Imagem de Como gêmeos idênticos podem ter orientações sexuais diferentes? no megacurioso

O jornalista Neil Swidey, do The Boston Globe, tentou responder a essa pergunta analisando dois gêmeos idênticos na infância e, agora, dez anos depois, na adolescência

Em 2005, Neil Swidey escreveu <a href="http://www.bostonglobe.com/magazine/2005/08/14/what-makes-people-gay/QEvwCX2VCmlVQl4qinvsJM/story.html" target="_blank">um artigo para o The Boston Globe</a> relatando sua experi&ecirc;ncia ao conhecer dois g&ecirc;meos id&ecirc;nticos que ele chamou de Thomas e Patrick. Na ocasi&atilde;o, os dois tinham apenas sete anos e, de acordo com Swidey, Thomas era uma crian&ccedil;a com comportamentos t&iacute;picos de meninos, sendo at&eacute; mesmo mais agressivo em alguns momentos. Patrick, por outro lado, foi descrito como soci&aacute;vel, atencioso e sens&iacute;vel.
De acordo com a m&atilde;e dos meninos, Patrick apresentava a chamada n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero. No caso dele, esse espectro comportamental se apresentava pela falta de interesse de Patrick por atividades consideradas &ldquo;de meninos&rdquo; e a prefer&ecirc;ncia por aquelas consideradas &ldquo;de meninas&rdquo; &ndash; vale lembrar que a n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero &eacute; uma quest&atilde;o que vai muito al&eacute;m de assuntos &ldquo;para meninos&rdquo; e &ldquo;para meninas&rdquo;, at&eacute; mesmo porque essas segrega&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m mais a ver com imposi&ccedil;&otilde;es sociais do que com a real identidade de g&ecirc;nero.
Ainda assim, Swidey escolheu analisar o caso dos irm&atilde;os g&ecirc;meos na tentativa de observar a evolu&ccedil;&atilde;o da orienta&ccedil;&atilde;o sexual desses meninos. Dessa forma, ele tamb&eacute;m poderia testar a teoria de que a maioria dos garotos com n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero acaba por se tornar homens que sentem atra&ccedil;&atilde;o sexual por outros homens &ndash; e n&atilde;o apresenta quest&otilde;es relacionadas &agrave; identidade de g&ecirc;nero, como se pode imaginar em um primeiro momento.
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Ao pesquisar a orienta&ccedil;&atilde;o sexual dos garotos, Swidey buscou mostrar as diferen&ccedil;as nesse sentido, mesmo entre g&ecirc;meos id&ecirc;nticos que foram educados da mesma forma. Dessa maneira, sua inten&ccedil;&atilde;o era questionar algumas teorias a respeito da raiz da homossexualidade, especialmente das que sugerem que orienta&ccedil;&atilde;o sexual teria a ver com est&iacute;mulos externos.
Quando conheceu os meninos, h&aacute; dez anos, Swidey descobriu outras poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es para a homossexualidade, e uma delas relacionava o comportamento sexual de indiv&iacute;duos com o ambiente intrauterino no qual foram gerados.
Swidey falou a respeito dos estudos pioneiros do neurocientista brit&acirc;nico Simon LeVay, que, em 1994, <a href="http://discovermagazine.com/1994/mar/sexandthebrain346" target="_blank">publicou o resultado</a> de pesquisas que mostravam diferen&ccedil;as no tamanho de determinadas regi&otilde;es cerebrais quando comparamos os c&eacute;rebros de homens h&eacute;teros com os de homens homossexuais, dando origem &agrave; fundamenta&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica dos estudos sobre sexualidade.
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Em uma confer&ecirc;ncia que reuniu cientistas que pesquisam assuntos relacionados &agrave; orienta&ccedil;&atilde;o sexual, Swidey percebeu que, se antes a comunidade cient&iacute;fica se via c&eacute;tica quando o assunto envolvia homens que diziam n&atilde;o se enquadrar tanto em comportamentos heterossexuais quanto em homossexuais, hoje o cen&aacute;rio parece ter evolu&iacute;do um pouco.
Um artigo <a href="http://www.nytimes.com/2005/07/05/health/straight-gay-or-lying-bisexuality-revisited.html?_r=0" target="_blank">publicado no New York Times</a> em 2005 causou grande como&ccedil;&atilde;o entre pessoas que se descrevem como bissexuais. Intitulado &ldquo;H&eacute;tero, gay ou mentiroso?&rdquo;, o texto questionava a legitimidade da bissexualidade, fundamentando seus argumentos nos estudos de J. Michael Bailey, que j&aacute; tem um hist&oacute;rico de controv&eacute;rsias no ambiente cient&iacute;fico. Muito antes de Bailey, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=kinsey" target="_blank">Alfred Kinsey</a> j&aacute; havia elaborado uma escala de sexualidade que vai de zero a seis e &eacute; usada como modelo at&eacute; hoje.
Quando monitorou a excita&ccedil;&atilde;o de homens que se consideravam bissexuais, na tentativa de provar que, na verdade, eles eram gays, Bailey descobriu que esses homens ficam sexualmente excitados tanto com imagens er&oacute;ticas de homens quanto com as de mulheres. &ldquo;Isso &eacute; muito raro&rdquo;, foi o que ele comentou, de acordo com Swidey.
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Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres, o autor do artigo comenta que os estudos recentes a respeito do tema mostram que no g&ecirc;nero feminino essa quest&atilde;o &eacute; ainda mais complexa. <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26153384" target="_blank">Alguns estudos</a> j&aacute; comprovaram, por exemplo, que mulheres tendem a apresentar padr&otilde;es de excita&ccedil;&atilde;o bissexual mesmo quando se identificam como heterossexuais.
Para a psic&oacute;loga Meredith Chivers, de Ont&aacute;rio, talvez as mulheres heterossexuais demonstrem excita&ccedil;&atilde;o quando veem imagens de outras mulheres atraentes como uma esp&eacute;cie de resposta de parceria e n&atilde;o necessariamente de interesse sexual. Outro fator que dificulta os estudos a respeito da sexualidade feminina &eacute; o fato de que, diferente dos homens, que podem ter suas ere&ccedil;&otilde;es monitoradas, medir a excita&ccedil;&atilde;o das mulheres n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples.
Em quest&atilde;o de n&uacute;meros, mais de 95% da popula&ccedil;&atilde;o se define como heterossexual. Novas pesquisas sugerem, no entanto, que esse &iacute;ndice de heterossexualidade &eacute; elevado porque as pessoas n&atilde;o consideram, na hora de falar a respeito das pr&oacute;prias prefer&ecirc;ncias, os espectros da escala Kinsey.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/03/03110527858374.jpg" />Escala de Kinsey
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s nossas caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas, um dado curioso: a estimativa &eacute; a de que pelo menos 150 genes estejam envolvidos nas fun&ccedil;&otilde;es que determinam apenas a altura de uma pessoa. Considerando a complexidade da orienta&ccedil;&atilde;o sexual de um indiv&iacute;duo, espera-se que, no m&iacute;nimo, a mesma quantidade de material gen&eacute;tico esteja envolvida. A quest&atilde;o levantada por Swidey, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; gen&eacute;tica, &eacute;: como &eacute; poss&iacute;vel que irm&atilde;os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, que dividem 100% de seus genes, tenham orienta&ccedil;&otilde;es sexuais diferentes?
De <a href="http://news.sciencemag.org/biology/2014/11/study-gay-brothers-may-confirm-x-chromosome-link-homosexuality" target="_blank">acordo com o psiquiatra Alan Sanders</a>, que avaliou 409 pares de irm&atilde;os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, irm&atilde;os gays t&ecirc;m os mesmos marcadores gen&eacute;ticos em seus cromossomos X, em uma regi&atilde;o chamada Xq28 e tamb&eacute;m no cromossomo 8.
Para Sanders, esses resultados podem ajudar a ci&ecirc;ncia a descobrir o que, de fato, faz com que uma pessoa seja homossexual &ndash; j&aacute; se sabe que n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de escolha, e &eacute; preciso sempre refor&ccedil;ar isso. Depois desse grande levantamento de dados, o pesquisador tamb&eacute;m acredita que, na verdade, quest&otilde;es gen&eacute;ticas podem ter um papel menor do que se pensava na quest&atilde;o da sexualidade humana. Antes, acreditava-se que caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas eram respons&aacute;veis por 40% de nossos tra&ccedil;os sexuais; hoje, estima-se que esse n&uacute;mero tenha ca&iacute;do para 30%.
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Para Swidey, isso pode explicar sua teoria de que o ambiente intrauterino tamb&eacute;m interfere na forma&ccedil;&atilde;o da sexualidade humana. Dessa maneira, ele explica que mesmo os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos Thomas e Patrick podem ter tido uma vida pr&eacute;-natal com experi&ecirc;ncias diferentes. Isso poderia explicar tamb&eacute;m, por exemplo, por que Patrick nasceu com meio quilo a menos do que Thomas.
Existe uma linha de pesquisa que investiga a possibilidade de que a m&atilde;e desenvolva uma esp&eacute;cie de rea&ccedil;&atilde;o autoimune quando est&aacute; gerando um filho do g&ecirc;nero masculino. Os cientistas que defendem essa ideia acreditam que o corpo da m&atilde;e produz um anticorpo que se liga a uma prote&iacute;na espec&iacute;fica do cromossomo Y e que seria capaz de interferir no processo de orienta&ccedil;&atilde;o sexual do feto. Ser&aacute;?
Para o psic&oacute;logo ingl&ecirc;s Qazi Rahman, a homossexualidade pode ser atribu&iacute;da a fatores como gen&eacute;tica, intera&ccedil;&otilde;es hormonais pr&eacute;-natais e, ainda, a quest&otilde;es relacionadas ao desenvolvimento neurol&oacute;gico do feto. N&atilde;o se pode afirmar, portanto, que um ou outro fator espec&iacute;fico modelam a sexualidade do ser humano. O que se sabe, at&eacute; ent&atilde;o, &eacute; que v&aacute;rios fatores podem influenciar, mas sem que sejam vistos como regra.
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Quando Swidey reencontrou os dois irm&atilde;os dez anos depois de ter escrito seu primeiro texto sobre eles, foi preciso que a m&atilde;e dos garotos explicasse para eles o que estava acontecendo, ainda que tudo o que ela tenha dito a Thomas era que eles estavam encontrando um amigo jornalista que ela n&atilde;o via h&aacute; uma d&eacute;cada.
J&aacute; para Patrick, ela disse que o tal amigo jornalista o havia conhecido quando ele ainda era apenas uma crian&ccedil;a que apresentava tra&ccedil;os comportamentais que poderiam ser considerados femininos.
O encontro foi breve e, enquanto os irm&atilde;os estiveram presentes, Swidey buscou abordar assuntos leves, com tem&aacute;ticas como esportes, escola e planos para a faculdade. Os garotos passaram pouco tempo na presen&ccedil;a do jornalista e da m&atilde;e e logo foram embora. A m&atilde;e perguntou se Swidey era capaz de identificar qual dos garotos era Thomas e qual era Patrick.
Bom observador, Swidey conseguiu identificar os garotos ao reparar na forma como falavam e gesticulavam, por exemplo. Patrick, segundo ele, continua com tra&ccedil;os que s&atilde;o considerados mais femininos, ainda que essas diferen&ccedil;as tenham sido bem mais sutis do que quando os dois eram crian&ccedil;as.
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Quando conheceu os garotos, Swidey percebeu uma grande diferen&ccedil;a comportamental entre eles, mas, de acordo com a m&atilde;e, Patrick demorou menos de um ano para parar de apresentar comportamentos femininos e perder o interesse por brincar com bonecas &ndash; ela nunca impediu que o filho brincasse com brinquedos considerados femininos.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao que n&atilde;o mudou, a m&atilde;e disse que Patrick continua a manter amizades mais pr&oacute;ximas com meninas, e Thomas com meninos. Quando os dois foram para o equivalente ao ensino m&eacute;dio brasileiro, a m&atilde;e afirmou que a heterossexualidade de Thomas pareceu inquestion&aacute;vel. Agora ao tentar falar a respeito com Patrick, ainda que tenha deixado claro que nenhuma orienta&ccedil;&atilde;o sexual seria motivo de problemas familiares, houve certa resist&ecirc;ncia por parte do garoto, que parece sempre mudar de assunto.
Para Swidey, Patrick superou suas quest&otilde;es de n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero e, portanto, talvez n&atilde;o tenha problemas relacionados &agrave; pr&oacute;pria identidade de g&ecirc;nero. Ainda assim, ele acredita que o adolescente pode ser homossexual. Por enquanto, ele n&atilde;o demonstra interesse em falar sobre o assunto, especialmente com a fam&iacute;lia, e, considerando que ele &eacute; um adolescente de 17 anos, essa falta de abertura n&atilde;o &eacute; muito diferente do que acontece com a maioria das pessoas.

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Como gêmeos idênticos podem ter orientações sexuais diferentes?

Imagem de Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos  no megacurioso

Segundo as pesquisas, é possível que os filhos de judeus também sintam os seus traumas

Muito se fala sobre o Holocausto, a Segunda Guerra e todo o mal que os nazistas causaram a milh&otilde;es de pessoas, especialmente os judeus. Foram muitos mortos e pouca explica&ccedil;&atilde;o para tantas atrocidades cometidas nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o. At&eacute; hoje n&atilde;o se sabe ao certo o que motivou as atitudes tomadas por Hitler e seus aliados, e apenas se lamenta tamanho estrago feito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o judaica. De qualquer forma, infelizmente parece que os males causados n&atilde;o ficaram s&oacute; entre as pessoas que estiveram presentes nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o ou foram perseguidas na &eacute;poca.
Os filhos da gera&ccedil;&atilde;o de judeus tamb&eacute;m podem sentir algum efeito causado pelo trauma sofrido pelos pais. A constata&ccedil;&atilde;o &eacute; fruto de um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Monte Sinai, de Nova York, que analisaram os genes de um grupo de 32 judeus, homens e mulheres sobreviventes do holocausto, e os filhos dessas pessoas. Entre os integrantes do grupo analisado, todos passaram por campos de concentra&ccedil;&atilde;o, presenciaram algum tipo de tortura ou foram for&ccedil;ados a se esconder dos nazistas.
Na pesquisa, uma informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica foi encontrada tanto nos pais judeus que enfrentaram o holocausto quanto em seus filhos. N&atilde;o se sabe como essa transmiss&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es acontece, mas foi conclu&iacute;do que as altera&ccedil;&otilde;es nos genes existem em fun&ccedil;&atilde;o dos traumas sofridos por essas pessoas durante o Holocausto, porque os pesquisadores compararam a informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica desse grupo com a de outras fam&iacute;lias judias que n&atilde;o estavam presentes na Europa, durante o per&iacute;odo da Segunda Guerra Mundial. Essas fam&iacute;lias n&atilde;o sofreram diretamente os efeitos das atrocidades cometidas pelos nazistas.
&ldquo;As altera&ccedil;&otilde;es nos genes das crian&ccedil;as s&oacute; podem ser atribu&iacute;das &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o de seus pais ao Holocausto&rdquo;, afirma a diretora do Instituto de Estudos de Estresse Traum&aacute;tico, professora Yehuda. Ela tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por um estudo com mulheres gr&aacute;vidas que sobreviveram aos atentados terroristas de 11 de setembro.
A equipe da professora Yehuda analisou uma regi&atilde;o dos genes que &eacute; conhecida por ser afetada por traumas e tem grande responsabilidade na regula&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios do estresse. Dessa forma, ela ressalta que os estudos constituem fortes evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de uma &ldquo;experi&ecirc;ncia epigen&eacute;tica&rdquo;, na qual os traumas podem ser transmitidos aos filhos. N&oacute;s j&aacute; publicamos, aqui no Mega Curioso, detalhes sobre&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/40348-estudos-sugerem-que-traumas-e-comportamentos-podem-ser-passados-por-genes.htm" target="_blank" title="Estudos sugerem que traumas e comportamentos podem ser passados por genes">um estudo que j&aacute; levantava essa possibilidade e trazia esclarecimentos sobre o que chamava de &ldquo;heran&ccedil;a epigen&eacute;tica transgeracional&rdquo;, que voc&ecirc; pode conferir clicando aqui.</a>

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Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos 

Imagem de ‘O hábito mais antigo do mundo’: conheça a história do palito de dentes no megacurioso

Há indícios de que o palito de dentes já existia antes do surgimento da raça humana

Hoje &eacute; um h&aacute;bito visto como um pouco ultrapassado e sem higiene, mas a realidade dos palitos de dentes j&aacute; foi outra. Mesmo que condenado por algumas pessoas, outras, ap&oacute;s uma refei&ccedil;&atilde;o, preferem uma &ldquo;palitada&rdquo; nos dentes ao uso discreto do bom, e higi&ecirc;nico, fio-dental. Bem, mesmo que alguns n&atilde;o gostem, o fato &eacute; que a fun&ccedil;&atilde;o original de um palito de dentes (e o nome mesmo j&aacute; diz) n&atilde;o &eacute; espetar azeitonas, queijos e todos aqueles componentes das famosas &ldquo;t&aacute;buas de frios&rdquo;. Eles tamb&eacute;m n&atilde;o t&ecirc;m o prop&oacute;sito exclusivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esculturas/29240-confira-as-miniesculturas-feitas-com-um-unico-palito-de-dentes.htm" target="_blank" title="Confira as miniesculturas feitas com um &uacute;nico palito de dentes">serem &ldquo;miniesculpidos&rdquo; como mostramos nas imagens que voc&ecirc; pode ver aqui</a>. Mas voc&ecirc; sabe a hist&oacute;ria que envolve este item t&atilde;o controverso?
Bom, como antecipamos no primeiro par&aacute;grafo, os palitos de dentes j&aacute; tiveram uma realidade muito melhor do que a atual. Al&eacute;m de fazerem parte de um dos h&aacute;bitos mais antigos da humanidade, pois, em um passado n&atilde;o t&atilde;o distante, eles eram itens de extremo luxo e import&acirc;ncia, o material de composi&ccedil;&atilde;o utilizado n&atilde;o era madeira e o formato n&atilde;o era simples como o visto atualmente.
<h2>O h&aacute;bito mais antigo e a evolu&ccedil;&atilde;o dos materiais</h2>
De acordo com algumas descobertas, os palitos de dentes integram as sociedades desde a &eacute;poca dos neandertais, os ancestrais da ra&ccedil;a humana. Extintos h&aacute; aproximadamente 29 mil anos, f&oacute;sseis dos dentes de seres neandertais foram encontrados com pequenas e inconfund&iacute;veis marcas de palitos. Acredita-se que os primeiros palitos de dentes da terra tenham sido produzidos a partir de talos de grama r&iacute;gida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31125433527070.jpg" height="923" width="542" />Palitos de dentes feitos de prata e com formatos alternativos representando uma sereia e um p&aacute;ssaro &iacute;bis (dir.)
Esse modelo de palito de dente &ldquo;caseiro&rdquo; acabou dando lugar a outro, com formatos diferentes, trabalhados em prata ou marfim. O trabalho nesses materiais resultava em palitos longos e com formatos peculiares, como o de sereias e de p&aacute;ssaros &iacute;bis. Todo o trabalho que envolvia esses pequenos itens, bem como o material utilizado, fazia com que ele fosse um item de luxo, requintado e n&atilde;o descart&aacute;vel.
Segundo Henry&aacute;, havia neg&oacute;cios em torno desse mercado em meados do s&eacute;culo XVI, quando a principal rede de fabrica&ccedil;&atilde;o de palitos de dente ficava no Vale do rio Mondego, em Portugal. Nessa &eacute;poca os palitos eram produzidos com madeira de laranjeira e foram levados ao mundo com as coloniza&ccedil;&otilde;es portuguesas, chegando ao Brasil e se espalhando pelo continente. Nos Estados Unidos, os palitos de dentes chegaram no s&eacute;culo XIX, a partir do interesse de um americano da cidade de Boston, chamado Charles Forster, de montar um neg&oacute;cio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31130511462082.jpg" />Imagem de parte do quadro de 1562, "O Casamento em Cana", de Paolo Veronese, mostra uma mulher palitando os dentes &agrave; mesa
Foi Forster que concebeu o formato de palito atual, produzido em larga escala, descart&aacute;vel, composto de madeira, resistente e flex&iacute;vel. Ele estabeleceu o neg&oacute;cio, produzindo grandes quantidades e vendendo milh&otilde;es de unidades por ano.
<h2>Como Forster revolucionou o mercado dos palitos de dentes</h2>
O segredo de Forster foi conseguir desenvolver uma m&aacute;quina para produ&ccedil;&atilde;o em larga escala e encontrar o tipo de madeira ideal para chegar ao produto que queria. Desde os seus primeiros contatos com esses itens, Forster j&aacute; tinha em mente uma nova concep&ccedil;&atilde;o do produto. Para construir a m&aacute;quina, ele recorreu ao sistema de produ&ccedil;&atilde;o do setor de cal&ccedil;ados e contou a ajuda de um mec&acirc;nico chamado Charles Freeman.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31130928194087.jpg" />A antiga f&aacute;brica de Forster em Strong, Maine, nos Estados Unidos
Com a m&aacute;quina pronta, os dois passaram a testar diferentes tipos de madeira e constataram que a mais adequada para obter o palito ideal era o vidoeiro-branco. Com essa mat&eacute;ria-prima, o produto final ficava macio e male&aacute;vel, al&eacute;m de apresentar um odor agrad&aacute;vel. A &aacute;rvore era abundante na regi&atilde;o do estado de Maine. Logo foi l&aacute;, mais precisamente a cidade de Strong, que Forster escolheu como sede para a constru&ccedil;&atilde;o da sua primeira f&aacute;brica de palitos de dentes. A grande produ&ccedil;&atilde;o aconteceu a partir de 1887.
Por&eacute;m, a constru&ccedil;&atilde;o da m&aacute;quina e da f&aacute;brica n&atilde;o eram suficientes para que o p&uacute;blico aderisse &agrave; nova tend&ecirc;ncia de palitos de dentes. Foi a&iacute; que Forster decidiu criar demanda para o produto. Contratou v&aacute;rias pessoas para irem a restaurantes, bares, lojas e supermercados a fim de pedir pelo seu produto. Aos poucos as pessoas aderiram ao palito de dentes de madeira da forma como ele &eacute; atualmente, sendo que o material tamb&eacute;m chegou a significar status, quando pessoas foram colocadas em frente a hot&eacute;is e restaurantes finos com palitos na boca para sugerir que haviam acabado de comer nos locais.
Logo, mesmo com a produ&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ando 500 milh&otilde;es de palitos por ano, a demanda n&atilde;o era vencida, despertando o interesse de concorrentes na mesma regi&atilde;o do estado de Maine. Nada que abalasse o sucesso de Forster at&eacute; ent&atilde;o.
<h2>A quebra do mercado estabelecido</h2>
O auge dos palitos de dentes aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando Strong chegou a ser considerada a &ldquo;Capital Mundial do Palito de Dentes&rdquo; por ser o centro da produ&ccedil;&atilde;o do item. Por&eacute;m, ap&oacute;s a grande Guerra, com o advento dos fios de nylon e sua importa&ccedil;&atilde;o barata da China e do sudeste asi&aacute;tico, iniciou-se a derrocada do mercado dos palitos de dente. Complicando ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o, o h&aacute;bito de palitar os dentes na mesa passou a ser visto como algo ultrapassado: em m&eacute;dia, 8 mil casos de pessoas se machucando com os palitos eram registrados por ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31131030188092.jpg" />Placa d&aacute; as boas vindas aos visitantes de Strong, "maior centro de produ&ccedil;&atilde;o de palitos de dentes do Mundo"
As vendas diminu&iacute;ram drasticamente nos anos 1980 e, aos poucos, as f&aacute;bricas de Maine foram fechando. A &uacute;ltima a fechar foi justamente a Companhia de Manufatura Forster, encerrando as atividades em 2003. Atualmente nenhum palito de dente &eacute; fabricado em Strong, a antiga &ldquo;Capital Mundial dos Palitos de Dentes&rdquo;.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/6060980-o-que-acha-do-habito-de-palitar-os-dentes.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O qu&ecirc; acha do h&aacute;bito de " palitar=" os=" dentes=">O qu&ecirc; acha do h&aacute;bito de "palitar os dentes"?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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‘O hábito mais antigo do mundo’: conheça a história do palito de dentes

Imagem de Sabia que o Meridiano Primário não cai exatamente na linha de Greenwich? no megacurioso

A linha imaginária que marca o meridiano 0° fica, na verdade, a pouco mais de 100 metros de distância

Todo mundo sabe que o Meridiano de Greenwich corresponde ao &ldquo;meridiano 0&deg;&rdquo;, certo? Al&eacute;m disso, todo mundo sabe que essa linha imagin&aacute;ria passa sobre o Observat&oacute;rio Real de Greenwich &mdash; que fica nos arredores de Londres, na Inglaterra &mdash;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Inclusive existe uma linha l&aacute;, que sinaliza o local exato por onde o meridiano passa, e milhares de turistas tiram fotos nesse marco todos os anos. Veja o Meridiano de Greenwich a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26182105737067.jpg" />
S&oacute; que, tecnicamente falando, o meridiano 0&deg; n&atilde;o fica exatamente sobre a Linha de Greenwich, mas sim a exatos 102 metros de dist&acirc;ncia ao leste, em um parque ao lado do Observat&oacute;rio Real. De acordo com o pessoal do portal <a href="http://www.atlasobscura.com/places/the-real-greenwich-prime-meridian" target="_blank">Atlas Obscura</a>, o Meridiano de Greenwich foi proposto por Sir George Airy em 1851 e foi oficialmente adotado como padr&atilde;o durante a Confer&ecirc;ncia Internacional do Meridiano, que aconteceu em Washington, nos EUA, em 1884.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26182123506068.jpg" />
Acontece que, quando ele foi estabelecido, Sir George Airy n&atilde;o contava com um GPS no bolso &mdash; nem com os equipamentos que temos hoje em dia &mdash;, e fez uma estimativa imprecisa de onde o meridiano prim&aacute;rio deveria estar. Assim, medi&ccedil;&otilde;es realizadas posteriormente com instrumentos modernos revelaram que a linha imagin&aacute;ria, na verdade, passa em outro lugar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26182139230069.jpg" />
Segundo o Atlas Obscura, esse tipo de imprecis&atilde;o &eacute; bastante corriqueiro em termos de navega&ccedil;&atilde;o. Em todo caso, se voc&ecirc; for at&eacute; Londres e decidir fazer um passeio at&eacute; Greenwich, agora voc&ecirc; sabe que os turistas fazendo fila para tirar foto na linha imagin&aacute;ria n&atilde;o fazem a menor ideia de que, em realidade, eles est&atilde;o a pouco mais 100 metros do meridiano 0&deg;.

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Sabia que o Meridiano Primário não fica exatamente na Linha de Greenwich?

Imagem de Idosas contam o que fariam diferente se pudessem voltar no tempo [vídeo] no megacurioso

A campanha a seguir foi feita pelo Spa Sanctuary, do Reino Unido, com base em uma pesquisa que revela que a palavra de ordem das mulheres modernas é “pressão”

Estamos acostumados a crescer pensando em objetivos profissionais e pessoais, de modo que, n&atilde;o raramente, nos colocamos em situa&ccedil;&otilde;es de extrema press&atilde;o em prol de um objetivo de for&ccedil;a maior, voc&ecirc; j&aacute; reparou?
&Eacute; claro que nossas metas de vida merecem o esfor&ccedil;o, mas ser&aacute; que &agrave;s vezes n&atilde;o estamos correndo o risco de perder momentos de divers&atilde;o e de emo&ccedil;&atilde;o no meio do caminho para alcan&ccedil;ar aquilo que queremos? Ser&aacute; que &agrave;s vezes n&atilde;o acabamos esquecendo que o tempo passa e que, com ele, passa tamb&eacute;m a nossa vida?
Uma campanha promovida pelo Spa Sanctuary, do Reino Unido, abordou essa quest&atilde;o de um jeito bastante emocionante. O v&iacute;deo que voc&ecirc; vai ver a seguir mostra os depoimentos de algumas senhoras que nos contam o que fariam de diferente se pudessem voltar no tempo. Assista:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ltVPj6-5xpo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com os dados colhidos por uma pesquisa feita pelo pr&oacute;prio estabelecimento, no Reino Unido quatro em cada cinco mulheres assumem que pressionam demais a si mesmas, com o objetivo de alcan&ccedil;arem a perfei&ccedil;&atilde;o; e, dessas, 80% n&atilde;o se sentem boas o suficiente.
No v&iacute;deo, um grupo de mulheres idosas questiona o estilo de vida das mulheres de hoje em dia, influenciadas pela tecnologia que as acaba pressionando ainda mais, e ainda revela o que mudariam se pudessem voltar no tempo. Uma delas diz que n&atilde;o saberia viver se fosse jovem no mundo de hoje. Outra afirma que as oportunidades atuais e a tecnologia deveriam nos proporcionar um mundo de prazer.
Ao contr&aacute;rio disso, no entanto, a palavra de ordem da atualidade parece ser &ldquo;press&atilde;o&rdquo;. Press&atilde;o para ser uma boa esposa, uma boa m&atilde;e, uma boa funcion&aacute;ria, uma boa chefe.
&ldquo;Se eu tivesse meu tempo de volta, eu n&atilde;o criaria uma lista do que fazer. Eu criaria uma lista do que n&atilde;o fazer&rdquo;, diz uma das mulheres. &ldquo;Eu me daria o tempo para aproveitar as coisas que, agora eu sei, s&atilde;o as mais importantes&rdquo;, afirma outra.
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Uma mulher disse que demoraria mais na hora de dar beijos de boa noite e reclamaria menos por ter que acordar cedo no dia seguinte. Segurar mais os filhos no colo antes de eles ficarem grandes demais para isso tamb&eacute;m foi uma das coisas citadas por uma idosa. Outra disse que gostaria de ter ficado mais tempo em pistas de dan&ccedil;a, quando suas pernas eram fortes o suficiente para mant&ecirc;-la em p&eacute;.
Essas mesmas mulheres d&atilde;o conselhos &agrave;s mulheres que hoje est&atilde;o jovens. Estar em paz com o mundo, ser gentil consigo mesma e com os outros, desapegar de algumas coisas e ter orgulho disso. &ldquo;Acredite: se eu fosse uma jovem mulher agora, eu passaria mais tempo sendo. E n&atilde;o fazendo&rdquo;.
A pesquisa realizada pelo Sanctuary revelou os cinco pontos principais que fazem com que as mulheres se sintam pressionadas atualmente: equilibrar tudo de uma vez; ser interessante; ser inteligente; ter um corpo perfeito; ter a casa perfeita.
Ao final do v&iacute;deo, o alerta: sete em cada dez mulheres no Reino Unido se sentem pressionadas a ser a &ldquo;mulher perfeita&rdquo;. A mensagem final &eacute; simples: respire, relaxe e se liberte. E voc&ecirc;, o que achou dessa campanha?

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Idosas contam o que fariam diferente se pudessem voltar no tempo [vídeo]

Imagem de Sobrevivente do 11 de setembro, Marcy Borders morre de câncer no megacurioso

A executiva ficou conhecida depois que uma foto sua, tirada quando estava coberta de poeira, acabou virando símbolo dos ataques

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; viu a foto de Marcy Borders antes. A ic&ocirc;nica imagem da mulher que sobreviveu aos atentados de 11 de setembro acabou se tornando uma das mais simb&oacute;licas. Naquele dia, ela estava trabalhando no 81&ordm; andar do World Trade Center, no Bank of America, quando o primeiro avi&atilde;o atingiu a constru&ccedil;&atilde;o.
Marcy, que estava na torre norte, conseguiu escapar pelas escadas at&eacute; chegar &agrave; sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia da torre sul. Em 2011, dez anos ap&oacute;s o ocorrido, ela disse ao <a href="http://nypost.com/2011/06/15/survivor-rises-from-the-ashes/" target="_blank">New York Post</a> que, naquele momento, n&atilde;o enxergava nada &agrave; sua frente e que foi salva gra&ccedil;as a um estranho que a colocou em seguran&ccedil;a em um pr&eacute;dio nas redondezas.
A imagem foi feita pelo fot&oacute;grafo da AFP Stan Honda, que estava perto do World Trade Center no momento do atentado. Sobre Marcy, ele disse: &ldquo;Uma mulher chegou completamente coberta de poeira cinza. Voc&ecirc; poderia dizer que ela estava vestida elegantemente para o trabalho e por um segundo passou pelo sagu&atilde;o. Eu tirei uma foto dela antes de um oficial da pol&iacute;cia come&ccedil;ar a direcionar as pessoas em dire&ccedil;&atilde;o a um conjunto de escadas&rdquo;, revelou Honda.
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De acordo com o jornal <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/september-11-attacks/8735346/911-the-people-in-the-pictures.html" target="_blank">Telegraph</a>, Marcy guardou as roupas que usava no dia do atentado, e que ficaram cobertas de poeira, em um saco pl&aacute;stico dentro de seu guarda-roupas, sem nunca mais ter olhado novamente para as pe&ccedil;as.
As consequ&ecirc;ncias do atentado foram dr&aacute;sticas na vida de Marcy, que desenvolveu depress&atilde;o e teve problemas relacionados ao abuso de subst&acirc;ncias &ndash; ela precisou recorrer a uma cl&iacute;nica de reabilita&ccedil;&atilde;o em 2011. Infelizmente, Marcy teve tamb&eacute;m um c&acirc;ncer de est&ocirc;mago, diagnosticado no ano passado, quando tinha 41 anos. A doen&ccedil;a acabou sendo respons&aacute;vel pela sua morte, que foi anunciada na &uacute;ltima segunda-feira (24).
Em uma entrevista ao Jersey Journal, ela disse acreditar que o c&acirc;ncer pudesse ter rela&ccedil;&atilde;o com os atentados &ndash; em maio deste ano, o n&uacute;mero de casos de c&acirc;ncer relacionados &agrave; trag&eacute;dia passava dos 4 mil. Entre os tipos mais comuns da doen&ccedil;a est&atilde;o o c&acirc;ncer de pele e o de pr&oacute;stata.

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Sobrevivente do 11 de setembro, Marcy Borders morre de câncer

Imagem de Você votaria no candidato ‘Esses Malucos’? Alguns norte-americanos votariam no megacurioso

Adolescente de 15 anos lançou uma campanha independente à presidência dos EUA com o nome de 'Deez Nuts'

Voc&ecirc; j&aacute; imaginou chegar at&eacute; a urna eletr&ocirc;nica e ter a op&ccedil;&atilde;o &ldquo;Esses Malucos&rdquo; para votar? Pois &eacute; isso que pode acontecer l&aacute; nos Estados Unidos. Saca s&oacute; a hist&oacute;ria mirabolante:
Um adolescente de 15 anos chamado Brady Olson preencheu a ficha de candidatura presidencial com o nome de &ldquo;Deez Nuts&rdquo;, cuja pron&uacute;ncia em ingl&ecirc;s remete a &ldquo;Esses Malucos&rdquo;. A candidatura foi aceita e ele segue em terceiro colocado nas pesquisas eleitorais, com 9% das inten&ccedil;&otilde;es de votos. &Eacute; mole?
O caso tem repercutido nos EUA, onde os principais jornalistas precisam segurar o riso cada vez que v&atilde;o noticiar alguma mat&eacute;ria que cita o nome de Deez Nuts. Os engra&ccedil;adinhos de plant&atilde;o j&aacute; fizeram at&eacute; uma compila&ccedil;&atilde;o com v&aacute;rios &acirc;ncoras rindo quando falam o nome do &ldquo;candidato&rdquo;. Confira:
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O adolescente disse que lan&ccedil;ou a campanha que est&aacute; viralizando nos EUA por estar insatisfeito com a pol&iacute;tica de apenas dois partidos que existe por l&aacute;. Para quem n&atilde;o sabe, o pa&iacute;s &eacute; dividido entre Republicanos e Democratas. O primeiro partido segue liderando as pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto, com 40% do eleitorado escolhendo Donald Trump como futuro presidente.
A ex-primeira dama Hillary Clinton, candidata pelo Democratas, est&aacute; em segundo lugar com 38% das inten&ccedil;&otilde;es de votos. Os 9% de Deez Nuts s&atilde;o o melhor resultado de um terceiro colocado em mais de vinte anos! Pessoas de 23 estados j&aacute; entraram em contato com o adolescente para ajud&aacute;-lo financeiramente na empreitada.
Apesar do sucesso, a campanha de Deez Nuts n&atilde;o dever&aacute; ir muito longe: a idade m&iacute;nima para ser eleito presidente dos EUA &eacute; de 35 anos. Isso n&atilde;o impede, entretanto, que v&aacute;rios eleitores mostrem sua insatisfa&ccedil;&atilde;o com o bipartidarismo e as escolhas eleg&iacute;veis para as elei&ccedil;&otilde;es de 2016.
G&ecirc;nio ou o maior troll do ano? Voc&ecirc; votaria em um candidato desses?

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Você votaria no candidato ‘Esses Malucos’? Alguns norte-americanos votariam

Imagem de 6 razões inquestionáveis para você arrumar sua cama antes de sair de casa no megacurioso

Desmotivado em arrumar seu cafofo antes de ir trabalhar? Veja seis dicas transformadoras e motivacionais

Voc&ecirc; &eacute; daqueles que acorda atrasado e n&atilde;o tem tempo para arrumar a sua cama antes de sair de casa? Ou acha que isso &eacute; desperd&iacute;cio de tempo, j&aacute; que vai us&aacute;-la novamente &agrave; noite e o trabalho ser&aacute; em v&atilde;o?
Saiba que existem raz&otilde;es muito boas para come&ccedil;ar a adotar a pr&aacute;tica todas as manh&atilde;s. E tem gente gabaritada que faz isso e explica os motivos. Uma dessas pessoas &eacute; o almirante William H. McRaven &ndash; &ldquo;apenas&rdquo; o cara que comandou a ca&ccedil;ada a Osama Bin Laden. No ano passado, em uma palestra na Universidade do Texas, McRaven falou que se voc&ecirc; quiser mudar o mundo, deve come&ccedil;ar por sua cama.
Por isso, o site <a href="http://www.mnn.com/your-home/at-home/stories/6-reasons-make-your-bed-every-morning" target="_blank">Mother Nature Network</a> resolveu incentivar seus leitores com seis &oacute;timos motivos para voc&ecirc; adotar a pr&aacute;tica. Listamos para voc&ecirc;s:
<h2>1. Come&ccedil;ar o dia com o p&eacute; direito</h2>
Fazer sua cama n&atilde;o vai levar mais do que dois minutos de seu dia e far&aacute; uma diferen&ccedil;a muito grande no restante do tempo. Come&ccedil;ar a jornada di&aacute;ria com o sentimento de um &ldquo;dever&rdquo; cumprido te dar&aacute; &acirc;nimo de cumprir as outras tarefas que voc&ecirc; ir&aacute; enfrentar.
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<h2>2. Quem arruma a cama &eacute; mais feliz</h2>
O site Hunch.com fez uma pesquisa com 68 mil pessoas e chegou a conclus&otilde;es bem interessantes. Por exemplo: 71% das pessoas que arrumam suas camas antes de sa&iacute;rem de casa se declararam &ldquo;felizes&rdquo;. J&aacute; 62% daqueles que n&atilde;o t&ecirc;m esse h&aacute;bito se consideram pessoas &ldquo;infelizes&rdquo;.
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<h2>3. Sonos melhores</h2>
O <a href="http://sleepfoundation.org/" target="_blank">National Sleep Foundation</a> descobriu que as pessoas que arrumam suas camas antes de come&ccedil;arem suas jornadas di&aacute;rias possuem uma probabilidade 19% maior de terem uma noite de sono mais agrad&aacute;vel do que aquelas que n&atilde;o arrumam a cama. Da&iacute; vira um ciclo vicioso, n&atilde;o acham? Dorme bem, acorda bem, arruma a cama e dorme bem novamente.
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<h2>4. Ajuda a melhorar seus h&aacute;bitos</h2>
Charles Duhigg descreve no livro &ldquo;<a href="https://ad.zanox.com/ppc/?31840215C50279224&amp;ULP=[[http://www.saraiva.com.br/o-poder-do-habito-por-que-fazemos-o-que-fazemos-na-vida-e-nos-negocios-4238667.html?PAC_ID=125109]]" target="_blank">O Poder do H&aacute;bito &ndash; Por Que Fazemos o que Fazemos na Vida e nos Neg&oacute;cios</a>&rdquo; que come&ccedil;ar a arrumar a cama todo dia vai se transformar em um h&aacute;bito de organiza&ccedil;&atilde;o que se espalhar&aacute; para todas as outras esferas de sua vida. Isso vai aumentar o seu bem-estar e sua produtividade de uma maneira generalizada.
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<h2>5. Reduz o estresse</h2>
&Eacute; uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia, n&atilde;o acham? Se arrumar a cama todo dia aumenta a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e a produtividade, isso vai reduzir o estresse. Quem tamb&eacute;m afirma isso &eacute; a autora Marie Kondo em seu livro &ldquo;<a href="https://ad.zanox.com/ppc/?31840215C50279224&amp;ULP=[[http://www.saraiva.com.br/a-magica-da-arrumacao-a-arte-japonesa-de-colocar-ordem-na-sua-casa-e-na-sua-vida-8874286.html?PAC_ID=125109]]" target="_blank">A M&aacute;gica da Arruma&ccedil;&atilde;o</a>&rdquo;. Segundo ela, quando nosso espa&ccedil;o f&iacute;sico est&aacute; em ordem, o nosso &ldquo;espa&ccedil;o&rdquo; mental tamb&eacute;m fica mais alinhado.
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<h2>6. &Eacute; gostosinho</h2>
Tem coisa mais gostosa do que chegar em casa depois de um dia cansativo e encontrar a cama arrumadinha esperando por voc&ecirc;? Acho dif&iacute;cil, hein? A empresa m&eacute;dica <a href="http://www.bupa.co.uk/" target="_blank">Bupa</a> fez uma pesquisa com dois mil ingleses sobre as coisas que mais deixam eles felizes. A op&ccedil;&atilde;o &ldquo;dormir em uma cama arrumada&rdquo; <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/11535120/Top-50-things-that-make-Britons-feel-great.html" target="_blank">ficou em primeiro lugar</a>, &agrave; frente de &ldquo;sentir o Sol em seu rosto&rdquo;, &ldquo;achar dinheiro em lugares inesperados&rdquo; e &ldquo;a limpeza ap&oacute;s o banho&rdquo;.
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***
Ent&atilde;o voc&ecirc;s j&aacute; sabem, n&eacute;: a partir de hoje, todo mundo vai arrumar a cama direitinho antes de sair de casa. Leva s&oacute; dois minutinhos, mas vai transformar a sua vida. E se voc&ecirc; mora com seus pais, eles v&atilde;o agradecer a iniciativa. Depois conte pra eles que voc&ecirc; aprendeu isso com o Mega Curioso &ndash; certamente eles ficar&atilde;o felizes de saber que a internet te ensina coisas boas.

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6 razões inquestionáveis para você arrumar sua cama antes de sair de casa

Imagem de No Dia da Infância, conheça as condições de vida das crianças no Brasil no megacurioso

Data foi criada para promover reflexão sobre a situação social das crianças

O Unicef, Fundo das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Inf&acirc;ncia, escolheu a data 24 de agosto para simbolizar o Dia da Inf&acirc;ncia, que busca incentivar uma reflex&atilde;o sobre as condi&ccedil;&otilde;es de vida das crian&ccedil;as no mundo. 
Conhe&ccedil;a os dados sobre a situa&ccedil;&atilde;o da inf&acirc;ncia no Brasil nos &uacute;ltimos anos.&nbsp;&nbsp;
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1.&nbsp;Dos 201 milh&otilde;es de pessoas que comp&otilde;em a popula&ccedil;&atilde;o brasileira, 28 milh&otilde;es s&atilde;o crian&ccedil;as de 0 a 12 anos. &nbsp;
2. 45,6% das crian&ccedil;as vivem em fam&iacute;lias pobres.
3. As crian&ccedil;as negras e as que vivem nas &aacute;reas rurais t&ecirc;m 70% a mais de chance de viver na pobreza.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24183939500297.jpg" width="550" height="371" />
4. Desde 1980, a taxa de mortalidade infantil j&aacute; caiu 78%, chegando a 15 mortes de crian&ccedil;as at&eacute; 1 ano a cada mil nascimentos.
5. Mais de 2 milh&otilde;es de crian&ccedil;as ainda est&atilde;o fora da escola.
6. Do grupo de crian&ccedil;as entre 7 e 14 anos fora da escola, 61% s&atilde;o negras.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24184022775300.jpg" width="550" height="365" />
7. Nas regi&otilde;es mais pobres do Norte e Nordeste, aproximadamente 60% das crian&ccedil;as n&atilde;o concluem o ensino fundamental.
8. N&atilde;o existe transporte escolar p&uacute;blico para 65% das crian&ccedil;as que moram em &aacute;reas rurais e est&atilde;o matriculadas em escolas.
9. Mesmo com a diminui&ccedil;&atilde;o de 60% da desnutri&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos anos, em m&eacute;dia 60 mil crian&ccedil;as continuam desnutridas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24184255609301.jpg" width="550" height="307" />
10. Enquanto isso, 15% sofrem com a obesidade.
11. Na &aacute;rea da sa&uacute;de, o Brasil &eacute; um dos melhores na preven&ccedil;&atilde;o contra a transmiss&atilde;o do HIV de m&atilde;e para filho. Entre 1993 e 2013, a taxa nacional caiu pela metade, com 374 casos detectados no &uacute;ltimo levantamento.
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12. O Disque Den&uacute;ncia recebe cerca de 129 casos por dia de viol&ecirc;ncia f&iacute;sica, psicol&oacute;gica, neglig&ecirc;ncia e at&eacute; abuso sexual contra crian&ccedil;as e adolescentes.
13.&nbsp;Mais de 23 mil crian&ccedil;as vivem nas ruas do pa&iacute;s.
14. Desde 1992, caiu de 5,4 milh&otilde;es para 1,3 milh&atilde;o o n&uacute;mero de crian&ccedil;as que trabalham ilegalmente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24184351770303.jpg" width="550" height="363" />

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No Dia da Infância, conheça as condições de vida das crianças no Brasil

Imagem de Banksy inaugura parque temático às avessas no Reino Unido [vídeo] no megacurioso

Famoso mundialmente e ao mesmo tempo desconhecido, artista urbano abre as portas de um parque temático sarcástico, crítico e ácido e que deixa de lado qualquer ideia de “fantasia”

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