fish-legs-instead-fins" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/POPSCI</a>)
De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.popsci.com/science/article/2012-12/researchers-grow-fish-legs-instead-fins" target="_blank">POPSCI</a>, um grupo de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cell.com/developmental-cell/retrieve/pii/S1534580712004789" target="_blank">pesquisadores espanh&oacute;is</a> conseguiu produzir um peixe com patas atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o de um segmento espec&iacute;fico de DNA. Esse experimento poderia ajudar a explicar como a vida evoluiu no nosso planeta, permitindo que os seres vivos pudessem sair das &aacute;guas e povoar a Terra.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, as primeiras formas de vida que surgiram no nosso planeta viviam nas &aacute;guas, e algumas evid&ecirc;ncias apontam que a transi&ccedil;&atilde;o para a terra ocorreu gra&ccedil;as a um salto evolutivo que fez com que nadadeiras fossem, pouco a pouco, se transformando em membros. Contudo, apesar de acreditarem que isso se deu gra&ccedil;as a uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, os especialistas nunca conseguiram entender exatamente como essa transforma&ccedil;&atilde;o ocorreu.
<h2>Mutantes</h2>
Assim, para entender o que pode ter ocorrido h&aacute; 400 milh&otilde;es de anos, quando alguns seres sofreram essa muta&ccedil;&atilde;o e sa&iacute;ram das &aacute;guas, os pesquisadores adicionaram uma dose extra do gene Hoxd13 &mdash; respons&aacute;vel por controlar o n&uacute;mero de dedos e o formato das pernas, por exemplo &mdash; nas pontas das nadadeiras de um peixe-zebra.
O resultado foi um peixe com membros parecidos aos encontrados nos sarcopter&iacute;geos, que s&atilde;o as criaturas que deram origem aos anf&iacute;bios e, possivelmente, aos mam&iacute;feros, aves e r&eacute;pteis tamb&eacute;m. O experimento refor&ccedil;a a teoria de que o fator que levou os nossos antepassados a desenvolver membros a partir de nadadeiras foi uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica sofrida pelos sarcopter&iacute;geos.

thumb-image-2024-02-29T13:57:15.369Z

Peixe mutante poderia explicar surgimento de membros em nossos antepassados

Imagem de Ato de cozinhar foi essencial para desenvolvimento do cérebro humano no site Mega Curioso

Ser humano teria que passar nove horas diárias comendo alimentos crus para manter a atividade cerebral atual.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2011/12/materias/9821582321181527.jpg" alt="" width="600" height="373" />
(Fonte da imagem: ThinkStock)
Apesar de o humano ser o primata com o maior c&eacute;rebro e o maior n&uacute;mero de neur&ocirc;nios, ele possui um corpo modestamente menor do que outros animais da mesma ordem, como os gorilas. Mas por que nossa evolu&ccedil;&atilde;o seguiu um caminho diferente do percurso dos grandes s&iacute;mios? De acordo com as neurocientistas Suzana Herculano-Houzel e Karina Fonseca-Azevedo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a resposta para essa quest&atilde;o pode estar na mudan&ccedil;a de dieta dos nossos antepassados.
Em artigo publicado pela <a href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/11/12/cozinhar-impulsionou-evolucao-do-cerebro/" target="_blank">Revista Fapesp</a>, as cientistas contam que calcularam o custo energ&eacute;tico necess&aacute;rio para o c&eacute;rebro de 17 esp&eacute;cies diferentes de primatas, avaliando se os &oacute;rg&atilde;os seriam capazes de manter a atividade cerebral com uma dieta a base de alimentos crus. Com isso, foi constatado que o tempo necess&aacute;rio para se alimentar e o baixo teor cal&oacute;rico da comida crua limitam o desenvolvimento do corpo e c&eacute;rebro dos animais.
Segundo a pesquisa, o Homo sapiens teria que gastar mais de nove horas di&aacute;rias se alimentando de alimentos crus para desenvolver e manter o c&eacute;rebro funcionando. Felizmente, esse problema foi superado quando o Homo erectus descobriu e dominou o fogo. Al&eacute;m de serem mais f&aacute;ceis de digerir, os alimentos cozidos costumam fornecer mais calorias do que os crus, o que gerou mais energia, tempo livre para atividades sociais e o aumento do n&uacute;mero de neur&ocirc;nios.

thumb-image-2024-02-29T13:57:14.201Z

Ato de cozinhar foi essencial para desenvolvimento do cérebro humano

Imagem de Ancestrais humanos caçavam com flechas há 500 mil anos no site Mega Curioso

Cientista canadense afirma que há 500 mil anos ancestrais do homem já caçavam com flechas.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/51457127817123712.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/9682459/Man-hunted-with-spears-half-a-million-years-ago.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Telegraph</a>)
Uma cientista canadense anunciou nesta semana uma descoberta interessante para aqueles que estudam os ancestrais do homem. At&eacute; ent&atilde;o, imaginava-se que os humanos pr&eacute;-hist&oacute;ricos tinham aprendido a ca&ccedil;ar com flechas h&aacute; 300 mil anos. Por&eacute;m, pontas de flechas descobertas na &Aacute;frica do Sul podem indicar que, na verdade, j&aacute; se fazia isso h&aacute; 500 mil anos.
As pe&ccedil;as foram descobertas em um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico chamado Kathu Pan 1. Os cienstistas acreditam que as pontas de flechas foram usadas no per&iacute;odo Pleistoceno M&eacute;dio, &eacute;poca associada ao homo heidelbergensis. O homo heidelbergensis pode ter sido o &uacute;ltimo ancestral em comum com os neandertais.
&ldquo;As pontas de flecha descobertas s&atilde;o muito similares &agrave;s utilizadas em outros per&iacute;odos mais recentes&rdquo;, explica Jayne Wilkins, PhD do Departamento de Antropologia da Universidade de Toronto, no Canad&aacute;. &ldquo;Com isso, algumas caracter&iacute;sticas que n&oacute;s associamos com os humanos mais modernos podem ser rastreadas mais para tr&aacute;s em nossa linhagem&rdquo;, completa.

thumb-image-2024-02-29T13:57:12.759Z

Ancestrais humanos caçavam com flechas há 500 mil anos

Imagem de Vegetarianos do passado: ancestrais comiam grama há 3,5 milhões de anos no site Mega Curioso

Estudo aponta que nossos antigos ancestrais começaram a se alimentar de grama muito antes do que se pensava.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/9381129041316528.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Savana" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>)
Segundo um <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.pnas.org/content/early/2012/11/07/1204209109.abstract?sid=3289bd63-cb25-4412-89a1-d6b585306772" target="_blank">estudo</a> realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, os nossos antigos ancestrais come&ccedil;aram a se alimentar de grama 500 mil anos antes do que se pensava, ou seja, pouco depois de deixarem as &aacute;rvores e come&ccedil;arem a perambular pelas savanas.
De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.newscientist.com/article/dn22494-our-ancestors-dined-on-grass-35-million-years-ago.html" target="_blank">New Scientist</a>, que publicou uma not&iacute;cia sobre o estudo, os pesquisadores realizaram alguns testes que apontaram que os antigos homin&iacute;deos &mdash; que habitavam o nosso planeta entre 3 e 3,5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s &mdash; supriam boa parte de suas necessidades nutricionais consumindo plantas comumente encontradas nas savanas. As evid&ecirc;ncias mais antigas conhecidas at&eacute; ent&atilde;o datavam de 2,8 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Os pesquisadores acreditam que esses homin&iacute;deos provavelmente consumiam ra&iacute;zes e tub&eacute;rculos em vez de apenas grama, e que essa dieta pode ter influenciado seu deslocamento pela &Aacute;frica. Contudo, os cientistas ainda n&atilde;o conseguiram determinar se esses antigos vegetarianos deixaram as &aacute;rvores permanentemente ou se continuaram a se dividir entre esses dois ambientes, embora acreditem que a segunda possibilidade seja a mais prov&aacute;vel.

thumb-image-2024-02-29T13:57:12.468Z

Vegetarianos do passado: ancestrais comiam grama há 3,5 milhões de anos

Imagem de Seriam os Homens da Caverna intelectuais primitivos? no site Mega Curioso

Arqueólogos encontraram ferramentas da Idade da Pedra com lâminas intercambiáveis e com capacidade de executar variadas funções.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/4966897669135458.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1182078-cientistas-acham-alta-tecnologia-primitiva.shtml" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/FolhadeS&atilde;oPaulo</a>)
Arque&oacute;logos encontraram uma caverna na &Aacute;frica do Sul com ind&iacute;cios de que os primeiros seres primitivos b&iacute;pedes a habitarem o nosso planeta possam ter desenvolvido uma &ldquo;alta tecnologia&rdquo; da Idade da Pedra. Dentro das instala&ccedil;&otilde;es rochosas, os paleont&oacute;logos afirmam ter descoberto pequenas l&acirc;minas que permitiram a constru&ccedil;&atilde;o de instrumentos de pedras h&aacute; mais de 70 mil anos antes do que se acreditava at&eacute; hoje.
De acordo com a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1182078-cientistas-acham-alta-tecnologia-primitiva.shtml" target="_blank">Folha de S&atilde;o Paulo</a>, as descobertas sugerem que nossos primeiros antepassados do Pinnacle Point (o nome da caverna) tinham uma capacidade maior para o pensamento complexo. Por essa raz&atilde;o, a produ&ccedil;&atilde;o de armas deu a eles uma larga vantagem em termos de instinto evolucion&aacute;rio sobre o Homem de Neanderthal, o que pode ter garantido a eles o t&iacute;tulo de &ldquo;intelectuais da &eacute;poca&rdquo;.
Segundo os autores dos estudos que realizaram a data&ccedil;&atilde;o do instrumental encontrado, as l&acirc;minas poderiam ter sido utilizadas para fazer flechas ou para servir como dardos disparados por lan&ccedil;adores manuais. Isso permitiria que eles fossem capazes de atingir maiores dist&acirc;ncias que as lan&ccedil;as manuais para ca&ccedil;ar animais ou mesmo para se defender de invasores.
Ainda de acordo com a Folha, a antrop&oacute;loga Sally McBrearty, da Universidade de Connecticut, disse que o timing do aparecimento dessa primeira descoberta &eacute; muito significativo. Essa data seria coincidente com o per&iacute;odo em que os primeiros grupos de seres humanos modernos come&ccedil;aram a migrar da &Aacute;frica para outros continentes, e essa tecnologia pode ter sido um fator determinante para essa migra&ccedil;&atilde;o.

thumb-image-2024-02-29T13:57:12.233Z

Seriam os Homens da Caverna intelectuais primitivos?

Imagem de Aquecimento global poderia originar novas formas de vida no futuro no site Mega Curioso

Estudo revela consequências contrastantes para a biodiversidade do planeta devido às mudanças climáticas.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/9/materias/1848618204165155.jpg" alt="" width="362" height="361" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com um estudo apresentado por <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.york.ac.uk/news-and-events/news/2012/research/warmer-earth/" target="_blank">pesquisadores brit&acirc;nicos</a>, embora os per&iacute;odos em que a Terra esteve mais aquecida coincidam com aqueles de maior biodiversidade no planeta, o ritmo atual do aquecimento global &eacute; r&aacute;pido demais para que o n&uacute;mero de novas esp&eacute;cies que possam surgir ultrapasse o daquelas que est&atilde;o sendo extintas.
Segundo os pesquisadores, para que uma nova forma de vida se origine, s&atilde;o necess&aacute;rios alguns milhares de anos de evolu&ccedil;&atilde;o. Entretanto, esse lento processo n&atilde;o conseguir&aacute; acompanhar o atual ritmo de aumento da temperatura do planeta que, al&eacute;m de provocar a extin&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meras esp&eacute;cies, far&aacute; com que a biodiversidade, em vez de aumentar como deveria, diminua no longo prazo.
<h2>Biodiversidade e aquecimento global</h2>
Os pesquisadores avaliaram diversos f&oacute;sseis de um determinado per&iacute;odo geol&oacute;gico &mdash; em vez de seguir os m&eacute;todos convencionais que consideram apenas os dados referentes ao surgimento e extin&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies &mdash;, trabalhando com animais marinhos invertebrados e temperaturas oce&acirc;nicas superficiais ao longo de 540 milh&otilde;es de anos.
As an&aacute;lises apontaram que, enquanto as temperaturas se encontravam mais altas, a biodiversidade tamb&eacute;m era maior, ocorrendo o contr&aacute;rio quando as temperaturas eram mais baixas. Assim, a varia&ccedil;&atilde;o da temperatura do planeta exerce uma influ&ecirc;ncia direta sobre a biodiversidade, e o ritmo dessa varia&ccedil;&atilde;o pode afetar as formas de vida existentes na Terra.
Por outro lado, contradizendo as previs&otilde;es dos ecologistas mais pessimistas, o estudo sugere que existe a possibilidade de que, dentro de alguns milhares de anos, o aquecimento global que estamos vivendo na atualidade seja o respons&aacute;vel pelo surgimento de novas esp&eacute;cies. Ser&aacute;?
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.york.ac.uk/news-and-events/news/2012/research/warmer-earth/" target="_blank">The University of York</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.slashgear.com/climate-change-rate-said-to-kill-more-species-than-it-creates-04245891/" target="_blank">SLASH GEAR</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:07.041Z

Aquecimento global poderia originar novas formas de vida no futuro

Imagem de Evolução: bactéria transforma células singulares em colônias no site Mega Curioso

A descoberta pode ajudar a ciência a saber mais sobre os nossos primeiros ancestrais unicelulares.

<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/8039100178112340-o.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/8039100178112340.jpg" alt="" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://blogs.discovermagazine.com/notrocketscience/2012/08/06/bacteria-transform-the-closest-living-relatives-of-animals-form-single-cells-into-colonies/" target="_blank">Repodu&ccedil;&atilde;o/DiscoverMagazine</a>)
O laborat&oacute;rio de Nicole King conseguiu fazer com que uma bact&eacute;ria agrupasse um apanhado de c&eacute;lulas muito pequenas, de maneira a formar uma col&ocirc;nia. Mas o que isso pode contribuir com a humanidade? A bact&eacute;ria de King pode permitir que os cientistas reconstruam um dos mais importantes eventos na hist&oacute;ria do homem: a transi&ccedil;&atilde;o dos seres unicelulares para os multicelulares.
De acordo com uma reportagem publicada no site Discover Magazine, as c&eacute;lulas em quest&atilde;o s&atilde;o os chamados &ldquo;choanoflagellates&rdquo;, em ingl&ecirc;s. Os poss&iacute;veis derivados diretos dos &ldquo;coacervados&rdquo; seriam a origem comum mais pr&oacute;xima entre todos os animais. N&atilde;o se trata de descend&ecirc;ncia direta, mas, apesar disso, a novidade pode permitir que algumas pistas mais concretas possam ser evidenciadas sobre como foram nossos ancestrais, quando ainda unicelulares.
A solu&ccedil;&atilde;o que King encontrou para o comportamento solit&aacute;rio dos &ldquo;choanoflagellates&rdquo; foi uma mol&eacute;cula chamada de RIF-1, que &eacute; produzida por uma bact&eacute;ria espec&iacute;fica. Agora, a quest&atilde;o que intriga os cientistas &eacute; se as bact&eacute;rias teriam exercido a mesma fun&ccedil;&atilde;o ao auxiliar os ancestrais dos animais a se tornarem seres de m&uacute;ltiplas c&eacute;lulas.
A Dra. Rosie Alegado, condutora principal do novo estudo, acredita que os animais evolu&iacute;ram a partir do mar, em conson&acirc;ncia com as bact&eacute;rias. As criaturas foram expostas &agrave; influ&ecirc;ncia bacterial de maneira ativa ou passiva, o que teria possibilitado as mudan&ccedil;as. Por&eacute;m, Alegado deixa muito claro que tudo isso ainda &eacute; um mist&eacute;rio que a ci&ecirc;ncia est&aacute; tentando desvendar.
Fonte: <a href="http://blogs.discovermagazine.com/notrocketscience/2012/08/06/bacteria-transform-the-closest-living-relatives-of-animals-form-single-cells-into-colonies/" target="_blank">DiscoverMagazine</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:04.725Z

Evolução: bactéria transforma células singulares em colônias

Imagem de Cultura moderna surgiu na África há 44 mil anos no site Mega Curioso

Antropólogos encontram artefatos que envelhecem o surgimento da modernidade intelectual em 22 mil anos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/823024971111558.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.latimes.com/news/science/sciencenow/la-sci-sn-modern-culture-africa-20120730,0,4412702.story" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/L.A. Times</a>)
De acordo com uma not&iacute;cia publicada pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.latimes.com/news/science/sciencenow/la-sci-sn-modern-culture-africa-20120730,0,4412702.story" target="_blank">L.A. Times</a>, uma equipe multinacional de antrop&oacute;logos e pesquisadores descobriu na &Aacute;frica do Sul artefatos que reposicionam o surgimento da modernidade intelectual h&aacute; 44 mil anos no continente africano.
Tais artefatos chegam para se unir &agrave;s diversas evid&ecirc;ncias de que o surgimento da cultura moderna n&atilde;o ocorreu h&aacute; 22 mil anos, como se acreditava at&eacute; bem pouco tempo, mas muito antes. Descobertas anteriores &mdash; pinturas rupestres datadas de aproximadamente 30 e 40 mil anos, encontradas na Fran&ccedil;a e na Espanha, respectivamente &mdash; j&aacute; haviam reposicionado o aparecimento da modernidade cultural na Europa.
<h2>22 mil anos mais velhos</h2>
Os pesquisadores encontraram os objetos em uma caverna das montanhas de Lebombo, pr&oacute;xima &agrave; &Aacute;frica do Sul, revelando que se tratava de uma cultura bastante sofisticada &mdash; conhecida como San &mdash;, capaz, inclusive, de utilizar cera de abelha e venenos para incrementar as suas ferramentas de ca&ccedil;a.
Entre os muitos objetos, datados atrav&eacute;s da t&eacute;cnica de radiocarbono, foram encontradas finas pontas de flecha feitas de osso, varas para realizar perfura&ccedil;&otilde;es no solo, continhas feitas com cascas de ovo de avestruz, pequenos ossos perfurados &mdash; provavelmente utilizados para contar &mdash;, assim como ossos de uma criatura parecida com o javali, utilizados para aplainar madeira, e uma subst&acirc;ncia pegajosa, empregada para prender pontas de flecha e l&acirc;minas de pedra &agrave; madeira.
Contudo, a descoberta que mais surpreendeu os pesquisadores foi a presen&ccedil;a de veneno nas pontas das lan&ccedil;as, provavelmente utilizado para auxiliar esses povos em suas ca&ccedil;adas, assim como a presen&ccedil;a da cera de abelha e outras similares, utilizadas para confeccionar cordas para os arcos e flechas.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.latimes.com/news/science/sciencenow/la-sci-sn-modern-culture-africa-20120730,0,4412702.story" target="_blank">L.A. Times</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.pnas.org/search?fulltext=modern+culture&amp;submit=yes" target="_blank">PNAS</a>

Evolução

Novidades