Imagem de Fordlândia: a utopia que virou distopia no meio da Amazônia no megacurioso

O sonho de Henry Ford de construir uma fábrica de borracha e uma sociedade industrial perfeita deu errado, e a cidade foi abandonada

No final dos anos 1920, come&ccedil;ou a circular uma not&iacute;cia que parecia boa demais para ser verdade: Henry Ford &mdash; o dono da f&aacute;brica de carros americana e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/economia/89134-5-pessoas-que-fizeram-sucesso-depois-de-enfrentarem-a-falencia.htm">homem mais rico do mundo na &eacute;poca</a> &mdash; estava construindo uma f&aacute;brica de borracha no meio da Amaz&ocirc;nia. Junto a ela, uma cidade americana perfeita para 10 mil pessoas e que levaria seu nome: Fordl&acirc;ndia.&nbsp;
Mas de onde ele tirou essa ideia? Bem, o primeiro fator &eacute; a borracha: a Ford precisava de muita borracha para fabricar seus carros, j&aacute; que mais da metade de todos os autom&oacute;veis do mundo, na &eacute;poca, sa&iacute;am de suas linhas de produ&ccedil;&atilde;o. Como a borracha fabricada nas col&ocirc;nias brit&acirc;nicas estava ficando cada vez mais cara, afinal elas detinham o monop&oacute;lio desse produto e colocavam o pre&ccedil;o que queriam, Ford pensou em obter as pr&oacute;prias mat&eacute;rias-primas. O Brasil era o local ideal para isso, j&aacute; que tinha sido o l&iacute;der mundial em produ&ccedil;&atilde;o de borracha algumas d&eacute;cadas antes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29201339607168.jpg" alt="Fordl&acirc;ndia, vista do Rio Tapaj&oacute;s (Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Fordl&acirc;ndia vista do rio Tapaj&oacute;s. (Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O in&iacute;cio de um sonho</h2>
<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109532-a-ford-vai-usar-grafeno-para-produzir-motores-mais-silenciosos.htm">Henry Ford</a>, para os padr&otilde;es da &eacute;poca, era considerado um vision&aacute;rio: ele pagava o dobro do sal&aacute;rio m&iacute;nimo aos seus funcion&aacute;rios e oferecia benef&iacute;cios, como acesso &agrave; sa&uacute;de e cultura. Por outro lado, infelizmente, ele era bastante retr&oacute;grado em outros aspectos sociais, demonstrando certos preconceitos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/59833-aliados-do-nazismo-ford-e-as-ideias-antissemitas-que-inspiraram-hitler.htm">como racismo e antissemitismo</a>. 
Ele enxergava o Brasil &mdash; com sua sociedade ainda agr&aacute;ria e "menos desenvolvida" &mdash; como uma folha em branco, sobre a qual ele poderia escrever uma hist&oacute;ria, expandindo seus ideais de vida do meio-oeste americano para esse peda&ccedil;o de terra inexplorado no meio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112338-a-amazonia-e-mesmo-importante-video.htm">Floresta Amaz&ocirc;nica</a>.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29201743958169.jpg" alt="As casas de Fordl&acirc;ndia (Fonte: O Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As casas de Fordl&acirc;ndia (Fonte: O Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29201850798170.jpg" alt="O armaz&eacute;m principal (Fonte: Wikimedia Commons)" />O armaz&eacute;m principal. (Fonte: Wikimedia Commons)
Ainda em 1928, um peda&ccedil;o de terra de 1 milh&atilde;o de hectares, localizado &agrave;s margens do Tapaj&oacute;s, cerca de 300 quil&ocirc;metros de Santar&eacute;m, receberia dois navios lotados de suprimentos para construir a Fordl&acirc;ndia. Eram equipamentos para extra&ccedil;&atilde;o de borracha, pr&eacute;dios pr&eacute;-fabricados, geradores de energia, muita comida enlatada e congelada, para que os funcion&aacute;rios americanos n&atilde;o precisassem se adaptar &agrave; dieta tropical.&nbsp;
Fordl&acirc;ndia era muito bem equipada: contava com escolas, lojas, restaurantes, piscina comunit&aacute;ria, casas para todos os funcion&aacute;rios e um hospital, que era considerado o mais avan&ccedil;ado da regi&atilde;o Norte, na &eacute;poca.&nbsp;
Um dos destaques da Fordl&acirc;ndia era a Vila Americana: casinhas no estilo do meio-oeste americano, com direito at&eacute; aos hidrantes vermelhos. Nelas, viviam os diretores. Al&eacute;m disso, havia um sal&atilde;o de entretenimento, onde eram sediados bailes, com m&uacute;sica country americana e sem bebidas alc&oacute;olicas. Essas eram as regras de Ford.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thehenryford.org/collections-and-research/digital-resources/popular-topics/brazilian-rubber-plantations/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29202052997171.jpg" alt="O moderno hospital de Fordl&acirc;ndia (Fonte: TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O moderno hospital de Fordl&acirc;ndia. (Fonte: TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thehenryford.org/collections-and-research/digital-resources/popular-topics/brazilian-rubber-plantations/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29202611507174.jpg" alt="Trabalhadores em Fordl&acirc;ndia (TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Trabalhadores em Fordl&acirc;ndia. (TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Deu tudo errado</h2>
Esse &uacute;ltimo ponto do "sal&atilde;o de entretenimento" ajuda a entender por que o sonho de Ford n&atilde;o deu certo. Ele quis impor um estilo de vida que at&eacute; podia funcionar bem em Detroit, mas n&atilde;o tinha a menor chance de dar certo no Brasil.&nbsp;
Os trabalhadores brasileiros n&atilde;o se adaptaram &agrave;s sirenes que tocavam, pontualmente, &agrave;s 9h e &agrave;s 17h para marcar os turnos. Al&eacute;m disso, a linha de produ&ccedil;&atilde;o fordista exigia um ritmo de trabalho fren&eacute;tico, e os patr&otilde;es americanos n&atilde;o eram exatamente os mais gentis para impor suas ordens.
Al&eacute;m disso, as casinhas americanas perfeitas n&atilde;o eram nem um pouco adaptadas ao calor &mdash; e aos insetos &mdash; da floresta tropical, fazendo com que muita gente contra&iacute;sse doen&ccedil;as. Todos os brasileiros eram obrigados a seguir a mesma dieta americana, com hamb&uacute;rguer e comida enlatada. Para fechar o "combo" do desastre, ningu&eacute;m podia beber ou fazer uma festa mais &agrave; moda brasileira.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thehenryford.org/collections-and-research/digital-resources/popular-topics/brazilian-rubber-plantations/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29202242900172.jpg" alt="O sal&atilde;o de dan&ccedil;a da cidade (Fonte: TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O sal&atilde;o de dan&ccedil;a da cidade. (Fonte: TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29202434242173.jpg" alt="Vista panor&acirc;mica da cidade (TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Vista panor&acirc;mica da cidade. (TheHenryFord.com/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
N&atilde;o demorou muito tempo para os trabalhadores se rebelarem: eles cortaram as linhas de telefone e botaram os gringos para correr. Em 1933, a Ford abriu outra f&aacute;brica de borracha no Par&aacute;, sem as mesmas exig&ecirc;ncias do modo de vida americano.&nbsp;
Mais do que a rebeli&atilde;o dos brasileiros, havia outro grande problema no projeto: os gerentes contratados por Ford eram muito incompetentes para tocar o projeto. Para come&ccedil;o de conversa, eles plantaram &aacute;rvores muito pr&oacute;ximas, o que qualquer seringueiro brasileiro sabe que favorece o surgimento de pragas. Das 38 mil toneladas de borracha que a Ford precisava ao ano, Fordl&acirc;ndia nunca produziu mais que 750.&nbsp;
<h2>O que aconteceu depois disso?</h2>
Em 1945, sem precisar mais da borracha brasileira, a Ford vendeu todas as suas terras para o governo brasileiro. Muitos trabalhadores continuaram vivendo em Fordl&acirc;ndia, trabalhando na lavoura. At&eacute; que o pr&oacute;prio governo desistiu do local e ele ficou conhecido, por muitos anos, como uma "cidade-fantasma". Por&eacute;m, sempre teve gente morando em Fordl&acirc;ndia, mesmo que pouca.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29202841694175.jpg" alt="As f&aacute;bricas abandonadas (Funda&ccedil;&atilde;o Joaquim Nabuco/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As f&aacute;bricas abandonadas. (Funda&ccedil;&atilde;o Joaquim Nabuco/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nos anos 2000, algumas fam&iacute;lias come&ccedil;aram a ocupar as casinhas abandonadas e as terras para plantar. O territ&oacute;rio de Fordl&acirc;ndia pertence ao munic&iacute;pio de Aveiro (PA), mas a comunidade &mdash; que conta com cerca de 2 mil pessoas &mdash; vive quase por conta pr&oacute;pria.
Al&eacute;m de toda a hist&oacute;ria contada aqui, a utopia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109532-a-ford-vai-usar-grafeno-para-produzir-motores-mais-silenciosos.htm">Henry Ford</a> na Amaz&ocirc;nia se tornou uma distopia literalmente: o escritor Aldous Huxley se inspirou nessa experi&ecirc;ncia e no fordismo em geral para criar o universo de sua obra-prima Admir&aacute;vel Mundo Novo.&nbsp;

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Fordlândia: a utopia que virou distopia no meio da Amazônia

Imagem de Zoot Suits Riots: a revolução racista de Los Angeles no megacurioso

Em 1943, um estilo de se vestir causou uma onda de horrores incentivada pelo espírito preconceituoso dos norte-americanos

De acordo com uma pesquisa conduzida pela New York Civil Liberties em 2018, cerca de 88% das pessoas paradas por policiais nos Estados Unidos são negras e latinas, 70% sem envolvimento com algo ilegal, em contraste com os 10% de brancos abordados. Em adição a isso, 15,8% dos cidadãos relataram terem sofrido bullying ou assédio racial com base na cor da pele e nas roupas que vestiam.Mesmo após 150 anos da 13ª Emenda ter abolido a escravidão no país, em média 3 mil pessoas são mortas ou espancadas todos os anos por conta de crimes de ódio contra grupos étnicos. A virada do século XX marcou um período de transformação de uma sociedade predominantemente branca (cerca de 87%) com a presença de latinos e afro-americanos que viviam no sul rural dos Estados Unidos.Em 1943, com os grupos étnicos ganhando mais espaço e exercendo influência, uma série de confrontos violentos envolvendo os zoot suits declarou o quanto os norte-americanos eram preconceituosos e opressores.<h2>Um movimento de liberdade</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19234545112000.jpg" alt="(Fonte: Messy Nessy Chic/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Messy Nessy Chic/Reprodução)</figcaption></figure>Tudo teve início na década de 1930, no apogeu do estresse econômico causado pela Grande Depressão, quando os homens negros e latinos do Harlem (Manhattan, EUA) saíam à noite para aproveitar os salões de dança e aliviar a tensão. Para que tivessem mais liberdade em seus movimentos, eles inventaram um estilo que consistia em calças largas de cintura alta, camisa justa e um terno folgado, com lapela alta e ombreiras, o que ficou conhecido como terno zoot e deu nome ao movimento. O visual acompanhava correntes reluzentes, relógio e chapéus de abas largas.&nbsp;Os trajes zoot eram vistos como um símbolo de orgulho cultural, principalmente em um período de forte tensão racial e segregação, em que a sociedade queria empurrar os negros e latinos "para o buraco de onde vieram". Assim que o estilo se popularizou entre os jovens pobres minoritários, uma reputação racista cresceu. Os brancos viam os negros e os latinos que vestiam aquelas roupas como delinquentes e membros de gangues rebeldes.Em 1940, com o bombardeio a Pearl Harbor, seguido pela entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, o país restringiu a produção de vestuários de lã, seda e outros tecidos essenciais. Mesmo assim, alfaiates de Los Angeles, Nova York e outras cidades continuaram a confeccionar os ternos zoot, que exigiam quantidades excessivas de tecido; logo, militares, soldados, fuzileiros e marinheiros começaram a espancar até a morte os jovens que usavam aquela extravagância, pois consideravam um desperdício mal intencionado dos recursos.A mídia racista e falsa moralista da época fez os brancos se revoltarem contra as minorias e alimentou o desejo de vingança e abate, deixando claro que a roupa era apenas um pretexto.<h2>Distintivo de delinquência</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19234813581001.jpg" alt="(Fonte: Messy Nessy Chic/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Messy Nessy Chic/Reprodução)</figcaption></figure>O clima de tensão cresceu no verão de 1943 entre os zoots e os marinheiros em Los Angeles, pois estes enxergavam os jovens latino-americanos como trapaceiros e antipatriotas que se recusaram a servir na Segunda Guerra Mundial, embora muitos não tivessem idade suficiente para isso. Em 3 de junho daquele ano, cerca de 50 integrantes da Reserva Naval dos EUA marcharam pelo centro da cidade carregando tacos e atacando qualquer um que vestisse um terno zoot.Multidões de militares foram às ruas e agrediram latinos e negros, espancando-os e obrigando a se despirem para que colocassem fogo nas roupas. A polícia apenas assistiu ao assédio racial e prendeu as vítimas nuas em vez dos agressores. Integrantes das Forças Armadas que estavam de folga invadiram cafés, danceterias e cinemas para espancar e arrancar as roupas das pessoas. Mesmo quem não estava usando o traje, mas fazia parte de alguma minoria, sofreu consequências.Com a reação das vítimas, os tumultos se espalharam em 7 de junho para além do centro de Los Angeles. Enquanto taxistas e motoristas de transporte público davam carona para os agressores, as vítimas ensanguentadas eram deixadas para morrer nas calçadas. Negros e filipinos eram arrancados de seus carros e espancados com pedaços de madeira em um frenesi sádico.Líderes da comunidade mexicano-americana chegaram a implorar às autoridade estaduais por uma intervenção; até o Conselho para a Juventude Latino-Americana entrou em contato, porém não obteve resposta.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19235035534002.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: History/Reprodução)</figcaption></figure>O silêncio do governo e o furor racista da mídia endossavam as atitudes criminosas de milhares de militarizados. Em conluio, os jornais Herald&nbsp;e Express&nbsp;publicaram falsas histórias de que um grupo de 500 zooters planejava matar centenas de policiais durante os confrontos. A população branca aplaudiu o levante dos brancos.A mídia ainda definiu os ataques como uma resposta direta a uma onda inexistente de crimes cometidos por imigrantes e negros. Alguns jornais imprimiram manuais com descrições de ódio explícito e um passo a passo de como despir uma pessoa de seus trajes zoot, urinar neles e queimar os "distintivos de delinquência" em praça pública, como definiu o Los Angeles Times.<h2>O ódio estrutural</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19235241018003.jpg" alt="(Fonte: Calisphere/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Calisphere/Reprodução)</figcaption></figure>Os ataques cessaram somente após 10 dias, quando os militares foram impedidos de deixar o quartel. Ironicamente, o Conselho da Cidade de Los Angeles proibiu o uso dos trajes zoot. Cerca de 600 cidadãos negros e latinos foram presos por conta da manifestação (34 foram mortos), em comparação com 55 brancos confinados.O então governador da Califórnia, Earl Warren, criou um comitê para determinar a origem do incidente. O relatório expedido deixou claro que a causa do problema foi o preconceito racial estruturado, afirmando que as pessoas que usavam os trajes não eram criminosas ou delinquentes.O prefeito de Los Angeles, no entanto, preocupado com o impacto negativo na imagem da cidade, declarou que o preconceito não tinha sido um fator e que os distúrbios foram inflamados por delinquentes juvenis de "qualquer raça".

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Zoot Suits Riots: a revolução racista de Los Angeles

Imagem de Veja algumas das primeiras fotos coloridas do mundo no megacurioso

A história da fotografia colorida passou por várias etapas e pode ser considerada a obra conjunta de muitas pessoas durante anos de pesquisa

Frente a universos de imagens que viajam pela internet a cada segundo, &eacute; dif&iacute;cil imaginar que a primeira foto surgiu em 1839, h&aacute; pouco mais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113829-primeira-fotografia-da-lua-foi-capturada-ha-exatamente-180-anos.htm">180 anos</a>. Naquele ano, foi anunciado e vendido ao grande p&uacute;blico o primeiro processo fotogr&aacute;fico, o daguerre&oacute;tipo, inven&ccedil;&atilde;o de Louis Daguerre, ainda monocrom&aacute;tico.
A foto era uma imagem fixada sobre uma placa de cobre, com um banho de prata, formando uma superf&iacute;cie espelhada. Nesse tipo de foto, n&atilde;o havia negativo, portanto era uma imagem &uacute;nica fixada diretamente sobre a placa final ap&oacute;s alguns segundos de exposi&ccedil;&atilde;o.
A inven&ccedil;&atilde;o da fotografia em preto e branco foi o ponto de partida para uma grande corrida &agrave;s fotos em cores, algo que a popula&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o tinha a menor ideia de como seria, mas desejava ver ansiosamente. A espera ainda durou cerca de 20 anos, nos quais foram feitas pesquisas por centenas de cientistas e curiosos, at&eacute; que um m&eacute;todo confi&aacute;vel fosse descoberto.
<h2>A primeira fotografia em cores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26003353782018.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons" />Fonte: Wikimedia Commons
Em 1861, o f&iacute;sico escoc&ecirc;s James Clerk Maxwell e seu assistente Thomas Sutton realizavam estudos sobre como o olho humano percebe as cores. Eles j&aacute; conheciam os estudos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/novidades/">Isaac Newton</a>, o qual tinha usado um prisma para dividir a luz do Sol em 1666. Portanto, era um princ&iacute;pio b&aacute;sico: a luz resulta de uma combina&ccedil;&atilde;o de 7 cores.
Assim, Maxwell pediu a Sutton que tirasse 3 fotos de uma fita cor de tartan (xadrez), cada uma atrav&eacute;s de um filtro colorido diferente: vermelho, verde e azul. Depois, usando l&acirc;mpadas com filtros dessas mesmas cores, ele projetou as imagens alinhadamente em uma tela.
A imagem resultante era colorida. Na verdade, a t&eacute;cnica mostrou algumas falhas, como uma capta&ccedil;&atilde;o muito maior de azul do que de verde e a quase inexist&ecirc;ncia do vermelho. O tom avermelhado que se v&ecirc; &eacute; uma capta&ccedil;&atilde;o acidental do ultravioleta. Ainda assim, esse m&eacute;todo funcionou e inspirou a atual tecnologia <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/114281-7-alternativas-gratis-ao-photoshop.htm">RGB</a>. O resultado desse trabalho &eacute; considerado como a primeira fotografia colorida do mundo e est&aacute; em exibi&ccedil;&atilde;o no National Media Museum, em Bradford, no norte da Inglaterra.
<h2>Novos processos de fotos coloridas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26010105184024.jpg" alt="Fonte: trialsanderrors/Flickr - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: trialsanderrors/Flickr - Reprodu&ccedil;&atilde;o
Apesar desse sucesso inicial, a foto colorida ficou mais no plano da experi&ecirc;ncia <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/">cient&iacute;fica</a> do que de um produto para utiliza&ccedil;&atilde;o. Alguns pesquisadores chegaram a produzir fotos em cores, mas que desapareciam quando expostas &agrave; luz solar.
Em 1894, o f&iacute;sico irland&ecirc;s John Joly desenvolveu, em parceria com Louis Ducos du Hauron, o chamado processo de cores Joly. Neste, era usada uma placa fotogr&aacute;fica de vidro, com linha verticais vermelhas, verdes e azuis com menos de 0,1 mil&iacute;metro impressas. Embora tivesse sido comercializado a partir do ano seguinte, n&atilde;o foi adiante por ser muito caro, e as emuls&otilde;es ainda muito rudimentares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26010344326026.jpg" alt="Fonte: Library of Congress/Flickr - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Library of Congress/Flickr - Reprodu&ccedil;&atilde;o
Frederic Eugene Ives, um inventor norte-americano, criou o kromogram em 1897: eram uma esp&eacute;cie de slides que necessitava de um visualizador para ser observada. A complexidade do processo e a necessidade do tal visualizador, o kromskop, inviabilizaram o novo empreendimento.&nbsp;
Cansados de esperar a t&atilde;o desejada inven&ccedil;&atilde;o, fot&oacute;grafos profissionais passaram a pintar suas fotos monocrom&aacute;ticas &agrave; m&atilde;o. Era um m&eacute;todo relativamente simples e barato, que acabou se transformando em uma arte t&atilde;o popular que continuou sendo usada mesmo depois de inventada a fotografia colorida.
<h2>O photochrom e os irm&atilde;os Lumi&egrave;re</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/Detroit_Publishing_Company_-_Shakespeare27s_Memorial_Theatre2C_Stratford-on-Avon2C_England.jpg/915px-Detroit_Publishing_Company_-_Shakespeare27s_Memorial_Theatre2C_Stratford-on-Avon2C_England.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26004505146020.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons" />Fonte: Wikimedia Commons
O primeiro processo de foto colorida utilizado comercialmente foi o chamado photochrom, inventado pelo su&iacute;&ccedil;o Hans Jakob Schmid, e consistia em uma pedra de calc&aacute;rio sens&iacute;vel &agrave; luz. As fotos eram muito belas, um misto de fotografia e impress&atilde;o, mas, por isso, muito trabalhosas e caras.&nbsp;
Finalmente, j&aacute; no s&eacute;culo XX, os irm&atilde;os Auguste e Louis <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113598-imagens-em-video-coloridas-de-nova-york-em-1911-sao-inacreditaveis.htm">Lumi&egrave;re</a> (que tinham inventado o cinemat&oacute;grafo em 1895) criaram o pr&oacute;prio processo de fotos coloridas: o autochrome Lumi&egrave;re. Este era baseado em um mosaico de min&uacute;sculos gr&atilde;os de f&eacute;cula de batata tingidos pelas 3 cores prim&aacute;rias (vermelho-alaranjado, verde e azul-violeta).
O processo autochrome era de f&aacute;cil utiliza&ccedil;&atilde;o e funcionava em v&aacute;rias c&acirc;meras j&aacute; existentes. O tempo de exposi&ccedil;&atilde;o era curto, no m&aacute;ximo 30 segundos, ao contr&aacute;rio de outros processos que levavam horas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26005100774022.jpg" alt="Fonte: The Royal Photographic Society Collection/Getty Images - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: The Royal Photographic Society Collection/Getty Images - Reprodu&ccedil;&atilde;o
As imagens produzidas com amido de batata microsc&oacute;pico muitas vezes deixavam transparecer os corantes, mas isso, que seria um defeito, passou a ser considerado um efeito &mdash; adicionando uma caracter&iacute;stica "impressionista" &agrave;s fotos. Isso tornou os autocromos populares, mesmo depois da chegada dos filmes em cores naturais.
Apesar desses progressos, as fotos continuavam a ser produzidas em placas &uacute;nicas, do mesmo jeito dos antigos daguerre&oacute;tipos. At&eacute; que, nos anos 1930, surgiram as primeiras vers&otilde;es em filme: o Lumi&egrave;re filmcolor em 1931, o filme em rolo lumicolor em 1933 e o alticolor em 1952.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26005346025023.jpg" alt="Fonte: Robert Yarnall Richie/Wikipedia - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Robert Yarnall Richie/Wikipedia - Reprodu&ccedil;&atilde;o
No entanto, o surgimento, em 1935, dos filmes kodachrome (em 8, 16 e 35 mil&iacute;metros) e, em 1932, do agfacolor alem&atilde;o &mdash; com cores mais realistas &mdash; determinaram o fim da era autochrome, com o fim de suas fabrica&ccedil;&otilde;es em 1955.&nbsp;
As fotos aqui apresentadas representam v&aacute;rias etapas da evolu&ccedil;&atilde;o da fotografia, que &eacute;, literalmente, a "arte de escrever com luz".&nbsp;

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Veja algumas das primeiras fotos coloridas do mundo

Imagem de Templo hindu enterrado por 80 anos é descoberto por aldeões no megacurioso

Curiosos pelas histórias contadas sobre o centenário templo Nageswara Swamy, locais se juntaram para realizar escavações e recuperar a construção perdida

Após escutarem entusiasmadas histórias de gerações anteriores e grupos ancestrais da vila de Perumallapadu, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114955-macaco-bebado-surta-fere-250-pessoas-e-mata-uma-na-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índia</a>, sobre um antigo templo de adoração ao lorde Nageswara, uma espécie de emissário corpóreo do deus Shiva, grupos de moradores e jovens se uniram para encontrar os vestígios da construção, sabendo que estava enterrada há quase 100 anos.O templo de Nageswara Swamy havia sido enterrado após uma drástica mudança climática na região durante a metade do século XIX, quando inundações provocaram alterações no curso do rio Penna, principal afluente no local, acabando por tornar-se responsável por carregar uma enorme quantidade de areia em direção à edificação, algo que resultou em seu consequente enterro e, para os mais novos, desaparecimento."Juntamente com o templo de Sri Nageswara Swamy, outros dois templos (templo de Kotiteertham e Sangam Sivalayam, no distrito) foram construídos ao mesmo tempo. O templo de Sri Nageswara Swamy recebeu pooja de devotos há 300 anos. O templo foi gradualmente coberto de areia e desapareceu completamente", disse&nbsp;Pothugunta Varaprasad, morador da vila de Perumallapadu. "Agora, alguns jovens entusiasmados desenterraram o templo. Temos planos de reconstruir o templo para realizar pooja. Já entramos em contato com 'Siddanthis' e, com seus conselhos, tomaremos uma decisão."<blockquote class="twitter-tweet">Wonder!! Ancient temple of Nageshwara Swamy buried in the river sand found accidentally in Nellore Dist. The architectural marvel believed to have been consecrated by Lord Parashurama got buried after river Penna changed its course. <a href="https://twitter.com/hashtag/AndhraPradesh?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AndhraPradesh</a> <a href="https://t.co/i5YEsS6VmL">pic.twitter.com/i5YEsS6VmL</a>— Aashish (@Ashi_IndiaToday) <a href="https://twitter.com/Ashi_IndiaToday/status/1273132752691441664?ref_src=twsrc%5Etfw">June 17, 2020</a></blockquote><div dir="auto" lang="pt">"Maravilha!! Antigo templo de Nageshwara Swamy enterrado na areia do rio é encontrado acidentalmente em Nelore Dist. A maravilha arquitetônica que se acredita ter sido consagrada por Lord Parashurama foi enterrada depois que o rio Penna mudou de curso."</div>Apesar de discursos convergirem sobre a vida do templo, com alguns afirmando que possui 300 anos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111995-teria-deus-uma-esposa-que-foi-excluida-da-bilbia-saiba-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">adoração</a>, enquanto outros confirmam que há em torno de 200, o fato relevante para a população é que, finalmente, uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114863-empresa-espanhola-cria-piscinas-que-parecem-oasis-no-deserto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arquiteturas</a> mais importantes para os aldeões foi restabelecida e deverá entrar em trabalho de reconstrução após avaliação de danos e avarias devido às intempéries.Atualmente, os moradores de Perumallapadu juntam esforços para retirar Nageswara Swamy das profundezas do leito do rio, já com quase 40 pessoas em trabalhos ininterruptos e com condições para financiar a escavação, mesmo com alguns habitantes trabalhando de graça.Segundo histórias dos ancestrais, o templo não somente era local de adoração do avatar de Shiva, mas também foi operado por lorde Parashurama, um emissário do deus Vishnu, reforçando o status sacro do local e a necessidade de desenterrá-lo.

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Templo hindu enterrado por 80 anos é descoberto por aldeões

Imagem de Saiba mais sobre o continente perdido abaixo da Nova Zelândia no megacurioso

Um novo mapa trouxe mais detalhes sobre o continente submerso conhecido como Zelândia 

<head></head><body>Você sabia que há um oitavo continente no planeta 95% coberto por água? A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113450-segredos-do-continente-perdido-da-zelandia-sao-revelados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Zelândia</a>, também conhecida como Te Riu-a-Maui no idioma Maori, ganhou status formal de continente em 2017, mas ainda continua desconhecida pela maioria das pessoas. Mas novos mapas podem ajudar a resolver essa questão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25101249431260.jpg" alt="O mapa detalhado do novo continente. (Fonte: GNS Science)">O mapa detalhado do novo continente. (Fonte: GNS Science)A GNS Science, uma organização de pesquisa e consultoria de riscos geográficos mantida pelo governo da Nova Zelândia, criou um <a href="https://data.gns.cri.nz/tez/index.html?content=/mapservice/Content/Zealandia/Home.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo conjunto de mapas</a> e ferramentas para mostrar mais o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112002-voce-sabia-existe-um-continente-inteiro-embaixo-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">continente</a> ao público. Com 5 milhões de quilômetros quadrados, o continente foi descoberto nos anos 1990 por cientistas.&nbsp;Os novos mapas revelam a batimetria — a forma do fundo do oceano — da Zelândia, bem como o seu histórico <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/37312-pangeia-moderna-os-continentes-conseguiriam-juntar-novamente-suas-bordas-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tectônico</a>. Um dos detalhes interessantes é que os dados mostram como o vulcanismo e o movimento tectônico moldaram o continente ao longo de milhões de anos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25101609853263.jpg" alt="O mapa com dados de geociência. (Fonte: Reprodução / GNS Science)">O mapa com dados de geociência. (Fonte: Reprodução / GNS Science)<a href="https://data.gns.cri.nz/tez/index.html?content=/mapservice/Content/Zealandia/Home.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No site disponibilizado</a>, é possível navegar pelos diferentes tipos de mapas, descobrir diversas informações sobre eles e ainda conhecer mais sobre o continente perdido. Os dados foram fornecidos pelo projeto Seabed2030, uma iniciativa global de mapear o fundo do oceano do planeta inteiro até 2030.&nbsp;</body>

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Saiba mais sobre o continente perdido abaixo da Nova Zelândia

Imagem de Arqueólogos descobrem sinais mais antigos de vikings na Islândia no megacurioso

A descoberta traz novas informações ao que os pesquisadores conheciam da linha do tempo dos Vikings

<head></head><body>A descoberta recente de dois alojamentos vikings na Islândia surpreendeu pesquisadores. Uma das estruturas datava de um período anterior ao que era estimado dos assentamentos desse povo no país. Os alojamentos foram descobertos na cidade de Stöð, no leste da Islândia, e o mais recente datava do ano 874, período em que os pesquisadores consideram que os vikings já estavam na Islândia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24203807318092.jpg" alt="A escavação que revelou o assentamento. (Fonte: Bjarni Einarsson)">A escavação que revelou o assentamento. (Fonte: Bjarni Einarsson)No entanto, a análise da estrutura do alojamento mais antigo aponta que ele provavelmente foi construído em 800, o que significa que os vikings já estavam na Islândia há mais tempo do que se pensava.Na habitação mais recente, os arqueólogos encontraram uma série de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114251-mais-de-mil-artefatos-vikings-sao-descobertos-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artefatos</a> luxuosos, como moedas de prata romanas e do Oriente Médio, ouro, contas ornamentais, barras de ouro, além de peças dobradas de prata (que eram usadas como moeda pelo povo viking). Foi a descoberta mais valiosa de artefatos desse povo até hoje.Em entrevista ao Live Science, Bjarni Erinarsson, o líder dos arqueólogos, afirmou que a habitação foi a mais rica encontrada na Islândia até agora. "É difícil não concluir que esta era a casa de um chefe", afirmou ele. Ele descobriu as ruínas em 2007, mas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103940-dna-revela-que-famosa-sepultura-militar-viking-pertencia-a-uma-mulher.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escavações</a> só começaram após a permissão do governo islandês, 12 anos depois.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24203905069093.jpg" alt="Alguns dos artefatos encontrados no alojamento recente. (Fonte: Bjarni Einarsson)">Alguns dos artefatos encontrados no alojamento recente. (Fonte: Bjarni Einarsson)Para os pesquisadores, o alojamento mais recente foi construído em cima das ruínas do antigo, depois que a comunidade viking havia se mudado para um assentamento mais permanente.Eles acreditam que a habitação mais antiga era um assentamento sazonal, devido às semelhanças com um outro acampamento desse tipo encontrado no Canadá, datado do ano 1000.A equipe de arqueólogos também descobriu um espaço de usinagem de metais dentro do alojamento mais antigo, o que se tornou o único espaço interno para ferreiros já descoberto entre os assentamentos vikings.<h2>Como eram as habitações comunitárias dos vikings?&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24204020147094.jpg" alt="Os alojamentos podia abrigar muitas famílias. (Fonte: Bjarni Einarsson)">Os alojamentos podia abrigar muitas famílias. (Fonte: Bjarni Einarsson)De acordo com informações do Live Science, essas casas compridas, os grandes salões de madeira, eram bastante comuns na cultura nórdica e serviam como habitação comunitária. Os dois alojamentos foram construídos utilizando madeira, grama e palha.&nbsp;A construção tinha espaços divididos que possibilitavam abrigar várias famílias de uma vez. No coração dos alojamentos, lareiras de pedra se estendiam ao longo do centro. Os pesquisadores acreditam que era onde os vikings colocavam o gado nos meses do inverno.De acordo com Bjarni Erinarsson, o padrão de ocupação das ilhas do Oceano Atlântico ocorria primeiro com os acampamentos sazonais e depois com os assentamentos.&nbsp;Segundo a tradição islandesa, os primeiros assentamentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113472-os-vikings-estiveram-na-america-antes-de-cristovao-colombo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vikings</a> foram de pessoas que fugiram do rei Harald Fairhair, que acredita-se ter sido o primeiro monarca da Noruega antiga.&nbsp;</body>

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Arqueólogos descobrem sinais mais antigos de vikings na Islândia

Imagem de Estátua medieval de santa é encontrada acidentalmente por pescador  no megacurioso

Por meio de análises, os pesquisadores descobriram que a figura data do século XIV

<head></head><body>Durante suas atividades cotidianas, um pescador espanhol encontrou, por acidente, uma imagem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108297-tem-uma-estatua-da-virgem-maria-chorando-ha-meses-nos-eua.htm">Virgem Maria</a>. No começo do mês de junho, Fernando Brey acabou tropeçando em um monte de musgo. Apesar de aparentemente tratar-se de rochas muito comuns na beira de um rio, Brey acabou estranhando ao notar que haviam algumas formas bem estranhas nelas.&nbsp;Segundo o que relatou à imprensa local, uma das rochas parecia ser quadrada e tinha linhas, formas e ainda um formato que lembrava uma cabeça. “Eu disse para mim mesmo: há algo aqui", contou.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;La Voz de Galicia&nbsp;" data-fonte-url="https://www.lavozdegalicia.es/noticia/santiago/2020/06/15/hallan-talla-virgen-angeles-150-kilos-rio-sar/00031592214627892151675.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25010320896169.jpg" alt="(Fonte: Paco Rodríguez/La Voz de Galicia/Reprodução)">(Fonte: Paco Rodríguez/La Voz de Galicia/Reprodução)E realmente havia. O pescador tinha em mãos uma imagem da Virgem Maria com o menino Jesus que havia desaparecido misteriosamente nas margens do rio Sar em meados do século XIV. O rio Sar se localiza no território galego, no noroeste da Espanha. Foram os funcionários do Museu da Peregrinação e de Santiago, em <a href="https://www.megacurioso.com.br/gourmet/76008-voce-decide-o-valor-da-conta.htm">Santiago de Compostela</a>, que conseguiram identificar que a rocha encontrada, na verdade, era uma imagem religiosa.&nbsp;Mesmo com certa dificuldade, já que os traços desbotados da peça estavam muito difíceis de se decifrar, os investigadores conseguiram concluir que tratava-se da imagem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114105-santuario-medieval-e-descoberto-por-acidente-na-inglaterra.htm">medieval</a>. Isso só foi possível porque a base da estátua apresentava ornamentos que incluíam uma flor de quatro pétalas e folhas de acanto.&nbsp;Um comunicado apresentado pelo governo regional da Galiza ainda afirmou que entre os ombros da estátua era possível notar a figura de dois anjos. "Eles estão bastante desgastados, mas ainda é possível visualizar cada um dos rostos, uma mão segurando um objeto e a própria capa da Virgem", destacou.<h2 dir="ltr">Virgem medieval</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;La Voz de Galicia&nbsp;" data-fonte-url="https://www.lavozdegalicia.es/noticia/santiago/2020/06/15/hallan-talla-virgen-angeles-150-kilos-rio-sar/00031592214627892151675.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25010600662170.jpg" alt="(Fonte: Paco Rodríguez/La Voz de Galicia/Reprodução)">(Fonte: Paco Rodríguez/La Voz de Galicia/Reprodução)A imagem teria sido esculpida no estilo gótico galego, conforme apontaram as análises dos pesquisadores. Contudo, ao longo do estudo que procura desvendar as origens da peça, foi descoberto que, muito provavelmente, a imagem fazia parte de algo maior, uma estrutura ainda desconhecida. É possível ainda que a peça tenha sobrevivido a uma tentativa de desfiguração. "O rosto da Virgem se foi e isso provavelmente se deve a algum impacto ocorrido na tentativa de danificar a peça", também explicou o comunicado.Essa impressionante descoberta arqueológica continuará sendo examinada até que todos os mistérios em torno dela sejam solucionados. No entanto, algumas suspeitas sobre sua trajetória já começam a surgir, já que a imagem parece ter sido descartada na mesma época em que a cultura galega estava prosperando na região. Resta agora aguardar as novidades das pesquisas.</body>

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Estátua medieval de santa é encontrada acidentalmente por pescador 

Imagem de História da colônia de Roanoke pode ter sido finalmente revelada no megacurioso

O desaparecimento súbito de todos os moradores da vila, no final do século XVI, intriga pesquisadores até os dias atuais

<head></head><body>Fundada em 1587 por Sir Walter Raleigh, a próspera colônia de Roanoke marcou o primeiro momento em que povos ingleses pisavam no novo mundo com sucesso, já que, muito antes, o líder nativo havia tentado ocupar Jamestown com os mesmos propósitos, mas sem sucesso. Porém, após três anos de domínio na antiga cidade, eis que acontece o grande mistério, quando todos os habitantes locais simplesmente desaparecem e deixam apenas um registro de "Croatoan" esculpido em uma árvore. O quê pode realmente ter acontecido?Durante anos, pesquisadores vêm tentando encontrar vestígios que possam ajudar a compreender o que, de fato, aconteceu com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114622-croatoan-o-desaparecimento-da-colonia-de-roanoke.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colônia perdida</a>. Estranhamente, um grupo havia retornado para a Inglaterra para buscar suprimentos, no final do século XVI, porém, quando retornaram à Roanoke, deram de cara com um local completamente abandonado, onde todas as pessoas haviam desaparecido. Assim, as respostas sobre o estranho sumiço podem ter finalmente revelado algo concreto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25091157329229.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodução)">(Fonte: History/Reprodução)A investigação sobre a procedência dos fatos foi iniciada por Scott Dawson, um nativo da ilha de Hatteras e arqueólogo, ao publicar dois livros relatando os eventos que geraram o desaparecimento dos grupos ingleses. Em The Lost Colony e The Hatteras Island, o autor sugere que a colônia nunca chegou a estar perdida, mas sim que houve uma migração natural da população para outro território.As conclusões foram baseadas em uma série de itens e artefatos encontrados por exploradores, em escavações que se iniciaram em 2009, na ilha de Hatteras, indicando que boa parte dos membros de Roanoke se moveram para a ilha e se estabeleceram no local. O assentamento dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114939-niveis-de-cortisol-podem-aumentar-risco-de-morte-por-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobreviventes</a>, então, logo se juntou a um grupo de nativos "amigáveis" em uma vila que funcionava de forma mista, com a presença de estrangeiros e locais vivendo harmoniosamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25091224736230.jpg" alt="(Fonte: Mark Horton/Reprodução)">(Fonte: Mark Horton/Reprodução)“Não encontramos apenas evidências de arquitetura mista de casas, mas também de metalurgia, onde eles tinham ferreiros e também trabalhavam em cobre e chumbo, e isso continuou nos anos 1600”, disse Dawson. "É difícil dizer quantas, mas pelo menos algumas dúzias viveram por algumas décadas nas aldeias e continuaram trabalhando em metais".&nbsp;<h2>Croatoan</h2>Ligada, durante muito tempo, a uma tragédia ou algum evento violento, a misteriosa palavra fundamenta um novo significado, certamente mais ameno do que o anterior. Segundo o pesquisador Scott Dawson, o vocábulo foi uma mensagem para avisar que os grupos que migraram estavam, agora, incorporados com os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114712-empresa-mineradora-destroi-cavernas-de-46-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indígenas</a> Croatoan, em um local diferente de Roanoke, o estabelecimento original.</body>

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História da colônia de Roanoke pode ter sido finalmente revelada

Imagem de Como um vulcão no Alasca afetou Roma e o Egito Antigo? no megacurioso

A reverberação da erupção do Okmok II na natureza afetou a população de Roma e do Egito Antigo em um momento crucial da História 

<head></head><body>Na História das civilizações, não era incomum que a natureza desempenhasse um papel importante nas mudanças políticas. Um novo estudo mostrou que a erupção de um vulcão no Alasca no ano de 44 a.C. pode ter influenciado grandes eventos históricos, como, por exemplo, a queda da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109982-como-roma-acabou-com-sua-propria-republica-apos-500-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">República de Roma</a> e o fim do Reino Ptolomaico do Egito.&nbsp;A descoberta foi publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences por uma equipe de cientistas internacionais que estudam clima e História. No mundo todo, os pesquisadores analisaram núcleos de gelo, que funcionam como registros dos níveis climáticos e atmosféricos dos séculos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094026197562.jpg" alt="A erupção do vulcão se deu na época do Reino Ptolomaico do Egito. (Fonte: Pexels)">A erupção do vulcão se deu na época do Reino Ptolomaico do Egito. (Fonte: Pexels)Depois, eles compararam a análise com os registros climáticos baseados em anéis de árvores de lugares como Escandinávia, Áustria e as Montanhas Brancas da Califórnia. Os cientistas também traçaram comparações com registros climáticos de formação de cavernas no nordeste da China.&nbsp;Com o cruzamento dessas informações, a equipe percebeu que, em 43 a.C. e nos dois anos seguintes, grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112087-mudancas-climaticas-comecam-a-ter-impactos-na-saude-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças atmosféricas</a> aconteceram. Por meio de análises geoquímicas de cinzas vulcânicas encontradas no gelo da Groenlândia, tudo aponta para que a causa das mudanças tenha sido a erupção do Okmok II, que ocorreu perto do ano de 43 a.C..&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094311276563.jpg" alt="A caldeira de 10 quilômetros de largura criada, principalmente, pela erupção do vulcão, no Alaska. (Fonte: IFL Science)">A caldeira de 10 quilômetros de largura criada, principalmente, pela erupção do vulcão, no Alaska. (Fonte: IFL Science)Para se ter ideia da dimensão dessa erupção, o evento explodiu uma cratera de dez quilômetros de largura ao redor do vulcão. Os dois anos seguintes à erupção do Okmok II foram os mais frios do Hemisfério Norte em 2500 anos, com temperaturas 7 °C mais geladas do que o normal. Nos meses de outono, a quantidade de chuva chegou a aumentar 400% em relação ao período normal.&nbsp;Mas como tudo isso afetou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103575-viaje-na-historia-com-estas-15-curiosidades-aleatorias-sobre-o-antigo-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a> e a República de Roma? Em 44 a.C., o ano do assassinato de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109442-13-fatos-fascinantes-e-malucos-sobre-os-antigos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júlio César</a>, os registros mostram que houve um período de fome, doença e um clima bastante frio no Mediterrâneo.&nbsp;Além da combinação de múltiplos fatores que culminaram nas mudanças históricas, as mudanças climáticas podem ter representado a gota d´água para o fim do Reino Ptolomaico do Egito e da República de Roma, que resultaram no Império Romano.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094824153570.jpg" alt="O ano do assassinato de Júlio César foi marcado por mudanças climáticas. (Fonte: Pexels)">O ano do assassinato de Júlio César foi marcado por mudanças climáticas. (Fonte: Pexels)"Na região do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111373-nova-ilha-se-formou-no-mediterraneo-e-ela-e-feita-de-toneladas-de-lixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mediterrâneo</a>, essas condições úmidas e extremamente frias durante a agricolamente importante primavera e passando para as estações do outono provavelmente reduziram a produção agrícola e agravaram os problemas de abastecimento durante as revoltas políticas em andamento no período" explicou Andrew Wilson, arqueólogo clássico da Universidade de Oxford, em uma declaração.&nbsp;"Os efeitos do clima foram um choque severo para uma sociedade já estressada em um momento crucial da História" declarou o historiador da Universidade de Yale Joe Manning.</body>

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Como um vulcão no Alasca afetou Roma e o Egito Antigo?

Imagem de Cemitério com 70 túmulos esquecidos é encontrado em estacionamento no megacurioso

Território fazia parte de uma das igrejas da comunidade negra na Flórida, nos Estados Unidos

<head></head><body>Uma equipe de arqueólogos identificou 70 possíveis túmulos esquecidos na área de um estacionamento da cidade de Clearwater Heights, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, essa é a quarta vez que um <a href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura-e-engenharia/100864-10-dos-cemiterios-mais-lindos-do-mundo.htm">cemitério</a> antigo foi desenterrado no estado da Florida durante o último ano.Antigamente, o local pertencia à Igreja Batista missionária de St. Matthew, onde membros da comunidade negra eram enterrados. Após a instituição não conseguir mais arcar com o custo do estabelecimento, grande parte dos túmulos acabou sendo movida para outro cemitério nas proximidades de Dunedin.<h2>A busca pelos túmulos esquecidos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23043710868520.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Segundo os relatos apresentados pelo jornal Tampa Bay Times,&nbsp;os arqueólogos utilizaram georradares para examinar o solo da região, onde a comunidade negra de Clearwater Heights havia sido construída no começo dos anos de 1900.&nbsp;Em 1955, a igreja de St. Matthew vendeu a propriedade por cerca de U$ 15 mil, já que tinha acumulado prejuízo financeiro e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99480-hart-island-conheca-a-ilha-que-abriga-imenso-cemiterio-para-indigentes.htm">cemitério</a> apresentava lotação máxima. Com diversos túmulos desmarcados, muitos corpos se perderam durante a transição para o Cemitério de Afro-Americanos de Dunedin.Com mais de 2 hectares de terra e coberto por um estacionamento, a equipe de pesquisadores só conseguiu examinar um quinto da propriedade até agora. A previsão dos arqueólogos é de que mais de 70 túmulos possam ter permanecido na região após a mudança.<h2>Cemitérios perdidos nos EUA</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23043627399519.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A descoberta feita em Cleawater Heights faz parte de uma série de buscas por cemitérios afro-americanos perdidos nas terras norte-americanas. Em 2019, 145 <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/101835-aldeia-no-japao-garante-possuir-o-tumulo-de-jesus-cristo.htm">túmulos</a> foram achados no campus de um dos colégios de Tampa Bay.Diversos cemitérios foram construídos para negros durante o século XX e tiveram problemas com a falta de marcação nos túmulos. No condado de Pinellas, mais de 44 corpos desmarcados foram encontrados separadamente no terreno de uma das escolas locais.&nbsp;Um dos casos mais famosos de túmulos desmarcados ocorreu em 1921, quando mais de 300 negros foram assassinados durante o massacre da Corrida de Tulsa, quando supremacistas brancos atearam fogo em casas da comunidade afrodescendente local.O processo de buscas por cemitérios afro-americanos se torna ainda mais importante agora que uma série de protestos pelo fim do racismo e da violência policial contra vidas negras ecoa pelos Estados Unidos.&nbsp; </body>

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