Imagem de Conheça Diana Nyad, a mulher que nadou 177 km aos 64 anos no megacurioso

Recorde estabelecido em 2013 será tema do próximo filme da Netflix cotado para concorrer ao Oscar

A atleta Diana Nyad j&aacute; havia garantido sua reputa&ccedil;&atilde;o como uma das maiores nadadoras de maratona no mundo todo e n&atilde;o tinha mais nada a provar a ningu&eacute;m. Mesmo assim, em 2013, ela decidiu se desafiar pela quinta vez e realizar um feito completamente absurdo: nadar direto de Cuba at&eacute; a Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, sem uma gaiola protetora contra tubar&otilde;es &mdash; tudo isso aos 64 anos.
O trajeto de 177 km foi conclu&iacute;do ap&oacute;s 53 horas de nata&ccedil;&atilde;o sem parar. Membro do Hall da Fama do Esporte Feminino Nacional dos EUA e do Hall da Fama da Maratona Internacional da Nata&ccedil;&atilde;o, Diana estabeleceu v&aacute;rios recordes para homens e mulheres durante sua distinta carreira. N&atilde;o &agrave; toa, a hist&oacute;ria de sua vida ser&aacute; contada na adapta&ccedil;&atilde;o da Netflix Nyad (2023), que est&aacute; cotada para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124520-5-piores-vencedores-do-oscar-de-melhor-filme-segundo-o-publico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oscar</a> neste ano.
<h2>Vida na nata&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25164756305293.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Andrew Burton/Getty Images)
Nascida em 22 de agosto de 1949 na cidade de Nova York, Diana Nyad era filha de um corretor da bolsa de valores. Seus pais, no entanto, divorciaram-se quando ela tinha apenas tr&ecirc;s anos e sua m&atilde;e, Lucy Curtis, mais tarde se casou com o incorporador Arist&oacute;teles Nyad, que adotou formalmente Diana.
A fam&iacute;lia mudou-se para a Fl&oacute;rida, onde ela come&ccedil;aria a nadar seriamente aos 11 anos de idade. Quando adolescente, Nyad foi ensinada pelo atleta ol&iacute;mpico e treinador de nata&ccedil;&atilde;o do Hall da Fama, Jack Nelson, na Pine Crest School em Fort Lauderdale. Diana se tornou uma nadadora campe&atilde; cedo na vida, vencendo tr&ecirc;s campeonatos no ensino m&eacute;dio do estado da Fl&oacute;rida.&nbsp;
Seu sonho era competir nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/119540-8-acontecimentos-bizarros-na-historia-das-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jogos Ol&iacute;mpicos</a> de Ver&atilde;o de 1968, mas acabou sofrendo de endocardite &mdash; uma rara infec&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca &mdash; em 1966. Quando ela voltou para a &aacute;gua, ela havia perdido velocidade o suficiente para frustrar seus sonhos, mas isso n&atilde;o impediria sua carreira de atingir outros patamares.
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<h2>Fama nacional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25164822800295.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte:&nbsp;Bryan Bedder/Getty Images/Audible)
Sem a velocidade necess&aacute;ria para nadar em piscinas, Nyad mudou seu foco para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123127-ciclismo-corrida-ou-natacao-qual-e-o-melhor-exercicio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nata&ccedil;&atilde;o</a> de maratona. Ela recebeu instru&ccedil;&otilde;es de Buck Dawson, diretor do Hall da Fama Internacional de Nadadores, em seu acampamento em Ont&aacute;rio, no Canad&aacute;. Ent&atilde;o, uma nova bra&ccedil;ada foi dada.
Em 1970, Nyad estabeleceu um recorde mundial feminino em sua primeira corrida de longa dist&acirc;ncia, terminando uma nata&ccedil;&atilde;o de 16 km em 4 horas e 22 minutos. Esse foi apenas um dos muitos recordes estabelecidos em sua carreira. Outro marcante foi quando ela terminou uma corrida de 35 km na Ba&iacute;a de N&aacute;poles em 8 horas e 11 minutos, em 1974.
Por&eacute;m, seu maior objetivo ainda seria nadar de Cuba at&eacute; a Fl&oacute;rida &mdash; algo que ela j&aacute; havia falhado quatro vezes. Em 2013, 35 anos ap&oacute;s sua primeira tentativa, Nyad suportou ventos fortes durante a nata&ccedil;&atilde;o e vomitou v&aacute;rias vezes ap&oacute;s engolir muita &aacute;gua do mar. Mesmo assim, ela conseguiu nadar quase 180 km, passando as 53 horas seguintes nadando em &aacute;guas infestadas de tubar&otilde;es e &aacute;guas-vivas.
Alguns cr&iacute;ticos questionam as inconsist&ecirc;ncias de ritmo que Nyad, sua equipe e analistas cient&iacute;ficos atribuem a correntes favor&aacute;veis. Al&eacute;m disso, a falta de observadores independentes e registros incompletos foram outros problemas no caminho &mdash; tanto que o recorde n&atilde;o &eacute; mais reconhecido pelo Guinness. De todo modo, o feito de Diana Nyad aos 64 anos, tenha ele sido feito com assist&ecirc;ncia ou n&atilde;o, &eacute; algo completamente invej&aacute;vel.

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Conheça Diana Nyad, a mulher que nadou 177 km aos 64 anos

Imagem de Quando a Hershey's criou chocolates especiais para os soldados da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Nos meses que antecederam a guerra, a empresa de chocolate Hershey's foi encarregada de criar um novo lanche com 'sabor pouco melhor do que uma batata cozida'

Em 1935, enquanto os Estados Unidos ainda atravessavam a Grande Depress&atilde;o, os militares trabalhavam com um or&ccedil;amento limitado. Ent&atilde;o, o capit&atilde;o Paul Logan, Intendente Geral do Ex&eacute;rcito dos EUA, teve a brilhante ideia de preparar uma nova sobremesa para seus soldados: um chocolate que n&atilde;o fosse t&atilde;o delicioso assim.
Logan colaborou com a empresa <a href="https://www.megacurioso.com.br/publicidade-e-marketing/45462-nova-logo-da-hershey-parece-um-coco-pegando-fogo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hershey's</a> para criar essas revolucion&aacute;rias ra&ccedil;&otilde;es, mas afirmando que o produto deveria "ter um sabor um pouco melhor do que uma batata cozida apenas". O objetivo &eacute; que existisse uma barra repleta dos nutrientes mais essenciais, como carboidratos, prote&iacute;nas, gorduras e minerais, para reabastecer as tropas em emerg&ecirc;ncias &mdash; mas que n&atilde;o fosse irresist&iacute;vel a ponto dos soldados comerem mais do que o necess&aacute;rio.&nbsp;
<h2>Cria&ccedil;&atilde;o de um novo chocolate</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:United_States_military_chocolate#/media/File:US_soldier_sharing_chocolate_(35647137036).png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25172933932336.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Segundo o Museu Nacional Smithsonian de Hist&oacute;ria Americana, Paul Logan conduziu at&eacute; 300 experimentos para a cria&ccedil;&atilde;o da nova receita de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119280-qual-e-a-historia-do-chocolate.htm#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20de%205%20mil,de%20uma%20planta%20de%20cacau." rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate</a>, manipulando os ingredientes muitas vezes para encontrar a fus&atilde;o correta. Em 1937, o capit&atilde;o e a Hershey's optaram por uma mistura de farinha de aveia, leite em p&oacute; desnatado, manteiga de cacau e licor de chocolate. Por&eacute;m, tudo era feito sem muito a&ccedil;&uacute;car, deixando um sabor mais seco e amargo.&nbsp;
Al&eacute;m do gosto um pouco desagrad&aacute;vel, Logan tinha outras condi&ccedil;&otilde;es para a cria&ccedil;&atilde;o do chocolate: ele n&atilde;o poderia pesar mais de 120 gramas, de forma que pudesse ser transportado no bolso dos soldados. Tamb&eacute;m seria necess&aacute;rio ser uma fonte de energia forte e eficiente, e permanecer s&oacute;lido em altas temperaturas para n&atilde;o derreter e ser desperdi&ccedil;ado.
Quem assumiu a fun&ccedil;&atilde;o foi o qu&iacute;mico-chefe da Hershey's, Sam Hinkle. Ele planejou uma cria&ccedil;&atilde;o que era equivalente a uma rocha em textura e toque, e que os soldados teriam que cortar com uma faca afiada antes de consumir &mdash; tendo em vista que era quase imposs&iacute;vel de morder. O guia de consumo "Ra&ccedil;&atilde;o D" criado pela empresa sugeria mordiscar a barra ao longo de meia hora ou ent&atilde;o deix&aacute;-la dissolver em &aacute;gua como bebida.
Cada barra fornecia valiosas 600 calorias para os soldados, que eram orientados a com&ecirc;-las apenas como &uacute;ltimo recurso, para evitar a fome em circunst&acirc;ncias extraordin&aacute;rias. Hinkle tamb&eacute;m modificou a receita para incorporar vitamina B1 na f&oacute;rmula, o que seria &uacute;til em climas tropicais, onde as tropas poderiam ser suscet&iacute;veis a defici&ecirc;ncias vitam&iacute;nicas e doen&ccedil;as associadas.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124748-borrazopolis-conheca-a-capital-do-chocolate-no-brasil.htm" target="_blank" rel="sponsored">Borraz&oacute;polis: conhe&ccedil;a a capital do chocolate no Brasil</a>
<h2>Participa&ccedil;&atilde;o na guerra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25172832037333.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Surpreendentemente, dada a quantidade de barras de ra&ccedil;&atilde;o produzidas pela Hershey's, esses chocolates de guerra tiveram que ser moldados &agrave; m&atilde;o, pois eram densos e ricos demais para que as m&aacute;quinas da &eacute;poca tivessem alguma precis&atilde;o. Satisfeita com as amostras de Hinkle, a Hershey's produziu 90 mil barras entre abril e junho de 1937.
O resultado foi t&atilde;o satisfat&oacute;rio que a ra&ccedil;&atilde;o foi testada em diferentes ambientes, desde na Ant&aacute;rtida at&eacute; as Filipinas. Com o tempo, no entanto, os comandantes militares decidiram que queriam uma op&ccedil;&atilde;o mais apetitosa para seus soldados &mdash; mas n&atilde;o t&atilde;o atraente assim. Essa necessidade levou &agrave; cria&ccedil;&atilde;o da barra de chocolate tropical Hershey's, que vinha em blocos de 30 e 60 gramas, em 1943.
Embora a produ&ccedil;&atilde;o da Ra&ccedil;&atilde;o D tenha terminado logo ap&oacute;s o fim da guerra, a barra tropical permaneceu um alimento b&aacute;sico nas guerras subsequentes. O chocolate alimentou astronautas da miss&atilde;o Apollo 15 e foi distribu&iacute;da aos soldados at&eacute; 1991. At&eacute; hoje, exemplares desse alimento podem ser vistos pelos visitantes do Museu Nacional de Hist&oacute;ria Americana.

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Quando a Hershey's criou chocolates especiais para os soldados da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Por que as sociedades repetidamente vivem ciclos de paz e violência? no megacurioso

Evidências arqueológicas mostram que derramamento de sangue é influenciado pelo clima e outros fatores

Olhando para os jornais nos &uacute;ltimos meses, at&eacute; poder&iacute;amos argumentar que a sociedade humana est&aacute; se tornando cada vez mais violenta. Mas ser&aacute; que isso &eacute; algo ver&iacute;dico? Embora hoje tenhamos um arsenal suficiente para destruir o mundo de uma vez s&oacute;, nossos antepassados tamb&eacute;m j&aacute; cometeram alguns atos brutais.
De todo modo, as guerras em curso e as viola&ccedil;&otilde;es dos direitos humanos sugerem que estamos vivendo um dos tempos mais cru&eacute;is da hist&oacute;ria. Por&eacute;m, evid&ecirc;ncias buscadas por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127692-tumba-de-cerbero-de-2-mil-anos-e-encontrada-incrivelmente-preservada-por-arqueologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arque&oacute;logos</a> a respeito da escalada de viol&ecirc;ncia hist&oacute;rica n&atilde;o mostram uma resposta definitiva sobre essa situa&ccedil;&atilde;o.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120892-por-que-desastres-climaticos-sao-cada-vez-mais-frequentes.htm" target="_blank" rel="sponsored">Por que desastres clim&aacute;ticos s&atilde;o cada vez mais frequentes?</a>
<h2>A hist&oacute;ria da viol&ecirc;ncia humana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20113218936137.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Se quis&eacute;ssemos concluir que os humanos est&atilde;o mais violentos do que nunca, precisar&iacute;amos montar uma linha do tempo de todas as a&ccedil;&otilde;es agressivas j&aacute; realizadas pelo homem na hist&oacute;ria da humanidade. Nesse sentido, arque&oacute;logos encontraram alguns artefatos que contam uma hist&oacute;ria do passado violento de nosso povo, desde um esqueleto que poderia ter sido a primeira v&iacute;tima de assassinato h&aacute; cerca de 430 mil anos at&eacute; os antigos po&ccedil;os da morte na Mesopot&acirc;mia &mdash; que guardavam v&iacute;timas de guerras e sacrif&iacute;cios humanos.
O problema, contudo, &eacute; que quanto mais recuamos no tempo, mais temos problemas em avaliar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123115-a-historia-da-violencia-na-politica-brasileira.htm#:~:text=Um%20dos%20principais%20ataques%20violentos%20no%20pa%C3%ADs%3A%20o%20golpe%20militar&amp;text=Provavelmente%20nenhum%20epis%C3%B3dio%20hist%C3%B3rico%20foi,novos%20governantes%20contra%20os%20cidad%C3%A3os." rel="noopener noreferrer" target="_blank">viol&ecirc;ncia</a> e os assassinatos. Evid&ecirc;ncias isoladas n&atilde;o contam a hist&oacute;ria completa de um tempo. Mesmo que a aut&oacute;psia de um ser humano antigo implique uma morte brutal, ela n&atilde;o revela o motivo do assassino.&nbsp;
Logo, encontrar evid&ecirc;ncias suficientes para saber se os humanos em um determinado per&iacute;odo foram violentos ou se a morte violenta de algu&eacute;m foi algo distinto &eacute; complicado. Nesse sentido, &eacute; mais f&aacute;cil interpretarmos que as sociedades humanas vivem em um ciclo infinito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126754-6-invencoes-criadas-para-trazer-a-paz-mas-que-falharam-feio-nisso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paz</a> e viol&ecirc;ncia.&nbsp;
<h2>Intercalando paz e guerra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20113155983135.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Em determinada percep&ccedil;&atilde;o, poder&iacute;amos at&eacute; dizer que vivemos uma das eras mais pac&iacute;ficas do mundo at&eacute; hoje. Afinal, as comunidades se estabeleceram em estados mais organizados, as pessoas parecem ser mais "civilizadas" e desenvolvemos compet&ecirc;ncias, como empatia, racioc&iacute;nio e autocontrole. Ent&atilde;o, como definir o que &eacute; a escalada da viol&ecirc;ncia?
Um novo trabalho feito por pesquisadores da Universidade de Barcelona examinou um grande conjunto de ossos para realizar um dos maiores estudos arqueol&oacute;gicos sobre a viol&ecirc;ncia humana precoce. Gra&ccedil;as aos dados obtidos, os cientistas conseguiram associar a maior pare das mortes traum&aacute;ticas a conflitos em curso, &agrave; economia e &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o desigual de recursos e riqueza causada pelo clima.
A viol&ecirc;ncia interpessoal &mdash; assassinato, tortura e escravid&atilde;o &mdash; atingiu um pico por volta de 4500 a 3300 a.C., uma &eacute;poca em que unidades pol&iacute;ticas disputavam o controle de diversas regi&otilde;es, transformando as disputas locais em conflitos ainda maiores. O autor do estudo, Giacomo Benati, disse ter se surpreendido ao constatar uma queda brusca de viol&ecirc;ncia durante o per&iacute;odo do Bronze Inicial e M&eacute;dio. Acredita-se que esse tenha sido um per&iacute;odo de melhores padr&otilde;es de vida.
Essas altera&ccedil;&otilde;es entre tempos de paz e guerra parecem acontecer ao longo de toda a nossa hist&oacute;ria. Na vis&atilde;o de Benati, a forma como as pessoas reagiram a eventos clim&aacute;ticos extremos no passado pode ser um indicativo de como as pessoas reagir&atilde;o &agrave; instabilidade no futuro &mdash; algo nada positivo. Tendo em mente o hist&oacute;rico sangrento de nossas sociedades na gest&atilde;o de conflitos, os arque&oacute;logos continuam divididos sobre se os humanos algum dia viver&atilde;o numa sociedade livre de viol&ecirc;ncia.
No fim do dia, n&oacute;s atuamos como uma balan&ccedil;a desregulada: estamos sempre em busca do equil&iacute;brio (a paz), mas perdemos o controle quando os momentos &aacute;rduos come&ccedil;am a pesar.

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Por que as sociedades repetidamente vivem ciclos de paz e violência?

Imagem de Fortes do Império Romano são revelados por satélite da Guerra Fria no megacurioso

Quase 400 fortes romanos antigos foram encontrados na Síria e no Iraque, mudando a percepção humana sobre o domínio do Império Romano

<head></head><body>Imagens não classificadas feitas por satélites espiões da época da Guerra Fria recentemente revelaram centenas de fortes romanos há muito tempo perdidos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/99484-20-imagens-que-mostram-o-antes-e-o-depois-da-guerra-civil-da-siria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Síria</a> e no Iraque. Essas estruturas foram documentadas pela primeira vez no Oriente Próximo na década de 1920, quando o padre jesuíta Padre Antoine Poidebard realizou uma das primeiras pesquisas arqueológicas aéreas no mundo.Seus estudos contaram uma linha de 116 fortes, sugerindo que eles foram usados para proteger a fronteira oriental do Império Romano de invasões saqueadoras do mundo árabe e da Pérsia. Essa nova pesquisa, feita por pesquisadores do Dartmouth College, oferecem uma nova visão sobre a área. Ao todo, um total de 396 novos fortes da era romana na estepe síria foram encontrados.&nbsp;<h2>Descoberta impressionante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/26/26180931686308.jpg" alt="(Fonte: Jesse Casana/Divulgação)">(Fonte: Jesse Casana/Divulgação)De acordo com os autores do estudo, as características arqueológicas classificadas como prováveis fortes distinguem-se facilmente de edifícios modernos na região devido às sombras distintas que os últimos tem na paisagem. "A forma mais comum que interpretamos como um forte provável é uma forma quadrada clássica, normalmente de 50 a 80 metros de cada lado", escreveram em comunicado oficial.&nbsp;A equipe de estudos só conseguiu identificar 38 dos fortes originais do Padre Poidebard, sugerindo que muitos desses vestígios arqueológicos desapareceram ao longo do século passado por conta da intensa agricultura e urbanização. Curiosamente, as centenas de fortes recentes identificados estavam amplamente espalhados de leste a oeste.Essa organização das estruturas indica que os edifícios não faziam necessariamente parte de uma fronteira norte-sul criada para se proteger de invasores orientais. Em vez disso, os investigadores especulam que o complexo de fortificações existia para ajudar a movimentação de tropas ou o comércio de mercadorias na região — protegendo as caravanas comerciais que viajavam entre as províncias orientais.<h2>Nova visão sobre o Império Romano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/26/26181016381309.jpg" alt="(Fonte: Jesse Casana/Divulgação)">(Fonte: Jesse Casana/Divulgação)Caso as novas interpretações sobre os fortes estejam corretas, isso poderá ter grandes implicações na forma como vemos esta parte do mundo romano antigo. Em primeiro lugar, isso seria um indício de que a extensão oriental do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a> não tinha fronteiras rígidas. Além disso, sugere que esta região tinha mais a ver com comércio do que com guerra.“Desde a década de 1930, historiadores e arqueólogos têm debatido o propósito estratégico ou político deste sistema de fortificações, mas poucos estudiosos questionaram a observação básica de Poidebard de que havia uma linha de fortes definindo a fronteira romana oriental”, afirmou o principal autor do estudo, Jesse Casana, em entrevista ao IFLScience.&nbsp;À medida que novas imagens do século XX forem desclassificadas — o que significa que se tornam públicas —, novas descobertas arqueológicas como essa serão possíveis. Especialistas acreditam que as imagens obtidas pelos satélites espiões na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121911-5-ideias-equivocadas-que-temos-sobre-a-guerra-fria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a> possuíam uma resolução consideravelmente do que outras imagens de satélite daquela época, fornecendo um potencial de revelar todos os tipos de relíquias arqueológicas do passado.&nbsp;</body>

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Centenas de fortes do Império Romano são revelados por satélite da Guerra Fria

Imagem de Papiro raro com Livro dos Mortos egípcio é encontrado com múmias em cemitério arqueológico no megacurioso

Arqueólogos fazem uma descoberta incrível no Egito ao encontrar um papiro raro do Livro dos Mortos junto a múmias antigas em uma necrópole do Novo Império

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127277-as-piramides-do-egito-existem-ha-quanto-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a> é uma terra rica em história e mistério, onde a antiga civilização deixou para trás vestígios fascinantes de seu passado. Recentemente, arqueólogos desenterraram um tesouro arqueológico notável na necrópole de Tuna el-Gebel. Entre os muitos achados, o destaque foi um rolo de papiro extraordinariamente longo, contendo fragmentos do Livro dos Mortos, do antigo Egito.<h2>A necrópole de Tuna el-Gebel</h2>Tuna el-Gebel, localizada no Egito, desempenhou o papel central na emocionante descoberta arqueológica. Este cemitério antigo serviu como o local final de descanso para altos funcionários e sacerdotes durante o Novo Império — entre os séculos XVI e XI a.C. — um período de grande relevância na história egípcia. A escavação revelou uma riqueza de achados, incluindo amuletos, ornamentos e caixões feitos de pedra e madeira que continham múmias preservadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/26/26215859058355.jpg" alt="Tuna el-Gebel. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Tuna el-Gebel. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)<h2>O destaque da descoberta</h2>O aspecto mais surpreendente desta descoberta arqueológica é, sem dúvida, o extenso rolo de papiro que continha fragmentos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122926-livro-dos-mortos-o-guia-egipcio-deixado-para-as-mumias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Livro Egípcio dos Mortos</a>. Este papiro excepcionalmente longo, medindo entre 13 e 15 metros, está notavelmente bem preservado. O Livro Mortos é uma compilação de feitiços elaborados para auxiliar as almas dos falecidos em sua jornada pela vida após a morte. Esses encantamentos equipavam o falecido com palavras a serem recitadas para superar os obstáculos no submundo e alcançar Osíris.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/26/26220514674356.jpg" alt="Pedaço do Livro dos Mortos, do Antigo Egito. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Pedaço do Livro dos Mortos, do Antigo Egito. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Significado do Livro dos Mortos</h2>É importante notar que o Livro Egípcio dos Mortos não segue o formato de um livro convencional; em vez disso, consiste em uma coleção flexível de feitiços. Estes feitiços podiam ser combinados de várias maneiras e eram enterrados junto aos falecidos para auxiliá-los em sua jornada após a morte. Curiosamente, nenhuma tumba jamais foi encontrada com uma coleção completa de todos os capítulos do Livro dos Mortos, ilustrando a adaptabilidade e a flexibilidade das crenças funerárias egípcias.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/26/26220642274357.jpg" alt="Pedaço do Livros Egípcio dos Mortos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Pedaço do Livros Egípcio dos Mortos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A descoberta do papiro contendo fragmentos do Livro Egípcio dos Mortos ao lado das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124232-mumia-de-2-3-mil-anos-com-coracao-de-ouro-e-achada-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmias</a> na necrópole de Tuna el-Gebel é um evento arqueológico notável. Ele nos fornece uma visão mais profunda das crenças e práticas funerárias do antigo Egito, destacando a importância de guiar as almas dos falecidos em sua jornada após a morte. Este achado fascinante continua a enriquecer nosso conhecimento sobre essa antiga civilização e sua busca pela vida eterna.</body>

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Papiro raro com Livro dos Mortos egípcio é encontrado com múmias em cemitério arqueológico

Imagem de Marie Curie, Michael Faraday e 5 cientistas da Era Vitoriana que investigaram fantasmas no megacurioso

Os cientistas também se interessaram por fenômenos paranormais, especialmente durante a época vitoriana

Dentro da hist&oacute;ria, o s&eacute;culo XIX &eacute; visto como um per&iacute;odo important&iacute;ssimo na curiosidade e na investiga&ccedil;&atilde;o sobre a paranormalidade. &Eacute; desta &eacute;poca que data, inclusive, o in&iacute;cio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127245-como-chico-xavier-tornou-o-espiritismo-popular-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espiritismo</a>, que teria come&ccedil;ado depois que as irm&atilde;s Fox, em Nova York, nos Estados Unidos, afirmaram em 1848 que conseguiam falar com pessoas mortas por batidas em uma mesa.
A febre pelo sobrenatural foi t&atilde;o grande que houve at&eacute; intelectuais e cientistas que se interessaram pelo fen&ocirc;meno e passaram a pesquis&aacute;-lo. Neste texto, listamos cinco homens e mulheres da ci&ecirc;ncia que foram atr&aacute;s da verdade sobre os fantasmas.
<h2>1. Pierre e Marie Curie&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14194124701063.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)
O casal de f&iacute;sicos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110972-20-curiosidades-sobre-marie-curie-a-unica-mulher-a-ganhar-2-premios-nobel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pierre e Marie Curie</a>, vencedores do Pr&ecirc;mio Nobel, eram muito respeitados por terem descoberto os elementos radioativos r&aacute;dio e pol&ocirc;nio. Mas, eles tamb&eacute;m nutriam certo interesse por fen&ocirc;menos aparentemente inexplic&aacute;veis.
Em 1905, a dupla e outros colegas participaram de v&aacute;rias sess&otilde;es esp&iacute;ritas com a famosa m&eacute;dium italiana Eusapia Palladino, que foi avaliada por diversos cientistas de sua &eacute;poca. Na ocasi&atilde;o, Pierre e Marie Curie teriam testemunhado a ocorr&ecirc;ncia de ru&iacute;dos estranhos, mesas que levitavam e outros objetos voadores. Pierre, especialmente, demonstrava uma convic&ccedil;&atilde;o de que tudo n&atilde;o passava de uma farsa.
Contudo, quando seu marido morreu repentinamente em um acidente de carruagem com apenas 46 anos, Marie Curie passou a escrever cartas para ele em seu di&aacute;rio, sugerindo que, em algum n&iacute;vel, ela acreditava que era poss&iacute;vel se comunicar com os mortos.
<h2>2. William James</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14194904952066.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Paul Thompson/FPG/Getty Images)
O fil&oacute;sofo William James &eacute; respons&aacute;vel por dar as bases para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125530-os-4-experimentos-psicologicos-mais-perturbadores-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicologia</a> americana, e foi um dos fundadores da Sociedade Americana de Pesquisa Ps&iacute;quica em 1885. A organiza&ccedil;&atilde;o tinha como objetivo usar m&eacute;todos cient&iacute;ficos rigorosos para explorar os fen&ocirc;menos relatados de mediunidade, incluindo a telepatia e a suposta exist&ecirc;ncia de fantasmas.
James teria dito ent&atilde;o que muitos dos m&eacute;diuns eram golpistas, mas recusou-se a postular que todos eles eram ruins. Inclusive, ele teria muita f&eacute; em uma vidente de Boston chamada Leona Piper, que teria aparecido na sua vida trazendo uma mensagem de seu filho rec&eacute;m-falecido.
<h2>3. Michael Faraday</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14195002951069.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O f&iacute;sico e qu&iacute;mico brit&acirc;nico <a href="https://www.megacurioso.com.br/matematica-e-estatistica/85594-6-inventores-e-cientistas-famosos-que-nao-se-davam-bem-com-matematica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Michael Faraday</a> ficou conhecido por suas descobertas envolvendo os princ&iacute;pios b&aacute;sicos da indu&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, diamagnetismo e eletr&oacute;lise. Contudo, em 1853, ele tamb&eacute;m quis saber mais sobre o fen&ocirc;meno que causava trepida&ccedil;&atilde;o e levita&ccedil;&atilde;o de mesas.
Para isso, ele resolveu fazer seu pr&oacute;prio experimento: o f&iacute;sico tentou monitorar secretamente os movimentos dos m&uacute;sculos dos participantes de uma sess&atilde;o esp&iacute;rita. No mesmo ano, Faraday publicou a sua conclus&atilde;o no jornal Times, e disse que o fen&ocirc;meno de virar mesas n&atilde;o era espiritual, mas f&iacute;sico. Para o cientista, as pessoas estavam inconscientemente mexendo a mesa durante o evento em que estavam juntas, somando suas for&ccedil;as.
<h2>4. Eleanor Sidgwick</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c5/Eleanor_Sidgwick_by_James_Jebusa_Shannon_died_1923.jpg/640px-Eleanor_Sidgwick_by_James_Jebusa_Shannon_died_1923.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14195549976070.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Eleanor &ldquo;Nora&rdquo; Sidgwick foi uma pesquisadora de f&iacute;sica e matem&aacute;tica que tamb&eacute;m atuou como uma ativista importante pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121300-4-brasileiras-que-lutaram-pelo-direito-ao-voto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direito das mulheres ao voto</a>. Durante a sua carreira, ela acabou se tornando presidente da Sociedade de Pesquisa Ps&iacute;quica, uma institui&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica bastante respeitada que investigava fen&ocirc;menos paranormais.
Dentro do grupo, Sidgwick pesquisou casos de telepatia, os m&eacute;diuns e a levita&ccedil;&atilde;o. Quase sempre suas conclus&otilde;es sobre os fen&ocirc;menos eram bastante c&eacute;ticas, mas ela acreditava que a telepatia era rara, por&eacute;m poss&iacute;vel. Em 1891, ela publicou um artigo chamado "On Spirit Photographs&rdquo;, em que tratava da suposta apari&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120766-6-razoes-cientificas-que-explicam-por-que-vemos-fantasmas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fantasmas</a> em fotografias. No texto, Eleanor Sidgwick revelava muitos dos truques que eram usados para criar a apar&ecirc;ncia fantasmag&oacute;rica nas imagens.

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Marie Curie, Michael Faraday e 5 cientistas da Era Vitoriana que investigaram fantasmas

Imagem de Reinado do Terror: a história real da tribo Osage que inspirou o filme "Assassinos da Lua das Flores" no megacurioso

O filme de Martin Scorcese reexamina os assassinatos dos membros da tribo Osage que ficaram milionários após a descoberta de petróleo em suas terras

<head></head><body>Nesta quinta-feira (19), estreou nos cinemas brasileiros o filme Assassinos da Lua das Flores, a obra mais recente do icônico diretor Martins Scorcese. O lançamento ocorre exatamente 100 anos após um episódio que ficou conhecido na história da nação Osage como o "Reinado do Terror", uma série de assassinatos misteriosos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124911-fisa-fbi-faz-uso-criminoso-de-inteligencia-para-vigiar-a-populacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investigados por um embrionário FBI</a>, nos anos 1920.Diferente do filme, que começa com uma cerimônia fúnebre, o livro homônimo, escrito pelo jornalista David Grann,&nbsp;se concentra na família de Mollie Burkhart, uma mulher osage (vivida no filme pela atriz indígena Lily Gladstone) que era esposa de Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio no filme).No dia 9 de março de 1923, Mollie iria passar a noite na casa de sua irmã, Rita, mas desistiu porque James “Cowboy”, seu filho de dois anos, teve que ser levado ao médico para tratar uma dor de ouvido crônica. Às 3h da manhã do dia seguinte, a explosão de uma bomba na casa de destino matou a irmã de Mollie, uma empregada e, quatro dias depois, seu marido Bill Smith.<h2>O Reinado do Terror e suas origens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18194400771560.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Esses assassinatos, que provavelmente tinham Mollie como alvo, haviam começado alguns anos antes, quando sua irmã Nina morreu de uma misteriosa doença debilitante em 1918. Em maio de 1921 (mês da Lua das Flores), Anna Brown, a irmã mais velha, foi encontrada morta em um campo. E, alguns meses depois, a mãe delas, Lizzie, morreu supostamente envenenada.Essa trama macabra teve início quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127624-explorando-raizes-descubra-os-povos-originarios-de-sua-regiao-no-mundo-todo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os osages foram expulsos de suas terras ancestrais</a> pelo governo dos EUA e compraram 600 mil hectares de terra para estabelecer seu novo lar, em uma região seca e pedregosa no nordeste de Oklahoma, em 1872. Anos depois, a descoberta de petróleo no local transformou os 2.229 membros da tribo em milionários.Originalmente, o filme de Scorcese seria baseado na investigação federal, conduzida por Tom White, que seria interpretado por DiCaprio. No entanto, após visitar a nação Osage, o diretor optou por colocar o relacionamento de Mollie e Ernest como centro da narrativa.<h2>Quem eram os assassinos da Lua das Flores na vida real?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/wmsS1lKG7qg" title="Assassinos da Lua das Flores | Trailer Oficial | LEG | Paramount Pictures Brasil" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124474-europeus-recompensavam-quem-entregasse-escalpos-de-indigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando começou pesquisar os assassinatos</a> em 2012 para o seu livro, o jornalista Grann teve um prenúncio de quem seria o grande culpado ao verificar um recorte em uma foto de 1924, no Musem Nacional Osage.&nbsp;Quando procurou a diretora do museu, ela lhe mostrou o fragmento faltante e disse: “O diabo estava bem ali, olhando friamente para a câmera”. Era William Hale (Robert De Niro), chefe político do condado e tio de Ernest Burkhart, marido de Mollie desde 1917.Indicado para conduzir as investigações em 1925 pelo histórico diretor do FBI, J. Edgar Hoover, o agente White (Jesse Plemons) indiciou Hale e Ernest como os principais suspeitos pelos assassinatos. Presos em janeiro do ano seguinte, eles foram condenados à prisão perpétua.</body>

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Reinado do Terror: a história real da tribo Osage que inspirou o filme 'Assassinos da Lua das Flores'

Imagem de 4 substâncias alucinógenas usadas por nossos ancestrais no megacurioso

Esses produtos naturais já foram utilizados para alterar a mente e provocar alucinações

<head></head><body>Os seres humanos sempre procuraram por maneiras de alterar seu estado mental, seja para relaxar ou simplesmente para ter sensações novas. E, muitas vezes, foi na própria natureza que eles encontraram as ferramentas para conseguir fazer isso.&nbsp;Ao longo da história, houve uma série de substâncias que já foram experimentadas por seu potencial alucinógeno. Confira a seguir quatro desses casos.<h2>1. Cravagem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14174559052048.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Cravagem é o nome em português dado para ergot,&nbsp;que, no francês, significa “esporão”. Trata-se de uma doença causada por fungos e que acomete certas gramíneas, provocando o apodrecimento da espiga antes que chegue à maturação.Quando consumida por humanos, a cravagem transmite uma doença chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125187-fogo-de-santo-antonio-a-doenca-que-devastou-a-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ergotismo</a>, que pode ser fatal. Os sintomas incluem alucinações, delírios, espasmos musculares e convulsões.Há indícios históricos que sugerem que, na Grécia antiga, durante os rituais de iniciação dos mistérios de Elêusis, dedicados às deusas agrícolas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121251-os-12-deuses-mais-importantes-do-olimpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Deméter</a> e Perséfone, as pessoas consumiam uma bebida contendo centeio infectado. Já na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121757-6-fatos-importantes-para-entender-a-queda-da-bastilha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Francesa</a>, a cravagem pode ter a ver com o episódio conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/42423-mais-10-casos-inacreditavelmente-insanos-de-histeria-em-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Medo</a>, quando os camponeses ficaram aterrorizados pela possibilidade de que suas colheitas fossem roubadas e se revoltaram contra os seus senhores.<h2>2. Castanheiro-do-diabo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14174912728050.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O castanheiro-do-diabo (também chamado de espinheiro) é uma erva daninha que chamou a atenção em 2022, quando contaminou grandes lotes de espinafre na Austrália. As pessoas que comeram o vegetal infectado descreveram depois ter tido <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/42690-entre-aqui-para-ter-uma-alucinacao-e-ficar-doidao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alucinações</a>, visão turva e cólicas abdominais.Assim como a cravagem, o castanheiro-do-diabo possui alcaloides. Alguns deles são tóxicos e podem bloquear neurotransmissores, afetando o sistema nervoso e provocando delírios, inquietação e confusão.No século XVI, uma unidade de soldados britânicos na Virginia teria experimentado uma grande alucinação coletiva ao compartilhar uma refeição contendo essa planta. Eles se despiram e, supostamente, começaram a se beijar. Foi a partir de então que a erva ganhou a associação com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120409-como-o-diabo-mudou-de-cara-e-funcao-ao-longo-dos-seculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabo</a>.<h2>3. Noz-moscada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14175455675054.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122751-por-que-a-noz-moscada-e-uma-droga-tao-poderosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">noz-moscada</a> é uma especiaria comercializada e consumida em receitas pelo mundo todo, inclusive no Brasil. E ela já foi considerada uma das mais valiosas o mundo. Tanto que a Companhia Holandesa das Índias Orientais escravizou as populações das ilhas onde ela crescia, punindo com morte quem resolvesse plantá-la em outro lugar.Ela sempre foi muito cobiçada, pois se acreditava que ela tinha poderes medicinais. Na Idade Média, achava-se que ela seria capaz de afastar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122440-a-peste-bubonica-criou-a-maior-disputa-cientifica-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peste bubônica</a>. Mas, além disso, a noz-moscada tem miristicina, composto que pode alterar a mente e provocar alucinações. Ainda hoje há quem tente consumi-la em grandes quantidades para obter esse efeito.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122751-por-que-a-noz-moscada-e-uma-droga-tao-poderosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a noz-moscada é uma droga tão poderosa?</a><h2>4. Sálvia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/14/14175824120055.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A sálvia é uma plantinha mexicana bastante conhecida aqui no Brasil. Só que, em sua "casa" original, ela tem caráter sagrado e é empregada no tratamento de pessoas com vícios em drogas. A crença ancestral é de que a sálvia seria capaz de curar os seres humanos de vários malefícios, caso consumida da forma correta.O povo mazateca do sul do México costuma preparar rituais em que os pacientes entram em uma dieta rigorosa e se abstêm de sexo, álcool e alguns alimentos, antes de começar a consumir a sálvia. Supostamente, isso provocaria a limpeza do organismo.&nbsp;Recentemente, a ciência começou a comprovar que há algum fundamento nessa ideia: a sálvia é capaz de alterar o nível de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121985-jejum-de-dopamina-e-so-mais-uma-invencao-de-marketing-incoerente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dopamina</a> no cérebro, ajudando no tratamento para sair do vício em cocaína, por exemplo, já que a pessoa passaria a se sentir "desligada" do seu corpo, diminuindo seu sofrimento.</body>

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4 substâncias alucinógenas usadas por nossos ancestrais

Imagem de Quem eram os habitantes originais das ilhas do Caribe? no megacurioso

Conheça o grupo indígena taíno, que quase foi levado à extinção pela colonização e pelas doenças

<head></head><body>Quando Cristóvão Colombo chegou ao Novo Mundo, um grupo indígena <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127624-explorando-raizes-descubra-os-povos-originarios-de-sua-regiao-no-mundo-todo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">originário</a>&nbsp;vivia em extrema sintonia com a natureza. Os taínos foram uma etnia que habitou as ilhas do Caribe antes da chegada dos europeus. Com uma cultura rica e complexa, eles desempenharam um papel fundamental na história da região.<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120126-6-fatos-sobre-cristovao-colombo-que-nao-sao-contados-nos-livros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cristóvão Colombo</a> chegou a escrever sobre o povo, afirmando que eram extremamente dóceis e com ótimo aspecto físico. Em carta, ele também afirmou que eles não conheciam nem carregavam armas e que deveriam ser bons servos. Infelizmente, os colonizadores subjugaram os taínos em pouco tempo e — seja pelas armas, seja pelas doenças que trouxeram — quase extinguiram essa civilização.<h2>Origem e civilização</h2>Ainda há debate sobre a origem dos taínos e sua chegada às ilhas do Caribe. Parte dos arqueólogos acredita que eles possam remontar a grupos indígenas da bacia do rio Amazonas, como descendentes da família linguística dos aruaques e até ligação com os ianomâmis. Outras teorias sugerem que os grupos originários podem ter migrado da Colômbia, o que explicaria até certos traços de inspiração <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106410-23-megacuriosidades-sobre-o-imperio-asteca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteca</a> em sua cultura.De qualquer forma, já há registros desde o século XI da habitação de indígenas nas ilhas de Porto Rico e na região do Caribe, incluindo as ilhas de Cuba, Hispaniola (atualmente Haiti e República Dominicana) e Jamaica. Apesar de haver pouca precisão sobre os números, estima-se que no auge do povo taíno as diferentes aldeias pudessem ter reunido entre 1 milhão e 8 milhões de indígenas desse grupo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/13/13122233916090.jpg" alt="Estátua do guerreiro taíno Agüeybaná II, em Porto Rico. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Estátua do guerreiro taíno Agüeybaná II, em Porto Rico. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Os taínos tinham aldeias altamente organizadas que podiam abrigar até 3 mil pessoas. A sociedade era disposta em grupos liderados por caciques, que herdavam o título por linhagem matrilinear. Eles eram conhecidos por sua habilidade na pesca, arte, cerâmica, música e dança, além de serem ótimos navegadores, com conhecimento para a construção de canoas que podiam transportar até 150 pessoas. Além disso, os Taínos eram agricultores habilidosos, cultivando principalmente mandioca, batata-doce, milho e outras plantas.A crença religiosa dos taínos era parte fundamental da sociedade. Eles adoravam uma variedade de deuses e espíritos que personificavam elementos da natureza. Seus rituais envolviam danças, música, oferendas e cerimônias de comunhão com os espíritos, guiadas pelos xamãs e por meio de plantas alucinógenas.<h2>Declínio e influências</h2>A chegada de Cristóvão Colombo em 1492 marcou o início do declínio dos taínos. Os primeiros contatos amistosos logo deram lugar à escravização e à violência. Colonizadores europeus trouxeram doenças como a varíola, gripe, sarampo e tifo, para as quais os nativos não tinham resistência, resultando em epidemias devastadoras.Além disso, os europeus impuseram o trabalho forçado e a exploração dos recursos naturais das ilhas, levando a conflitos e genocídio. Muitos indígenas se recusaram a trabalhar para alimentar os espanhóis, outros foram forçados a trabalhar em minas, o que levou a uma escassez de alimentos, contribuindo para mais mortes. Como resultado, em poucas décadas, a população taíno foi reduzida a uma fração de sua quantidade original, estima-se que, em menos de 30 anos de contato, a população tenha diminuído cerca de 80%.A exploração e colonização do Caribe por parte dos espanhóis também resultou na destruição de muitos aspectos da cultura taíno. Artefatos religiosos foram destruídos, e a língua taíno quase desapareceu. Muitas mulheres foram levadas à força, e outros Taínos foram forçados a se assimilar à cultura e religião dos colonizadores, perdendo parte de sua identidade cultural.Apesar da quase extinção de sua cultura, os taínos não desapareceram completamente. Alguns descendentes ainda habitam as ilhas do Caribe, especialmente em Porto Rico e na República Dominicana. A tradição taíno sobreviveu de várias maneiras. Muitos elementos da cultura foram incorporados à cultura caribenha em geral, incluindo práticas culinárias e agrícolas, além da música, dança e grande parte da língua, que sobreviveu em palavras absorvidas pelo inglês e o espanhol.&nbsp;Atualmente, grupos de descendentes fazem esforços para preservar e revitalizar a cultura taíno, incluindo o resgate da língua e a promoção das tradições remanescentes.</body>

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Quem eram os habitantes originais das ilhas do Caribe?

Imagem de Espada da Era das Cruzadas e antigo cemitério são descobertos em imóvel na Finlândia no megacurioso

Descoberta de itens ocorreu por acaso, em meio a obras em uma propriedade

<head></head><body>Já imaginou como seria encontrar artefatos antigos e com grande valor histórico enterrados no quintal de casa? Foi mais ou menos isso que aconteceu em uma propriedade localizada na cidade de Salo, sudoeste da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108994-finlandia-o-pais-mais-feliz-do-mundo-e-suas-estranhas-comemoracoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Finlândia</a>. Inclusive, à medida que as investigações avançaram no terreno, foram surgindo novas surpresas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18010245143052.png" alt="Espada localizada está quase completa, apesar de enferrujada. (Fonte: Turku Museum Center/Reprodução)">Espada localizada está quase completa, apesar de enferrujada. (Fonte: Turku Museum Center/Reprodução)<h2>Relíquias da era das cruzadas são encontrados por acaso</h2>O objetivo era perfurar a terra para prosseguir com a instalação de tubos geotérmicos, mas acabou que uma série de artefatos que remontam ao século XII foram encontrados dentro dos limites da propriedade. A princípio, uma antiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124434-espada-de-mais-de-2-metros-e-encontrada-em-tumulo-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espada</a> de ferro de 900 anos surgiu.Com a maior parte de sua estrutura preservada, embora enferrujada, esse instrumento pode contribuir para que a história da Finlândia seja redescoberta.Em comunicado oficial, o achado foi detalhado por Juha Ruohose, professor de arqueologia da Universidade de Turku: "a espada é do tipo da era das cruzadas (1050–1150). Inclusive, a bainha da espada foi localizada em seguida, e além disso, fragmentos do que parecem ser de outra espada ainda foram encontrados."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18103919610149.jpg" alt="Imagem mostra a propriedade em que ocorreram as descobertas, localizada à esquerda. (Fonte: University of Turku/Reprodução)">Imagem mostra a propriedade em que ocorreram as descobertas, localizada à esquerda. (Fonte: University of Turku/Reprodução)<h2>Antigo cemitério foi descoberto no local</h2>E as descobertas não pararam por aí, pois além dos objetos mencionados, muitos outros itens estavam no local. Um cinto decorado com pingentes, que tinha pedaços de couro parcialmente preservados, além de retalhos do que parecem ser restos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125181-pesquisadores-desenvolvem-tecido-feito-de-fungos-capaz-de-se-regenerar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecidos</a>, foram retirados do solo.Em meio a tantos outros fragmentos de objetos feitos de ferro, nem todos foram devidamente identificados até o momento. O que surpreendeu é que ossos humanos também foram localizados. Ao total, oito sepulturas foram documentadas.Agora, após a área passar por avaliações, espera-se que haja pelo menos 200 sepulturas, o que sugere que a área fazia parte de um cemitério maior, no passado. Para obter mais informações, os pesquisadores ainda devem prosseguir com análises fazendo uso da datação por carbono.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18010431549053.png" alt="Ornamento de bronze está entre os itens identificados. (Fonte: University of Turku/Reprodução)">Ornamento de bronze está entre os itens identificados. (Fonte: University of Turku/Reprodução)<h2>Descoberta pode fornecer uma nova visão da história da Finlândia</h2>No comunicado oficial, há uma importante constatação divulgada: "todos os achados pertencem a um cemitério. O material encontrado é interessante na totalidade, inclusive porque as amostras têxteis localizadas em sepulturas masculinas são muito raras".Ao considerar que o local está nas imediações de uma antiga igreja medieval de pedra, pesquisadores sugerem que os enterros realizados teriam seguido os costumes cristãos — em outras palavras, isso ainda pode contribuir para uma mudança no entendimento acerca dos rumos que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123706-como-sao-paulo-ajudou-a-popularizar-o-cristianismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cristianismo</a> levou no país.Ainda é cedo para dizer se as cruzadas teriam exercido algum impacto na região em que esse antigo cemitério foi encontrado, mas a descoberta pode fornecer novas respostas futuramente. A pesquisa acerca desse material descoberto seguirá até meados de 2024.</body>

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