Imagem de Ada Blackjack sobreviveu ao Ártico, mas acabou explorada por isso no megacurioso

Para dar uma vida melhor para o filho, a mulher acabou embarcando em uma expedição condenada desde o início

Nascida Ada Deletuk em 1898 na comunidade censit&aacute;ria de Solomon, no Alasca, a mulher era uma nativa da tribo Inupiat, por&eacute;m teve essa parte rasgada de sua identidade durante a inf&acirc;ncia quando se mudou para a cidade de Nome.
Criada por um casal de mission&aacute;rios metodistas, ela aprendeu ingl&ecirc;s o suficiente apenas para conseguir interpretar e estudar a B&iacute;blia, sendo privada de qualquer atividade que lembrasse sua origem &mdash; e que se provaria necess&aacute;ria para o que ela enfrentaria. Eles a ensinaram como deveria se comportar, cuidar das tarefas dom&eacute;sticas, ser uma boa costureira e cozinhar para as pessoas brancas.
Aos 16 anos de idade, ela se casou com o musher de tren&oacute;s Jack Blackjack e deu &agrave; luz tr&ecirc;s filhos, por&eacute;m apenas um, Bennett, conseguiu sobreviver &agrave; inf&acirc;ncia. Em 1921, Ada foi abandonada pelo marido na Pen&iacute;nsula de Seward e teve que caminhar cerca de 60 quil&ocirc;metros de volta para Nome carregando o filho de 5 anos que sofria de tuberculose e outros problemas de sa&uacute;de.
<h2>Destino terr&iacute;vel</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04210308800082.jpg" alt="(Fonte: History Daily/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: History Daily/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Desamparada, Ada colocou Bennett em um orfanato at&eacute; encontrar um emprego em que pudesse ganhar o suficiente para poder sustent&aacute;-lo.
Em 1921, o explorador e etn&oacute;logo island&ecirc;s Vilhjalmur Stefansson decidiu que reivindicaria para o Canad&aacute; a Ilha de Wrangel, localizada na Sib&eacute;ria, muito embora o governo jamais tivesse demonstrado interesse nessa conquista. Uma vez que seu ego era maior do que o bom senso, ele financiou uma expedi&ccedil;&atilde;o com Fred Maurer, Milton Galle, Allan Crawford e Lorne Knight, jovens inexperientes e deslumbrados que trariam essa vit&oacute;ria para ele.
O homem embarcou a equipe em um navio para o &Aacute;rtico com apenas 6 meses de suprimentos e a promessa de que o ambiente forneceria mais provis&otilde;es. Quando eles aportaram em Nome, Ada ficou sabendo da expedi&ccedil;&atilde;o e que eles procuravam uma costureira e cozinheira nativa que falasse ingl&ecirc;s para trabalhar por US$ 50 durante cerca de 5 meses. Ela rapidamente se voluntariou para o cargo.
Em 21 de setembro de 1921, ela partiu a bordo do Silver Wave com os quatro homens despreparados e uma gata chamada Victoria rumo a um destino terr&iacute;vel.
<h2>O in&iacute;cio do pesadelo</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04233051345090.jpg" alt="(Fonte: Anchorage Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Anchorage Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
"A princ&iacute;pio, pensei em voltar, mas decidi que n&atilde;o seria justo com os meninos", confessou Ada em seu di&aacute;rio assim que chegou em Wrangel. Foi l&aacute; que a mulher ouviu que a viagem seria bem mais longa, principalmente porque a ilha tem cerca de 146 quil&ocirc;metros de uma terra est&eacute;ril e selvagem.
Durante 1 ano, conformada, Ada costurou e cozinhou para os homens, que descobriram que o local n&atilde;o era t&atilde;o prop&iacute;cio para ca&ccedil;a como Stefansson havia dito. O problema chegou com o fim do ver&atilde;o, quando o navio fretado para busc&aacute;-los teve que voltar depois de um bloco de gelo quase perfurar seu casco. Os estoques de comida acabaram, a ca&ccedil;a desapareceu de vez e a expedi&ccedil;&atilde;o se viu abandonada em meio a quil&ocirc;metros de &aacute;gua congelada.
Naquele momento, ficou claro para todos que precisariam sobreviver at&eacute; o ano seguinte. Stefansson apelou ao governo canadense para que custeasse um navio de resgate, por&eacute;m as autoridades consideraram arriscado demais devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas.
Em 28 de janeiro de 1923, quando Knight j&aacute; havia adoecido de escorbuto, os outros tr&ecirc;s homens decidiram tentar chegar andando &agrave; Sib&eacute;ria na esperan&ccedil;a de encontrar resgate. Eles partiram sob uma temperatura de -48 &deg;C e nunca mais foram vistos.
<h2>A hero&iacute;na da neve</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/05/05100904480107.jpeg" alt="(Fonte: My Hero Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: My Hero Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ao longo de 6 meses, Ada cuidou de Knight e foi sua enfermeira, m&eacute;dica, companheira, ca&ccedil;adora e lenhadora. Apesar de ele ter voltado sua ira e frustra&ccedil;&atilde;o para ela, a mulher n&atilde;o permitiu que as agress&otilde;es da ingratid&atilde;o a acertassem. "Ele nunca parou e pensou em como &eacute; dif&iacute;cil para uma mulher ocupar o lugar de quatro homens, como &eacute; dif&iacute;cil cortar madeira, ca&ccedil;ar algo para comer e limpar a merda dele", escreveu em seu di&aacute;rio.
Em 23 de junho daquele ano, Knight faleceu.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/05/05101228231108.jpg" alt="(Fonte: Blue Zoo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Blue Zoo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Abandonada em meio ao &Aacute;rtico com apenas uma gata como companhia e sem saber quase nada sobre sobreviv&ecirc;ncia, Ada se recusou a ceder ao desespero, pois sabia que poderia nunca mais sair dali para reencontrar Bennett. Sem for&ccedil;a f&iacute;sica e emocional para enterrar o cad&aacute;ver de Knight, ela ergueu uma barricada de caixas para proteg&ecirc;-lo de animais selvagens e se mudou para a tenda de armazenamento.
Por mais 3 meses, ela aprendeu sozinha a atirar em p&aacute;ssaros para com&ecirc;-los, construiu uma plataforma para avistar ursos polares a dist&acirc;ncia e criou armadilhas para atrair raposas brancas, que tamb&eacute;m fez de alimento.
<h2>Passada para tr&aacute;s</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/05/05101447428109.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em 20 de agosto de 1923, quase 2 anos desde que desembarcou na Ilha de Wrangel, a escuna Donaldson resgatou Ada, que afirmou que teria aguentado o tempo que fosse se ainda tivesse esperan&ccedil;a de reencontrar o filho. "Ela havia dominado o ambiente e eu tenho certeza de que ela poderia ter vivido por mais 1 ano l&aacute;", observou um dos membros da equipe de resgate em entrevista ao LA Times em 1924.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, foi Stefansson quem lucrou com a hist&oacute;ria da hero&iacute;na inupiat e a expedi&ccedil;&atilde;o fracassada, apropriando-se de todos os detalhes que a mulher relatou para os ve&iacute;culos de imprensa. O explorador pagou a ela um valor mais baixo do que o combinado, mas Ada n&atilde;o reclamou.
Ela recuperou Bennett e procurou tratamento para a doen&ccedil;a do filho. De volta &agrave; estaca zero de quando embarcou no Silver Wave, os anos seguintes foram marcados por mis&eacute;ria e tristeza. A mulher ainda teve que lidar com a persegui&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia sensacionalista, que queria acus&aacute;-la de n&atilde;o ter cuidado de Knight.
Em 1972, Bennett n&atilde;o resistiu e morreu de derrame aos 58 anos de idade. Em 29 de maio de 1983, aos 85 anos, foi a vez de Ada Blackjack morrer sozinha em um asilo em Palmer, no Alasca, enquanto ainda faziam fortuna com sua hist&oacute;ria.

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Ada Blackjack sobreviveu ao Ártico, mas acabou explorada por isso

Imagem de Arqueólogos encontram reservatório fenício para 5 mil litros de vinho no megacurioso

Descoberta reforça a ideia de que os fenícios foram os responsáveis pela difusão do vinho pelo mundo

<head></head><body>Nas aulas de História, no colégio, certamente você estudou sobre a importância dos fenícios para a humanidade. Eles estabeleceram rotas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/economia/104276-mapa-interativo-mostra-fluxo-maritimo-comercio-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comércios marítimos</a> e permitiram, com isso, inúmeras trocas culturais. Os fenícios habitavam uma localização privilegiada, no Mar Mediterrâneo, em um território que hoje pertence ao Líbano – e foi lá que arqueólogos encontraram mais evidências de que esse povo foi o responsável pela popularização do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103506-a-garrafa-de-vinho-que-esta-fechada-ha-1650-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vinho</a> no mundo.Um enorme lagar, o local onde as uvas eram pisoteadas, foi encontrado no Sítio Arqueológico de Tell el-Burak, localizado cerca de 8 km ao sul da cidade de Sidon. Ele teria sido construído pelos fenícios há 2,6 mil anos, utilizando uma mistura de gesso e fragmentos triturados de cerâmica. As plantações de uva provavelmente ficavam nos arredores do assentamento.O lagar em questão possuía duas repartições: uma na qual as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111001-voce-nao-vai-acreditar-no-que-acontece-quando-colocamos-uvas-no-micro-ondas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uvas</a> eram pisoteadas e outra na qual o suco era armazenado. Esse reservatório tinha capacidade para nada menos do 4,5 mil litros de bebida. Ela posteriormente era levada a panelas, junto com caules e cascas, para começar o processo de fermentação que dá origem ao vinho.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15224700487165.jpg" alt="Detalhes do lagar encontrado no Sítio Arquológico Tell el-Burak, no Líbano">Detalhes do lagar encontrado no Sítio Arquológico Tell el-Burak, no Líbano“Partimos do princípio de que ali se produziu vinho em grande escala durante vários séculos”, explicaram os pesquisadores da Universidade de Cambridge, que publicaram o estudo no começo desta semana. Eles também lembram que a bebida alcoólica também era importante em alguns rituais religiosos dos fenícios.Além do lagar, foram encontradas estruturas de 4 casas de tijolos de barro, que provavelmente seriam dos vinicultores. Pelo tamanho da estrutura e pela baixa quantidade de moradias, os arqueólogos deduzem que o vinho produzido ali não era apenas para consumo próprio, mas também para comercialização. As vendas também cruzavam os mares, levando a tradição e o gosto pelos vinhos a diversas regiões do planeta, como o Norte da África e a Europa.Uma descoberta anterior sustenta essa hipótese: no mesmo sítio arqueológico, foram encontradas várias ânforas, que costumeiramente eram utilizadas para armazenar e para transportar o vinho. “A cidade de Sidon fazia parte das rotas comerciais marítimas do Mediterrâneo oriental. Os fenícios desempenharam um papel importante na difusão do vinho”, finalizaram os pesquisadores.</body>

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Arqueólogos encontram reservatório fenício para 5 mil litros de vinho

Imagem de Potes de cerâmica podem "reconstruir" receitas antigas no megacurioso

Pesquisa de arqueólogos conseguiu preparar pratos de gerações passadas apenas analisando os compostos químicos absorvidos pelo barro do pote

Os potes de cer&acirc;mica s&atilde;o a chave para o entendimento da hist&oacute;ria da culin&aacute;ria, indicou uma pesquisa feita pela Universidade da Calif&oacute;rnia (UC), nos Estados Unidos.&nbsp;
De acordo com os pesquisadores, receitas antigas, como o peru asteca ou o pozole mexicano, podem ser reconstru&iacute;das atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos compostos qu&iacute;micos absorvidos pelo barro dos utens&iacute;lios de cozinha criados no passado da Am&eacute;rica do Sul.
A pesquisa n&atilde;o s&oacute; oferece uma nova vis&atilde;o sobre ingredientes e receitas, mas tamb&eacute;m traz um novo elemento de estudo nas esferas sociais, pol&iacute;ticas e ambientais de comunidades antigas.
<h2>Cozinhando com potes de cer&acirc;mica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15022021657113.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Durante o per&iacute;odo de um ano, a coautora do estudo Melanie Miller e a arqueologista Christine Hastorf convidaram sete chefs para preparar uma s&eacute;rie de refei&ccedil;&otilde;es utilizando <a href="https://www.megacurioso.com.br/faca-voce-mesmo/40176-8-truques-para-conseguir-abrir-potes-impossiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potes</a> de cer&acirc;mica La Chamba rec&eacute;m adquiridos.&nbsp;
Essas enormes panelas pretas de argila s&atilde;o utens&iacute;lios populares na cultura sul-americana e s&atilde;o utilizadas at&eacute; hoje para cozinhar pratos tradicionais. Entre os ingredientes disponibilizados para os cozinheiros estavam: carne de veado, milho e outros gr&atilde;os.
Segundo Hastorf, a composi&ccedil;&atilde;o de alimentos foi escolhida justamente por ser uma variedade encontrada pelo mundo todo e pela facilidade de identificar os compostos qu&iacute;micos de cada um deles. A equipe de pesquisa pretendia analisar se os potes armazenavam apenas a &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o cozinhada ou se trazia consigo sabores ainda mais antigos.
Por fim, cada mestre-cuca pode preparar oito pratos diferentes que replicariam a carboniza&ccedil;&atilde;o dos res&iacute;duos encontrados pelos arque&oacute;logos nesse tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112175-desenvolveram-uma-ceramica-maleavel-e-resistente-a-trincas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cer&acirc;mica</a>. Entre cada refei&ccedil;&atilde;o, os potes foram limpos usando &aacute;gua e ramos de macieira.
<h2>Resultados da pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15022117374114.jpg" alt="(Fonte: Melanie Miller)" />(Fonte: Melanie Miller)
De maneira geral, o estudo concluiu que o per&iacute;odo de confec&ccedil;&atilde;o de cada prato pode ser identificado atrav&eacute;s dos diferentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107258-residuos-de-sacola-plastica-sao-encontrados-no-ponto-mais-profundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">res&iacute;duos</a> existentes na an&aacute;lise qu&iacute;mica.&nbsp;
Por exemplo, os restos carbonizados no fundo do pote de cer&acirc;mica eram derivados da &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o preparada na utens&iacute;lio, enquanto os res&iacute;duos de receitas anteriores poderiam ser encontrados na p&aacute;tina (oxida&ccedil;&atilde;o natural) formada em seu interior.
"N&oacute;s abrimos a porta para que outros pesquisadores atinjam o pr&oacute;ximo n&iacute;vel e estendam ainda mais a linha do tempo no qual um res&iacute;duo alimentar pode ser identificado", afirmou Miller.
A pesquisadora cr&ecirc; que o experimento &eacute; uma nova ferramenta para desvendar dietas ancestrais e dar dicas sobre como funcionava a produ&ccedil;&atilde;o, o fornecimento e a distribui&ccedil;&atilde;o das cadeias aliment&iacute;cias de eras passadas.

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Potes de cerâmica podem 'reconstruir' receitas antigas

Imagem de Destroços de navio nazista são encontrados na Noruega no megacurioso

O navio de treinamento Karlsruhe estava desaparecido há 80 anos

<head></head><body>Segundo dados apresentados por um veículo subaquático operado remotamente (ROV) pela Statnett, a principal operadora de rede elétrica da Noruega, o navio nazista de treinamento Karlsruhe, que estava desaparecido há quase 80 anos, foi encontrado a cerca de 24 quilômetros da cidade de Kristiansand, naufragado abaixo de 490 metros da superfície do oceano.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114871-titanic-itens-de-heroi-do-naufragio-vao-a-leilao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">naufrágio</a> foi identificado pelo veículo rastreador em 2017, quando havia sido enviado para enviar dados de inspeção da rede de cabos subaquáticos da companhia. Ancorado pelo navio Olympic Taurus, o operador remoto passou anos explorando as profundezas da costa norueguesa, chamando a atenção dos pesquisadores e técnicos após enviar as primeiras imagens de um suposto navio de guerra abatido por torpedos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14134326631126.jpg" alt="(Fonte: Statnett/Reprodução)">(Fonte: Statnett/Reprodução)"Quando os resultados do ROV nos mostraram um navio que foi torpedeado, percebemos que era de guerra", disse o engenheiro Ole Petter Hobberstad. "Conforme os canhões se tornaram visíveis na tela, entendemos que era um enorme navio de guerra."As capturas feitas pela sonda subaquática mostraram, além de duas torretas de canhão incrivelmente bem preservadas, um medalhão de batalha decorado com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115646-autoridades-encontram-artefatos-nazistas-em-antigo-qg-de-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suástica nazista</a>. "Karlsruhe é uma visão impressionante", disse o arqueólogo Frode Kvalø, do Museu Marítimo Norueguês, em Oslo . "A maioria dos grandes navios de guerra em águas profundas virou [ao contrário] no caminho para o fundo do mar por causa de sua grande superestrutura, mas o Karlsruhe desceu direto e está apoiado na quilha."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14134419491127.jpg" alt="(Fonte: Statnett/Reprodução)">(Fonte: Statnett/Reprodução)A identificação dos destroços náuticos deram fim a um mistério de quase 80 anos, visto que a localização do naufrágio da embarcação alemã era desconhecida pela comunidade acadêmica.<h2>O navio de treinamento Karlsruhe</h2>Navio de treinamento de cadetes e de patrulha nas costas espanholas em 1930, o Karlsruhe entrou em reforma no início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115756-o-homem-que-comecou-a-guerra-o-incidente-de-gleiwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, retornando às atividades em 1940, quando foi utilizado como embarcação de emboscada para atingir a cidade de Kristiansand, na Noruega. "O navio foi um ator importante em um momento crucial da história moderna norueguesa", disse Kvalø.Durante a invasão, o navio foi atingido pelos noruegueses e bateu em retirada, sendo novamente alvo de tiroteios e consequentemente destroçado pelos torpedos do submarino britânico Truant. Os soldados que estavam nas instalações imediatamente saltaram para o mar, deixando o Karlsruhe para submergir e desaparecer definitivamente na história do conflito.</body>

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Destroços de navio nazista são encontrados na Noruega

Imagem de 3 castelos abandonados que tiveram histórias incríveis no megacurioso

Entre traições, homenagens e revoluções, esses castelos abandonados foram palco de muitas histórias 

Conhecer castelos abandonados é como entrar em uma máquina do tempo. Essas construções arquitetônicas desempenharam papéis fundamentais na política de outros tempos e são modelos vivos da História. &nbsp;Símbolo de status, muitas construções resistiram ao desgaste dos séculos e ainda podem ser conferidas pelas novas gerações. A seguir, vamos conhecer as interessantes histórias de três <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45068-fa-de-castelos-que-tal-conhecer-13-dos-mais-interessantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">castelos</a> abandonados:<h2>1. Castelo Predjama, na Eslovênia</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11104456619192.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons"><figcaption style="text-align: center;">O castelo foi cenário de violência. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Além de ser o maior construído em uma caverna, este é considerado um dos castelos abandonados mais assombrados do mundo. Segundo a lenda, o lugar foi sitiado pelo barão Erazem Lueger, que massacrou os proprietários do castelo e se mudou para lá no século XV.&nbsp;Mas o Sacro Imperador Romando Frederico III era parente do nobre assassinado, o que obrigou Lueger a ficar preso no próprio castelo para fugir da vingança.&nbsp;A sorte dele é que o lugar tinha <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75732-viagem-no-tempo-como-era-a-vida-em-um-castelo-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">túneis secretos</a> que permitiam que ele saísse de casa para buscar suprimentos. Um ano após o cerco, o castelo não resistiu. Lueger teria sido morto no banheiro, traído por um servo. Hoje, algumas seções da fortaleza são abertas ao público.&nbsp;<h2>2. Jahangiri Mahal, na Índia</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11104953356194.jpg" alt="O homenageado só passou uma noite no castelo. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption style="text-align: center;">O homenageado só passou uma noite no castelo. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Para celebrar a aliança entre o Império Mughal e os Bundelas, um clã de famílias nobres, o Jahangiri Mahal foi construído no século XVII pelo Rei Bir Singh Deo para um visitante especial, o Imperador Mughal Jahangir.Porém, de acordo com a lenda, o convidado de honra só passou uma noite lá. Ainda assim, a estrutura permanece até hoje como <a href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura-e-engenharia/98532-7-castelos-fantasticos-que-voce-adoraria-chamar-de-lar-doce-lar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma das mais bonitas</a> da região.&nbsp;<h2>3. Sans Souci Palace, no Haiti&nbsp;</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11103951164187.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons"><figcaption style="text-align: center;">O castelo esteve no centro de revoluções. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Um dos castelos abandonados que mais representaram a efervescência política de um lugar, o Sans Souci Palace foi construído em 1810 como a residência do Rei Christophe I, um ex-escravo que subiu ao poder após a Revolução Haitiana contra os colonos franceses.Depois de conquistar a independência da França, Christophe foi coroado o novo rei. Mas após um derrame, o monarca cometeu suicídio e o seu único herdeiro foi morto por revolucionários. Depois disso, o Sans Souci foi abandonado e hoje é considerado um Patrimônio Mundial da UNESCO.

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3 castelos abandonados que tiveram histórias incríveis

Imagem de Tilacino: o lobo-da-tasmânia extinto que muitos acreditam estar vivo no megacurioso

Símbolo da Tasmânia, o tilacino foi um animal perseguido pelos colonizadores europeus e foi considerado extinto há 84 anos 

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112614-tigre-da-tasmania-ja-extinto-pode-ter-sido-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobo-da-tasm&acirc;nia</a> oficialmente &eacute; um animal extinto. Segundo os registros hist&oacute;ricos, em 1936, morreu o &uacute;ltimo exemplar dessa esp&eacute;cie que foi o maior marsupial carn&iacute;voro da era moderna. Natural da Austr&aacute;lia e da Nova Guin&eacute;, o animal era o &uacute;ltimo representante do seu g&ecirc;nero, Thylacinus, relacionado a v&aacute;rias esp&eacute;cies, cujos f&oacute;sseis datam do in&iacute;cio do Mioceno.
Por&eacute;m, passado quase um s&eacute;culo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109633-9-curiosas-fotos-historicas-que-nos-ajudam-a-compreender-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte daquele &uacute;ltimo animal</a> com f&iacute;sico de lobo e pele de tigre, v&aacute;rios rumores de avistamento de tilacino t&ecirc;m sido t&atilde;o frequentes que alguns especialistas come&ccedil;aram a questionar se a esp&eacute;cie estaria mesmo extinta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11141941926362.jpg" alt="Fonte: Leone Lemmer/Australian Museum" />(Fonte: Leone Lemmer/Australian Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>A hist&oacute;ria do tilacino</h2>
Conhecido pelo seu nome cient&iacute;fico completo Thylacinus cynocephalus, o marsupial apareceu pela primeira vez h&aacute; 4 milh&otilde;es de anos. A princ&iacute;pio, ele era encontrado em toda a Austr&aacute;lia continental, do norte &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115957-cao-cantor-e-visto-na-natureza-pela-primeira-vez-em-50-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Guin&eacute;</a> e ao sul at&eacute; a Tasm&acirc;nia.
Por raz&otilde;es desconhecidas, o tilacino foi desaparecendo do continente australiano h&aacute; cerca de 2.000 anos. Persistiu, no entanto, apenas na Tasm&acirc;nia, tornando-se um s&iacute;mbolo da pequena ilha, mas, ao mesmo, uma fonte de inc&ocirc;modo para os europeus que desembarcaram naquele continente no s&eacute;culo XVIII.
Considerado uma praga pelos colonos europeus, os tilacinos passaram a ser perseguidos por atacarem o gado das fazendas, e erradicados por ca&ccedil;adores que recebiam recompensas do governo.
Para se ter uma ideia da extens&atilde;o das ca&ccedil;adas, entre 1888 e 1909, mais de 2.000 dessas recompensas foram pagas. Al&eacute;m disso, um importante decl&iacute;nio na popula&ccedil;&atilde;o do marsupial foi relatada no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, quando uma doen&ccedil;a epid&ecirc;mica atacou a esp&eacute;cie, j&aacute; expulsa do seu habitat, ap&oacute;s a introdu&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es, gatos e humanos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xT0Lc-XK25o?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O reaparecimento do lobo-da-tasm&acirc;nia
O aumento de ocorr&ecirc;ncias de testemunhas relatando a visualiza&ccedil;&atilde;o de lobos-da-tasm&acirc;nia resultou na forma&ccedil;&atilde;o de grupos especializados dedicados a rastrear o animal no seu &uacute;ltimo habitat. At&eacute; mesmo o governo local passou a equipar os guardas florestais com &ldquo;kits de evid&ecirc;ncias&rdquo; para registrar eventuais encontros com o tilacino.
At&eacute; o momento, a situa&ccedil;&atilde;o do lobo-da-tasm&acirc;nia permanece inconclusiva, embora oficialmente o animal esteja &ldquo;funcionalmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115888-gar-o-peixe-jacare-de-100-milhoes-de-anos-quase-extinto-pelo-homem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinto</a>&rdquo;. Um dos mais ativos pesquisadores em avistamento de tilacino diz que n&atilde;o &eacute; c&eacute;tico e nem crente. &ldquo;A vida &eacute; muito mais complicada do que as pessoas querem que seja&rdquo;, filosofa o bi&oacute;logo.

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Tilacino: o lobo-da-tasmânia extinto que muitos acreditam estar vivo

Imagem de Será que os holandeses "inventaram" a cenoura laranja? no megacurioso

Segundo um mito muito popular na Holanda, o legume teria recebido sua coloração alaranjada como uma homenagem ao Príncipe de Orange

<head></head><body>A cenoura é uma raiz cheia de nutrientes e que pode trazer muitos benefícios para a saúde, sendo muito famosa por fazer bem para a visão e evitar o envelhecimento precoce. Mas vocês sabiam que existe um mito que afirma que a cor alaranjada deste <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/103159-o-tomate-e-uma-fruta-ou-um-vegetal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vegetal</a> foi uma homenagem a família real holandesa?<h2>Uma homenagem à nobreza?</h2>Segundo a tal história, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/44563-turbine-sua-saude-confira-os-41-alimentos-mais-nutritivos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">legume</a> teria recebido a coloração laranja como uma homenagem a Guilherme III, o Príncipe de Orange, um dos líderes da Revolta Holandesa, movimento que durou 80 anos e culminou na independência da região dos Países Baixos, anteriormente uma colônia espanhola.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10023221362314.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Este conto afirma que os fazendeiros da época passaram a desenvolver uma variedade de cenouras laranjas como um sinal de respeito ao monarca (cujo o título significa laranja), mas por mais que pareça uma origem muito legal, não é verdadeira.“Embora o desenvolvimento e a estabilização da raiz da cenoura laranja pareçam datar desse período na Holanda, é improvável que homenagear Guilherme de Orange tenha algo a ver com isso. Não há nenhuma evidência documental de que os holandeses inventaram as cenouras alaranjadas para homenagear sua família real”, explicou John Stolarczyk, curador do Museu Mundial da Cenoura (aposto que vocês não sabiam que esse museu existia, né?).<h2>A cenoura através da História</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10023412300316.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Para começar a entender melhor o tal mito, primeiro é preciso lembrar que as cenouras silvestres eram brancas ou amarelas claras, e que passaram a mudar para tonalidades roxas e amarelas mais vibrantes após serem “domesticadas” há quase 5 mil anos. As áreas de plantio iniciais se dividem em duas localidades principais: ao redor do Himalaia e em grande parte do que hoje seria Oriente Médio e a Turquia.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/89309-confira-12-vegetais-saudaveis-que-voce-provavelmente-nao-conhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vegetal</a> laranja como conhecemos hoje provavelmente foi uma mutação do segundo local, sendo introduzido na Europa através de comerciantes islâmicos que viajavam entre o Império Otomano, no norte da África, e a Península Ibérica, isso a 200 anos antes do Príncipe de Orange participar do movimento político.<h2>Um legume de grande importância</h2>Mesmo sendo introduzida na Europa pelos islâmicos, foram os holandeses que espalharam a popularidade da cenoura laranja, pois eram uma das principais forças agrícolas do continente e tinham o conhecimento necessário para cultivar o vegetal em grandes quantidades.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10023300331315.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)“A variedade laranja cresceu muito bem em climas e ambientes [holandeses], melhor do que a roxa e amarela, e eram mais rentáveis, estáveis, uniformes e confiáveis. Lugares como França, Alemanha e Inglaterra receberam primeiro as cenouras laranja, provavelmente gostaram delas e elas se tornaram o padrão”, afirmou Stolarczyk.O curador também explicou que o legume laranja chegou até mesmo a ser usada pelo governo holandês para reforçar a cor vibrante de sua nação, o que poderia ser uma explicação para o suposto mito envolvendo Guilherme III. Mas ele também reforçou que “as cenouras alaranjadas nunca foram desenvolvidas exclusivamente para homenagear a família real. Não importa quantas vezes os holandeses repitam esse mito”.Mesmo assim, quem diria que esta raiz seria tão importante para uma nação, não é mesmo?</body>

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Será que os holandeses 'inventaram' a cenoura laranja?

Imagem de 13 sarcófagos egípcios selados há 2,5 mil anos são encontrados no megacurioso

A descoberta foi anunciada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

<head></head><body>O Ministério do Turismo e Antiguidades do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114160-exposicao-sobre-egito-antigo-do-ccbb-de-sp-esta-disponivel-online.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a> compartilhou no domingo passado (06) que uma equipe de arqueólogos pode ter encontrado uma das maiores descobertas dos últimos anos: 13 sarcófagos selados e que não eram vistos há mais de 2,5 mil anos.Os caixões estavam empilhados uns em cima dos outros dentro de um poço de 11 metros de profundidade e foram encontrados no sítio arqueológico de Saqqara, um grande cemitério em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115071-casal-russo-constroi-replica-de-piramide-egipcia-em-seu-quintal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gizé</a> que já foi a necrópole de Mênfis, a capital do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113318-16-tumulos-de-sacerdotes-do-egito-antigo-sao-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>. O mais interessante é que muitos foram ricamente decorados e mantiveram suas cores originais, porém mais pesquisas e escavações deveram ser realizadas para descobrir a identidade dos ocupantes.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito&nbsp;" data-fonte-url="https://www.facebook.com/moantiquities/?hc_ref=ARSBmktIoSn1tPBjsAnqUFbtyjM7rslMYA8Jmcsvx3kNOtB9G1TFshp7MXxSI60gHF4&amp;fref=nf&amp;__tn__=kC-R"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10025910623326.jpg" alt="(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Reprodução)">(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Reprodução)Além disso, um comunicado emitido pelo Ministério também explicou que a novidade marca o maior número de sarcófagos encontrados em um cemitério desde o ano passado, quando outro grupo de pesquisadores descobriu 30 caixões lacrados e intactos na cidade de Luxor.Outra informação muito legal é que os arqueólogos acreditam que o poço pode conter mais sarcófagos. “A descoberta é muito emocionante. Acho que isso é apenas o começo”, afirmou o Dr. Khaled Al-Anani, Ministro do Turismo e Antiguidades do Egito.</body>

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13 sarcófagos egípcios selados há 2,5 mil anos são encontrados

Imagem de Cientistas reconstroem rosto de monge inglês do século XV no megacurioso

Pesquisadores puderam revelar a aparência do monge John de Wheathampstead a partir de tomografias computadorizadas do crânio

<head></head><body>Os rostos de personalidades históricas da Idade Medieval são pouco conhecidos, uma vez que poucas pessoas tinham o privilégio de ter um pintor à disposição. Mas a tecnologia promete ajudar a superar essa lacuna. Cientistas conseguiram revelar os traços do rosto do Abade John de Wheathampstead, um poderoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112409-monge-com-mais-de-120-anos-pode-ser-o-mais-velho-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monge</a> inglês do século XV.Sua face foi reconstruída digitalmente por cientistas do Face Lab da Universidade John Moores, de Liverpool. Os pesquisadores usaram tomografias computadorizadas do crânio do homem, que teve o esqueleto descoberto durante escavações há alguns anos, durante as obras de construção de um novo centro de visitantes na Catedral de Saint Albans, no Reino Unido.<h2>Liberdade artística</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Liverpool John Moores University/Facelab.&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.iflscience.com/images/66cdc47e-6692-5de8-9090-ba27e1818f4c/content-1599579611-st-albans-john-of-wheathampstead-rgb-6564.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/09/09065642858285.jpg" alt="Aparência do monge inglês medieval foi revelada por equipe de cientistas. (Fonte: Liverpool John Moores University/Facelab)">Aparência do monge inglês medieval foi revelada por equipe de cientistas. (Fonte: Liverpool John Moores University/Facelab)Apesar do feito, a reconstrução da imagem do rosto usando apenas um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114315-misterioso-cranio-dentro-de-cabeca-de-argila-e-revelado-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crânio</a> não é tão exata assim. Da mesma forma que os pintores medievais poderiam melhorar ou piorar algumas características de seus retratados, os cientistas também tiveram certa liberdade artística ao reconstruir a face do monge.Isso porque a forma do crânio dá apenas algumas pistas limitadas sobre como os tecidos moles, como músculos, gordura e pele, realmente se apresentam no rosto de uma pessoa. Para preencher as lacunas, os pesquisadores se basearam em outras informações da época e do lugar em que a pessoa viveu.As fontes históricas sugerem que o monge John de Wheathampstead era conhecido por ter uma pele vermelha e sofria de problemas de saúde crônicos, como problemas no baço, rins, fígado e estômago. Além disso, a equipe usou retratos históricos da época para ter uma ideia de como esse homem poderia se vestir e qual seria seu penteado.<h2>Quem era o monge?</h2>O Abade John de Wheathampstead foi uma figura importante nos negócios públicos e desempenhou um papel central nas reformas internas da Igreja, promovendo os interesses de propriedade da abadia e garantindo os privilégios papais. Dado o poder da Igreja na Inglaterra na época, esse cara era comparável a um político astuto de hoje.<h2>Outras reconstruções de face</h2>Cientistas do Face Lab usaram técnicas semelhantes para reconstruir digitalmente várias figuras históricas nos últimos anos. Além disso, outro grupo de cientistas também reconstruíram o rosto de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105581-impressionante-este-seria-o-rosto-de-uma-jovem-da-idade-da-pedra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jovem que viveu na Idade da Pedra</a>, cujo esqueleto foi encontrado na Grécia.Gostou do retrato do monge? Qual figura histórica você gostaria que tivesse o rosto revelado pelos cientistas?</body>

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Cientistas reconstroem rosto de monge inglês do século XV

Imagem de Coração de primeiro prefeito belga é encontrado em monumento  no megacurioso

A lenda de Pierre David, primeiro prefeito de Verviers, provou-se verdadeira

Durante uma reforma em um antigo monumento construído para homenagear Pierre David, o primeiro prefeito da cidade de Verviers, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115775-reinfeccao-por-coronavirus-novos-casos-sao-registrados-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bélgica</a>, trabalhadores encontraram uma caixa misteriosa. feita de zinco e bastante desgastada. que guardava o coração da falecida autoridade. O conteúdo do pequeno baú encerraria, então, uma antiga lenda que ressoava pelos cantos da pequena cidade, confirmando que, de fato, o órgão havia sido sepultado separadamente do corpo de Pierre.“Uma lenda urbana se tornou realidade”, disse Maxime Degey, vereador de Verviers ligado ao setor de obras públicas. “O caixão estava na parte superior da fonte, bem perto do busto de Pierre David, atrás de uma pedra que removemos durante a reforma da fonte”.Bem preservado em um frasco com álcool, o coração do ex-prefeito, retirado em 1839, marcou uma das homenagens a um dos políticos mais influentes da época, responsável por liderar Verviers entre 1800 e 1808, e, posteriormente, à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115866-conheca-a-weird-history-e-os-fatos-historicos-mais-curiosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">independência</a> do país, em meados de 1830. Ao ser encontrada, a caixa contendo o precioso item foi levada ao Museu de Belas Artes de Verviers, registrando que havia sido "solenemente colocada no monumento em 25 de junho de 1883", segundo gravação.<div class="fb-post" data-href="https://www.facebook.com/christine.magis/posts/3255225607899908" data-show-text="true" data-width=""><blockquote cite="https://www.facebook.com/christine.magis/posts/3255225607899908" class="fb-xfbml-parse-ignore">Bravo aux équipes en charge des travaux ainsi qu’à toute l’équipe du Musée des Beaux Arts de Verviers. Dans le respect...Publicado por <a href="https://www.facebook.com/christine.magis">Christine Magis</a> em <a href="https://www.facebook.com/christine.magis/posts/3255225607899908">Segunda-feira, 31 de agosto de 2020</a></blockquote></div>"Parabéns aos times responsáveis pelo trabalho e à toda a equipe do Museu de Belas Artes de Alcabideche. No respeito mais estrito e profissional, essas equipes trabalharam para perpetuar nossa riqueza histórica".<h2>Quem foi Pierre David?</h2><div aria-label="Preferências de tradução" tabindex="0">Político referência no cenário belga, Pierre David foi um dos principais nomes envolvidos no desenvolvimento nacional e nas lutas pela independência da Bélgica. Fundador de um dos primeiros <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115811-homem-apaga-incendio-em-sua-casa-na-california-com-latas-de-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corpos de bombeiros</a> do país em 1802, o líder também foi responsável por apaziguar a euforia após a revolução nacional de 1831, restabelecendo um cidade em ascensão em um país recém-independente.</div>Sua morte em 1839 movimentou a população, que financiou um fundo coletivo para realizar as devidas homenagens ao homem que havia permitido que Verviers obtivesse destaque na Bélgica. Porém, apenas em 1883, 44 anos depois, a Fonte de Davi foi construída como túmulo para o herói, que teve seu coração retirado para ser eternizado junto ao monumento.

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