Imagem de 3 mulheres que fizeram história na Roma Antiga no megacurioso

A trajetória da História de Roma foi marcada por diversas personalidades, saiba mais sobre três delas

Quando se fala em Roma, logo v&ecirc;m &agrave; mente diversas imagens de um imp&eacute;rio que deixou um legado para a humanidade. Por isso, nunca &eacute; demais resgatar a mem&oacute;ria de figuras do passado a fim de melhor compreender os fatos. Saiba mais sobre tr&ecirc;s&nbsp;mulheres que fizeram hist&oacute;ria em Roma:
<h2>1. Cle&oacute;patra (69 a.C &ndash; 30 a.C)</h2>
<figure class="image" style="float: left;"><img alt="" height="1523" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31125316654221.jpg" width="1149" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia)</figcaption></figure>
<h3> </h3>
Desempenhou um papel importante enquanto&nbsp;governou o&nbsp;Egito, local cobi&ccedil;ado por ser cortado pelo Rio Nilo&nbsp;e, portanto, ser sin&ocirc;nimo de terras f&eacute;rteis. Durante o per&iacute;odo da Rep&uacute;blica Romana, <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102074-5-fatos-sobre-a-vida-de-cleopatra-a-rainha-mais-famosa-da-antiguidade.htm">Cle&oacute;patra</a> se envolveu com J&uacute;lio C&eacute;sar enquanto este buscava expandir os dom&iacute;nios romanos. E n&atilde;o parou por a&iacute;, pois ap&oacute;s a morte de J&uacute;lio C&eacute;sar, Cle&oacute;patra tamb&eacute;m teve um romance com Marco Ant&ocirc;nio, que no momento fazia parte do Segundo Triunvirato que governava Roma &mdash;&nbsp;juntamente com aquele que se tornaria o primeiro imperador,&nbsp;Ot&aacute;vio Augusto.
Percebendo o poder que Cle&oacute;patra exercia sobre figuras influentes,&nbsp;Ot&aacute;vio arquitetou a captura do casal buscando consolidar seu poder. Separados devido &agrave;s circunst&acirc;ncias desfavor&aacute;veis, ambos se suicidaram quando se viram encurralados.
<h2>2.&nbsp;L&iacute;via Drusila (58 a.C. &mdash; 29)</h2>
<figure class="image" style="float: left;"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31125554662224.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia)</figcaption></figure>
<h3></h3>
Esposa do primeiro imperador de Roma, Ot&aacute;vio Augusto, era tida como uma mulher bastante equilibrada. Acredita-se que ela exercia uma enorme influ&ecirc;ncia sobre seu marido, a quem era muito fiel, pois era comum v&ecirc;-la sussurrando em seu ouvido. Ativa na vida pol&iacute;tica do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42299-7-fatos-interessantes-sobre-o-imperio-romano-que-voce-talvez-desconheca.htm">Imp&eacute;rio</a>, per&iacute;odo marcado por relativa estabilidade, L&iacute;via foi, com o tempo,&nbsp;considerada uma mulher que possu&iacute;a&nbsp;as todas as qualidades&nbsp;que eram tidas como&nbsp;ideais pela sociedade romana. Al&eacute;m disso,&nbsp;foi a primeira mulher a aparecer em moedas provinciais.
<h2>3. Hip&aacute;tia (351/370&nbsp;&ndash;&nbsp;415)</h2>
<figure class="image" style="float: left;"><img alt="" height="1722" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31125644753226.png" width="1176" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia)</figcaption></figure>
<h3></h3>
Hip&aacute;tia estudou em Atenas e foi uma mulher que se destacou das mais diversas formas: foi matem&aacute;tica, cientista, fil&oacute;sofa e&nbsp;tornou-se l&iacute;der da escola neoplat&ocirc;nica. Vivia em Alexandria, local pertencente&nbsp;ao Imp&eacute;rio Romano, que&nbsp;se encontrava em&nbsp;decl&iacute;nio. A ascens&atilde;o do cristianismo e persegui&ccedil;&atilde;o ao paganismo, aliados a&nbsp;outros fatores, tornaram o per&iacute;odo marcado pela instabilidade. Al&eacute;m disso, figuras pol&iacute;ticas a viam como uma amea&ccedil;a uma vez que ela era pr&oacute;xima de&nbsp;Orestes, governante de Alexandria. E foi em meio &agrave; disputa pelo poder que ela&nbsp;foi&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/98750-5-dos-julgamentos-de-bruxaria-mais-infames-da-historia.htm">assassinada</a> devido a um ataque impiedoso de crist&atilde;os fan&aacute;ticos que acreditaram nos boatos estrategicamente espalhados a seu respeito.

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3 mulheres que fizeram história na Roma Antiga

Imagem de Perucas escondiam segredos de nobres no século 18 no megacurioso

Sinônimo de beleza, poder e nobreza, a peruca caiu em desuso com a Revolução Francesa, mas antes disso serviu para esconder alguns segredos da elite europeia

Uma peruca n&atilde;o &eacute; exatamente artigo de primeira ordem no guarda-roupa atual, embora existam pessoas que a utilizem. Mas&nbsp;no s&eacute;culo XVIII&nbsp;a peruca era sin&ocirc;nimo de beleza, cuidado e... outras coisinhas mais.

A nobreza da Europa do s&eacute;culo XVIII&nbsp;tinha como caracter&iacute;stica marcante o uso de perucas, que era s&iacute;mbolo de riqueza, poder e impon&ecirc;ncia, mas, al&eacute;m disso, a peruca tinha outras fun&ccedil;&otilde;es, umas mais previs&iacute;veis, outras nem tanto.

A moda da peruca come&ccedil;ou na Fran&ccedil;a, com Lu&iacute;s XIV, que se viu &ldquo;obrigado&rdquo; a adotar o uso para suprimir um problema que o acompanhava desde a adolesc&ecirc;ncia: calv&iacute;cie. Por ser um item muito caro e &ldquo;lan&ccedil;ado&rdquo; pelo Rei Sol, a peruca se tornou rapidamente s&iacute;mbolo de status de prest&iacute;gio, al&eacute;m de servir como caracter&iacute;stica para diferenciar as classes sociais.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="602" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29213128330580.jpg" width="640" />
<figcaption>Perucas eram sinal de nobreza, mas tamb&eacute;m serviam para esconder uma &quot;vergonha&quot;. (Fonte: Wikimedia Commons) 
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As mulheres n&atilde;o tinham muita escolha &ndash; como em tudo naquela &eacute;poca. Elas tinham que usar a peruca at&eacute; a hora da morte e, algumas, at&eacute; ordenavam que se morressem antes do marido, deveriam ser expostas no caix&atilde;o com a peruca. Al&eacute;m disso, havia ainda o h&aacute;bito de espalhar talco ou farinha de trigo nas perucas para deixa-las mais parecidas com o cabelo de idosos.

O motivo mais inusitado e pouco conhecido, no entanto, era a s&iacute;filis. Isso mesmo. Desde o s&eacute;culo XVI,&nbsp;a doen&ccedil;a se espalhou pela Europa e entre os sintomas mais leves estavam a perda irregular de cabelo e feridas espalhadas pelo corpo. A solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelos nobres para n&atilde;o ficarem expostos &agrave;&nbsp;vergonha? Peruca. Os cabelos falsos eram capazes de amenizar e disfar&ccedil;ar os sintomas iniciais da doen&ccedil;a.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="806" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29213240236581.jpg" width="1024" />
<figcaption>Moda iniciada por Lu&iacute;s XV caiu em desuso na Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa. (Fonte: Wikimedia Commons) 
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A moda dos nobres caiu em desuso com a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, que fez cabe&ccedil;as de aristocratas &ndash; e suas perucas &ndash; rolarem com a guilhotina.

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Perucas escondiam segredos de nobres no século 18

Imagem de Pesquisadores encontram registro mais antigo de aurora boreal no megacurioso

De acordo com os cientistas, as referências encontradas antecedem em cerca de um século os registros mais antigos até então conhecidos

Uma equipe de cientistas e pesquisadores conseguiu identificar e analisar aqueles que podem ser considerados os registros mais antigos at&eacute; hoje das auroras boreais. A descoberta foi feita por meio de tr&ecirc;s t&aacute;buas cuneiformes babil&ocirc;nicas e ass&iacute;rias&nbsp;que datam do per&iacute;odo entre 680 e 650 a.C. Ao que tudo indica, as descri&ccedil;&otilde;es se referem &agrave;&nbsp;ilumina&ccedil;&atilde;o dos c&eacute;us pelas auroras.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="640" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/02/13/12/26/aurora-1197753_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>(Fonte:Pixabay)</figcaption>
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Com essa nova descoberta, o per&iacute;odo de tempo mais antigo do qual se tinha conhecimento sobre uma aurora chega a 2.700 anos.

De acordo com o pesquisador e astrof&iacute;sico Hisashi Hayakawa, compreender e estudar esses registros ajuda a ci&ecirc;ncia atual a melhorar e ampliar seu entendimento sobre a hist&oacute;ria desse fen&ocirc;meno relacionado com a atividade solar. Ou seja, um panorama maior, ainda mais quando consideramos que uso de telesc&oacute;pios, &eacute;&nbsp;de apenas 400 anos.

At&eacute; ent&atilde;o, as informa&ccedil;&otilde;es consideradas como as mais antigas sobre uma aurora boreal eram de um item babil&ocirc;nico datado de 567 a.C.&nbsp;que se referia a uma luminosidade avermelhada no c&eacute;u.

Na realidade, a cultura da Babil&ocirc;nia e da Ass&iacute;ria s&atilde;o excelentes fontes desse tipo de registro: seus astr&oacute;logos costumavam detalhar e documentar diversos fen&ocirc;menos da natureza que poderiam servir para suas interpreta&ccedil;&otilde;es, fator que nos permitiu ter acesso a eles milhares de anos depois.

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Pesquisadores encontram registro mais antigo de aurora boreal

Imagem de Pesquisadores encontram capital perdida do Império Khmer no Camboja no megacurioso

Com o uso de lasers, os pesquisadores conseguiram encontrar a antiga cidade que estava perdida dentro da selva cambojana

Parece coisa dos&nbsp;filmes de&nbsp;Indiana Jones, mas uma equipe de pesquisadores encontrou uma cidade perdida em meio &agrave; densa mata do Camboja. Utilizando uma tecnologia &agrave; laser, os arque&oacute;logos conseguiram encontrar a antiga cidade de Mahendraparvata, capital do Imp&eacute;rio Khmer, que havia sido engolida pela selva cambojana.
<h2>A cidade</h2>
<figure class="image"><a href="https://allthatsinteresting.com/laser-scan-khmer-mahendraparvata" target="_blank"><img alt="ruinas de templo do imp&eacute;rio Khmer" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28132810430125.jpg" width="900" /></a> <figcaption>Ru&iacute;nas de um templo do Imp&eacute;rio Khmer. Fonte: <a href="https://allthatsinteresting.com/laser-scan-khmer-mahendraparvata" target="_blank">All that's interesting.</a></figcaption></figure>
No per&iacute;odo entre os s&eacute;culos IX&nbsp;e XV, o Imp&eacute;rio Khmer era quem governava as terras onde hoje est&aacute; localizado o Camboja. Sua capital era a cidade de Mahendraparvata, que contava com um sistema de &aacute;guas e um projeto urban&iacute;stico bastante avan&ccedil;ados. Por muitos anos depois da queda desse&nbsp;imp&eacute;rio, a cidade foi considerada perdida por arque&oacute;logos e historiadores. Ela estava escondida em meio &agrave; vegeta&ccedil;&atilde;o do local e s&oacute; foi encontrada recentemente gra&ccedil;as ao uso de tecnologias &agrave; laser.&nbsp;
<h2>A pesquisa</h2>
<figure class="image"><a href="https://www.sciencealert.com/ancient-lost-city-identified-under-cambodian-jungle-by-airborne-laser#targetText=Mahendraparvata%2C%20sometimes%20dubbed%20the%20'lost,centuries%20of%20the%20common%20era." target="_blank"><img alt="vista a&eacute;rea da selva cambojana" height="541" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28133249930129.png" width="800" /></a> <figcaption>Vista a&eacute;rea de&nbsp;Mahendraparvata. Fonte: <a href="https://www.sciencealert.com/ancient-lost-city-identified-under-cambodian-jungle-by-airborne-laser#targetText=Mahendraparvata%2C%20sometimes%20dubbed%20the%20'lost,centuries%20of%20the%20common%20era." target="_blank">Science Alert</a></figcaption></figure>
Os pesquisadores suspeitavam h&aacute; muito tempo que a cidade ficava no entorno do monte Phnom Kulen.&nbsp;Ent&atilde;o, equipados com lasers capazes de escanear a selva cambojana, eles partiram em busca da cidade.
A tecnologia usada para descobrir as ru&iacute;nas de Mahendraparvata &eacute; chamada de LiDAR e, atrav&eacute;s dela, os pesquisadores conseguiram criar um mapa das caracter&iacute;sticas arqueol&oacute;gicas do local. Isso &eacute; feito atrav&eacute;s da diferen&ccedil;a de dist&acirc;ncia entre o solo e o LiDAR, assim, ele detecta eleva&ccedil;&otilde;es, paredes, ruas e canais e a partir disso gera um mapa 3D. Depois disso, equipes de arque&oacute;logos foram at&eacute; o local e confirmaram a descoberta.&nbsp;
<figure class="image"><a href="https://allthatsinteresting.com/laser-scan-khmer-mahendraparvata" target="_blank"><img alt="mapa criado pelos pesquisadores" height="800" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28133535336132.jpg" width="704" /></a> <figcaption>Mapa criado pelos pesquisadores utilizando o LIDAR. Fonte: <a href="https://allthatsinteresting.com/laser-scan-khmer-mahendraparvata" target="_blank">All that's interesting</a>.</figcaption></figure>
<h2>A Hist&oacute;ria</h2>
A partir da localiza&ccedil;&atilde;o da cidade, os arque&oacute;logos envolvidos na pesquisa puderam entender melhor algumas mudan&ccedil;as ocorridas no Imp&eacute;rio Khmer. Apesar de&nbsp;seu sistema de &aacute;gua avan&ccedil;ado, foi encontrado em Mahendraparvata um reservat&oacute;rio inacabado, o que indica que talvez a cidade n&atilde;o tenha durado muito tempo, j&aacute; que posteriormente a capital foi transferida para Angkor, onde a irriga&ccedil;&atilde;o para a agricultura funcionava melhor.&nbsp;
Segundo o estudo, &eacute; prov&aacute;vel que Mahendraparvata tenha sido um dos primeiros locais com engenharia avan&ccedil;ada daquela era. Por isso, pode oferecer insights importantes sobre o planejamento urbano, a engenharia hidr&aacute;ulica e a organiza&ccedil;&atilde;o sociopol&iacute;tica do imp&eacute;rio. Agora que a cidade foi encontrada, os pesquisadores t&ecirc;m outros mist&eacute;rios para desvendar dentro das suas ru&iacute;nas.&nbsp;

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Pesquisadores encontram capital perdida do Império Khmer no Camboja

Imagem de Você conhece as tradições que deram origem ao Halloween? no megacurioso

Crenças dos povos celtas misturadas com ritos católicos e uma explosão populacional nos anos 1950 nos EUA transformaram aos poucos o que era uma tradição religiosa na festa que conhecemos hoje

Hoje &eacute; dia 31 de outubro, ent&atilde;o que data melhor do que esta para conhecer um pouco sobre as origens do Halloween? N&oacute;s, aqui da reda&ccedil;&atilde;o do MegaCurioso, somos muito f&atilde;s desse feriado divertido que &eacute; comemorado em diversas partes do mundo.
Mas nem sempre o Dia das Bruxas, como tamb&eacute;m &eacute; conhecido no Brasil, foi uma festa. Acredita-se que ele surgiu com os povos celtas que ocupavam o que hoje &eacute; a Irlanda, a Gr&atilde;-Bretanha e o norte da Fran&ccedil;a. H&aacute; cerca de 2 mil anos, eles celebravam o ano novo no dia 1&ordm; de novembro, que era o in&iacute;cio do inverno. Esses povos acreditavam que a &uacute;ltima noite do ano era quando a linha que separa o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava turva e os fantasmas retornavam &agrave; Terra.
Por isso, na noite do dia 31 de outubro, era celebrado o Samhain. Os druidas, l&iacute;deres religiosos entre os celtas, aproveitavam a presen&ccedil;a dos esp&iacute;ritos para fazer predi&ccedil;&otilde;es sobre o futuro. Como a popula&ccedil;&atilde;o estava completamente a merc&ecirc; dos caprichos da natureza, em especial durante o inverno, essas adivinha&ccedil;&otilde;es serviam para dar algum conforto &agrave;s pessoas.
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<h2>Fogueiras e frutas</h2>
Durante o festival do Samhain, as pessoas vestiam fantasias feitas de cabe&ccedil;as de animais e peles curtidas. Os druidas constru&iacute;am grandes fogueiras sagradas onde o povo queimava vegetais e sacrificava animais em honra das deidades celtas. Ao final da festa, cada fam&iacute;lia levava uma tocha que havia sido acesa na fogueira da festa e reavivava a lareira de casa com ela, para que o fogo sagrado protegesse o lar durante o inverno. Al&eacute;m disso, deixavam comida e bebida na porta de casa, para que os fantasmas banqueteassem.
No ano 43 d.C., o Imp&eacute;rio Romano j&aacute; havia conquistado a maior parte do territ&oacute;rio ocupado pelos celtas, e com isso as cren&ccedil;as desses povos come&ccedil;aram a se mesclar. A Feralia, celebra&ccedil;&atilde;o romana que acontecia no fim de outubro para celebrar os mortos, foi ent&atilde;o combinada com o Samhain. Posteriormente, a Pomona, data romana em honra da deusa das frutas e das &aacute;rvores, tamb&eacute;m foi incorporada &agrave; mesma festa.
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<h2>A Igreja Cat&oacute;lica e o Halloween</h2>
Em 13 de maio de 609 d.C., o papa Bonif&aacute;cio IV dedicou o Pante&atilde;o de Roma &ndash; estrutura na capital italiana constru&iacute;da entre 128 e 118 d.C. &ndash; em honra de todos os crist&atilde;os m&aacute;rtires, estabelecendo a data como Dia de Todos os M&aacute;rtires. No s&eacute;culo seguinte, o papa Greg&oacute;rio III incluiu tamb&eacute;m todos os santos cat&oacute;licos na celebra&ccedil;&atilde;o e mudou a data para o dia 1&ordm; de novembro, que at&eacute; hoje &eacute; conhecida como Dia de Todos os Santos.
No s&eacute;culo 9, a influ&ecirc;ncia do cristianismo cresceu sobre o que antes eram as terras dos celtas, e aos poucos isso fez com que os velhos ritos come&ccedil;assem a desaparecer. No ano 1000 d.C., a Igreja instituiu o dia 2 de novembro como o Dia de Todas as Almas, em uma tentativa de estabelecer uma vers&atilde;o crist&atilde; do Samhain. A celebra&ccedil;&atilde;o era at&eacute; bem parecida, com grandes fogueiras e pessoas fantasiadas, mas dessa vez como santos, anjos e dem&ocirc;nios no lugar das peles e cabe&ccedil;as de animais.
O Dia de Todos os Santos era tamb&eacute;m chamado em ingl&ecirc;s medieval de All-hallowmas. A noite anterior &ndash; 31 de outubro &ndash;, quando era celebrado o Samhain, passou ent&atilde;o a ser chamada de All-hallows Eve (V&eacute;spera do Dia de Todos os Santos, em ingl&ecirc;s), que com o tempo virou Halloween.
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<h2>O Halloween nos Estados Unidos</h2>
A celebra&ccedil;&atilde;o do Halloween come&ccedil;ou de forma t&iacute;mida nos Estados Unidos, antiga col&ocirc;nia do Imp&eacute;rio Brit&acirc;nico. Ela era mais lembrada nas col&ocirc;nias em que a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o era cat&oacute;lica, pois os protestantes j&aacute; tinham grande presen&ccedil;a tanto no Velho quanto no Novo Mundo. As comunidades eram formadas por diversos grupos &eacute;tnicos europeus diferentes, al&eacute;m de contarem com a presen&ccedil;a dos &iacute;ndios nativos.
Isso fez com que a festa passasse a ter uma identidade bem diferente do que a sua vers&atilde;o original, com as pessoas celebrando as colheitas, se reunindo para contar hist&oacute;rias assustadoras de fantasmas, ouvindo m&uacute;sica, dan&ccedil;ando e fazendo adivinha&ccedil;&otilde;es do futuro. Pegadinhas tamb&eacute;m eram comuns nessa &eacute;poca, mas o Halloween ainda n&atilde;o era uma tradi&ccedil;&atilde;o espalhada por todas as regi&otilde;es do que conhecemos hoje como Estados Unidos.
Na segunda metade do s&eacute;culo 19, aquele pa&iacute;s recebeu uma grande onda migrat&oacute;ria vinda da Europa, e entre os imigrantes estavam milh&otilde;es de irlandeses que fugiam da Grande Fome que atingiu o seu pa&iacute;s de origem entre 1845 e 1849. Foram os filhos da Irlanda, descendentes dos povos celtas, que espalharam a celebra&ccedil;&atilde;o do Halloween por todos os Estados Unidos.
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<h2>Gostosuras ou travessuras?</h2>
O Halloween representa atualmente um quarto das vendas anuais de balas nos Estados Unidos, mas o costume de ir &agrave; casa de outras pessoas pedir por doces que associamos hoje &agrave; data come&ccedil;ou de forma bem diferente. Acredita-se que, durante as celebra&ccedil;&otilde;es do Dia de Todas as Almas na Inglaterra, a popula&ccedil;&atilde;o carente batia na porta das fam&iacute;lias mais abastadas pedindo comida.
Virou ent&atilde;o costume entre as pessoas fazer os chamados &ldquo;bolos das almas&rdquo;, que eram entregues aos pedintes em troca da promessa de que eles rezariam pela alma dos entes falecidos de quem doava a guloseima. Essas doa&ccedil;&otilde;es eram incentivadas pela Igreja, para que o povo deixasse de lado o antigo costume do Samhain de deixar comida na porta de casa para os esp&iacute;ritos.
Com a explos&atilde;o populacional nos Estados Unidos ap&oacute;s a Segunda Guerra Mundial, as celebra&ccedil;&otilde;es de Halloween deixaram de ser feitas nos centros c&iacute;vicos das comunidades. Em vez disso, passaram a ser realizadas em casa, e a pr&aacute;tica de pedir por algo no Halloween ent&atilde;o foi adotada pelas crian&ccedil;as americanas, que andavam pela vizinhan&ccedil;a pedindo por comida, cerveja (!) e at&eacute; dinheiro em troca de n&atilde;o fazer bagun&ccedil;a.
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<h2>As fantasias de Halloween</h2>
Outra tradi&ccedil;&atilde;o que foi adotada pelas crian&ccedil;as foi o costume de se fantasiar durante a celebra&ccedil;&atilde;o do Halloween. Isso porque havia quem acreditasse que os fantasmas que perambulavam pela Terra durante a v&eacute;spera do Dia de Todos os Santos perseguiriam seus entes queridos se os vissem ainda vivos.
Para evitar serem reconhecidas, as pessoas sa&iacute;am fantasiadas de casa na noite de 31 de outubro, para passar despercebidas pelas almas, que pensariam que eram apenas outros fantasmas perambulando por a&iacute;. No entanto, no final do s&eacute;culo 19 houve um movimento para transformar o Halloween em uma festividade mais familiar e menos supersticiosa, e at&eacute; mesmo os jornais da &eacute;poca incentivavam as pessoas a retirar os elementos assustadores normalmente associados com a data.
Dessa forma, ao longo dos s&eacute;culos a celebra&ccedil;&atilde;o do &uacute;ltimo dia do ano dos celtas, quando os esp&iacute;ritos perambulavam pelas ruas, foi se transformando, incorporando e perdendo elementos de outras cren&ccedil;as, at&eacute; se transformar na festa que temos hoje. Ah, e &eacute; importante lembrar que, apesar de ser chamada no Brasil de Dia das Bruxas, a data n&atilde;o celebra essas criaturas especificamente. Por isso, toda a nossa equipe deseja a voc&ecirc; um feliz Halloween!

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Você conhece as tradições que deram origem ao Halloween?

Imagem de Descubra o que são os símbolos que compõem o altar do Día de Los Muertos no megacurioso

Confira o que significam alguns dos elementos que são colocados nos tradicionais altares montados pelos mexicanos para homenagear os mortos

Nem todo mundo comemora o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/4-costumes-do-halloween-que-eram-realmente-assustadores" target="_blank">Halloween</a>, como os EUA. Mas isso n&atilde;o significa que outros pa&iacute;ses n&atilde;o tenham formas pra l&aacute; de interessantes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/85629-voce-conhece-as-tradicoes-que-deram-origem-ao-halloween.htm" target="_blank">celebrar a ocasi&atilde;o</a>, conforme mostramos em uma mat&eacute;ria que voc&ecirc; pode conferir atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/85598-saiba-como-estes-9-paises-comemoram-o-halloween.htm" target="_blank">deste link</a>. Pois, entre as solenidades que existem por a&iacute;, uma das mais tradicionais, sem d&uacute;vida, &eacute; o D&iacute;a de Los Muertos - ou Dia dos Mortos em tradu&ccedil;&atilde;o livre -, festejado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank">M&eacute;xico</a>.
Segundo Oscar Lopez, do portal <a href="http://www.latintimes.com/dia-de-los-muertos-2015-see-meaning-behind-altar-132403" target="_blank">Latin Times</a>, a ocasi&atilde;o &eacute; uma das tradi&ccedil;&otilde;es mais importantes celebradas no M&eacute;xico, e est&aacute; focada em lembrar e homenagear familiares e amigos que faleceram. O mais interessante &eacute; que, al&eacute;m de muitos enfeites e caveiras, existe um elemento que n&atilde;o pode faltar na comemora&ccedil;&atilde;o - e ele &eacute; criado a partir de uma variedade de itens simb&oacute;licos.
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Estamos falando dos altares que s&atilde;o montados nas casas, escolas e at&eacute; em locais p&uacute;blicos, e que trazem uma s&eacute;rie de objetos da cultura mexicana e do catolicismo, assim como itens que remetem &agrave; &eacute;poca dos antigos conquistadores espanh&oacute;is. Os altares tamb&eacute;m contam com fotos dos falecidos, alimentos e bebidas que eles curtiam em vida, e at&eacute; antigas pe&ccedil;as de roupa. E a seguir voc&ecirc; poder&aacute; descobrir mais curiosidades sobre a simbologia desse curioso elemento.
<h2>&ldquo;Ofrenda&rdquo;</h2>
As ofrendas, segundo Oscar, s&atilde;o os itens posicionados no altar que simbolizam presentes para os defuntos. Esses &ldquo;mimos&rdquo; s&atilde;o uma maneira dos mexicanos mostrarem seu amor pelos falecidos, e geralmente as oferendas s&atilde;o feitas na forma de pequenas por&ccedil;&otilde;es das comidas preferidas dos mortos e doses de tequila.
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Os mexicanos tamb&eacute;m costumam colocar um pratinho de sal no altar e um copo de &aacute;gua, e eles n&atilde;o servem para condimentar os petiscos dos defuntos ou para ajudar a fazer sua comida descer goela abaixo! Na verdade, o sal evita que a alma do falecido seja corrompida pelas tenta&ccedil;&otilde;es terrenas, enquanto que a &aacute;gua permite que seu esp&iacute;rito mate a sede e se fortale&ccedil;a para a sua viagem de volta ao mundo dos mortos.
<h2>N&iacute;veis</h2>
Os altares muitas vezes contam com dois, tr&ecirc;s e at&eacute; sete n&iacute;veis diferentes e, conforme explicou Oscar, cada um tem um significado. Segundo disse, os dois primeiros n&iacute;veis representam a divis&atilde;o entre o c&eacute;u e a Terra, e trazem tanto elementos como a chuva, o vento e os raios de sol, como os frutos da terra.
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O terceiro n&iacute;vel simboliza o submundo, e costumava estar associado ao sistema de cren&ccedil;as asteca. Mas, por conta da influ&ecirc;ncia europeia, ou seja, do catolicismo, esse n&iacute;vel tamb&eacute;m pode representar a Santa Trindade. J&aacute; os altares que com sete n&iacute;veis s&atilde;o os mais comuns, e cada um dos &ldquo;andares&rdquo; designa os sete est&aacute;gios pelos quais as almas devem passar antes de chegar ao c&eacute;u - ou ao inferno! Os sete n&iacute;veis tamb&eacute;m est&atilde;o relacionados com os sete pecados capitais.
<h2>Arco de flores e cruz de cal</h2>
&Eacute; bastante comum que os altares contem com arcos de flores sobre as oferendas e, de acordo com Oscar, eles representam a passagem da alma ao mundo dos mortos. No entanto, nos altares com sete andares, os arcos muitas vezes simbolizam a cren&ccedil;a asteca, e nesse caso designam o pen&uacute;ltimo n&iacute;vel no submundo de Mictlan.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/02/02112817330028.jpg" />
As cores das flores tamb&eacute;m t&ecirc;m significado, sendo que as brancas representam o c&eacute;u, enquanto que as amarelas servem para guiar as almas ao mundo dos vivos, e as roxas representam a cor tradicional do luto no M&eacute;xico. Os altares ainda contam com uma cruz feita de cal no ch&atilde;o e, segundo Oscar, apesar de hoje simbolizar o cristianismo, originalmente, ela designava os quatro pontos cardeais e os quatro elementos - a &aacute;gua, a terra, o fogo e o ar.
<h2>Papel de seda, velas e incenso</h2>
Muitos altares s&atilde;o enfeitados com tran&ccedil;as e dobraduras feitas como papel de seda, quase sempre nas cores alaranjado e roxo, e esses adere&ccedil;os simbolizam a uni&atilde;o entre a vida e a morte.&nbsp;Al&eacute;m disso, existem muitas velas tamb&eacute;m, e suas chamas representam o amor dos vivos pelos que j&aacute; partiram e servem para guia-los em seu caminho.
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J&aacute; as lanternas que ficam penduradas sobre os altares representam a estrela de Bel&eacute;m, aquela que guiou os Reis Magos at&eacute; a manjedoura para o nascimento de Cristo.&nbsp;Ademais das velas e adornos feitos com papel colorido, os mexicanos tamb&eacute;m colocam incenso ou um pouco de uma resina arom&aacute;tica usada em cerim&ocirc;nias ind&iacute;genas chamada copal, e tanto um como o outro serve para purificar as almas dos mortos e espantar os esp&iacute;ritos malignos.
<h2>&ldquo;Calaveras&rdquo;</h2>
&Eacute; claro que o item mais ic&ocirc;nico do festejo s&atilde;o as famosas calaveras. De acordo com Oscar, elas representam os amigos e parentes mortos e, frequentemente, s&atilde;o feitas de a&ccedil;&uacute;car e chocolate. Quem se delicia com elas ap&oacute;s a celebra&ccedil;&atilde;o do D&iacute;a de Los Muertos s&atilde;o as crian&ccedil;as, e as caveirinhas s&atilde;o um excelente exemplo de como os mexicanos comemoram, brincam e lidam com a morte.<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/02/02113233531030.jpg" />

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Descubra o que são os símbolos que compõem o altar do Día de Los Muertos

Imagem de O esquadrão feminino quase esquecido da Segunda Guerra Mundial  no megacurioso

Soviéticas aterrorizaram soldados alemães durante a guerra — e quase não falamos delas

Quando o assunto &eacute; a Segunda Guerra Mundial, a import&acirc;ncia da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica pode passar despercebida para muita gente. Os filmes de Hollywood geralmente focam&nbsp;nos embates dos soldados americanos contra o ex&eacute;rcito nazista. No entanto, um dos maiores respons&aacute;veis pela queda do F&uuml;hrer e a derrota da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44723-proxima-parada-alemanha-prepare-se-para-conhecer-esse-majestoso-pais.htm">Alemanha</a> foi, na realidade, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
<h2>Esquadr&atilde;o feminino quebrando barreiras&nbsp;</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/24221127097231.jpeg" width="739" /><lt-highlighter contenteditable="false" style="display: none;"><lt-div class="lt-highlighter__wrapper" spellcheck="false" style="width: 609px !important; height: 24px !important; margin-top: 348.984px !important;"><canvas class="lt-highlighter__canvas" height="23" style="display: none; margin-top: 0px !important; margin-left: 0px !important;" width="277"></canvas></lt-div></lt-highlighter> <figcaption data-gramm="false" spellcheck="false">(Fonte: History/Getty Images/Sovfoto/UIG)</figcaption></figure>
Menos comentada ainda &eacute; a participa&ccedil;&atilde;o das mulheres sovi&eacute;ticas nos ataques a&eacute;reos.&nbsp;Pilotando avi&otilde;es de pequeno porte e quase sem nenhuma seguran&ccedil;a, o esquadr&atilde;o apelidado de &ldquo;Bruxas da Noite&rdquo; pelos soldados alem&atilde;es foi uma das armas mais importantes dos sovi&eacute;ticos contra os nazistas.
Enquanto soldados alem&atilde;es teorizavam que as mo&ccedil;as &mdash;&nbsp;que tinha entre 17 e 27&nbsp;anos &mdash;&nbsp;seriam cientificamente modificadas para enxergar perfeitamente no escuro, a verdade estava bem longe disso.
<h2>Equipamento prec&aacute;rio, mas muita for&ccedil;a de vontade&nbsp;</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/24221316269233.jpeg" width="739" /><lt-highlighter contenteditable="false" style="display: none;"><lt-div class="lt-highlighter__wrapper" spellcheck="false" style="width: 609px !important; height: 24px !important; margin-top: 348.984px !important;"><canvas class="lt-highlighter__canvas" height="23" style="display: none; margin-top: 0px !important; margin-left: 0px !important;" width="277"></canvas></lt-div></lt-highlighter> <figcaption data-gramm="false" spellcheck="false">(Fonte: History/Getty Images/Sovfoto/UIG)</figcaption></figure>
Os avi&otilde;es pilotados pelas Bruxas da Noite n&atilde;o eram nem um pouco indicados para batalhas. Eles, na realidade, eram aeronaves pequenas sem muita seguran&ccedil;a, fabricadas para trabalho com pesticidas em planta&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Feitos de&nbsp;madeira, eles n&atilde;o ofereciam prote&ccedil;&atilde;o contra o fogo inimigo e podiam facilmente entrar em combust&atilde;o dependendo do tipo de artilharia usada pelos alem&atilde;es.
As mo&ccedil;as ainda tinham outros problemas: elas n&atilde;o podiam usar r&aacute;dios e sequer tinham paraquedas a bordo. E quando uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109593-conheca-7-dos-maiores-bombardeios-da-segunda-guerra-mundial.htm">bomba</a> n&atilde;o se desprendia como deveria, a coisa ficava ainda mais complicada: os avi&otilde;es viajavam com duas mulheres por vez e enquanto uma pilotava, a outra tinha de se equilibrar na asas e chutar a bomba para que se desprendesse.&nbsp;Tudo isso, muitas vezes, enfrentando tiros dos alem&atilde;es e sem a possibilidade de atirar de volta, j&aacute; que uma bomba em cada asa era tudo o que esses avi&otilde;es conseguiam carregar no que dizia respeito a armas.
Apesar de tudo isso soar quase como uma miss&atilde;o suicida, esse esquadr&atilde;o sovi&eacute;tico foi um dos de maior sucesso durante a Segunda Guerra Mudial. Essas mulheres realizaram cerca de 30 mil ataques. Das 400 integrantes, apenas 32 morreram durante a guerra e, ainda assim,&nbsp;a maior parte das baixas foi devido &agrave;&nbsp;tuberculose e n&atilde;o &agrave;s batalhas.
<h2>Reconhecimento</h2>
O esquadr&atilde;o das Bruxas da Noite tamb&eacute;m foi um dos primeiros a chegar em Berlim, tr&ecirc;s&nbsp;dias antes de o Terceiro Reich finalmente se render aos aliados.&nbsp;Algumas das mulheres do esquadr&atilde;o chegaram a fazer em uma &uacute;nica semana mais miss&otilde;es do que os soldados homens fizeram durante toda a guerra.
Ainda assim, poucos meses ap&oacute;s as batalhas cessarem, a divis&atilde;o foi extinta e o esquadr&atilde;o nem sequer foi homenageado na parada que comemorou a vit&oacute;ria. Segundo relatos da &eacute;poca, o motivo para isso era o fato de os avi&otilde;es n&atilde;o serem r&aacute;pidos o bastante para acompanhar os demais.
Se por um lado houve falta de reconhecimento, por outro, diversas mulheres que fizeram parte dos esfor&ccedil;os foram multiplamente condecoradas. A criadora do esquadr&atilde;o foi, inclusive, a primeira pessoa da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica a ter um funeral de estado durante a guerra.

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O esquadrão feminino quase esquecido da Segunda Guerra Mundial 

Imagem de 4 objetos eróticos da Antiguidade que são pra lá de picantes no megacurioso

Se engana quem pensa que a pornografia e a exibi&ccedil;&atilde;o de genitais consistem em inven&ccedil;&otilde;es ou costumes modernos. Como voc&ecirc; poder&aacute; conferir nos exemplos a seguir, selecionados a partir de um artigo de Ben Gazur, do site <a href="https://listverse.com/2019/10/18/10-shocking-pieces-of-erotic-art-from-the-ancient-world/" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">ListVerse</a>, n&atilde;o &eacute; de hoje que a humanidade produz imagens expl&iacute;citas contendo atos ou membros sexuais, indicando que os povos da Antiguidade tinham muito menos pudor do que a sociedade atual!

<h2 style="margin-bottom: 11px;">1.&nbsp;Tintinnabula</h2>

N&atilde;o &eacute; nenhum segredo que na Roma Antiga os falos eram considerados amuletos, tanto que n&atilde;o faltam registros de esculturas, penduricalhos, joias e outros adornos com formato de p&ecirc;nis que eram espalhados pelas cidades e casas desse povo. No entanto, os sinos tamb&eacute;m eram tidos como talism&atilde;s pelos antigos romanos &mdash;&nbsp;e o &ldquo;Tintinnabula&rdquo;, o objeto que voc&ecirc; pode ver a seguir, nada mais &eacute; do que uma jun&ccedil;&atilde;o desses dois&nbsp;objetos, para dobrar o poder da mandinga! Veja:

<figure class="image"><img alt="" height="1118" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23204554019434.jpg" width="770" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Kleon3 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Pe&ccedil;as como essa que voc&ecirc; acabou de ver acima eram m&oacute;biles que faziam ru&iacute;do quando movidos pelo vento e costumavam ser pendurados nas portas das resid&ecirc;ncias e em jardins para espantar a m&aacute; sorte e os maus esp&iacute;ritos. E os talism&atilde;s podiam ser bem elaborados, contando com v&aacute;rios sininhos pendurados para produzir barulho e o p&ecirc;nis central da pe&ccedil;a frequentemente era dotado de asas ou cauda de le&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="1809" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23204813660451.jpg" width="800" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Sailko / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2 style="margin-bottom: 11px;">2.&nbsp;Amantes de Ain Sakhri</h2>

Pode que a imagem abaixo&nbsp;seja confundida com uma simples pedra ou escultura disforme. Mas, na verdade, se trata de uma estatueta de 11 mil anos que mostra um casal fazendo sexo &ndash; a mais antiga representa&ccedil;&atilde;o de uma c&oacute;pula entre humanos de que se tem not&iacute;cia! Conhecido como &ldquo;Amantes de Ain Sakhri&rdquo;, o artefato mede cerca de 10 cent&iacute;metros de altura e, dependendo de como &eacute; observado, al&eacute;m de mostrar o casal em pleno ato, o objeto revela outras peculiaridades. Veja a estatueta:

<figure class="image"><img alt="" height="1040" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23204941738453.jpg" width="1040" />
<figcaption>(Fonte: BBC / The British Museum / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Como os rostos s&atilde;o desprovidos de fei&ccedil;&otilde;es, as cabe&ccedil;as dos amantes lembram um par de p&ecirc;nis. Ademais, se a estatueta for colocada de lado, ela tamb&eacute;m recorda um falo &mdash;&nbsp;e, inclusive &eacute; poss&iacute;vel identificar o formato de test&iacute;culos e at&eacute; mamas conforme o &acirc;ngulo em que a pe&ccedil;a &eacute; examinada. Encontrados no interior de uma caverna n&atilde;o muito longe de Bel&eacute;m, na Palestina, os Amantes de Ain Sakhri possivelmente foram criados pela cultura Natufian, que ocupou a regi&atilde;o h&aacute; milhares de anos. Hoje, o artefato se encontra em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Brit&acirc;nico, em Londres.

<figure class="image"><img alt="" height="346" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23205018160455.jpg" width="620" />
<figcaption>(Fonte: BBC / The British Museum / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2 style="margin-bottom: 11px;">3.&nbsp;Ta&ccedil;a Warren</h2>

A pe&ccedil;a da qual vamos falar a seguir, al&eacute;m de ser um dos mais belos exemplos de arte romana em prata, tamb&eacute;m est&aacute; entre as mais pol&ecirc;micas desse tipo. Conhecida como &ldquo;Ta&ccedil;a Warren&rdquo;, acredita-se que ela tenha sido produzida por volta do s&eacute;culo I&nbsp;e, ademais de ser uma ta&ccedil;a de vinho finamente decorada com ilustra&ccedil;&otilde;es de instrumentos musicais, ela mostra cinco&nbsp;figuras: dois&nbsp;casais homossexuais em momentos &iacute;ntimos e um xereta espiando tudo.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23205116425456.jpg" width="800" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Marie-Lan Nguyen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Mais precisamente, em uma das faces da ta&ccedil;a h&aacute; um casal fazendo sexo, enquanto na outra, &eacute; poss&iacute;vel ver um jovem se posicionando no colo de um homem com barba e de apar&ecirc;ncia mais madura &mdash;&nbsp;e existe ainda um voyeur observando a tudo de tr&aacute;s de uma porta semiaberta. Pois &eacute;... os antigos romanos eram muito mais liberais do que muita gente de hoje em dia, e as cenas presentes na ta&ccedil;a j&aacute; causaram bastante esc&acirc;ndalo. Ali&aacute;s, a pe&ccedil;a inclusive foi proibida de entrar nos EUA em uma ocasi&atilde;o por ser considerada obscena demais.

<figure class="image"><img alt="" height="900" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23205323097458.jpg" width="1000" />
<figcaption>Caption</figcaption>
</figure>

<h2 style="margin-bottom: 11px;">4.&nbsp;Min</h2>

A cole&ccedil;&atilde;o de figuras que voc&ecirc; pode ver a seguir s&atilde;o, evidentemente, de origem eg&iacute;pcia &nbsp;e representam uma divindade chamada Min de grande import&acirc;ncia no Antigo Egito. Sim, o deus era retratado com o (enorme) p&ecirc;nis ereto, e se tratava de uma deidade lunar que simbolizava a fertilidade (obviamente) e a for&ccedil;a da natureza, al&eacute;m de ser o deus da chuva, da vegeta&ccedil;&atilde;o e protetor dos comerciantes e mineradores. 

<figure class="image"><img alt="" height="420" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23205402392459.jpg" width="632" />
<figcaption>(Fonte: ListVerse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Uma curiosidade sobre as estatuetas &eacute; que elas geralmente aparecem segurando o falo com a m&atilde;o esquerda e, nos santu&aacute;rios onde Min era venerado, os animais normalmente associados ao deus eram os touros, por conta de sua rela&ccedil;&atilde;o com a virilidade. Al&eacute;m disso, descobertas arqueol&oacute;gicas apontaram que a divindade tamb&eacute;m era associada com um tipo de vegetal que, ao ser cortado, liberava uma seiva esbranqui&ccedil;ada e gosmenta que voc&ecirc;, com sua a mente criativa, j&aacute; deve estar imaginando com o que os antigos eg&iacute;pcios relacionavam, n&eacute;?

<figure class="image"><img alt="" height="1140" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23205441281460.jpg" width="760" />
<figcaption>(Fonte: Wellcome Collection / Carole Reeves / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

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4 objetos eróticos da Antiguidade que são pra lá de picantes

Imagem de Humboldt: a América redescoberta pelos olhos do explorador alemão no megacurioso

O explorador deixou valiosas contribuições com seus estudos, principalmente após suas expedições na América Latina

Alexander von Humboldt, nascido em 14 de setembro de 1769 em Berlim, foi um importante explorador alem&atilde;o. Chamado de &quot;segundo Crist&oacute;v&atilde;o Colombo&quot;, foi ele quem &quot;redescobriu&quot; a Am&eacute;rica.

Para a escritora do livro sobre Humboldt, The Passage to Cosmos, &quot;... Colombo, viajando com um ex&eacute;rcito, descobriu uma riqueza material que levava &agrave; servid&atilde;o; Humboldt, viajando apenas com um &uacute;nico companheiro, o bot&acirc;nico franc&ecirc;s Aime Bonpland, descobriu uma riqueza de conhecimentos que levaram &agrave; liberta&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Sua chegada &agrave; Am&eacute;rica, s&eacute;culos depois de Colombo, transformou novamente o destino do continente e o eixo da pot&ecirc;ncia mundial. O alem&atilde;o, &quot;descobridor cient&iacute;fico da Am&eacute;rica&quot;, n&atilde;o levou ouro e prata embora, mas notas cient&iacute;ficas, medidas astron&ocirc;micas e tamb&eacute;m retirou milhares de amostras geol&oacute;gicas, bot&acirc;nicas, f&oacute;sseis, al&eacute;m de v&aacute;rias ilustra&ccedil;&otilde;es.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Humboldt/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22141541671028.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Humboldt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

<h2>Contando a hist&oacute;ria da Am&eacute;rica</h2>

Ao longo de tr&ecirc;s d&eacute;cadas, Humboldt dedicou-se a narrar sua viagem em diversos volumes que inclu&iacute;am bot&acirc;nica, zoologia, geologia, astronomia, meteorologia, rela&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, economia e geografia dos pa&iacute;ses americanos que ele visitou. Seu trabalho influenciou inclusive Charles Darwin, o naturalista brit&acirc;nico, a escrever Viagem do Beagle, refer&ecirc;ncia para uma de suas maiores obras: A Origem das Esp&eacute;cies.

&quot;Enquanto Colombo foi a causa de na&ccedil;&otilde;es inteiras serem reduzidas &agrave; servid&atilde;o, Humboldt abriu o caminho para as revolu&ccedil;&otilde;es que deram independ&ecirc;ncia &agrave;s na&ccedil;&otilde;es da Am&eacute;rica do Sul&quot;, declarou a historiadora Walls. Humboldt era apaixonado pela Am&eacute;rica do Sul, considerando a regi&atilde;o a mais bonita do mundo. Acreditava que, abrindo os olhos da Europa para toda essa riqueza, poderiam encontrar solu&ccedil;&otilde;es para a guerra a opress&atilde;o e outros conflitos.

Al&eacute;m disso, ficou conhecido como &ldquo;inventor da natureza&rdquo;, por ter criado a no&ccedil;&atilde;o de que a Terra &eacute; um organismo vivo, onde tudo est&aacute; interconectado. Ele foi o primeiro a alertar sobre as liga&ccedil;&otilde;es entre o desmatamento e as mudan&ccedil;as no clima, que causam cat&aacute;strofes no meio ambiente. Foi um verdadeiro precursor dos estudos sobre mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

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Humboldt: a América redescoberta pelos olhos do explorador alemão

Imagem de Sarcófago Romano de 1.600 anos é encontrado em Londres no megacurioso

Esta é considerada uma descoberta muito importante para a arqueologia, já que é um dos poucos sarcófagos documentados por especialistas em seu local de origem

Londres &eacute; uma das cidades mais importantes do mundo desde tempos remotos. N&atilde;o &eacute; de surpreender, portanto, que esteja ainda em franco crescimento. Novos empreendimentos imobili&aacute;rios est&atilde;o sempre surgindo e este foi o caso do Triology, um complexo de 27 apartamentos que seria constru&iacute;do onde antes havia um antigo f&oacute;rum de pequenas causas e um galp&atilde;o dos correios.
Os construtores, no entanto, tiveram que lidar com um pequeno imprevisto: por ser uma &aacute;rea pr&oacute;xima a uma conhecida estrada romana antiga e, portanto, de interesse hist&oacute;rico, durante seis&nbsp;meses a &aacute;rea teve de ficar interditada para trabalhos arqueol&oacute;gicos. Isso porque antes das duas constru&ccedil;&otilde;es antigas que seriam demolidas para o in&iacute;cio das constru&ccedil;&otilde;es do Triology, a &aacute;rea foi de enorme import&acirc;ncia para o Imp&eacute;rio Romano.
<h2>Sarc&oacute;fago Romano encontrado no fim do processo</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="614" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22192940120276.jpg" width="634" /><lt-highlighter contenteditable="false" style="display: none;"><lt-div class="lt-highlighter__wrapper" spellcheck="false" style="width: 560px !important; height: 24px !important; margin-top: 549.328px !important;"><canvas class="lt-highlighter__canvas" height="23" style="display: none; margin-top: 0px !important; margin-left: 0px !important;" width="43"></canvas></lt-div></lt-highlighter> <figcaption data-gramm="false" spellcheck="false">(Fonte: Daily Mail)</figcaption></figure>
Embora os arque&oacute;logos tivessem encontrado pequenos ind&iacute;cios da presen&ccedil;a romana ao longo de seis&nbsp;meses de escava&ccedil;&atilde;o, foi apenas nos momentos finais que a equipe encontrou o sarc&oacute;fago. O achado foi uma surpresa, j&aacute; que este &eacute; apenas o terceiro sarc&oacute;fago romano encontrado no local onde foi originalmente enterrado.
Pr&oacute;ximo ao esquife foram encontrados&nbsp;um bracelete quebrado e ossos de uma crian&ccedil;a. Dentro dele, encontraram ainda uma pe&ccedil;a em jaspe&nbsp;com a figura de um s&aacute;tiro gravada e partes de um brinco de ouro.&nbsp;O corpo foi identificado como pertencendo a&nbsp;uma mulher de cerca de 30 anos. Devido &agrave;&nbsp;utiliza&ccedil;&atilde;o do sarc&oacute;fago e ao fato de ele estar acoplado ao que foi um mausol&eacute;u,&nbsp;ela era possivelmente uma nobre romana com alguma rela&ccedil;&atilde;o com a crian&ccedil;a encontrada pr&oacute;xima a ela.
Infelizmente, saquear t&uacute;mulos era uma pr&aacute;tica bastante comum no&nbsp;s&eacute;culo XVI&nbsp;e este sarc&oacute;fago foi mais um dos alvos dos ladr&otilde;es. N&atilde;o havia mais quase nenhum objeto de valor no local,&nbsp;mas o esquife e o corpo foram enviados ao museu brit&acirc;nico para an&aacute;lise.
<h2>Exposi&ccedil;&atilde;o macabra</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="697" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22192508807273.jpg" width="1045" /><lt-highlighter contenteditable="false" style="display: none;"><lt-div class="lt-highlighter__wrapper" spellcheck="false" style="width: 560px !important; height: 24px !important; margin-top: 380.5px !important;"><canvas class="lt-highlighter__canvas" height="23" style="display: none; margin-top: 0px !important; margin-left: 0px !important;" width="43"></canvas></lt-div></lt-highlighter> <figcaption data-gramm="false" spellcheck="false">(Fonte: Museum of London Docklands)</figcaption></figure>
As descobertas foram feitas em 2017 e posteriormente tanto o sarc&oacute;fago quanto os restos mortais encontrados passaram a ser expostos pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/viagem/81596-museu-de-londres-organiza-exposicao-para-celebrar-centenario-de-alan-turing.htm">Museu de Londres</a>, no distrito de Docklands.
Embora a exibi&ccedil;&atilde;o j&aacute; tenha sido encerrada, durante ela era poss&iacute;vel aprender sobre as pr&aacute;ticas funer&aacute;rias do povo romano na antiga Londres. Al&eacute;m disso, todo o processo de pesquisa dos arque&oacute;logos foi exibido em um tel&atilde;o pr&oacute;ximo ao sarc&oacute;fago.

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