Imagem de Menu de restaurante: qual é a origem do cardápio? no megacurioso

Quando se chega a um restaurante, o primeiro passo é buscar o cardápio. Mas você sabe como e quando ele surgiu?

Ao chegar a um restaurante, pedir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/44969-11-truques-que-restaurantes-usam-para-fazer-voce-gastar-mais-dinheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">card&aacute;pio</a> (ou menu) &eacute; algo autom&aacute;tico, afinal, hoje a presen&ccedil;a dele &eacute; obrigat&oacute;ria mesmo nos estabelecimentos mais simples. Por&eacute;m, nem sempre foi assim.
Inicialmente, os restaurantes anunciavam a variedade de pratos por meio de uma placa que era colocada pr&oacute;ximo da porta de entrada ou na fachada dos estabelecimentos, a qual era denominada carte. Ali&aacute;s, foi esse termo que deu origem &agrave; express&atilde;o "<a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/46955-os-10-restaurantes-mais-caros-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&agrave; la carte</a>", que se refere a um pedido que n&atilde;o &eacute; sob rod&iacute;zio, sequ&ecirc;ncia ou buffet. Isso ainda existe, voc&ecirc; pode ver cavaletes por a&iacute; com o card&aacute;pio do dia, chamando poss&iacute;veis clientes famintos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/10/10231821510000.jpg" alt="" />
Como a possibilidade de escolha dos estabelecimentos &eacute; cada vez maior, para maior praticidade, os restaurantes criaram uma vers&atilde;o pequena da carte e que &eacute; oferecida diretamente aos clientes. Por seu tamanho reduzido, foi denominada&nbsp;menu, que &eacute; uma varia&ccedil;&atilde;o do termo minutu, do latim diminuto.
<h2>A Hist&oacute;ria do menu</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11003254642000.jpg" alt="(Fonte:Youtube/reprodu&ccedil;&atilde;o)" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.youtube.com/watch?v=THmtZ1TVFGA&amp;t=913s&amp;ab_channel=CanalHistoriaeTu">&nbsp;(Fonte:Youtube/reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</a></figure>
Os franceses reivindicam a cria&ccedil;&atilde;o dos menus. Al&eacute;m da pron&uacute;ncia da palavra dar uma dica sobre sua origem, h&aacute; registros deles de 1751, quando o rei Lu&iacute;s XV da Fran&ccedil;a promoveu um banquete para a aristocracia que apoiava seu reinado.
Na ocasi&atilde;o, as op&ccedil;&otilde;es de pratos eram diversas (48 ao todo) e assim teria sido necess&aacute;rio relacionar tudo o que estava dispon&iacute;vel. Seria imposs&iacute;vel que os convidados lembrassem de um ter&ccedil;o dos itens se n&atilde;o recebessem a informa&ccedil;&atilde;o por escrito.
Comer bem &eacute; realmente um prazer, mas a gastronomia tinha ainda outro objetivo: o de apresentar uma civiliza&ccedil;&atilde;o diferenciada das demais cortes europeias, em que o rei era servido de maneira nunca vista. Vem da&iacute; a ideia de um jantar chique, com v&aacute;rios tipos de ta&ccedil;a e de talher em uma mesa rodeada por dezenas de gar&ccedil;ons.
Mas eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos a reivindicar a origem do card&aacute;pio. Os alem&atilde;es, embora n&atilde;o tenham registros do fato, alegam que os cozinheiros do duque Heinrich Brunswick-Wolfenb&uuml;ttel relacionaram em pergaminho as comidas servidas durante uma reuni&atilde;o promovida pelo duque que visava unir for&ccedil;as para combater <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104465-500-anos-da-reforma-protestante-ato-de-lutero-pode-ter-sido-bem-diferente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Martinho Lutero</a>, idealizador da Reforma Protestante.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11004538681001.jpg" alt="(Fonte:cardapiolumi/reprodu&ccedil;&atilde;o)" /> <a class="fonte_imagem" href="http://www.cardapiolumi.com.br/existem-2-versoes-para-a-origem-do-cardapio-em-qual-voce-confia">&nbsp;(Fonte: Cardapiolumi/reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</a></figure>
Pode parecer estranho que uma ferramenta t&atilde;o &uacute;til tenha sua origem em uma reuni&atilde;o de disputa de poder religioso, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;
<h2>Card&aacute;pio moderno</h2>
Com o tempo, o menu extrapolou os limites da <a href="https://www.megacurioso.com.br/luxo/75962-o-luxo-dourado-na-gastronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gastronomia</a>, sendo quase uma carta de apresenta&ccedil;&atilde;o do restaurante. Portanto, &eacute; comum que traga informa&ccedil;&otilde;es sobre a hist&oacute;ria do estabelecimento, sua miss&atilde;o e seus valores. Ele faz parte da experi&ecirc;ncia proposta pela casa.&nbsp;
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/10/10234704743003.jpeg" alt="(Fonte:cottonbro/Pexels)" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/barra-bar-boteco-bar-cafe-4255417/">&nbsp;(Fonte: Cottonbro/Pexels)&nbsp;</a></figure>
As fontes, cores e imagens se remetem &agrave; hist&oacute;ria que os propriet&aacute;rios querem transmitir, por isso s&atilde;o cuidadosamente elaborados para servir como canal de comunica&ccedil;&atilde;o entre propriet&aacute;rios e clientes. Diante dessa import&acirc;ncia, s&atilde;o alvos de aten&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas de Publicidade e Marketing.&nbsp;
Bem, seja franc&ecirc;s, seja alem&atilde;o, o fato &eacute; que o card&aacute;pio merece sua aten&ccedil;&atilde;o. Tem uma hist&oacute;ria e tanto!

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.534Z

Menu de restaurante: qual é a origem do cardápio?

Imagem de 7 minisséries e novelas para conhecer mais sobre a História do Brasil no megacurioso

A História do Brasil é tão interessante que rende até roteiros para TV, com obras muito interessantes para você maratonar

A gente estuda Hist&oacute;ria do Brasil no Ensino Fundamental e M&eacute;dio, responde quest&otilde;es sobre ela no vestibular &mdash; e, depois, &eacute; comum esquecer de muita coisa. Contudo, esses mais de 500 anos &mdash; do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118445-o-que-fez-cabral-em-1500-descobriu-ou-conquistou-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"descobrimento" do Brasil</a>, passando pela &eacute;poca do imp&eacute;rio e a proclama&ccedil;&atilde;o da rep&uacute;blica, chegando at&eacute; os atuais &mdash; incluem fatos muito interessantes.&nbsp;
Fatos t&atilde;o interessantes que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/televisao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miniss&eacute;ries e novelas</a> baseadas na nossa trajet&oacute;ria n&atilde;o perdem para nenhuma s&eacute;rie gringa. A Hist&oacute;ria do Brasil tem todos os elementos para uma boa s&eacute;rie: personagens profundos, reviravoltas, tramas e romances. Por isso, caso voc&ecirc; queira conhecer um pouco mais sobre o nosso pa&iacute;s atrav&eacute;s dessas obras, confira essa lista com sete miniss&eacute;ries e novelas.
<h2>1. A Muralha</h2>
<h3>Para conhecer a coloniza&ccedil;&atilde;o do Brasil</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08172741352285.jpeg" alt="Imagem: Mem&oacute;ria Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Mem&oacute;ria Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A autora Maria Adelaide Amaral nasceu em Portugal, mas foi criada no Brasil. Nos anos 2000, ela fez sucesso com v&aacute;rias miniss&eacute;ries hist&oacute;ricas, sendo uma obra diferente cada ano, sobre um per&iacute;odo diferente. Essa tradi&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou justamente com A Muralha, em 2000, uma das miniss&eacute;ries mais elogiadas da televis&atilde;o brasileira.&nbsp;
A hist&oacute;ria mostra o in&iacute;cio da coloniza&ccedil;&atilde;o do Brasil, com as incurs&otilde;es dos bandeirantes no interior do territ&oacute;rio, pouco mais de um s&eacute;culo depois da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118445-o-que-fez-cabral-em-1500-descobriu-ou-conquistou-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chegada de Pedro &Aacute;lvares Cabral</a>. Esse pano de fundo hist&oacute;rico &eacute; movimentado por personagens fict&iacute;cios, como a fam&iacute;lia de Dom Braz Olinto (Mauro Mendon&ccedil;a) e M&atilde;e C&acirc;ndida (Vera Holtz). O cruel vil&atilde;o Dom Jer&ocirc;nimo (Tarc&iacute;sio Meira) &eacute; outro personagem fict&iacute;cio que chama a aten&ccedil;&atilde;o.
<h2>2. A Casa das Sete Mulheres</h2>
<h3>Para conhecer a Guerra dos Farrapos</h3>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Estad&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://cultura.estadao.com.br/noticias/televisao,minisserie-a-casa-das-sete-mulheres-exibida-em-2003-ganhou-tratamento-de-superproducao,70002510326"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08172326262282.webp" alt="Imagem: Estad&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Estad&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Avan&ccedil;ando alguns s&eacute;culos na hist&oacute;ria do Brasil, Maria Adelaide Amaral falou sobre a Revolu&ccedil;&atilde;o Farroupilha no Rio Grande do Sul, nessa miniss&eacute;rie que fez o maior sucesso (pelo menos no sul do pa&iacute;s), em 2003.&nbsp;
Baseada no livro da escritora ga&uacute;cha Let&iacute;cia Wierzchowski, a miniss&eacute;rie de 52 cap&iacute;tulos deu mais destaque para personagens reais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118229-giuseppe-garibaldi-o-heroi-italiano-que-lutou-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Giuseppe Garibaldi</a> (Thiago Lacerda), Bento Gon&ccedil;alves (Werner Schunemann) e Anita Garibaldi (Giovanna Antonelli), al&eacute;m de outros fict&iacute;cios (com destaque para Manuela, de Camila Morgado). A Casa das Sete Mulheres &eacute; muito interessante, tamb&eacute;m, para conhecer mais sobre a tradi&ccedil;&atilde;o ga&uacute;cha.&nbsp;
<h2>3. JK</h2>
<h3>Para conhecer uma importante figura da nossa hist&oacute;ria</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08171843265277.jpeg" alt="Imagem: Mem&oacute;ria Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Mem&oacute;ria Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A &uacute;ltima obra de Maria Adelaide nesta lista (como dito, ela fez muitas miniss&eacute;ries hist&oacute;ricas nos anos 2000) &eacute; a biografia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104188-7-governantes-brasileiros-com-historias-famosas-de-traicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ex-presidente da rep&uacute;blica Juscelino Kubitschek</a>. Al&eacute;m de mostrar seu governo e a constru&ccedil;&atilde;o de Bras&iacute;lia, os 47 cap&iacute;tulos retratam toda a vida de Non&ocirc;, desde a juventude em Belo Horizonte (quando &eacute; vivido por Wagner Moura) at&eacute; a velhice (interpretado por Jos&eacute; Wilker).&nbsp;
Infelizmente, nenhuma das tr&ecirc;s miniss&eacute;ries citadas at&eacute; aqui est&aacute; dispon&iacute;vel de forma oficial no streaming. Por&eacute;m, elas foram vendidas em DVD e exibidas no Canal Viva h&aacute; poucos anos, de modo que n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar seus cap&iacute;tulos na internet. Somente uma das miniss&eacute;ries de &eacute;poca de Maria Adelaide Amaral est&aacute; no Globoplay: Os Maias, mas essa se passa em Portugal.
<h2>4. &Eacute;ramos Seis</h2>
<h3>Para conhecer a Revolu&ccedil;&atilde;o Constitucionalista de 1932</h3>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Observat&oacute;rio da TV/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://observatoriodatv.uol.com.br/critica-de-tv/por-que-a-nova-versao-de-eramos-seis-nao-tem-empolgado-como-a-anterior"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08171646798276.jpeg" alt="Fonte: Observat&oacute;rio da TV/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Observat&oacute;rio da TV/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A Revolu&ccedil;&atilde;o &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/37144-dia-9-de-julho-e-feriado-em-sao-paulo-voce-sabe-por-que-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que deu origem ao feriado de 9 de julho</a> &mdash; &eacute; retratada brevemente em Um S&oacute; Cora&ccedil;&atilde;o, mas ganha mais destaque no romance de Maria Jos&eacute; Dupr&eacute;. Ele j&aacute; foi adaptado para a TV cinco vezes, sendo que as vers&otilde;es mais conhecidas s&atilde;o as da Tupi (1977), do SBT (1994) e da Globo (2019). A &uacute;ltima est&aacute; dispon&iacute;vel no Globoplay.
No centro da hist&oacute;ria est&aacute; a fam&iacute;lia de Dona Lola (vivida por Gl&oacute;ria Pires, na vers&atilde;o mais recente), com seus quatro filhos que seguem rumos diferentes na vida. A partir da casa de Dona Lola, na regi&atilde;o central de S&atilde;o Paulo, &eacute; poss&iacute;vel perceber como a cidade muda ao longo de tr&ecirc;s d&eacute;cadas do s&eacute;culo XX. Al&eacute;m disso, a Guerra de 1932 marca uma virada na hist&oacute;ria da fam&iacute;lia &mdash; mas vamos parar por aqui, para n&atilde;o dar spoilers!
<h2>5. Xica da Silva</h2>
<h3>Para conhecer mais do Brasil Col&ocirc;nia</h3>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GkR5Sxf9KB4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Diversas obras s&atilde;o ambientadas na &eacute;poca do Brasil Col&ocirc;nia, de A Padroeira, sobre Nossa Senhora Aparecida at&eacute; Liberdade, Liberdade, que come&ccedil;a com a Inconfid&ecirc;ncia Mineira. Mas, talvez, uma das mais interessantes seja mesmo Xica da Silva.&nbsp;
N&atilde;o se sabe muito sobre a verdadeira hist&oacute;ria de Xica &mdash; sabe-se que ela existiu, era uma escrava e chocou a sociedade ao se envolver com um contratador branco &mdash;, de modo que a novela tem doses enormes de fic&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, o cotidiano de Minas Gerais no s&eacute;culo XVIII &eacute; muito bem retratado nessa novela de 1997 que, diferente de outras na lista, n&atilde;o foi produzida pela Globo, mas sim pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/televisao/101603-13-novelas-que-voce-assistia-ha-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">finada Manchete</a>. Com exibi&ccedil;&atilde;o no SBT, em 2005, &eacute; poss&iacute;vel ver bastante coisa da novela pela internet.&nbsp;
<h2>6. Novo Mundo</h2>
<h3>Para conhecer a nossa Independ&ecirc;ncia</h3>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/w6W0jtCoTXk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A gente sabe que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/100251-a-guerra-dos-tronos-brasil-as-tretas-que-levaram-a-independencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Independ&ecirc;ncia do Brasil</a> foi proclamada por Dom Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822, &agrave;s margens do Rio Ipiranga. Mas o roteiro de Novo Mundo entra de forma mais profunda nessa hist&oacute;ria, mostrando o relacionamento do jovem Pedro (Caio Castro) com a princesa austr&iacute;aca Leopoldina (Let&iacute;cia Colin) e seus casos paralelos, com destaque para a Marquesa de Santos (&Aacute;gatha Moreira).&nbsp;
No dia 7 de setembro de 2017, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103907-o-que-a-historia-nao-conta-5-curiosidades-sobre-a-independencia-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grito do Ipiranga</a> apareceu tamb&eacute;m na novela. Apesar de altas doses de fic&ccedil;&atilde;o (o sofrimento de Leopoldina foi atenuado, por exemplo, j&aacute; que a personagem caiu nas gra&ccedil;as do p&uacute;blico), Novo Mundo tamb&eacute;m mostra bastante coisa que, de fato, aconteceu. A novela est&aacute; dispon&iacute;vel no Globoplay.
Em 2020, os mesmos autores planejavam a continua&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria, agora no reinado de Dom Pedro II, com Nos Tempos do Imperador. Mas a pandemia de covid-19 adiou a produ&ccedil;&atilde;o indefinidamente.&nbsp;
<h3>B&ocirc;nus: O Quinto dos Infernos</h3>
Antes de Novo Mundo, a Globo j&aacute; havia retratado Dom Pedro I na miniss&eacute;rie O Quinto dos Infernos. Mas essa obra, escrita por Carlos Lombardi, era mais uma com&eacute;dia do que uma reconstitui&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica. &nbsp;
<h2>7. Anos Rebeldes</h2>
<h3>Para conhecer a Ditadura Militar no Brasil</h3>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/694oOV90t9w" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em 2017, a Globo fez uma novela sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119063-ditadura-militar-no-brasil-6-mentiras-contadas-sobre-o-regime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ditadura</a>, Os Dias Eram Assim.&nbsp;Mas essa n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito boa, com uma hist&oacute;ria que se arrasta pelos 88 cap&iacute;tulos (o que &eacute; uma proeza, para uma novela t&atilde;o curta). Tamb&eacute;m tivemos Amor e Revolu&ccedil;&atilde;o, do SBT, que foi ainda pior.&nbsp;
Em contrapartida, uma miniss&eacute;rie realmente bem produzida sobre os anos de chumbo no Brasil &eacute; Anos Rebeldes, do grande roteirista Gilberto Braga. Para retratar o per&iacute;odo, ele criou os personagens Maria L&uacute;cia e Jo&atilde;o Alfredo &mdash; ela n&atilde;o se envolve em pol&iacute;tica e quer seguran&ccedil;a, enquanto ele &eacute; um militante. A hist&oacute;ria vai do in&iacute;cio dos anos 1960 at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42681-ditadura-no-brasil-conheca-alguns-fatos-que-deixaram-cicatrizes-no-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anistia</a>, em 1979, mostrando os reflexos da pol&iacute;tica no cotidiano dos personagens.
Ainda h&aacute; v&aacute;rias outras obras que poder&iacute;amos destacar: Amaz&ocirc;nia, Lado a Lado, Um S&oacute; Cora&ccedil;&atilde;o,&nbsp;mas selecionamos alguns t&iacute;tulos para que a mat&eacute;ria n&atilde;o se tornasse um livro. Quem sabe, terminamos a lista em uma parte 2! Dessas que citamos, qual &eacute; a sua favorita?

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.508Z

7 minisséries e novelas para conhecer mais sobre a História do Brasil

Imagem de 4 direitos que você tem hoje, mas não teria na Ditadura Militar no megacurioso

O regime de exceção, controlado com mãos de ferro pelos militares, concedia menos direitos à população

Algumas pessoas afirmam sentir saudades da &eacute;poca da Ditadura Militar e pode at&eacute; ser verdade que a sua av&oacute; nunca foi perseguida pelo governo ou que o cunhado do tio do seu vizinho tinha uma vida maravilhosa nesse per&iacute;odo. Por&eacute;m, outra verdade &eacute; que os brasileiros tinham menos direitos, com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119063-ditadura-militar-no-brasil-6-mentiras-contadas-sobre-o-regime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regime de exce&ccedil;&atilde;o</a>, sendo controlados por um &uacute;nico grupo pol&iacute;tico que reprimia qualquer oposi&ccedil;&atilde;o.
N&atilde;o se trata de uma quest&atilde;o de como era a vida cotidiana &mdash; especialmente de pessoas que viviam longe dos grandes centros, sem envolvimento na pol&iacute;tica, na imprensa ou na educa&ccedil;&atilde;o. O per&iacute;odo, com certeza, foi &oacute;timo para milh&otilde;es de brasileiros. A quest&atilde;o aqui s&atilde;o as possibilidades garantidas pelo estado democr&aacute;tico de direito, ou seja, a&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; e eu fazemos com naturalidade atualmente, em uma democracia, mas que n&atilde;o poder&iacute;amos fazer na Ditadura Militar.
<h2>1. Votar no seu presidente</h2>
Podemos argumentar que o voto no Brasil &eacute; obrigat&oacute;rio e n&atilde;o apenas um direito. Al&eacute;m disso, podemos questionar o processo pol&iacute;tico-eleitoral e o quanto as pessoas eleitas realmente representam a popula&ccedil;&atilde;o. Entretanto, independente disso, algo &eacute; fato: n&oacute;s temos algum poder de mudar o estado pelas urnas ao eleger nossos representantes.&nbsp;
Em contrapartida, na Ditadura Militar, ningu&eacute;m podia opinar nada sobre quem seria ou n&atilde;o presidente, uma vez que as elei&ccedil;&otilde;es eram indiretas. Assim, os governadores tamb&eacute;m eram nomeados, assim como os prefeitos de v&aacute;rias capitais, e, se o povo n&atilde;o gostasse deles, era obrigado a aceit&aacute;-los.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://agenciabrasil.ebc.com.br/eleicoes-2020/noticia/2020-11/eleicoes-2020-urnas-sao-seguras-e-uso-e-transparente-afirma-tse"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08003349049014.jpg" alt="Numa ditadura, voc&ecirc; n&atilde;o poderia votar &mdash; nem com voto eletr&ocirc;nico, nem impresso (Imagem: Ag&ecirc;ncia Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Em uma ditadura, voc&ecirc; n&atilde;o poderia votar &mdash; nem com voto eletr&ocirc;nico, nem impresso. (Imagem: Ag&ecirc;ncia Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>2. Dizer o que pensa</h2>
Goste ou n&atilde;o do governo, algo &eacute; certo: a gente ainda pode falar o que pensa sobre ele em nossas conversas, nas redes sociais ou at&eacute; em obras art&iacute;sticas &mdash; por exemplo, voc&ecirc; pode fazer uma m&uacute;sica ou filme para elogiar ou criticar os governantes em um estado democr&aacute;tico de direito, se quiser; e se n&atilde;o tiver esse desejo, tudo bem, &eacute; seu direito!
J&aacute; na Ditadura Militar, diversas leis foram impostas para controlar os pensamentos e as express&otilde;es culturais que n&atilde;o concordassem com o regime, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112850-ai-5-o-que-foi-a-lei-que-escancarou-a-tirania-da-ditadura-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como o AI-5</a>, que instituiu a censura pr&eacute;via. Isso pode n&atilde;o ser um problema quando voc&ecirc; concorda com o regime, mas &eacute; "s&oacute; dar um passo fora da linha" e discordar de algo para sofrer as consequ&ecirc;ncias. Muito extremo, n&atilde;o &eacute;?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08003628515015.jpg" alt="Xingar o governo ou o STF no Twitter? Na ditadura, isso seria proibido (Imagem: Unsplash)" />Xingar o governo ou o STF no Twitter? Na ditadura, isso era proibido. (Imagem: Unsplash)
<h2>3. Ouvir e ver o que voc&ecirc; gosta</h2>
Continuando o item anterior, &eacute; interessante pensar que, em um estado democr&aacute;tico de direito, todos n&oacute;s podemos consumir os conte&uacute;dos que gostamos &mdash; mesmo que um de n&oacute;s ache o gosto do outro p&eacute;ssimo. Eu odeio sertanejo e amo m&uacute;sica pop, por exemplo, enquanto o outro colega prefere rock pesado e odeia pop. O mesmo para filmes, livros, etc.
Por outro lado, na Ditadura Militar, o governo simplesmente proibia a veicula&ccedil;&atilde;o de qualquer obra de que ele n&atilde;o gostasse. Diversos artistas brasileiros tiveram <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118952-6-musicas-censuradas-pela-ditadura-militar-no-brasil-ouca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;sicas censuradas</a>, al&eacute;m disso, novelas e filmes tinham cenas cortadas e t&iacute;tulos estrangeiros eram proibidos de serem lan&ccedil;ados no Brasil.
Hoje, mesmo que voc&ecirc; ache um filme uma porcaria, voc&ecirc; tem a escolha de assisti-lo ou n&atilde;o. Na ditadura, o governo decidia por voc&ecirc;.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://www.freepik.com/free-photo/carefree-positive-curly-woman-hears-awesome-track-via-headset-sings-aloud-with-song-holds-smartphone-as-microphone_12930449.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08003741624016.jpg" alt="N&atilde;o importa se voc&ecirc; gosta de Wagner ou Anitta: se o governo censurar, voc&ecirc; n&atilde;o pode ouvir (Imagem: Freepik)" />N&atilde;o importa se voc&ecirc; gosta de Wagner ou Anitta: se o governo censurasse, voc&ecirc; n&atilde;o podia ouvir. (Imagem: Freepik)
<h2>4. Fiscalizar o governo</h2>
Como dissemos, por mais que a gente n&atilde;o goste do governo atual ou daqueles que estiveram a&iacute; nos &uacute;ltimos 30 anos, podemos critic&aacute;-los. Al&eacute;m disso, podemos fiscalizar, por meio do <a href="http://www.transparencia.gov.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Portal da Transpar&ecirc;ncia</a>, criado em 2004, que exp&otilde;e todos os dados do que o governo faz com o dinheiro p&uacute;blico. Est&aacute; l&aacute; para acessar.
Em um estado democr&aacute;tico de direito, n&oacute;s podemos dar nossa opini&atilde;o sobre as obras do governo e o modo como ele administra o dinheiro p&uacute;blico ou at&eacute; nos candidatar nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es para fazer melhor. Em uma ditadura, o governo faz o que quer, e n&oacute;s nem ficamos sabendo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Governo Federal/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social/2020/06/dados-sobre-pagamento-de-auxilio-emergencial-podem-ser-consultados-no-portal-da-transparencia"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08003915841017.jpg" alt="Com a imprensa livre e ferramentas como o Portal da Transpar&ecirc;ncia, &eacute; poss&iacute;vel fiscalizar o governo (Imagem: Governo Federal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Com a imprensa livre e certas ferramentas, como o Portal da Transpar&ecirc;ncia, &eacute; poss&iacute;vel fiscalizar o governo. (Imagem: Governo Federal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os quatro itens desta lista s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que praticamente todos n&oacute;s fazemos cotidianamente. Em um estado de exce&ccedil;&atilde;o, como em uma ditadura militar, diversos direitos fundamentais s&atilde;o tirados da popula&ccedil;&atilde;o para beneficiar o poder de um grupo. Dessa maneira, como teria dito Winston Churchill, &eacute; que "a democracia &eacute; a pior forma de governo, &agrave; exce&ccedil;&atilde;o de todas as demais", ou seja, mesmo com defeitos, &eacute; melhor viver em uma democracia.

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.376Z

4 direitos que você tem hoje, mas não tinha na Ditadura Militar

Imagem de Cesarião: a trágica vida do primogênito de Cleópatra no megacurioso

Ele foi a ameaça direta de Augusto César, herdeiro do trono de Roma

Em 51 a.C., depois que a famosa rainha <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102074-5-fatos-sobre-a-vida-de-cleopatra-a-rainha-mais-famosa-da-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cle&oacute;patra</a> entrou enrolada em um tapete nos aposentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/40133-mito-ou-verdade-julio-cesar-foi-o-primeiro-bebe-a-nascer-de-cesariana-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;lio C&eacute;sar</a>, ela cativou-o e passou a ter um relacionamento com ele mesmo enquanto estava casada com o irm&atilde;o dele, Ptolomeu XIV.
Em 47 a.C., a rainha do Nilo deu &agrave; luz ao seu primog&ecirc;nito e &uacute;ltimo soberano da dinastia Ptolomaica: Cesari&atilde;o. Ele tamb&eacute;m era conhecido como "pequeno C&eacute;sar", apesar do apelido de "Ptolomeu", porque Cle&oacute;patra afirmava que ele era seu filho com o imperador J&uacute;lio C&eacute;sar &ndash; apesar de ningu&eacute;m acreditar.
Portanto, desde o nascimento, o pequeno Cesari&atilde;o j&aacute; carregava o peso de ser, supostamente, o &uacute;nico filho do homem mais poderoso de Roma, bem como o herdeiro de um reino de 300 anos e de uma civiliza&ccedil;&atilde;o de mais de 3 mil anos. E, como se isso n&atilde;o bastasse, em 44 a.C., aos 3 anos, ele foi declarado Ptolomeu XV, o co-rei ao lado de sua m&atilde;e.
<h2>Destino fatal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/07/07192153852447.jpg" alt="(Fonte: Flickriver/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Flickriver/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 46 a.C., Cle&oacute;patra viajou at&eacute; Roma para visitar C&eacute;sar e apresent&aacute;-lo ao seu filho, bem no momento em que o imperador estava no topo do mundo, comemorando diversas vit&oacute;rias. H&aacute; poucas evid&ecirc;ncias de que C&eacute;sar reconheceu Cesari&atilde;o como sua "carne e sangue", e o garoto tamb&eacute;m n&atilde;o desenvolveu muito o relacionamento com o pai.
De acordo com o testamento do imperador, Cesari&atilde;o n&atilde;o era o herdeiro oficial, mas sim Augusto C&eacute;sar, tamb&eacute;m conhecido como Otaviano, seu sobrinho-neto biol&oacute;gico e filho adotivo. Logo, Otaviano viu Cesari&atilde;o como uma amea&ccedil;a ao que era seu, indo "bater de frente" com Marco Ant&ocirc;nio, que se tornou seu inimigo assim que J&uacute;lio C&eacute;sar foi assassinado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/07/07192336663448.gif" alt="(Fonte: Toda Mat&eacute;ria/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Toda Mat&eacute;ria/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ant&ocirc;nio foi para o Egito, se relacionou com Cle&oacute;patra, que deu &agrave; luz tr&ecirc;s de seus filhos, e voltou para Alexandria declarando que Cesari&atilde;o era o verdadeiro herdeiro ao trono de Roma, desafiando diretamente Otaviano.
Em 31 a.C, as for&ccedil;as de Marco Ant&ocirc;nio e Cle&oacute;patra foram derrotadas na Batalha de &Aacute;cio, no norte da Gr&eacute;cia, ent&atilde;o ele e a mulher se suicidaram antes que Otaviano invadisse o Egito &ndash; embora seja sugerido que eles tenham sido assassinados.
Otaviano conquistou a cidade de Alexandria em 1&ordm; de agosto de 30 a.C., marcando a data oficial de anexa&ccedil;&atilde;o do Egito &agrave; Rep&uacute;blica Romana, assumindo o controle nominal sobre os filhos e herdeiros de Cle&oacute;patra.
Tra&iacute;do pelos seus tutores que se venderam para Otaviano, Cesari&atilde;o n&atilde;o conseguiu fugir para um lugar seguro. Aos 17 anos, ele foi brutalmente assassinado por Otaviano, fazendo o nome de Cesari&atilde;o desaparecer nas areias do deserto da hist&oacute;ria, sendo pouco lembrado at&eacute; hoje.

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.320Z

Cesarião: a trágica vida do primogênito de Cleópatra

Imagem de Campo 198: a fuga de prisioneiros alemães da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Proibidos de realizar trabalho escravo pela Convenção de Genebra, os homens tinham tempo o suficiente para tramar fugas em massa

<head></head><body>"Prisioneiros" e "fuga" são duas palavras que andaram juntas durante todo o turbulento período da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119303-v-j-day-quando-os-eua-comemoraram-o-fim-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. O clássico filme Fugindo do Inferno, de 1963, mostrando a fuga dos prisioneiros de guerra Aliados de Stalag Luft III, em Sagan (atual território da Polônia) na Alemanha nazista, é um retrato contundente da rotina do conflito.Um artigo da Journal of Conflict Archaeology revelou ao mundo um túnel oculto que serviu de fuga para os prisioneiros do Campo 198, localizado na Irlanda do Sul. Em 1944, as forças Aliadas no Reino Unido estabelecerem até 1.025 campos de prisioneiros, que abrigavam cerca de 400 mil prisioneiros alemães — visto que as forças nazistas sofriam pressão nas duas frentes de batalha.O Campo 198 foi construído na cidade de Bridgend e com a capacidade de confinar até 1.600 alemães, que não poderiam ser submetidos a trabalhos escravos devido a um dos acordos estabelecidos pela Convenção de Genebra. Portanto, eles tinham tempo o suficiente para tramar suas fugas.<h2>Buscando liberdade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13151823746348.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Além disso, os homens do Campo 198 tiveram a vantagem de que o local não conseguia lidar com o fluxo de capturados que chegava diariamente, e as medidas de segurança acabaram demorando demais para serem desenvolvidas e implementadas com eficácia.Sem torres de sentinela, iluminação no perímetro das cercas e soldados o suficiente para a patrulha, os prisioneiros se aproveitaram do melhor meio de fuga usado durante a Segunda Guerra Mundial: os túneis. No entanto, o solo argiloso demais do campo de Bridgend tornou a operação ainda mais difícil do que já era, apesar de os homens não precisarem de tanto escoramento para impedir que o túnel desmoronasse quando cavado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13151937792351.jpg" alt="(Fonte: Traces of War/Reprodução)">(Fonte: Traces of War/Reprodução)Construído a partir de um buraco no chão da Cabana 9, os prisioneiros usaram pés de camas, pedaços de madeira e todo o tipo de material para conseguir manter o túnel em pé. Foi por lá que 83 alemães escaparam com sucesso, em março de 1945, figurando uma das 69 fugas em massas durante todo o conflito.Assim que perceberam o que havia acontecido, os soldados de patrulha do Campo 198 acionaram a guarda doméstica, o Exército e a Força Aérea. Do grupo de 83 pessoas, apenas 3 homens conseguiram chegar até Birmingham, enquanto os demais foram capturados ao longo do caminho.Em meados de 1948, depois que as atividades foram encerradas, o local foi praticamente todo demolido na década de 1990, exceto a Cabana 9, que permanece perfeitamente preservada até hoje.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.970Z

Campo 198: a fuga de prisioneiros alemães da Segunda Guerra Mundial

Imagem de As 5 cidades mais antigas da América Latina no megacurioso

Conheça um pouco mais sobre as origens das primeiras cidades latino-americanas

<head></head><body>Com relatos que remontam às antigas civilizações, a América Latina é um rico território cultural concebido por diferentes povos que, em diversos aspectos e segmentos, foram capazes de implementar seu comportamento, pensamento e modo de organização social.E apesar dessa porção do continente americano hoje ser composta primordialmente de falantes das línguas românicas (português, espanhol e francês), suas histórias vão muito além e constituem umas das mais sólidas do planeta em relação à formação das cidades desde a época pré-colombiana.Conheça abaixo as 5 <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119290-cococi-uma-cidade-fantasma-no-sertao-do-ceara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidades</a> mais antigas da América Latina.<h2>5. Quito, Equador (800 d.C.)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11190809197000.jpg" alt="(Fonte: Segue Viagem / Reprodução)">(Fonte: Segue Viagem / Reprodução)Apesar de artefatos sugerirem presença humana por volta de 8000 a.C., os primeiros registros de habitação na cidade fazem relação com o povo Quitu, que ocupou a região em 800 a.C. Essa presença durou até meados do ano de 1500, quando incas conquistaram o território e deram início a uma guerra civil. O local posteriormente seria escolhido como capital do Equador.<h2>4. Cuenca, Equador (500 d.C.)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11191040695001.jpg" alt="(Fonte: Qual Viagem / Reprodução)">(Fonte: Qual Viagem / Reprodução)Fundada por volta de 500 d.C. pelo povo Cañari, Guapondeleg foi conquistada por incas e espanhóis. A cidade tornou-se Cuenca apenas em 1557, quando Andrés Hurtado de Mendoza, então vice-rei do Peru, ocupou definitivamente o local.<h2>3. Tula de Allende, México (400 a.C.)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11191226334002.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodução)">(Fonte: Wikipedia / Reprodução)Abrigo do sítio arqueológico de Tula, Tula de Allende foi a capital real dos toltecas, povo pré-colombiano mesoamericano que dominou grande parte do México entre os séculos X e XII. Com o tempo, a cidade foi parcialmente destruída devido à invasão dos espanhóis e hoje exibe pedras esculpidas na forma dos antigos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119189-ministro-da-russia-quer-clonar-guerreiros-mortos-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerreiros</a>.<h2>2. Izamal, México (750 a.C. - 200 a.C.)</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Trip Advisor&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tripadvisor.com/AttractionProductReview-g150811-d11763795-Private_Tour_Magic_Town_of_Izamal_Day_Trip-Merida_Yucatan_Peninsula.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11191330334003.jpg" alt="(Fonte: Trip Advisor / Reprodução)">(Fonte: Trip Advisor / Reprodução)Izamal é um importante sítio arqueológico da civilização maia conhecido como a Cidade das Colinas. Fundada entre 750 a.C. e 200 a.C., a cidade foi continuamente liquidada até a Conquista Espanhola, tornando-se apenas uma pequena fração do que era antigamente.<h2>1. Cholula, México (800 a.C. - 200 a.C.)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11191530895006.jpg" alt="(Fonte: Corazón de Puebla / Reprodução)">(Fonte: Corazón de Puebla / Reprodução)Cholula, a cidade mais antiga da América Latina, foi o berço da cultura olmeca, que se desenvolveu nas regiões tropicais do centro-sul do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118956-cratera-de-80-metros-surge-no-mexico-e-ameaca-engolir-uma-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">México</a> durante o período pré-clássico (século III a século X). O local segue como um dos maiores centros turísticos do país graças à Grande Pirâmide de Cholula, construída no século I a.C., e marca a consolidação de um dos maiores centros mercantis e religiosos latino-americanos.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.813Z

As 5 cidades mais antigas da América Latina

Imagem de Entrada proibida: 6 lugares do mundo em que você não pode entrar no megacurioso

Conheça alguns locais curiosos onde a entrada é proibida para o público

O planeta &eacute; repleto de lugares interessantes e todo viajante adora somar expectativa com uma bela foto do local, mas para o bem da sa&uacute;de, alguns deles n&atilde;o s&atilde;o abertos aos olhares curiosos.
A seguir conhe&ccedil;a alguns destinos que n&atilde;o d&atilde;o acesso a turistas e deixam bem claro que n&atilde;o s&atilde;o bem-vindos.
<h2>1. Ilha da Cobras ou Ilha da Queimada Grande</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Intituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10210-conhecendo-a-ilha-da-queimada-grande-e-seus-habitantes"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08023242910000.jpg" alt="(Fonte: Intituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Intituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/37024-conheca-7-das-ilhas-mais-perigosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Essa ilha</a> &eacute; uma unidade de conserva&ccedil;&atilde;o sob prote&ccedil;&atilde;o do instituto Chico Mendes e est&aacute; localizada no litoral paulista. Sua biodiversidade nada atrativa, as cobras, abriga uma esp&eacute;cie rara e incrivelmente mortal chamada jararaca. De acordo com algumas estimativas, h&aacute; de uma a cinco cobras para cada metro quadrado de terra na ilha.
O nome Queimadas foi dado em raz&atilde;o de pescadores desavisados aportarem na ilha e se protegerem das v&iacute;boras com fogueiras. As raras exce&ccedil;&otilde;es feitas para acesso ao local s&atilde;o para cientistas, que, por precau&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o acompanhados m&eacute;dicos.
<h2>2. Caverna Lascaux</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08010138088024.jpg" alt="(Fonte: Traumrune/Wikimedia Commons)" />(Fonte: Traumrune/Wikimedia Commons)
A Caverna de Lascaux, na Fran&ccedil;a, descoberta em 1940, &eacute; repleta de pinturas rupestres. Os desenhos datam do per&iacute;odo Paleol&iacute;tico Superior &mdash; aproximadamente 15 mil a.C.
Embora j&aacute; tenha sido aberta a visita&ccedil;&atilde;o, hoje a caverna &eacute; territ&oacute;rio proibido, pois as luzes artificiais utilizadas nas visitas promoveram crescimento de algas e desgastam as pinturas. Mas para o consolo dos mais curiosos, existe uma r&eacute;plica do local ao lado da original.
<h2>3. Santu&aacute;rio de Ise</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08024541120001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
&Eacute; um santu&aacute;rio xinto&iacute;sta, localizando no Jap&atilde;o, cuja constru&ccedil;&atilde;o remonta h&aacute; 2 mil anos. Segundo relatos, desde o final do s&eacute;culo VII sofre demoli&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o a cada duas d&eacute;cadas para simbolizar o conceito de morte e renascimento. Embora s&oacute; possa ser apreciado pelo lado externo por turistas, seu interior &eacute; acess&iacute;vel aos mais altos sacerdotes ou sacerdotisas.
Outra raz&atilde;o para a reconstru&ccedil;&atilde;o do santu&aacute;rio a cada 20 anos &eacute; que ajudaria manter vivo o estilo arquitet&ocirc;nico tradicional e como &eacute; de madeira, ele se deteriora com o passar dos anos. Quando o templo &eacute; reconstru&iacute;do, cada detalhe do design ornamentado precisa ser replicado, tornando-o uma das estruturas mais caras do pa&iacute;s.
<h2>4. O Silo Global de Sementes de Svalbard</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08025205250002.jpg" alt="(Fonte: Cierra Martin/Wikimedia Commons)" />(Fonte: Cierra Martin/Wikimedia Commons)
Localizado numa ilha remota, denominada Spitsbergen, na Noruega, o espa&ccedil;o abriga mais de 1 milh&atilde;o de amostras de sementes do mundo todo. &Eacute; como se fosse uma c&oacute;pia das esp&eacute;cies vegetais e sua principal fun&ccedil;&atilde;o &eacute; a preserva&ccedil;&atilde;o delas.
A instala&ccedil;&atilde;o foi planejada para proteger seu conte&uacute;do de visitantes indesejados. Tem profundidade suficiente no subsolo e &eacute; alta o suficiente (acima do n&iacute;vel do mar) para resistir a terremotos, eleva&ccedil;&atilde;o do oceano e ataques nucleares.
<h2>5. Arquivos secretos do Vaticano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08011945997026.jpg" alt="&nbsp;(Fonte:JerOme82/191images/Pixabay)" />&nbsp;(Fonte:JerOme82/191images/Pixabay)
&Eacute; de conhecimento geral que o Vaticano &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107405-11-curiosidades-sobre-o-vaticano-o-menor-pais-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menor pa&iacute;s soberano do mundo</a>. Mas o que muitos n&atilde;o sabem &eacute; que existe uma &aacute;rea reservada que os turistas n&atilde;o podem ter acesso. Nele est&atilde;o contidos os documentos pessoais de todos os papas que precederam o atual &mdash; uma esp&eacute;cie de arquivo secreto!
Embora o acesso seja restrito, alguns pesquisadores s&atilde;o autorizados a entrar e podem solicitar at&eacute; cinco arquivos por dia, mas precisam informar exatamente o que desejam, pois a navega&ccedil;&atilde;o &eacute; proibida.&nbsp;&nbsp;
<h2>6. Heart Reef</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08015041672034.jpeg" alt="&nbsp;(Fonte: Vincent Rivaud/Pexels)" />&nbsp;(Fonte: Vincent Rivaud/Pexels)
Esse recife na Austr&aacute;lia, com forma de cora&ccedil;&atilde;o, &eacute; definitivamente encantador. No entanto, n&atilde;o se engane: para fotografar essa paisagem, voc&ecirc; ter&aacute; que contratar servi&ccedil;o de helic&oacute;ptero e nem pode pensar em descer no local. At&eacute; mesmo os mergulhadores foram afastados com o intuito de preservar o ecossistema!
Gostou dessa lista? Conhe&ccedil;a mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/39375-nao-adianta-insistir-voce-nao-pode-entrar-nestes-5-lugares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lugares proibidos</a> mundo afora!

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.456Z

Entrada proibida: 6 lugares do mundo em que você não pode entrar

Imagem de 6 santos católicos com histórias bem curiosas no megacurioso

Assim como o Smilinguido, essas histórias não aparecem na Bíblia ou nos sermões dos padres...

<head></head><body>Ao longo de mais de dois milênios de história, a Igreja Católica canonizou muita gente: algumas estimativas chegam a 20 mil pessoas que são tidas como santas e dignas da devoção dos fiéis. Só o Papa Francisco "fez" quase 900 santos — embora 800 tenham sido de uma vez só, os 800 mártires italianos canonizados em 2013. De qualquer forma, é difícil precisar quantos santos existem na Igreja Católica.&nbsp;A questão é que, no meio de tanta gente, existem alguns com histórias curiosas. Além de serem cristãos exemplares e modelos de fé, os santos também foram humanos, em suas passagens por este planeta — e onde tem gente, tem história curiosa. A seguir, a gente compartilha sete entre as mais interessantes.&nbsp;<h2>1. São Jorge, o matador de dragões</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212814432008.jpeg" alt="Imagem: JSTOR/Reprodução">Imagem: JSTOR/ReproduçãoSão Jorge é um dos santos mais conhecidos da Igreja Católica, mas você sabe como foi a história da vida dele? A verdade é que pouco pode ser comprovado realmente sobre ele — o que existem são lendas, incluindo a fama de matador de dragões.&nbsp;Diz-se que, depois de sangrentas batalhas, ele foi para uma cidade da Líbia, que era atormentada por um terrível dragão. Em algumas versões, esse dragão exigia donzelas como sacrifício, em outras, o bicho começou exigindo ovelhas e, quando as ovelhas acabaram, ele partiu para as crianças. De todo modo, no dia em que Jorge chegou à cidade, o pessoal estava preparando a filha do rei para sacrifício ao dragão. São Jorge foi lá e matou o bicho, casando-se com a princesa depois disso.Mas, como dito, não há como comprovar nada disso. O que se sabe é São Jorge foi um mártir, que se recusou a renegar a fé mesmo sob tortura dos romanos, que perseguiam cristãos. O sofrimento dele foi tão comovente que até a imperatriz se converteu.<h2>2. São Magnus, o viking</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212659980006.jpeg" alt="Imagem: Medievalists/Reprodução">Imagem: Medievalists/ReproduçãoA Igreja Católica fica em Roma e é mais tradicional na Itália e em outros países latinos, como França, Espanha, Portugal e suas ex-colônias. Por isso, a maioria dos santos vem desses países, de modo que a ideia de um São Magnus viking é, no mínimo, curiosa.Acontece que Magnus Erlendsson veio de uma família de vikings e foi conde de Orkney, na época em que esse povo ocupou o norte das Ilhas Britânicas. Enquanto sua família continuava tocando o terror na região, Magnus era calmo como um bom cristão, o que não agradou algumas pessoas. Seu primo, Haakon, o matou, tornando-o um mártir.<h2>3. São Sebastião, o que morreu duas vezes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212504622004.jpeg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia CommonsA idade média rendeu muitos santos mártires, que morreram sem renunciar sua fé &nbsp;—como os dois casos acima, inclusive —, mas a história de São Sebastião está em outro patamar. Depois de passar anos sendo um "cristão discreto" e convertendo presos na cadeia onde trabalhava, Sebastião foi descoberto e condenado a morte.&nbsp;O negócio é que, depois de ser transpassado por diversas flechas que deveriam matá-lo, Sebastião não morreu. Ele foi resgatado por uma amiga, Santa Irene, e se recuperou. Mas em vez de ficar quieto e escondido, ele foi atrás do imperador e o advertiu de seus pecados na perseguição contra os cristãos. Aí, ele foi espancado e morto, de vez.&nbsp;<h2>4. São Cristóvão, o servo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212341123003.png" alt="Imagem: Taylor Marshall/Reprodução">Imagem: Taylor Marshall/ReproduçãoAssim como São Jorge, Cristóvão é outro santo bastante venerado pela Igreja Católica, mas cuja vida é pouco documentada, existindo muitas lendas. Nessa, temos um homem chamado Reprobus, que queria servir a um rei — mas não qualquer rei, ele queria servir O rei. Então, Reprobus saiu pelo mundo, procurando esse cara.&nbsp;Ele chegou a encontrar o rei mais poderoso, mas descobriu que até esse homem tinha medo de alguém: o diabo. Aí, Reprobus resolveu servir ao chifrudo, mas quando achou um homem que dizia ser ele, percebeu que também havia medo: de Jesus. Foi nesse momento que o rapaz encontrou quem ele iria servir.&nbsp;Sem saber como servir Jesus bem, Reprobus, que era bem alto e forte, se encarregou de ajudar pessoas a atravessarem um rio. Então apareceu uma criança, que era pesada demais para seu tamanho e quase matou os dois afogados. Essa criança era ninguém menos que Jesus. Daí vem o nome Cristóvão, algo como "aquele que carrega Cristo".&nbsp;<h2>5. São Moisés, o ladrão convertido</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212250670002.jpg" alt="Imagem: OrthoChristian/Reprodução">Imagem: OrthoChristian/ReproduçãoHá diversos santos com o nome Moisés, mas esse é conhecido também pelo nome "Moisés, o Negro". Nascido na Etiópia, ele era um ladrão e possivelmente assassino. Um dia, tentando fugir da lei, ele acabou se escondendo num monastério e se apaixonou pelo estilo de vida do lugar. Resolveu ficar e se tornou um monge, onde trabalhou de modo exemplar pela fé cristã até os 75 anos.&nbsp;<h2>6. Santa Quitéria, a nônupla</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/08/08212019266000.png" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia CommonsO que se sabe é que Quitéria era filha de um nobre romano e seu pai queria que ela renunciasse à fé para se casar com outro romano. Ela não queria fazer isso e fugiu — até que seu pai a encontrou e a matou, decapitada.&nbsp;Além disso, há uma lenda de que Quitéria era parte de um grupo de gêmeas nônuplas. Quando viu o tanto de filhas que teve, sua mãe teria ficado enojada e ordenado que sua empregada afogasse as meninas em um rio. A empregada ficou com pena e encontrou uma nova casa, onde elas cresceram. Adultas, elas recusaram os pretendentes romanos e iniciaram uma guerrilha para defender seu povo e sua fé.Entre os milhares de santos devem ter várias outras histórias tão ou mais interessantes quanto essas, então você pode ajudar a complementar o nosso post nos comentários! </body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:38.195Z

6 santos católicos com histórias bem curiosas

Imagem de MV Wilhelm Gustloff: o mortal naufrágio ofuscado pelo Titanic no megacurioso

O navio transportava mais de 10 mil refugiados alemães quando a tragédia aconteceu

<head></head><body>Poucos sabem da trágica história do MV Wilhelm Gustloff, um navio cruzeiro alemão construído em 1936 nos estaleiros Blohm &amp; Voss, em Hamburgo. Ele foi encomendado pela Kraft durch Freude (KDF), uma organização que promovia atividades culturais e recreativas, como concertos e festivais, para trabalhadores alemães de todas as classes.O navio foi entregue à KDF em 15 de março de 1938, sob o comando do capitão Carl Lubbe, e tinha a capacidade para transportar 1.463 passageiros e 417 tripulantes, totalizando 1.880 pessoas em seus 208 metros de comprimento por 56 metros de altura.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/02/02141932149210.webp" alt="(Fonte: Taringa!/Reprodução)">(Fonte: Taringa!/Reprodução)Equipado com 3 armas antiaéreas e 8 canhões, o Gustloff efetuou por volta de 50 viagens recreativas, transportando mais de 70 mil passageiros.<h2>Os quatro torpedos &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/02/02142047383211.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Em janeiro de 1945, com o avanço da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119082-robert-hanssen-o-espiao-do-fbi-que-se-vendeu-para-a-uniao-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Soviética</a> na frente da linha oriental da Alemanha, a derrocada do Terceiro Reich era iminente. Rapidamente, o medo da violência perpetrada pelos soviéticos se espalhou entre a população alemã, forçando <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119084-a-estranha-morte-de-geli-raubal-a-sobrinha-e-namorada-de-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a> e Karl Donitz iniciarem a Operação Hannibal: uma evacuação em massa de civis, soldados e equipamentos da Prússia Oriental sitiada pelo Exército Vermelho.As pessoas foram encaminhadas para a cidade portuária de Gotenhafen, onde o navio Gustloff as esperava para levá-las embora do perigo. A embarcação recebeu a bordo cerca de 9.600 refugiados, ao lado de mil tripulantes, saindo do porto em 30 de janeiro de 1945 sob o comando de Friederich Petersen e Wihelm Zahn.Entretanto, os alemães não faziam ideia de que a Marinha soviética esperava que aquele tipo de fuga fosse acontecer, posicionando alguns cruzadores de batalha, incluindo o submarino S-13 de Alexander Marinesko, em rotas estratégicas do Mar Báltico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/02/02142353678213.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Marinesko não pensou duas vezes em ordenar que fossem preparados quatro torpedos e lançados em direção ao Gustloff quando o avistou naquela noite. No primeiro, eles escreveram “Para a Pátria”; no segundo, “Para Stalin”; no terceiro, “Para o povo soviético”; e no quarto, “Para Leningrado”. Apenas o segundo torpedo não atingiu seu alvo.Às 21h, o Wilhelm Gustloff foi atacado bem na proa. Não demorou muito para que começasse o maior e mais mortal naufrágio da história, ofuscado pelo gigante <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118440-como-o-tamanho-do-titanic-contribuiu-para-que-o-navio-afundasse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">RMS Titanic</a> até hoje.Entre as pessoas que não foram pisoteadas ou que caíram enquanto o navio virava nas águas, apenas 964 delas foram salvas antes que o Gustloff sumisse da superfície, às 22h18. Cerca de 9 mil pessoas morreram aquele dia, das quais 4 mil eram crianças e adolescentes.Devido ao sentimento de repúdio aos alemães que prevalecia no mundo todo, ninguém lamentou as vidas que foram perdidas naquele dia.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:37.206Z

MV Wilhelm Gustloff: o mortal naufrágio ofuscado pelo Titanic

Imagem de Como os judeus combateram o mortal tifo no Gueto de Varsóvia no megacurioso

Foi seguindo os protocolos de saúde que eles conseguiram combater a sentença de morte que era doença

Enquanto os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118915-gisella-perl-fez-abortos-para-salvar-as-mulheres-em-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentra&ccedil;&atilde;o</a> foram campanhas diretas para exterminar todos os tipos de pessoas que n&atilde;o se enquadravam no padr&atilde;o imposto por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119235-operacao-greif-a-ultima-tentativa-de-hitler-vencer-a-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>&nbsp;na Alemanha da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118129-criancas-lobo-os-orfaos-quase-esquecidos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o Gueto de Vars&oacute;via, na Pol&ocirc;nia, foi um grande cativeiro a c&eacute;u aberto onde os judeus foram mantidos pelo ex&eacute;rcito para que fossem submetidos &agrave; fome, ao trabalho for&ccedil;ado e a doen&ccedil;as mortais, al&eacute;m de execu&ccedil;&otilde;es.
Com cerca de 400 mil judeus selados dentro de 2,4% do territ&oacute;rio da cidade, sem acesso &agrave; sa&uacute;de ou &agrave; higiene adequada, o tifo voltou a se espalhar depois de apresentar surtos durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119035-pesadelo-a-vida-nas-trincheiras-durante-a-1-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, com uma taxa de mortalidade de at&eacute; 40% nos casos.
Prosperando em condi&ccedil;&otilde;es pouco higi&ecirc;nicas e transmitida por piolhos, a doen&ccedil;a altamente contagiosa se proliferou entre os judeus como uma senten&ccedil;a de morte, mas, contrariando as expectativas, eles venceram.
<h2>A luta contra a morte</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/a000ee45dad81cc3169b34835cb7bfc30f7ebe02/0_443_4205_2522/master/4205.jpg?width=1200&amp;height=1200&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=crop&amp;s=ad70ef9f2834ed63b39d6c3feca946e8"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/03/03144549014003.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mais de 100 mil judeus foram infectados pelo tifo, dos quais 25 mil morreram por causa da doen&ccedil;a. Lutando contra a propaganda nazista que os retratava em p&ocirc;steres como vetores de uma doen&ccedil;a mortal (o que abria margem para justificar o genoc&iacute;dio), os judeus reuniram esfor&ccedil;os para combater o tifo por meio de m&eacute;todos de conten&ccedil;&atilde;o e seguindo protocolos de sa&uacute;de.
Com a ajuda do epidemiologista Ludwik Hirszfeld, os funcion&aacute;rios judeus da sa&uacute;de p&uacute;blica dividiram a popula&ccedil;&atilde;o do gueto em suscet&iacute;veis, expostos, infectados e recuperados; e os separaram em zonas de quarentena. Sem nenhum antibi&oacute;tico existente para o tifo na &eacute;poca, o tratamento era limpeza e pente para remover os piolhos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Brainstudy&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/ikThEH7C9E_jhn8SI-Is9ooiiaE=/1072x720/filters:no_upscale():focal(748x360:749x361)/https://public-media.si-cdn.com/filer/9e/1e/9e1e54d3-b9c7-4738-aff1-0a1e02d818e7/gettyimages-56462756_forweb.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/03/03144727874004.jpg" alt="(Fonte: Brainstudy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Brainstudy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por meio de centenas de palestras p&uacute;blicas, alguns m&eacute;dicos judeus montaram cursos sanit&aacute;rios e de higiene para instruir a popula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de criarem universidades m&eacute;dicas clandestinas para treinar jovens estudantes de Medicina a lidar com os efeitos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118178-quais-sao-as-diferencas-entre-pandemia-epidemia-e-surto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epidemias</a>. As pessoas foram incentivadas a vasculhar o corpo em busca de piolhos e a lavar, trocar e passar roupas o m&aacute;ximo o poss&iacute;vel.
Em 1941, quando a epidemia deveria aumentar devido &agrave; aproxima&ccedil;&atilde;o do inverno, os casos ca&iacute;ram cerca de 40% no Gueto. Muitos m&eacute;dicos poloneses descobriram como forjar testes positivos para apresentar &agrave; Gestapo, salvando-os do trabalho for&ccedil;ado e tamb&eacute;m mantendo a ideia de que os judeus ainda sucumbiam ao tifo.
Foi assim que eles conseguiram sobreviver &agrave; doen&ccedil;a em tempos de exterm&iacute;nio, mostrando a efic&aacute;cia das campanhas de sa&uacute;de p&uacute;blica e ouvindo o que os m&eacute;dicos tinham a dizer.

História e Geografia

Novidades