Imagem de Tumba de nobre germânico é encontrada com 6 mulheres sepultadas no megacurioso

Durante obras de construção de uma granja de galinhas realizadas no município de Brucken-Hackpfuffel, na Alta Saxônia, Alemanha, trabalhadores descob


<p>Durante obras de construção de uma granja de galinhas realizadas no município de Brucken-Hackpfuffel, na Alta Saxônia, Alemanha, trabalhadores descobriram, por acaso, uma enorme tumba contendo uma caldeira de bronze e seis esqueletos de mulheres ao redor, em uma profundidade rasa de cerca de 1 metro sob a superfície. Datado de 1.500 anos, o antigo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116175-silhuetas-de-areia-aparecem-em-cemiterio-ingles-de-1-400-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cemitério</a> aparentemente pertencia a um nobre germânico, contendo artefatos de luxo e itens bem adornados.</p>



<p>Ao redor dos restos mortais das mulheres estavam espalhados ossos de diversos tipos de animais, tanto de criação doméstica quanto gado. Além disso, de 40 a 60 túmulos estavam organizadamente enfileirados ao redor da tumba nobre, sugerindo que, de fato, quem havia sido enterrado no centro era alguém com alto status social na região.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28173608593238.jpg" alt="(Fonte: Daily Mail/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Daily Mail/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Alguns mistérios ainda estão no ar, como onde o senhor das terras foi enterrado. Porém, os especialistas acreditam que, diferentemente do restante dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116212-botswana-acredita-ter-solucionado-misterio-da-morte-de-350-elefantes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">mortos</a>, o nobre tenha sido cremado e suas cinzas colocadas no caldeirão de bronze, eliminando vestígios de ossos. Quanto às mulheres, sua colocação mais próxima das cinzas sugere que elas eram mais íntimas do lorde, mas ainda não é possível ter certeza se tinham a função de concubinas ou esposas do falecido.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28173633625239.jpg" alt="(Fonte: Daily Mail/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Daily Mail/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Atualmente, os arqueólogos do Museu Estadual de Pré-história de Halle estão buscando encontrar respostas que narrem como ocorreu a morte das mulheres, já que a posição em que se encontram aponta para alguma espécie de suicídio coletivo e estratégico para acompanhar a morte do nobre ou, até mesmo, um ritual de sacrifício em devoção a alguma entidade.</p>



<h2>Cemitério lotado de riquezas</h2>



<p>Dezenas de outras concavidades ao redor das mulheres continham itens valiosos que faziam referência aos anos 480 d.C. e 530 d.C., pouco após a queda do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115714-11-imperadores-romanos-com-os-rostos-reconstruidos-por-ia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Império Romano</a>. Vestimentas incrivelmente detalhadas e preservadas, uma espada e um escudo de soldados romanos e uma moeda com a face do imperador Flávio Zenão (425 d.C. – 491 d.C.) foram só alguns dos artefatos identificados.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28173705203242.jpg" alt="(Fonte: Daily Mail/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Daily Mail/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Reforçando a ideia de um culto no local, os escavadores também encontraram uma pequena estatueta que supostamente é um ídolo de um antigo e poderoso deus germânico, datada de 1.800 anos atrás.&nbsp;</p>


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Tumba de nobre germânico é encontrada com 6 mulheres sepultadas

Imagem de O dedão da múmia: um relato de prótese no Antigo Egito no megacurioso

O dedão da múmia: um relato de prótese no Antigo Egito


<p>No último domingo (20), o caderno <em>Aventuras na História</em> no portal <em>Uol</em> apresentou o relato de um dos objetos mais curiosos já analisados, e testados, pela Arqueologia: uma prótese de dedão do pé direito encontrada em uma múmia datada de 950 a 710 a.C.</p>



<p>Encontrada em Lúxor, no Egito, em 2012, o artefato, que estava no pé de uma múmia feminina, levantou uma questão entre os pesquisadores da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha: tratava-se o inusitado objeto de uma prótese ou de um simples adorno? Por isso, decidiram conduzir uma pesquisa sobre o assunto.</p>



<p>O líder da pesquisa, Jacky Finch, justificou o experimento: "Vários especialistas examinaram esses objetos e sugeriram que eles foram os primeiros dispositivos protéticos existentes. Há muitos casos dos antigos egípcios criando partes falsas do corpo para sepultamento, mas o desgaste e o design sugerem que foram usados por pessoas para ajudá-los a andar”.</p>



<h2>Testando o dedão</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/media/uploads/arqueologia/121002101534_1_900x600.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21225429367112.jpg" alt="Fonte: The University of Manchester/Reprodução"/></a><figcaption>Fonte: The University of Manchester/Reprodução</figcaption></figure></div>



<p>A metodologia utilizada foi um teste, com a hipótese de que o objeto fosse considerado uma prótese. Dessa forma, a equipe criou réplicas exatas do item egípcio, para que o objeto original não sofresse nenhum tipo de dano. A recriação do dispositivo envolveu especialistas em design de próteses, em práticas funerárias egípcias e avaliação computadorizada de marcha.</p>



<p>Dois voluntários, que não tinham o dedão do pé direito, usaram não apenas as réplicas da suposta prótese, como também as sandálias construídas pelos especialistas à imagem das usadas pelos egípcios na época. O objetivo era provar se objeto, de fato, ajudava as pessoas a caminhar.</p>



<h2>Resultados e conclusão</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/aykDECq78FRASR9UBYfKzR.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21225729415113.jpg" alt="Fonte: The University of Manchester/Reprodução"/></a><figcaption>Fonte: The University of Manchester/Reprodução</figcaption></figure></div>



<p>Sobre os dados de pressão, o especialista esclareceu que “teria sido muito difícil para um antigo egípcio sem um dedão do pé andar normalmente usando sandálias tradicionais. Eles poderiam, é claro, permanecer descalços ou talvez usar algum tipo de meia ou bota por cima o dedo do pé falso, mas nossa pesquisa sugere que usar esses dedos do pé falso torna mais confortável andar com uma sandália”.</p>



<p>Publicada na revista <em>J</em><em>ournal of Prosthetics and Orthotics</em>, a conclusão foi surpreendente: os passos dados pelos voluntários que usaram a prótese foram 60% a 87% similares às pisadas dadas pelo pé esquerdo. Ou seja, os egípcios tinham avançado conhecimento tecnológico quando desenvolveram o artefato.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:00.972Z

Imagem de 'Silhuetas de areia' aparecem em cemitério inglês de 1.400 anos no megacurioso

'Silhuetas de areia' aparecem em cemitério inglês de 1.400 anos


<p>Cerca de 200 túmulos foram descobertos por trabalhadores em Suffolk, Inglaterra, durante o início da construção de um complexo habitacional. Vazios, os túmulos possuíam contornos “fantasmagóricos” de esqueletos que foram enterrados há quase 1.500 anos durante o domínio anglo-saxão no que seria um dos maiores cemitérios abandonados da Idade Média na região. </p>



<p>Segundo especialistas da Archaeological Solutions Ltd., as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116043-covid-19-indonesia-obriga-cidadaos-anti-mascara-a-cavarem-tumulos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tumbas</a> vazias são resultado de uma alta acidez do solo no distrito de Oulton, que reduziram os ossos enterrados a cinzas, responsáveis por moldar as silhuetas dos mortos. Dentre os identificados, homens, mulheres e crianças foram enterrados no local, supostamente todos sendo membros da mesma comunidade.</p>



<p>“Devido ao solo altamente ácido, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115993-cientistas-reconstroem-rosto-de-monge-ingles-do-seculo-xv.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">esqueletos</a> praticamente desapareceram e foram preservados como formas frágeis e sombras na areia”, disse o escavador Andrew Peachey, completando que não somente as silhuetas de cadáveres foram identificadas, mas também “traços dos caixões de madeira em que alguns dos indivíduos foram enterrados”.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://allthatsinteresting.com/sand-silhouettes-of-east-angles" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22091253588245.jpg" alt="(Fonte: Serviço Arqueológico do Conselho do Condado de Suffolk/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Conselho do Condado de Suffolk/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Espalhados pelo local, itens como contas de âmbar, moedas de prata, broches de pulso e pequenas facas de ferro também foram encontrados pela equipe de escavadores, revelando que o local estabeleceu uma comunidade antiga não apenas especializada em agricultura, mas em manufatura e fabricação de recursos. Alguns armamentos como espada, escudo e pontas de lanças também estavam no cemitério.</p>



<h2>Laços de parentesco com o Reino de East Anglia</h2>



<p>Peachey sugeriu que a descoberta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115841-cemiterio-historico-com-mais-de-1-5-mil-corpos-e-achado-no-japao.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cemitério</a> de Suffolk pode significar uma escavação ainda mais importante para sua equipe e estudiosos. As quase 200 tumbas estão localizadas a cerca de 64 quilômetros de distância do cemitério real de Sutton Hoo, onde cadáveres da realeza anglo-saxônica foram enterrados durante os séculos VI e VII.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://allthatsinteresting.com/sand-silhouettes-of-east-angles"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22091406336246.jpg" alt="(Fonte: Conselho do Condado de Suffolk/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Conselho do Condado de Suffolk/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Conhecido também por ter sido o local em que o rei Raedwald foi enterrado, suas terras eram uma expansão do reino de East Anglia e pode apontar que os vínculos refletiam nas tradições e nos laços da população que habitava a pequena comunidade.</p>



<p>“É importante supervisionar e registrar este trabalho para que possamos entender a comunidade enterrada aqui e suas conexões com outras descobertas em Oulton e nos assentamentos e cemitérios próximos em Carlton Colville e Flixton”, concluíram especialistas do Serviço Arqueológico do Conselho do Condado de Suffolk.</p>


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Imagem de Vasili Arkhipov: o homem que salvou o mundo de uma guerra nuclear no megacurioso

Vasili Arkhipov: o homem que salvou o mundo de uma guerra nuclear


<p>Vasili Alexandrovich Arkhipov nasceu em 30 de janeiro de 1926 em uma família de camponeses que moravam na cidade de Staraya Kupavna, localizada a cerca de 23 km a leste de Moscou, na Rússia. A sua escolarização na Escola Naval Superior do Pacífico já indicava que ele seguiria a carreira militar, visto que naquela época os pobres não tinham muitas opções para prosperar na vida.</p>



<p>Depois que participou da Guerra Soviética-Japonesa, ele se transferiu para a Escola Naval do Cáspio e conseguiu se formar em meados de 1947. Em 4 de julho de 1961, Arkhipov se tornou vice-comandante do K-19, um dos primeiros submarinos soviéticos equipados com mísseis balísticos nucleares.&nbsp;</p>



<p>Ao lado do capitão Nikolai Zateyev, eles conduziram uma operação na costa sudeste da Groenlândia quando aconteceu um vazamento crítico, que levou à falha no sistema de refrigeração do reator da embarcação. Em poucos minutos, o calor da decomposição dos produtos de fissão produzidos ao longo da operação normal do reator superaqueceu-o.</p>



<p>Com as linhas de comunicação afetadas por causa de uma pane elétrica no controle geral do submarino, eles não conseguiram contatar ninguém em Moscou. Então, o comandante Zateyev ordenou que a equipe de engenheiros encontrasse uma solução, o que significava expô-los a níveis mortais de radiação.&nbsp;</p>



<p>Eles conseguiram evitar que o núcleo do reator derretesse, mas toda a tripulação foi exposta à radiação. Em 3 semanas, oito tripulantes morreram de síndrome aguda da radiação. Depois de 30 dias, Arkhipov viu todos os engenheiros morrerem.</p>



<h2>"Armagedom" nuclear</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11192053856515.jpg" alt="(Fonte: Iowa Source/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Iowa Source/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Em maio de 1960, o ex-primeiro-ministro soviético Nikita Krushchev prometeu aos seus aliados comunistas defender Cuba de qualquer tipo de ameaça, usando armas soviéticas. Por volta de julho de 1962, eles chegaram a um acordo para colocar mísseis balísticos e armas nucleares em Cuba para reforçar a capacidade de ataque contra os Estados Unidos, uma vez que o país recentemente colocara mísseis na fronteira com a Turquia. Os cubanos aceitaram o acordo principalmente porque queriam impedir que os norte-americanos tentassem outra invasão à ilha, como a que aconteceu em abril de 1961, na Baía dos Porcos.</p>



<p>A instalação desses mísseis a cerca de 144 km do leste dos Estados Unidos significava que um ataque poderia explodir o país em poucos minutos. No ápice da tensão da Guerra Fria, os EUA foram informados em julho de 1962 que a União Soviética estava enviando mísseis para Cuba. Em 14 de outubro, aviões U.S U-2 do governo norte-americano sobrevoaram a ilha em uma operação secreta e confirmaram a presença de um míssil balístico SS-4 de médio porte sendo montado em um local de lançamento.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11192227900516.jpg" alt="(Fonte: Boston Globe/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Boston Globe/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>A informação foi passada para John F. Kennedy e seus conselheiros em 16 de outubro daquele ano. Apesar de a União Soviética ter posicionado os mísseis sem futuras intenções, o presidente entendeu isso como uma provocação.</p>



<p>Em 22 de outubro, Kennedy entrou em rede nacional para dizer que o governo desconhecia a ação soviética que feria e violava o direito internacional. Seu contra-ataque foi colocar Cuba em uma “quarentena”, estabelecendo um bloqueio ao redor da ilha para impedir que os navios soviéticos a acessassem. O presidente ainda deixou claro que, se os mísseis não fossem removidos, eles atacariam. Moscou tentou resolver as questões diplomáticas, porém ambas as potências já estavam à beira de um Armagedom nuclear.</p>



<p>Enquanto isso, mal eles sabiam que o futuro do mundo estava nas mãos de uma única pessoa.</p>



<h2>A guerra sob a água</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11192420866517.jpg" alt="(Fonte: RallyPoint/Reprodução)" /><figcaption>Vasili Arkhipov. (Fonte: RallyPoint/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Em 27 de outubro, aos 34 anos, Arkhipov estava a bordo do submarino B-59, no mar do Caribe, quando a Marinha dos EUA os encontrou e começou a atingi-los com bombas de baixo impacto para forçá-los a emergir.</p>



<p>No entanto, os norte-americanos não imaginavam que a embarcação estava equipada com um torpedo nuclear de mesma potência que a bomba de Hiroshima. Se os soviéticos atacassem e depois fossem bombardeados significaria o rompimento da Guerra Fria e início de uma guerra nuclear que poderia ter dizimado vários países, visto que ambas as potências estavam em posse de dispositivos nucleares de poder catastrófico.</p>



<p>Apesar de se tratar de um procedimento de emergência para que o submarino emergisse, a maioria dos militares a bordo do B-59 entendeu o que parecia: a guerra havia começado, uma vez que estavam sem comunicação há dias com Moscou.</p>



<p>Com a temperatura do submarino alcançando 100 ºC e o sistema de ar-condicionado arruinado, o capitão Vitali Savitsky entrou em pânico. “Talvez a guerra já tenha começado lá em cima. Nós vamos explodi-los agora! Vamos morrer, mas vamos afundar todos eles! Não vamos desonrar nossa marinha”, disse o comandante, aprovando o lançamento do torpedo.</p>



<p>Mas para que isso acontecesse, ele ainda precisava da aprovação dos outros dois capitães. Ivan Maslennikov disse sim, mas Arkhipov disse não.</p>



<h2>O homem que salvou o mundo</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11192706599518.jpg" alt="Submarino B-59. (Fonte: Il Post/Reprodução)" /><figcaption>Submarino B-59. (Fonte: Il Post/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Arkhipov conseguiu manter a cabeça no lugar e não ceder à pressão dos outros comandantes, que jogaram nele o peso de uma possível desonra e da morte de todos. Depois de muito tempo, ele conseguiu convencer Savitsky de que o ataque era só uma maneira de atraí-los para a superfície. Quando o B-59 emergiu, todos perceberam que de fato uma guerra ainda não havia começado. Eles deram meia-volta e foram embora.</p>



<p>Em 28 de outubro, após uma série de negociações tensas durante 13 dias de crise, os norte-americanos concordaram em retirar seus mísseis da Turquia depois que os soviéticos removessem os seus mísseis de Cuba.</p>



<p>Apesar de ter evitado uma guerra nuclear, Arkhipov foi muito criticado pelos líderes soviéticos. Além disso, ele morreu em 19 de agosto de 1998, aos 72 anos, sem que o mundo soubesse de sua relevância na história moderna, que só foi revelada em 2002 pelo ex-oficial soviético Vadim Orlov.</p>



<p>Enquanto o assassino <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115756-o-homem-que-comecou-a-guerra-o-incidente-de-gleiwitz.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Alfred Naujocks</a> se tornou “o homem que começou a guerra”, ficou definido por consenso popular de que Vasili Arkhipov foi “o homem que salvou o mundo”.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:01.031Z

Imagem de Os vikings não eram tão loiros quanto se imagina no megacurioso

Os vikings não eram tão loiros quanto se imagina


<p>Quem assistiu à série <em>Vikings</em> já sabe: os guerreiros escandinavos eram todos loiros, de cabelos compridos e sedosos. Será? Um novo estudo põe em xeque essas características, mostrando que esse povo era muito mais heterogêneo do que se imaginava.</p>



<p>Os pesquisadores fizeram o sequenciamento genético de 442 esqueletos <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98894-6-presentes-para-a-humanidade-deixados-pelos-vikings.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vikings</a> de diferentes épocas, compreendendo um período que começou em 2400 a.C. e terminou em 1600 d.C. Com isso, eles conseguiram determinar traços de diferentes regiões da Escandinávia, mas também de lugares mais distantes, como a Ásia e o sul da Europa.</p>



<p>“Descobrimos que os vikings não eram apenas escandinavos em sua ancestralidade genética, pois analisamos influências genéticas que nunca havíamos contemplado antes”, explica Martin Sikora, um dos autores do estudo, que foi publicado na revista <em>Nature</em>.</p>



<p>Outro detalhe descoberto é que diferentes grupos vse espalharam pelo Europa. Enquantos os vikings <a href="https://br.pinterest.com/pin/652318327252377745/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">noruegueses</a> viajavam principalmente para Irlanda, Escócia, Islândia e Groenlândia, os suecos foram mais para os países bálticos. Também existiam os vikings dinamarqueses, que tinham a Inglaterra como um de seus principais destinos – até hoje, cerca de 6% da população britânica possui genes desses povos.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://www.history.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22000455600181.jpg" alt="Vikings: na TV, a imagem moderna que pode não condizer com a realidade"/></a><figcaption>Vikings: na TV, a imagem moderna que pode não condizer com a realidade</figcaption></figure></div>



<p>Essas viagens, entretanto, não eram para lazer: os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113558-vikings-utilizavam-planta-alucinogena-para-autoinduzir-violencia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vikings</a> pilhavam as cidades que encontravam. O estudo genético também conseguiu determinar que essas expedições eram predominantemente familiares. Inclusive, um grupo com 41 vikings suecos, que tentou invadir Salme, na Estônia, no século 8, sucumbiu completamente, sendo que 4 deles eram irmãos e diversos outros tinham parentesco.</p>



<p>Os cientistas também descobriram que 2 indivíduos enterrados com todas as honrarias vikings em Orkney, na Escócia, na verdade pertenciam ao povo picto, que era o originário da região. Seus traços genéticos seriam mais parecidos com os irlandeses e escoceses atuais – bem diferente da imagem viking que muitos têm na cabeça.</p>



<p>Inclusive, a descoberta que mais deve causar rebuliço é sobre a aparência dos guerreiros vikings: de acordo com os cientistas, a maioria deles possuía cabelos castanhos, por conta de toda a miscigenação com outros povos de fora da Escandinávia.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:00.843Z

Imagem de Retrato de jovem mumificado é bem preciso, exceto pela idade, revela estudo no megacurioso

Um grupo de pesquisadores realizou uma comparação entre a imagem afixada na frente de uma múmia de um garotinho e seus restos mortais, descobrindo várias semelhanças, exceto pela faixa etária

<head></head><body><p>Um estudo publicado no site <em>PLOS One</em> em 16 de setembro decidiu analisar a precisão de algo conhecido como “retratos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115329-possivel-causa-da-morte-da-mumia-que-grita-e-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmia</a>”, pinturas dos rostos dos falecidos que eram fixadas na parte da frente do corpo mumificado.</p><p>Para isso, foi escolhido os restos mortais de uma criança <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116009-13-sarcofagos-egipcios-selados-ha-2-5-mil-anos-sao-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">egípcia</a> que morreu um pouco depois da virada do primeiro milênio d.C. Os resultados provaram que o retrato do jovem era muito preciso, exceto por um detalhe: a imagem o fazia parecer de três a quatro anos mais velho.</p><h2>Estudando a múmia infantil</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PLOS One&nbsp;" data-fonte-url="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0238427"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21095136514123.jpg" alt="(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)</span></span></p><p>A múmia do menino foi encontrada por volta de 1880 em um cemitério próximo à pirâmide de Hawara, a sudoeste do <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/90637-maluco-escala-piramide-de-gize-no-cairo-e-filma-tudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cairo</a>, e escolhida provavelmente por ser uma das poucas que possuía o retrato ainda anexado aos restos mortais.</p><p>O trabalho foi realizado por uma equipe de cientistas da Áustria e da Alemanha, e o processo envolveu a realização de uma tomografia computadorizada do corpo e a análise de radiografias tiradas em 1984 para criar reconstrução digital em 3D da face e do corpo do garotinho.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PLOS One&nbsp;" data-fonte-url="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0238427"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21095242359126.jpg" alt="(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)</span></span></p><p>Além da remoção do cérebro e de alguns dos órgãos abdominais (prática comum durante a mumificação egípcia), os pesquisadores notaram que a causa da morte provavelmente foi pneumonia, pois encontraram resíduos de tecido pulmonar condensado.</p><p>Para a face, a equipe utilizou padrões de crianças da atualidade em uma faixa etária de três a oito anos de idade para a espessura adequada da pele e o rosto foi reconstruído seguindo o formato do crânio e dos dentes. Já o cabelo e a cor da pele foram baseados na pintura.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PLOS One&nbsp;" data-fonte-url="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0238427"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21095327234128.jpg" alt="(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)</span></span></p><p>Segundo os cientistas, o retrato e a reconstrução realmente tiveram muitas semelhanças, como as dimensões da testa, a linha dos olhos e a distância entre o nariz e a boca. A grande diferença realmente era a aparência mais velha retratada na imagem.</p><h2>Escolhas artísticas?</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PLOS One&nbsp;" data-fonte-url="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0238427"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21095433734129.jpg" alt="(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Nerlich AG, et al/PLOS One/Reprodução)</span></span></p><p>Segundo Andreas Nerlich, pesquisador-chefe do estudo, "o retrato mostra traços um pouco mais velhos, que podem ter sido resultado de uma convenção artística da época". Entretanto, ainda não está claro se isso era uma prática comum dos artistas daquela época.</p><p>Nerlich acredita que a semelhança entre a reconstrução 3D e a pintura pode ter ocorrido porque a imagem foi criada um pouco antes da morte do menino, o que nem sempre é o caso com os retratos de múmias.</p><p>Trabalhos anteriores estudando outras gravuras afixadas em restos mortais provaram que muitas não eram semelhantes aos cadáveres, como o caso de um homem idoso que possuía um retrato de quando era jovem e a “múmia de Glyptothek”, cuja imagem era de uma pessoa totalmente diferente.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.727Z

Retrato de jovem mumificado é bem preciso, exceto pela idade, revela estudo

Imagem de Cripta de Templários sob capela polonesa pode guardar o Santo Graal no megacurioso

Cripta de Templários sob capela polonesa pode guardar o Santo Graal

Uma cripta oculta sob a capela de Santo Estanislau, em Chwarszczany, na Polônia, pode conter não apenas túneis secretos e restos mortais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112687-tuneis-dos-cavaleiros-templarios-sao-descobertos-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cavaleiros Templários</a>, mas também o próprio <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/37045-afinal-de-contas-o-que-e-o-santo-graal-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Santo Graal</a>, uma das relíquias religiosas mais procuradas em todo o mundo.

As escavações no local começaram em 2004, mas somente em 2019, com a utilização de um radar de penetração no solo, foram revelados criptas góticas, restos mortais e um túnel secreto sob a área.

<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21104909506163.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</span></span>

“Segundo lendas e documentos medievais, havia um poço nas proximidades da capela. Há rumores de que o poço servia de entrada para um túnel secreto. Isso ainda requer uma investigação arqueológica exaustiva”, afirmou Przemyslaw Kolosowski, arqueólogo líder da escavação.
<h2>Tesouros perdidos</h2>
Durante os 16 anos de pesquisa e varreduras abrangentes das instalações, a equipe de Kolosowski já encontrou itens como um paralelepípedo de centenas de anos, cerâmicas da Idade de Bronze, um destilado do século XVIII e até mesmo uma moeda cunhada em 1757 deixada ali pelas tropas russas.

Porém, a descoberta mais fascinante veio com o estudo de uma pequena depressão abaixo do piso de pedra, que revelou sete criptas abobadas, mas os arqueólogos ainda não podem afirmar com toda certeza que elas são da época dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107861-por-que-os-templarios-viviam-o-dobro-do-tempo-que-o-resto-da-populacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Templários</a>.

Aparentemente, a ordem militar cristã teria construído a capela em 1232, utilizando-a como um local de adoração e fortificação defensiva. Sendo assim, é bem possível que os corpos enterrados abaixo dela e as passagens descobertas sejam obra destes cavaleiros.
<h2>Outro túnel</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21104957944165.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</span></span>

Outro aspecto muito intrigante desta situação foi um túnel subterrâneo oculto descoberto na cidade de Myslibórz, que foi fundada pelos Templários em 1238, e se encontra a meia hora de distância da pacata Chwarszczany.

“Naqueles dias, o aparecimento de Cavaleiros Templários neste solo era uma tendência popular. Era o tempo das Cruzadas. Os governantes locais queriam fortalecer seu poder, convidando ordens militares para se estabelecer em suas terras e construir comandos”, explicou o historiador polonês Marek Karolczak.

Como é possível imaginar, a possibilidade de que estes cavaleiros tenham realmente recuperado o Santo Graal e o escondido nesta capela é basicamente hipnotizante para todos envolvidos no projeto. Agora, precisamos aguardar os avanços das escavações para descobrir se o cálice supostamente utilizado por Cristo na Última Ceia realmente está prestes a ser encontrado.

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Imagem de  Navio naufragado que levava escravos maias é identificado no México no megacurioso

 Escravos de origem maia eram levados para trabalhar em Cuba por navio que sofreu naufrágio nos anos 1850

<head></head><body><p>Arqueólogos mexicanos identificaram um navio naufragado que transportava escravos do povo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109445-as-caracteristicas-mais-marcantes-da-civilizacao-maia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maia</a> até a ilha de Cuba na década de 1860. O barco a vapor cubano com rodas de pás foi encontrado ainda em 2017, mas somente agora foi identificado pelo Instituto Nacional de História e Antropologia como sendo o La Unión.</p><p>A embarcação era utilizada para levar maias capturados durante a rebelião conhecida como Guerra das Castas. A escravidão era ilegal no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113012-esqueletos-maias-encontrados-no-mexico-tem-segredos-revelados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">México</a> nessa época, mas eram comum navios que levavam maias para trabalharem como <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/100194-7-punicoes-inaceitaveis-que-ja-foram-usadas-com-escravos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravos</a> geralmente nos canaviais de Cuba.</p><p>Os maias lançaram uma das últimas revoltas indígenas da América do Norte na baixa península de Yucatán, em 1847, lutando contra a dominação de mexicanos brancos e mestiços. O governo local reprimiu a rebelião de forma brutal, mas só conseguiu eliminar a última resistência em 1901.</p><h2>Naufrágio</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Instituto Nacional de Antropologia e História/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.inah.gob.mx/images/boletines/2020_354_en/foto_home.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17104755619139.jpg" alt="Navio naufragado foi encontrado a cerca de sete metros de profundidade.(Fonte: Instituto Nacional de Antropologia e História/Divulgação)"><span class="desc">Navio naufragado foi encontrado a cerca de sete metros de profundidade.(Fonte: Instituto Nacional de Antropologia e História/Divulgação)</span></span></p><p>O La Unión estava em uma viagem a Havana em setembro de 1861 quando suas caldeiras explodiram. A embarcação afundou porto de Sisal, em Yucatán, um entreposto comercial que era importante naquela época. O navio foi encontrado por um pescador local a cerca 7 metros de profundidade.</p><p>O instituto afirma que a identificação do navio foi baseada nos restos físicos, como as rodas laterais com casco de madeira, com vigas que apresentavam sinais de fogo, resultado da explosão das caldeiras. A localização do naufrágio também coincide com os relatos contemporâneos do acidente, que matou metade dos 80 tripulantes e 60 passageiros a bordo.</p><h2>Flagrante de tráfico de escravos de origem maia</h2><p>Em outubro de 1860, o La Unión foi flagrado no estado mexicano de Campeche levando a bordo 29 maias, incluindo crianças de apenas 7 anos. Essa viagem foi aparentemente interrompida. Isso não impediu que o navio continuasse com suas atividades, que também envolviam o transporte de fibra de sisal e de passageiros pagantes a Cuba.</p><p>A arqueóloga Helena Barba Meinecke observou que combatentes maias capturados eram frequentemente enviados a Cuba, de onde muitos nunca voltaram. “Cada escravo era vendido a um intermediário por 25 pesos e eles os revendiam em Havana por até 160 pesos, no caso de homens, e 120 pesos as mulheres”, disse ela.</p></body>

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 Navio naufragado que levava escravos maias é identificado no México

Imagem de Representação mais antiga do céu noturno é datada por pesquisadores no megacurioso

Novas análises sobre o Disco de Nebra apontam que o artefato pode ser muito mais jovem do que se imaginava

<head></head><body><p dir="ltr">Segundo artigo publicado no jornal<em>&nbsp;Archäologische Informationen</em>, o Disco de Nebra, artefato pré-histórico considerado a representação mais antiga do céu noturno, é muito mais jovem do que se acreditava. Através de novas análises, dois arqueólogos alemães apontaram que o item pode ser 1 mil anos mais jovem do que a idade anteriormente datada, tendo sido feito não durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115791-tesouro-de-moedas-de-ouro-de-24-quilates-e-encontrado-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Bronze</a>&nbsp;— entre 2200 a.C. e 1600 a.C. —, mas sim só na Idade do Ferro.</p><p dir="ltr">Encontrado em 1999 na cidade de Nebra, em Sachsen-Anhalt, na Alemanha, o disco foi identificado por uma equipe de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115973-garimpeiros-destroem-sitio-arqueologico-de-2-mil-anos-no-sudao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saqueadores</a> por meio de escavações ilegais, estando junto de espadas, machados e outros acessórios. Porém, os pesquisadores acreditam que o artefato não foi encontrado no local, mas sim transportado de outro território para as colinas de Nebra.</p><p dir="ltr">"Consideramos o disco como um único achado, um único artefato, porque nada nele se encaixa na área ao redor", disse Rüdiger Krause, coautor do artigo e especialista na reconstituição histórica de metais. A análise do material do disco através de estudos de solo e isótopos também levou o cientista a crer que não há vínculo estrutural com os outros objetos encontrados na área, indicando que os saqueadores podem estar mentindo sobre sua origem.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Archäologische Informationen&nbsp;" data-fonte-url="https://dguf.de/fileadmin/AI/ArchInf-EV_Gebhard_Krause_e.pdf"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16103526954362.jpg" alt="(Fonte: Archäologische Informationen/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Archäologische Informationen/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">"Eles nunca dizem o lugar onde escavaram porque é como uma caixa de tesouro para eles", disse Rupert Gebhard, diretor da Coleção Arqueológica do Estado da Baviera. "Eles simplesmente voltam ao mesmo lugar para obter e vender material novo". Dessa forma, a teoria é de que os mercadores ilegais transportaram o artefato para esconder um segredo arqueológico ainda mais valioso do que os tesouros de Nebra.</p><h2 dir="ltr">Disputa intensa pela datação real</h2><p dir="ltr">As assertivas dos pesquisadores geraram uma intensa movimentação da comunidade acadêmica, principalmente em arqueólogos do Museu Estadual da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115634-ferramentas-osseas-de-500-mil-anos-encontradas-na-europa-sao-reveladas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pré-História</a> em Halle, na Alemanha, que contrariaram fortemente a sugestão do Disco de Nebra ter uma origem suspeita e ser referente à Idade do Ferro, ou seja, de após 1200 a.C.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/editors-blog/the-age-of-the-nebra-sky-disk-is-put-into-question/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16103353578358.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">"Os colegas não apenas ignoram a abundância de resultados de pesquisas publicados nos últimos anos, seus vários argumentos também são facilmente refutados", comentou Alfred Reichenberger. "Ambas as declarações estão comprovadamente incorretas."</p><p dir="ltr">Atualmente, os saqueadores estão em processo de julgamento e os pesquisadores alemães esperam que, em breve, deverão contar a verdadeira história sobre o disco do céu noturno.</p></body>

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Representação mais antiga do céu noturno é datada por pesquisadores

Imagem de Fios de cabelo de Abraham Lincoln são vendidos por US$ 80 mil no megacurioso

Item ficou guardado por gerações com a família do médico que examinou Abraham Lincoln após sua morte

<head></head><body><p>Você pagaria US$ 80 mil por uma mecha de cabelo? Não, né? Dificilmente alguém gastaria essa fortuna por um item tão banal. Mas se a mecha em questão fosse de um dos mais célebres personagens da história... quem sabe?</p><p>Foi justamente isso que aconteceu em um leilão realizado em Boston, nos Estados Unidos, pela casa <a href="https://www.rrauction.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">RRAuction</a>. Um comprador — que prefere se manter anônimo — desembolsou essa quantia para arrematar fios de cabelo (originais!) de ninguém menos que Abraham Lincoln.&nbsp;</p><p>Lincoln foi o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Lincoln" rel="noopener noreferrer" target="_blank">16º presidente dos Estados Unidos&nbsp;</a>e entrou para a história por ter abolido a escravidão no país em seu mandato. E por também ter sido assassinado no teatro, enquanto assistia a uma peça, ao lado da mulher e de amigos.&nbsp;</p><h2>Guardados por 155 anos!</h2><p>Os fios de cabelo, amarelados pelo tempo, permaneceram guardados e desconhecidos do público por 155 anos. A mecha foi cortada da cabeça do presidente um dia após sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109521-coincidencias-muito-sinistras-unem-estes-dois-personagens-historicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte em 15 de abril de 1865</a>.&nbsp;</p><p>De acordo com a RRAuction, o cabelo foi dado ao médico Lyman Beecher Todd, primo da primeira-dama Mary Todd Lincoln, que fez o exame do corpo um dia após a tragédia e ficou ao lado do presidente até sua morte.&nbsp;</p><p>Sem elástico ou vidros disponíveis, Lyman colocou a mecha dentro de um telegrama, que estava em seu bolso.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RRAuction&nbsp;" data-fonte-url="https://www.rrauction.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15200410251143.jpg" alt="O telegrama e a mecha de cabelo de um dos mais famosos presidentes dos Estados Unidos. (Fonte: RRAuciton / Divulgação)"><span class="desc">O telegrama e a mecha de cabelo de um dos mais famosos presidentes dos Estados Unidos. (Fonte: RRAuciton / Divulgação)</span></span></p><h2>Relíquia de família</h2><p>Mas onde estava essa relíquia durante todos esses anos? Em uma carta datada em 12 de fevereiro de 1945, o filho do médico, James A. Todd, descreveu os detalhes da história: "A mecha de cabelo foi cortada e dada a meu pai no exame <em>postmortem&nbsp;</em>e se manteve na família por todos esses anos".&nbsp;</p><p>Na descrição do item, a casa de leilão deu mais detalhes da história: “O cabelo foi guardado em um telegrama do Departamento de Guerra enviado ao Dr. Todd por George H. Kinnear, seu assistente, na agência de correios da Lexington, Kentucky, e recebido em Washington às 23h do dia 14 de abril de 1865,”.</p><p>O telegrama também é valioso. Foi enviado minutos após o político ter levado o tiro que o matou horas depois. No papel, o médico escreveu a lápis: "Cabelo de A. Lincoln".&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RRAuction&nbsp;" data-fonte-url="http://www.rrauction.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15204021735146.jpg" alt="A pequena mecha com a letra do médico com os dizeres: &quot;Cabelo de A. Lincoln&quot;. (Fonte: RRAuction / Divulgação)"><span class="desc">A pequena mecha com a letra do médico com os dizeres: "Cabelo de A. Lincoln". (Fonte: RRAuction / Divulgação)</span></span></p></body>

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