Imagem de 6 citações diretas de mulheres icônicas para usar na redação no megacurioso

Estas são 6 citações que podem ser utilizadas facilmente em diversos temas

N&atilde;o &eacute; raro observarmos no&nbsp;Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) reda&ccedil;&otilde;es que alcan&ccedil;aram a nota m&aacute;xima por, entre outros motivos, utilizarem a estrat&eacute;gia da cita&ccedil;&atilde;o direta para atribuir autoridade ao texto e comprovar a explica&ccedil;&atilde;o autoral acerca da legitimidade do ponto de vista elencado.
 E, como estamos na semana das mulheres, n&atilde;o teria como ser diferente. Esta &eacute; uma lista de reflex&otilde;es apenas de personalidades femininas muito relevantes em diversas &aacute;reas do conhecimento e que podem ser aproveitadas facilmente nas reda&ccedil;&otilde;es dos mais variados processos seletivos.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o 1</h3>
&ldquo;N&oacute;s todos n&atilde;o podemos ser bem-sucedidos quando metade de n&oacute;s &eacute; retida.&rdquo;
&nbsp;Malala Yousafzai, ativista paquistanesa.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o&nbsp;2</h3>
&ldquo;A ess&ecirc;ncia dos Direitos Humanos &eacute; o direito de ter direitos&rdquo;
Hannah Arendt, fil&oacute;sofa pol&iacute;tica alem&atilde;.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o&nbsp;3</h3>
&ldquo;Os l&iacute;deres mundiais n&atilde;o cumpriram suas promessas. Eles prometeram proteger nossos direitos, e n&atilde;o fizeram isso&rdquo;
Greta Thunberg, ativista ambiental&nbsp;sueca.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o&nbsp;4</h3>
&nbsp;&ldquo;Quando nos ligamos uns aos outros, sentimo-nos menos sozinhos&rdquo;
&nbsp;Rupi Kaur, escritora indiana.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o&nbsp;5</h3>
&nbsp;&ldquo;A cultura n&atilde;o faz as pessoas; as pessoas fazem a cultura&rdquo;
Chimamanda Ngozi, escritora nigeriana.
<h3 class="uk-text-justify">Cita&ccedil;&atilde;o&nbsp;6</h3>
&nbsp;&ldquo;N&atilde;o basta existir, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio pertencer&rdquo;
Clarice Lispector, escritora e jornalista brasileira.
Esta &eacute; a minha forma de registrar a import&acirc;ncia dessa data e a necessidade de se reconhecer a contribui&ccedil;&atilde;o feminina para a Ci&ecirc;ncia.
***
Beto Ferreira, colunista do Mega Curioso, &eacute; professor de Reda&ccedil;&atilde;o graduado pela Universidade Federal de Goi&aacute;s e criador do ecossistema de estudos Juntos na Reda&ccedil;&atilde;o.

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6 citações diretas de mulheres icônicas para usar na redação

Imagem de 5 citações diretas para utilizar o Estado na redação do Enem no megacurioso

Esta é uma dica que, além de te apresentar 5 repertórios possíveis, traz a aplicação prática, em um parágrafo de introdução, de cada um deles na redação do Enem!

Ent&atilde;o, como &eacute; muita informa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; salva este conte&uacute;do para revisitar sempre que for fazer uma reda&ccedil;&atilde;o que couber a atua&ccedil;&atilde;o falha do Estado.
Mas, Beto, por que o Estado pode ser utilizado em tantos temas do Enem?
Esta institui&ccedil;&atilde;o tem uma fun&ccedil;&atilde;o social clara, regulamentada e imprescind&iacute;vel para uma conviv&ecirc;ncia digna e harm&ocirc;nica entre os cidad&atilde;os.
No entanto, ainda assim o problema do tema persiste. Isso significa que o Estado se relaciona com a sociedade de modo omisso e negligente. E &eacute; justamente isso que causa diversos problemas sociais como o tema de 2021, 2020, 2019, 2018, 2017... do Enem.
Vamos ver isso na pr&aacute;tica?
<h2>Exemplo 1</h2>
&ldquo;A vocac¸a~o de um poli´tico de carreira e´ fazer de cada soluc¸a~o um problema&rdquo;. Essa afirmac¸a~o do cineasta Woody Allen pode ser facilmente aplicada a` classe poli´tica brasileira, uma vez que demostra como os representantes pol&iacute;ticos utilizam o Estado como ferramenta de manuten&ccedil;&atilde;o do poder individual, mesmo em detrimento de solu&ccedil;&otilde;es coletivas. Esse quadro de ineficie^ncia do poder p&uacute;blico tem como origem clara a conserva&ccedil;&atilde;o dos interesses individuais na pol&iacute;tica. Nesse sentido, esse panorama tem como fatores auxiliares, ainda, o imediatismo dessa classe, juntamente com um desconhecimento populacional.
<h2>Exemplo 2</h2>
&ldquo;As ideias dominantes numa e´poca nunca passaram das ideias da classe dominante&rdquo;. A reflex&atilde;o atribui´da ao filo´sofo e socio´logo Karl Marx pode facilmente ser aplicada ao contexto atual da reforma da previde^ncia, ja´ que o pensamento de que esse processo poli´tico e´ fundamental na~o deriva da representa&ccedil;&atilde;o da conscie^ncia popular, mas sim dos interesses da elite brasileira. Assim, e´ importante ressaltar que esse cena´rio de apoio a` reforma e´ advindo do uso do Estado como ferramenta de manuten&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os de poder. Aprofundam essa situa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o s&oacute; o individualismo, como tamb&eacute;m o pensamento conservador cristalizado no pai´s.
<h2>Exemplo 3</h2>
&ldquo;Um li´der e´ algue´m que sabe o que quer alcanc¸ar e sabe comunica´- lo&rdquo;. A emblema´tica afirmac¸a~o da ex-primeira ministra inglesa Margareth Thatcher serve perfeitamente como si´mbolo da crise poli´tica do Brasil atual, j&aacute; que o hodierno cena´rio cao´tico da sociedade brasileira cristaliza-se na ause^ncia de li´deres que consigam expressar a` populac¸a~o os anseios de seus projetos. Assim, torna-se evidente que essa situa&ccedil;&atilde;o tem como origem ineg&aacute;vel a deturpa&ccedil;&atilde;o da fun&ccedil;&atilde;o do Estado. Aprofundam, ent&atilde;o, esse cena´rio de ause^ncia de lideranc¸a o distanciamento populacional da pol&iacute;tica, juntamente com a falha educacional.
<h2>Exemplo 4</h2>
&ldquo;O mal da grandeza e´ quando ela separa a conscie^ncia do poder&rdquo;. A afirmac¸a~o do dramaturgo ingle^s William Shakespeare aplica-se de forma clara a` classe poli´tica brasileira, uma vez que constantemente utiliza o Estado como ferramenta de manuten&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os de poder, ao na~o legislar mais em benefi´cio da populac¸a~o. Esse cena´rio cao´tico de crise poli´tica adve´m da mentalidade individualista da pol&iacute;tica nacional. Assim, sustentam esse cen&aacute;rio n&atilde;o s&oacute; o uso de uma m&iacute;dia manipuladora, como tamb&eacute;m a alienac¸a~o promovida pelo sistema educacional formal.
<h2>Exemplo 5</h2>
&ldquo;N&atilde;o h&aacute; nada como a for&ccedil;a do Estado para garantir a liberdade dos seus membros&rdquo;. Essa afirma&ccedil;&atilde;o do pensador franc&ecirc;s Jean Jacques Rousseau marca um contraponto &agrave; situa&ccedil;&atilde;o de crise vivida no exerc&iacute;cio da liberdade de express&atilde;o, j&aacute; que esse panorama &eacute; uma marca da falibilidade da for&ccedil;a estatal na sustenta&ccedil;&atilde;o de uma sociedade livre. Esse panorama tem origem clara na deturpa&ccedil;&atilde;o &eacute;tica nas diferentes acep&ccedil;&otilde;es do termo liberdade. Assim, sustentam essa vicissitude n&atilde;o s&oacute; a manipula&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica, como tamb&eacute;m a falha educacional.
Gostou destes repert&oacute;rios? Esta &eacute; apenas uma pequena amostra dos conte&uacute;dos di&aacute;rios que eu trago em <a href="http://www.instagram.com/betoredacao" target="_blank">meu Instagram</a>.&nbsp;Me procure por l&aacute;, diga que veio deste Artigo e ganhe um material gratuito sobre repert&oacute;rio sociocultural.
***
Beto Ferreira, colunista do Mega Curioso, &eacute; professor de reda&ccedil;&atilde;o graduado pela Universidade Federal de Goi&aacute;s e criador do ecossistema de estudos Juntos na Reda&ccedil;&atilde;o.

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5 citações diretas para utilizar o Estado na redação do Enem

Imagem de Banir livros: uma prática histórica de silenciamento no megacurioso

Você sabe qual é o país que mais proíbe livros no mundo?

Escrever livros &eacute; uma arte t&atilde;o antiga quanto o h&aacute;bito de bani-los. Em 387 a.C., o fil&oacute;sofo Plat&atilde;o j&aacute; considerava A Odisseia, de Homero (850 a.C.), uma leitura inadequada para os jovens. Alguns s&eacute;culos mais tarde, em 35 d.C., o imperador romano <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101872-caligula-fatos-e-mitos-sobre-o-imperador-romano-mais-infame-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cal&iacute;gula</a>&nbsp;(12 d.C. - 41 d.C.) proibiu o livro alegando expressar "os ideais gregos de liberdade".
Nos Estados Unidos (EUA), o primeiro banimento de livros aconteceu em meados de 1624, quando o empres&aacute;rio ingl&ecirc;s Thomas Morton (1819-1868) chegou a Massachusetts com um grupo de puritanos, mas acabou indo embora ao perceber que n&atilde;o queria seguir as regras r&iacute;gidas e os valores convencionais que compunham aquela sociedade americana.
Morton, portanto, estabeleceu a pr&oacute;pria col&ocirc;nia repleta de costumes proibidos do Velho Mundo que os puritanos repudiavam, acabando exilado pela mil&iacute;cia puritana, o que o levou a entrar com uma a&ccedil;&atilde;o judicial e escrever um livro, publicado em 1637, em que criticava e atacava de maneira ferrenha os costumes puritanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/14195825100029.jpg" alt="(Fonte: Imgur/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Imgur/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Brasil tamb&eacute;m n&atilde;o fica fora dessa trajet&oacute;ria hist&oacute;rica. Durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118211-ditadura-militar-como-e-por-que-aconteceu-o-golpe-de-1964.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golpe de 1964</a>,&nbsp;que instaurou uma ditadura militar no pa&iacute;s, v&aacute;rias formas de arte foram repreendidas e censuradas, incluindo alguns livros.
Dos autores internacionais, sumiram das prateleiras exemplares de Laranja Mec&acirc;nica, de Anthony Burgess (1917-1993), que fala sobre um adolescente que se v&ecirc; em uma sociedade futurista onde a viol&ecirc;ncia atinge grandes propor&ccedil;&otilde;es devido a um governo totalit&aacute;rio.
J&aacute; dos autores nacionais, o livro Feliz Ano Novo, publicado em 1975 por Jos&eacute; Rubem Fonseca (1925-2020), foi recolhido pelo Departamento de Pol&iacute;cia Federal sob a alega&ccedil;&atilde;o de ser uma "amea&ccedil;a &agrave; moral e aos bons costumes da fam&iacute;lia brasileira" por abordar temas que envolvem sexo, viol&ecirc;ncia e conflito entre classes sociais.
<h2 class="uk-text-justify">Uma na&ccedil;&atilde;o n&atilde;o t&atilde;o livre assim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/14200017741030.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme a American Library Association (ALA), estima-se que 11,3 mil livros tenham sido contestados desde 1982 s&oacute; nos EUA. Em 2020, conforme comunicado da ALA, 273 livros foram contestados ou banidos no mundo, uma queda brusca em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; 2019, que figurou com 377 livros, mas s&oacute; porque muitas bibliotecas, escolas e livrarias fecharam durante grande parte do ano devido &agrave; pandemia da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120882-covid-19-5-duvidas-sobre-a-pandemia-que-ainda-nao-desvendamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19.</a>
Entre tantos t&iacute;tulos, destaca-se&nbsp;1984, do famoso escritor George Orwell (1903-1950), considerado, pela maioria de seus contestadores, "uma obra pr&oacute;-comunista que cont&eacute;m conte&uacute;do sexual expl&iacute;cito". Esses s&atilde;o s&oacute; alguns dos motivos de temas no guarda-chuva enorme de banimentos, que cont&eacute;m discuss&otilde;es sobre suic&iacute;dio, identidade de g&ecirc;nero, quest&otilde;es raciais e LGBTQIAP+, educa&ccedil;&atilde;o sexual, uso de drogas, ate&iacute;smo, quest&otilde;es familiares, entre outros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/14200143287031.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O ato de querer banir um livro pode vir de qualquer fundo da sociedade, seja de cidad&atilde;os, seja de organiza&ccedil;&otilde;es, seja de funcion&aacute;rios do governo. No entanto, como indica um relat&oacute;rio de 2021 da ALA, 50% das contesta&ccedil;&otilde;es de conte&uacute;do de livros partem de pais nos EUA.
Ironia ou n&atilde;o, o pa&iacute;s &eacute; considerado o que mais bane livros no mundo por ano, sem contar as na&ccedil;&otilde;es que vivem sob um regime totalit&aacute;rio ou regido por alguma religi&atilde;o, como &eacute; o caso da Coreia do Norte, por exemplo.

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Banir livros: uma prática histórica de silenciamento

Imagem de O medo de ser repetitivo na redação no megacurioso

Entenda os motivos que te levarão a ser repetitivo em processos seletivos de alto rendimento.

Voc&ecirc; j&aacute; sentiu medo de escrever sobre os mesmos argumentos, teses e repert&oacute;rios na reda&ccedil;&atilde;o e o corretor da sua reda&ccedil;&atilde;o n&atilde;o gostar?&nbsp;Se voc&ecirc; est&aacute; treinando reda&ccedil;&atilde;o para fazer o Enem e vestibulares, sua miss&atilde;o &eacute; uma s&oacute;: ser eficiente! Efici&ecirc;ncia &eacute; conseguir a maior nota no menor tempo poss&iacute;vel. Para isso, voc&ecirc; precisa ser repetitivo em seus textos.
Vou te explicar o porqu&ecirc;, preste bastante aten&ccedil;&atilde;o:
<h2>1. O seu corretor do Enem ler&aacute; APENAS UMA reda&ccedil;&atilde;o sua</h2>
Sim, parece besta, mas sua preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; boba. Pensa aqui comigo, o seu corretor do vestibular n&atilde;o vai ter acesso &agrave;s suas reda&ccedil;&otilde;es do ano todo. Logo, ele n&atilde;o identificar&aacute; nenhuma semelhan&ccedil;a com os seus textos simulados, at&eacute; porque ele nunca os corrigiu. Mas eu sei de onde vem o seu medo: do corretor que te acompanha no cursinho ou na escola. Ele sim te aconselhar&aacute; fazer algo diferente, inovador, criativo. Dica: filtre, ou&ccedil;a com maturidade e aplique se convier.
<h2>2. N&atilde;o h&aacute; evolu&ccedil;&atilde;o sem compara&ccedil;&atilde;o</h2>
Para melhorar uma reda&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; precisa comparar com o seu texto anterior, entender o que fez de errado para eliminar e o que de certo precisa ser mantido. Se faz um texto novo toda semana, n&atilde;o h&aacute; o que comparar. Afinal, sempre s&atilde;o erros e acertos novos.
<h2>3. Reda&ccedil;&atilde;o &eacute; pr&aacute;tica</h2>
Voc&ecirc; s&oacute; ter&aacute; agilidade se tiver intimidade com o que aparece na sua reda&ccedil;&atilde;o. Os vestibulares s&atilde;o previs&iacute;veis. Entenda o padr&atilde;o e fa&ccedil;a uma lista com o que &eacute; mais flex&iacute;vel de acordo com os temas cobrados. Assim, voc&ecirc; ser&aacute; organizado o suficiente e n&atilde;o depender&aacute; do acaso. Volto a dizer, ser autoral n&atilde;o &eacute; ser inovador. Ser autoral, para o Enem, &eacute; executar bem o Projeto de Texto para sustentar a TESE.
<h2>4. Ser repetitivo n&atilde;o &eacute; ser for&ccedil;ado</h2>
Criar rela&ccedil;&otilde;es incoerentes na reda&ccedil;&atilde;o &eacute; uma falha. Manipular ou at&eacute; mesmo for&ccedil;ar o sentido do uso de elementos no seu texto significa desenvolver mal o tema ou selecionar mal os elementos para a comprova&ccedil;&atilde;o de um ponto de vista, isto &eacute;, prejudica as compet&ecirc;ncias 02 e 03 do Enem. Ent&atilde;o, repetir, respeitando o sentido e a coer&ecirc;ncia, &eacute; um elemento de compara&ccedil;&atilde;o que permite a evolu&ccedil;&atilde;o. Agora, usar os mesmo argumentos e repert&oacute;rios no texto, independe da pertin&ecirc;ncia, &eacute; retrocesso.
Anota a&iacute;:&nbsp;repeti&ccedil;&atilde;o na reda&ccedil;&atilde;o leva &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o!
Combinado? Ent&atilde;o, vai <a href="http://www.instagram.com.br/betoredacao" target="_blank">l&aacute; no Instagram</a> e me deixa uma mensagem dizendo que veio aqui do Mega e quais s&atilde;o os assuntos/teses/argumenta&ccedil;&otilde;es/repert&oacute;rios que mais aparecem nas suas reda&ccedil;&otilde;es independentemente do tema e mant&ecirc;m a coer&ecirc;ncia.
***
Beto Ferreira, colunista do Mega Curioso, &eacute; professor de reda&ccedil;&atilde;o graduado pela Universidade Federal de Goi&aacute;s e criador do ecossistema de estudos Juntos na Reda&ccedil;&atilde;o.

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O medo de ser repetitivo na redação

Imagem de 6 escritores que usaram pseudônimos em suas obras no megacurioso

Vários autores famosos usaram nomes fictícios para lançar suas obras no mercado. Conheça 6 destes autores que nunca existiram.

<head></head><body>Alguns autores de <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura&nbsp;</a>que você conhece provavelmente nunca existiram. Parece impossível? Mas é fato: vários escritores famosos usaram pseudônimos para publicar suas obras. As razões para que fizessem isso eram várias, e iam desde a ideia de mudar de gênero (mulheres que se passavam por homens, por exemplo), ter mais liberdade de publicar alguns livros, ou até simplesmente experimentar uma nova persona.Se parece muito estranho imaginar que talvez você tenha lido um livro de alguém que não assinava por seu verdadeiro nome, veja esta lista com 6 autores que usaram pseudônimos.<h2>1. Agatha Christie</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08193334453457.jpg" alt="(Fonte: Aventuras na História)">(Fonte: Aventuras na História)É verdade que <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/225157-8-livros-agatha-christie-indispensaveis-fas-suspense.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agatha Christie</a>, que ficou conhecida como a “rainha do crime”, tem fãs no mundo inteiro que cultuam suas obras cheias de mistério e personagens marcantes, como o detetive Hercule Poirot. Só que, durante um tempo, quando já era uma escritora renomada, ela resolveu usar um pseudônimo por uma razão bastante simples: queria explorar outros gêneros que não fosse o suspense.Para isso, Agatha Christie criou o nome Mary Westmacott, com o qual publicou apenas seis livros, que não eram romances policiais, gênero que a consagrou. Curiosamente, os fãs levaram quase vinte anos para descobrir que Agatha e Mary eram a mesma pessoa.<h2>2. Nelson Rodrigues</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Uol&nbsp;" data-fonte-url="https://i.uai.com.br/qdaLdWbaVdwEH0Uet_pvOwIhjTc=/750x0/imgsapp2.uai.com.br/app/noticia_133890394703/2021/01/31/267592/20210131041210664829o.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08194102718465.jpg" alt="(Fonte: Uol)">(Fonte: Uol)É bem provável que você lembre de<a href="https://www.megacurioso.com.br/crimes-e-misterios-brasileiros/99839-a-fera-da-penha-um-dos-crimes-que-mais-chocaram-o-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Nelson Rodrigues</a> como o grande cronista da vida cotidiana, por conta das suas histórias que expunham, muitas vezes, as hipocrisias da sociedade brasileira de sua época. Ou talvez você pense em seus textos sobre futebol, até hoje considerados verdadeiros clássicos do jornalismo esportivo.Mas o que talvez você não saiba é que Rodrigues usou dois pseudônimos em sua carreira – e ambos eram nomes de mulheres. Como Suzana Flag, ele publicou histórias bem açucaradas em formato de folhetim (ou seja, divididas em capítulos) publicadas em jornais brasileiros. Já como Myrna, ele incorporava uma espécie de terapeuta que dava conselhos amorosos a leitoras desiludidas em uma coluna chamada Myrna Escreve.<h2>3. Stephen King</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08193956547463.jpg" alt="(Fonte: Divulgação)">(Fonte: Divulgação)O mestre do terror <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106731-desafio-quantas-referencias-a-stephen-king-voce-consegue-ver-nesta-imagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a> resolveu usar um pseudônimo para fazer um teste: ele queria lançar mais de um livro por ano sem saturar o seu nome no mercado editorial. Além disso, queria testar se estava vendendo bastante livros por conta de seu talento ou de sua fama. Por isso, convenceu sua editora a publicar um livro seu assinado por Richard Bachman.King conseguiu lançar cinco livros com esse nome antes que a farsa fosse descoberta pelos fãs. A parte mais engraçada é que Richard Bachman tinha até cara: King emprestou a foto de seu corretor de seguros para dar mais credibilidade ao pseudônimo.<h2>4. Machado de Assis</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Brasil Escola&nbsp;" data-fonte-url="https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/machado-assis-tornou-se-um-dos-grandes-icones-literatura-nacional-5ba8cdbed5e33.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08193513437460.jpg" alt="(Fonte: Brasil Escola)">(Fonte: Brasil Escola)<a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/102950-5-curiosidades-sobre-machado-de-assis-o-bruxo-do-cosme-velho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machado de Assis</a>, que possivelmente é o maior escritor brasileiro de todos os tempos, também lançou mão do recurso do pseudônimo. Quando queria fazer críticas mais contundentes à sociedade carioca – como detonar os fazendeiros que eram favoráveis à escravidão – ele usava nomes inventados. E Machado foi muito criativo nesses pseudônimos: ele assinou crônicas como “Boas Noites”, “Victor de Paula”, “João das Regras”, “Dr. Semana” e “Platão”.<h2>5. JK Rowling</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08194157875466.jpg" alt="(Fonte: Portal Popline)">(Fonte: Portal Popline)Até <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/37236-autora-de-harry-potter-revela-que-lancou-livro-com-pseudonimo-masculino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">JK Rowling,</a> a autora da saga de&nbsp;Harry Potter, usou um pseudônimo para lançar livros. Ela empregou o nome Robert Galbraith para publicar uma série de livros policiais (cinco ao todo) chamada Cormoran Strike.Quando a estratégia foi descoberta, JK Rowling disse que gostava de escrever sob a ótica de uma personalidade masculina, e que tirou inspiração de autores como Agatha Christie e PD James. Além disso, tal como Stephen King, ela queria testar qual seria o sucesso de um livro seu se os fãs não soubessem que a obra era dela.<h2>6. George Orwell</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08194456156467.jpg" alt="(Fonte: Rascunho)">(Fonte: Rascunho)George Orwell, o famoso escritor inglês de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121036-quem-e-o-grande-irmao-no-programa-big-brother-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984&nbsp;</a>e&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/210294-revolucao-bichos-edicoes-especiais-obra-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A revolução dos bichos</a>, é um caso curioso. Na verdade, o nome que o tornou famoso é que é um pseudônimo! O autor se chamava, na verdade, Eric Arthur Blair, nome com o qual assinou sua primeira obra, Na pior em Paris e Londres, que está muito mais próximo do jornalismo que da ficção. Nesta obra, ele, que era de classe alta, submete-se à pobreza e narra sua experiência trabalhando em hotéis e restaurantes em Paris e Londres.O pseudônimo George Orwell foi adotado por ele a partir de uma combinação de uma homenagem a São Jorge da Inglaterra e ao rio Orwell, que era um de seus lugares favoritos.</body>

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6 escritores que usaram pseudônimos em suas obras

Imagem de A teoria da conspiração de que Shakespeare nunca escreveu nada no megacurioso

Em 23 de abril de 1616, morreu&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106344-escritor-forjou-documentos-de-shakespeare-e-enganou-londres-no-seculo-18.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">William Shakespeare</a>, mais conhecido como o &ldquo;Bardo de Avon&rdquo;, respons&aacute;vel por obras lend&aacute;rias como Romeu e Julieta&nbsp;(1597), Hamlet&nbsp;(1603) e Macbeth&nbsp;(1623). A vida do artista sempre foi pautada por muitas teorias e falta de informa&ccedil;&otilde;es, inclusive a causa de sua morte &eacute; um verdadeiro mist&eacute;rio, e muitos historiadores acatam a ideia de que ele contraiu uma forte febre ap&oacute;s uma noite de bebedeira com os amigos dramaturgos Ben Jonson e Michael Drayton.
Portanto, &eacute; de se esperar que essa falta imensa de registros tenha levado a apenas desconfian&ccedil;as, sobretudo no s&eacute;culo XVII, mas n&atilde;o que tenha-se transformado no enredo perfeito para uma teoria da conspira&ccedil;&atilde;o que ainda se arrasta pela modernidade.
Mas, ent&atilde;o, quando as pessoas passaram a questionar se Shakespeare realmente existiu?
<h2 class="uk-text-justify">O duvidoso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151439275374.jpg" alt="James Wilmot. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />James Wilmot. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conspira&ccedil;&atilde;o sempre come&ccedil;a com algu&eacute;m que lan&ccedil;a a possibilidade no ar quando ningu&eacute;m pensou ou a infla com quest&otilde;es repletas de informa&ccedil;&otilde;es falsas e for&ccedil;adas. Foi assim, por exemplo, que&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120702-como-surgiu-a-conspiracao-de-que-o-pouso-na-lua-nao-aconteceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bill Kaysing</a> (1922-2005) criou a teoria da conspira&ccedil;&atilde;o moderna de que Neil Armstrong nunca fincou a bandeira dos Estados Unidos na Lua, arrebanhando milhares de pessoas na mesma ideia at&eacute; hoje.
N&atilde;o foi muito diferente com um dos maiores dramaturgos da hist&oacute;ria mundial. Em meados de 1785, James Wilmot cunhou a primeira &ldquo;teoria anti-Stratfordiana&rdquo;, sugerindo que Shakespeare n&atilde;o havia escrito as pe&ccedil;as e as poesias associadas ao seu nome.
Tudo teria come&ccedil;ado quando Wilmot, um estudioso liter&aacute;rio, decidiu escrever uma biografia abrangente sobre a vida do dramaturgo, cuja morte havia completado quase 200 anos naquela &eacute;poca. Ele realizou o trabalho que qualquer bi&oacute;grafo faria no s&eacute;culo XVIII para pesquisar um assunto: visitou a cidade natal do escritor, as casas que ele poderia ter entrado, e vasculhou bibliotecas nas redondezas de Stratford-on-Avon.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Independent&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTVYSOjJ6xqAa84avvdyDFpsEbxIfN5tYBbs2SHQbCFVcB3UcCVI-809vF25K-KONBNMTI&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151557884376.jpg" alt="(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mas ele n&atilde;o encontrou nenhum registro, assinatura ou informa&ccedil;&atilde;o sobre Shakespeare indicando que alguma vez ele sequer tocou em um livro ou escreveu uma carta. Era como se ele n&atilde;o existisse. Ent&atilde;o Wilmot chegou &agrave; conclus&atilde;o que j&aacute; suspeitava: que pe&ccedil;as letradas como aquelas n&atilde;o podiam ter sido escritas por um homem que n&atilde;o deixou nenhum rastro liter&aacute;rio para tr&aacute;s &mdash; um pensamento claramente classicista.
Portanto, ele passou a palpitar de que talvez as obras fossem do altamente letrado Francis Bacon. Apesar disso, Wilmot nunca compartilhou sua ideia com o p&uacute;blico, apenas com seu amigo James Corton Cowell, que fez uma s&eacute;rie de palestras sobre o assunto em 1805.
<h2 class="uk-text-justify">A grande conspira&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151726041377.jpg" alt="Francis Bacon. (Fonte: Mynet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Francis Bacon. (Fonte: Mynet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No entanto,&nbsp;James Shapiro, conhecido como o maior estudioso sobre Shakespeare, alega que at&eacute; mesmo essa vers&atilde;o de Wilmot tenha sido uma fabrica&ccedil;&atilde;o de pessoas do s&eacute;culo XX em uma tentativa desesperada de fazer Bacon se destacar na hist&oacute;ria.
Isso porque nenhuma das palestras foram descobertas at&eacute; 1931 e ficaram supostamente famosas por terem uma linguagem aqu&eacute;m do s&eacute;culo em quest&atilde;o e serem baseadas em estudos de Shakespeare que n&atilde;o eram conhecidos at&eacute; bem depois de 1805.
De qualquer forma, isso n&atilde;o impediu que a teoria decolasse na sociedade de 1857, quando foram publicados livros que argumentavam que Bacon havia escrito as obras do Bardo de Avon. Escrito por Delia Bacon e William H. Smith, os livros se tornaram uma sensa&ccedil;&atilde;o, servindo de combust&iacute;vel para arrebanhar o apoio de nomes c&eacute;lebres, como de Zigmund Freud, Malcolm X e Orson Welles.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;American Minute&nbsp;" data-fonte-url="https://ci4.googleusercontent.com/proxy/AjLfKzLBouGwqGeOx3kndb9A4Q2pOteA31ZPVEfLlX753zl-3kxi-InupzoapeH_W6r3ED0nl5DcKwtzwkuXnT0Of6SCkfyfKNcaEq87egrBpn5kkCOAG9aDOyzb868fybX1AIl-5zSu=s0-d-e1-ft"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151908760378.jpg" alt="(Fonte: American Minute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: American Minute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de, na atualidade, a ideia ser sustentada por teoristas sobre como a sociedade t&ecirc;m facilidade para se enganar, no passado ganhou for&ccedil;a por ser considerada emocionante e glamorosa, a ep&iacute;tome das conspira&ccedil;&otilde;es secretas de um mundo conturbado como o liter&aacute;rio. Era bem mais interessante achar que Shakespeare era a farsa de um ator med&iacute;ocre vindo do meio do nada do que acreditar o contr&aacute;rio.
O motivo era que eles n&atilde;o achavam poss&iacute;vel um jovem campon&ecirc;s, sem nenhum parentesco famoso ou letrado, poderia ter escrito pe&ccedil;as complexas e profundas como aquelas. Afinal, onde mais ele teria aprendido latim, grego e franc&ecirc;s?
Para o pensamento elitista da &eacute;poca, n&atilde;o fazia sentido que tivesse sido em uma escola prim&aacute;ria, como foi, ainda que suas obras tenham refer&ecirc;ncias de uma realidade que os ricos n&atilde;o tinham acesso.
Tudo isso &eacute; o suficiente para os anti-Stratfordianos descartarem montanhas de estudos que comprovam que Shakespeare era um poeta na tentativa de refazer a hist&oacute;ria liter&aacute;ria elisabetana.

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A teoria da conspiração de que Shakespeare nunca escreveu nada

Imagem de Pode citar desenho animado na redação? no megacurioso

A presença do repertório sociocultural calcado na cultura popular vem tomando conta dos processos seletivos de todo o país

Muitos alunos questionam a legitimidade do uso de desenhos animados na reda&ccedil;&atilde;o do Enem. A minha resposta &eacute; quase sempre a mesma: a produtividade do repert&oacute;rio n&atilde;o est&aacute; no repert&oacute;rio em si, mas sim na forma como ele &eacute; utilizado na reda&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p>
Um exemplo disso &eacute; o par&aacute;grafo abaixo utilizando&nbsp;Os Simpsons, um desenho norte-americano. Aqui, o aluno parte do car&aacute;ter sat&iacute;rico da obra para questionar problemas sociais.&nbsp;E &eacute; justamente este o ponto que torna o encaixe t&atilde;o produtivo.
O estudante transp&ocirc;s a barreira da superficialidade proposta inicialmente pela obra e aplicou o quadro fict&iacute;cio do repert&oacute;rio a uma an&aacute;lise social presente nos temas de reda&ccedil;&atilde;o. At&eacute; porque a maioria deles versa sobre problemas sociais. O Enem, inclusive, pede uma interven&ccedil;&atilde;o. Logo, necessariamente o tema deve ser uma problem&aacute;tica.
Confira isso na pr&aacute;tica:<o:p></o:p>
A produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica &ldquo;Os Simpsons&rdquo;, de Matt Groening, e´ um desenho norte-americano que ganha destaque no cena´rio mundial por questionar problemas sociais enraizados que circundam uma fami´lia nuclear e de classe m&eacute;dia, estabelecida em Springfield. Apesar de seu tom co^mico, a obra representa, a partir das a&ccedil;&otilde;es dos personagens centrais, como o&nbsp;conservadorismo e´ um entrave para o bem-estar da sociedade p&oacute;s-moderna,&nbsp;ao naturalizar problem&aacute;ticas que oprimem e reduzem a dignidade do sujeito. Nesse sentido, torna-se claro que essa vicissitude surge da&nbsp;manuten&ccedil;&atilde;o dos espac¸os de poder&nbsp;de uma elite constantemente beneficiada pela conserva&ccedil;&atilde;o dos valores tradicionais. Assim, na~o s&oacute;´&nbsp;a manipulac¸a~o midia´tica&nbsp;como tamb&eacute;m&nbsp;a falha educacional&nbsp;aprofunda este panorama t&oacute;xico.<o:p></o:p>
Este &eacute; apenas um dos mais variados exemplos que eu trabalho no m&eacute;todo JNR.&nbsp;Semanalmente, al&eacute;m das dicas aqui no Mega, eu posto outras formas de aplicar repert&oacute;rios da cultura popular na reda&ccedil;&atilde;o, basta conferir no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/betoredacao/" target="_blank">meu Instagram</a>.
Um abra&ccedil;o e at&eacute; a pr&oacute;xima.
***
Beto Ferreira, colunista do&nbsp;Mega Curioso, &eacute; professor de reda&ccedil;&atilde;o graduado pela Universidade Federal de Goi&aacute;s e criador do ecossistema de estudos Juntos na Reda&ccedil;&atilde;o.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121005-bbb-na-redacao-do-enem-e-dos-vestibulares.htm" target="_blank">BBB na reda&ccedil;&atilde;o do Enem e dos vestibulares</a>

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Pode citar desenho animado na redação?

Imagem de 6 erros de português mais comuns entre os brasileiros no megacurioso

Saiba quais são os equívocos mais repetidos na língua portuguesa e aprenda a seguir as regras da norma culta

<head></head><body>Para quem não está acostumado a lidar com o português escrito formal diariamente, lembrar-se das regras da norma culta pode surgir como um verdadeiro desafio. Afinal, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118643-a-origem-da-lingua-portuguesa-e-sua-implantacao-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">língua portuguesa</a> não é exatamente uma mão na roda e cometer equívocos é algo bem mais comum do que pensamos.Entretanto, vale a pena ficar atento para alguns detalhes para evitar ficar cometendo os mesmos erros repetidamente. Pensando nisso, nós separamos uma lista com alguns dos erros de português mais cometidos entre os brasileiros para que você saiba qual é a forma certa de se escrever. Fique atento!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10152705781316.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)<h2>1. "Mal" ou "Mau"</h2>Ficou na dúvida se deveria escrever essa palavra com "L" ou com "U"? Existe uma dica bastante simples que te ajudará a basicamente eliminar esse problema da sua vida. O termo "mal" é o oposto de "bem", enquanto "mau" é o inverso de "bom". Se você estiver na dúvida sobre qual dos dois utilizar, basta substituir o advérbio da frase por um dos dois opostos e ver qual se encaixa melhor.É por isso que existem crianças que apresentam bom comportamento e crianças com mau comportamento. Ou então, há quem acorde bem-humorado e quem fique mal-humorado pelas manhãs.<h2>2. Há muitos anos atrás</h2>Quantas vezes você já não viu alguém começar a construção de uma frase com "Há muitos anos atrás"? Acontece que usar essas duas palavras na mesma frase cria uma enorme redundância, uma vez que ambas indicam passado. Para estar correto, basta escolher apenas uma das duas.Sendo assim, você pode dizer algo como "eu a conheci há muito tempo" ou "nós nos conhecemos muito tempo atrás". E se você ainda está se perguntando: sim, Raul Seixas estava errado quando escreveu a letra de Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás.<h2>3. "Para mim" ou "para eu"</h2>Se olharmos de fora, não há nada errado nesses dois termos — desde que sejam usados de maneira correta em uma frase. Acontece que, "para mim" não precisa de qualquer complemento em uma frase, enquanto "para eu" precisa estar acompanhado de um verbo.Por esse motivo, o correto é dizer coisas como "ele comprou esse presente para mim" ou "Para eu poder fazer um bolo, preciso dos ingredientes". Entendeu?<h2>4. "Impresso" ou "Imprimido"</h2>Uma grande dúvida dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118652-4-diferencas-entre-o-portugues-do-brasil-e-de-portugal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brasileiros</a> é sobre quando utilizar as palavras "impresso" ou "imprimido". Afinal, qual das duas está escrita da maneira correta? A resposta é que as duas estão, desde que empregadas após o uso do verbo correto. Apenas use a palavra "impresso" quando a frase tiver sido construída com os verbos "ser" ou "estar". Enquanto que "imprimido" deve aparecer com os verbos "ter" e "haver".Logo, "os documentos foram impressos" e "as páginas já estão imprimidas".&nbsp;<h2>5. "Ao invés de" ou "em vez de"</h2>Por mais que seja um padrão das pessoas utilizar sempre a primeira expressão, vale ressaltar que "ao invés de" significa "ao contrário" e só deve aparecer para expressar situações completamente opostas. Por isso, dizemos que uma pessoa deve "virar à direita 'ao invés de' mudar o volante para a esquerda".Enquanto isso, "em vez de" é muito mais abrangente e é constantemente usado como "no lugar de" — apesar de também poder ser usado como oposição. Então, se você estiver com muitas dúvidas do que fazer, é melhor não arriscar muito e utilizar a segunda opção.<h2>6. "Tem" ou "têm"</h2>Para fechar a lista, temos uma resolução bem simples. Embora "tem" e "têm" façam parte da conjugação do verbo "ter" no presente, um é usado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118443-singular-ou-plural-entenda-regras-da-concordancia-verbal-com-numerais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">singular</a> e outro é usado no plural.Então, lembre-se: "Eles têm que ir embora agora" e "Você tem amigos chatos" são modelos corretos para esse tópico.&nbsp;</body>

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6 erros de português mais comuns entre os brasileiros

Imagem de 5 frases históricas famosas que nunca foram ditas no megacurioso

Conheça algumas das frases que ganharam enorme fama, mas nunca foram proferidas de fato por pessoas famosas

Cita&ccedil;&otilde;es de pessoas famosas s&atilde;o algo que nos deparamos em conversas do cotidiano regularmente. Entretanto, ser&aacute; que tudo que escutamos &eacute;, de fato, verdade? Embora n&oacute;s tenhamos reproduzido esses discursos milhares de vezes, existem algumas frases ligadas a pessoas hist&oacute;ricas que nunca foram proferidas por esses indiv&iacute;duos.
Pensando nisso, n&oacute;s fizemos uma lista com seis dessas cita&ccedil;&otilde;es equivocadas e a hist&oacute;ria por tr&aacute;s delas para voc&ecirc; saber sobre o que est&aacute; falando
<h2>1. &ldquo;Seja a mudan&ccedil;a que voc&ecirc; quer no mundo&rdquo; &mdash; Mahatma Gandhi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08111358120130.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
<a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/71660-leia-as-cartas-que-gandhi-enviou-para-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mahatma Gandhi</a> (1869-1948) &eacute; uma das maiores mentes pensantes que j&aacute; passou pela Terra e dono de diversas cita&ccedil;&otilde;es marcantes. Entretanto, n&atilde;o h&aacute; nenhum registro que essa frase, enfatizando a responsabilidade pessoal como instrumento de transforma&ccedil;&atilde;o da sociedade global, seja dele.
O mais pr&oacute;ximo que Gandhi j&aacute; disse sobre isso aconteceu em 1913. &ldquo;N&oacute;s apenas refletimos o mundo. Todas as tend&ecirc;ncias presentes no mundo exterior s&atilde;o encontradas no mundo do nosso corpo. Se pud&eacute;ssemos mudar n&oacute;s mesmos, as tend&ecirc;ncias do mundo tamb&eacute;m mudariam&rdquo;, falou em entrevista ao jornal Indian Opinion.
<h2>2. &ldquo;Para que o mal triunfe, basta que os bons n&atilde;o fa&ccedil;am nada&rdquo; &mdash; Edmund Burke</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08111317807128.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Fil&oacute;sofo, estadista e escritor, o irland&ecirc;s Edmund Burke (1729-1797) nasceu no s&eacute;culo XVIII e foi deputado por mais de 20 anos. Em tempos modernos, &eacute; comum que a frase acima seja associada a ele. Por&eacute;m, a exist&ecirc;ncia dessa fala &eacute; completamente negada pelo bi&oacute;grafo oficial de Burke.
Em entrevista &agrave; Reuters, David Bromwich afirmou &ldquo;n&atilde;o ver sentido em Burke dizer algo t&atilde;o tolo assim&rdquo;. Segundo ele, a &uacute;nica coisa remotamente parecida teria sido dita em 1770, quando o escritor disse: &ldquo;Quando homens maus se unem, homens bons devem se associar; caso contr&aacute;rio, eles v&atilde;o acabar, um por um, fazendo um sacrif&iacute;cio impiedoso em uma luta ingrata&rdquo;, afirmou.&nbsp;
<h2>3. &ldquo;Que comam brioche&rdquo; &mdash; Maria Antonieta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Antonieta#/media/Ficheiro:Louise_Elisabeth_Vigee-Lebrun_-_Marie-Antoinette_dit_a_la_Rose_-_Google_Art_Project.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08110905292123.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Existe uma associa&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121033-a-historia-do-sapato-perdido-rumo-a-guilhotina-de-maria-antonieta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maria Antonieta</a> (1755-1793) teria dito a frase acima durante o per&iacute;odo que antecedeu a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, ap&oacute;s descobrir que seus s&uacute;ditos n&atilde;o tinham mais p&atilde;o para comer. Essa frase serviria como um reflexo da forma como a realeza n&atilde;o tinha contato com a realidade da popula&ccedil;&atilde;o pobre da Fran&ccedil;a.
Essa hist&oacute;ria parece ter surgido com um dos textos do fil&oacute;sofo iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) por volta de 1767, mas ele apenas citava &ldquo;uma grande princesa&rdquo;. Como Maria Antonieta era apenas uma crian&ccedil;a nessa &eacute;poca, &eacute; altamente improv&aacute;vel que tenha sido ela a dizer.&nbsp;
<h2>4. &ldquo;Posso n&atilde;o concordar com o que voc&ecirc; diz, mas defenderei at&eacute; a morte o seu direito de diz&ecirc;-lo&rdquo; &mdash; Voltaire</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Voltaire#/media/File:D'apres_Maurice_Quentin_de_La_Tour,_Francois-Marie_Arouet,_dit_Voltaire_(chateau_de_Versailles).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08111215088126.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Para os defensores da liberdade de express&atilde;o, associar o escritor e fil&oacute;sofo franc&ecirc;s Voltaire (1694-1778) &agrave; frase acima &eacute; algo feito frequentemente. Sendo assim, uma pessoa teria o direito de dizer o que quisesse, independente se essa frase seria ofensiva ou incongruente com as suas convic&ccedil;&otilde;es.
E Voltaire realmente era um grande defensor desse tipo de liberdade e constantemente atacava a Igreja Cat&oacute;lica por restringir o pensamento alheio. Entretanto, n&atilde;o h&aacute; nenhum ind&iacute;cio que ele tenha dito a frase acima com essas mesmas palavras.&nbsp;
<h2>5. &ldquo;Eu n&atilde;o posso mentir. Eu cortei a cerejeira&rdquo; &mdash; George Washington</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/08110553870116.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
George Washington (1732-1799), o primeiro presidente dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a>, era conhecido por ser uma pessoa extremamente honesta. Inclusive, a representa&ccedil;&atilde;o mais comum disso seria quando ele, aos 6 anos, teria cortado a cerejeira do pai e logo depois teria admitido o seu erro.
Essa hist&oacute;ria se tornou um s&iacute;mbolo das virtudes de Washington e apareceu pela primeira vez na biografia escrita por Mason Locke Weems, em 1799 &mdash; por&eacute;m, apenas na quinta edi&ccedil;&atilde;o publicada em 1806. Sem existir nenhuma outra evid&ecirc;ncia hist&oacute;rica dessa cita&ccedil;&atilde;o, &eacute; bem prov&aacute;vel que ela tenha sido completamente inventada pelo autor.

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5 frases históricas famosas que nunca foram ditas

Imagem de Quem é o “grande irmão” no programa Big Brother Brasil? no megacurioso

Diferente do que pensa Tiago Abravanel, o “big brother” do reality show se remete ao livro 1984, do escritor britânico George Orwell

Em um epis&oacute;dio recente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110241-sindrome-truman-as-pessoas-que-acreditam-viver-dentro-de-um-reality-show.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reality show</a> Big Brother Brasil, o participante Tiago Abravanel deu uma explica&ccedil;&atilde;o bastante esdr&uacute;xula sobre o nome do programa. &ldquo;Este &eacute; um jogo de relacionamento. E n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que o programa se chama Big Brother, quem voc&ecirc; escolhe para ser o grande irm&atilde;o? Quem &eacute; esse cara que erra, acerta, se machuca, chora, vive?&rdquo;, declarou o neto de Silvio Santos.
Abravanel n&atilde;o poderia estar mais equivocado em sua explica&ccedil;&atilde;o &mdash; n&atilde;o por acaso, a internet ficou agitada quando seu coment&aacute;rio circulou. O nome do programa, na verdade, remete-se a um livro que n&atilde;o tem qualquer caracter&iacute;stica &ldquo;fraternal&rdquo; sugerida pelo participante. A obra em quest&atilde;o &eacute; 1984, uma obra de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica escrita pelo ingl&ecirc;s George Orwell em 1949.
<h2 class="uk-text-justify">Quem &eacute; o verdadeiro big brother?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/02/02142619152240.jpg" alt="(Fonte: Revista Bula)" />(Fonte: Revista Bula)
<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/209934-1984-conheca-6-edicoes-especiais-obra-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a> &eacute; um romance que imagina um futuro dist&oacute;pico (ou seja, pior do que os tempos atuais). Ele descreve uma sociedade no ano de 1984, orientada por um regime totalit&aacute;rio em que o governo domina todos os espa&ccedil;os, sem liberdade a qualquer questionamento por parte da popula&ccedil;&atilde;o.
O controle social &eacute; feito de diversas formas. Uma delas &eacute; a linguagem: o governo imp&otilde;e o uso de certos termos e a proibi&ccedil;&atilde;o de outros, no intuito de que a popula&ccedil;&atilde;o enxergue a realidade de determinada forma. Esse idioma fict&iacute;cio, chamado na obra de novil&iacute;ngua, opera por meio da ressignifica&ccedil;&atilde;o das palavras, como na famosa frase do livro: &ldquo;guerra &eacute; paz; liberdade &eacute; escravid&atilde;o; ignor&acirc;ncia &eacute; for&ccedil;a&rdquo;.
Outra forma de controle ocorre pela vigil&acirc;ncia. Todos os espa&ccedil;os, p&uacute;blicos e privados, s&atilde;o cheios de telas que, supostamente, s&atilde;o dispositivos pelos quais o governo observa os cidad&atilde;os. A obedi&ecirc;ncia, ent&atilde;o, ocorre pela ideia de que o l&iacute;der m&aacute;ximo do governo &mdash; um ditador referido apenas como o Grande Irm&atilde;o &mdash; est&aacute; vendo todos os passos de todas as pessoas. O medo &eacute; refor&ccedil;ado por cartazes espalhados pelas ruas que dizem &ldquo;o Grande Irm&atilde;o est&aacute; vendo voc&ecirc;&rdquo;.
Da&iacute; surge a ideia do nome do programa <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117504-big-brother-relembre-6-momentos-bizarros-do-reality-show.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Brother</a>, que se fundamenta exatamente em uma vigil&acirc;ncia constante dos participantes. N&atilde;o por acaso, um dos &ldquo;apelidos&rdquo; dados &agrave; casa do BBB &eacute; de &ldquo;a casa mais vigiada do Brasil&rdquo;.
<h2 class="uk-text-justify">Big brother em outros produtos da cultura pop</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/02/02142932042242.jpg" alt="(Fonte: Movie Assault)" />(Fonte: Movie Assault)
N&atilde;o foi apenas a franquia Big Brother&nbsp;que se apropriou dessa premissa da vigil&acirc;ncia como um aspecto usado para o dom&iacute;nio da popula&ccedil;&atilde;o, h&aacute; outros produtos da fic&ccedil;&atilde;o que tamb&eacute;m sofreram influ&ecirc;ncia do livro 1984, de George Orwell.
O filme O Show de Truman, protagonizado por Jim Carrey em 1998, imagina um sujeito que, desde pequeno, vive uma vida totalmente vigiada, sem que ele saiba. Tudo em seu entorno &eacute; criado: sua casa, sua rua e at&eacute; sua cidade s&atilde;o cen&aacute;rios montados, e a vida inteira de Truman &eacute; um grande show transmitido na televis&atilde;o.
Outro produto, tamb&eacute;m certamente influenciado por George Orwell, &eacute; a s&eacute;rie de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105387-9-episodios-de-black-mirror-que-nos-fazem-pensar-sobre-a-nossa-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Black Mirror</a>, dispon&iacute;vel na Netflix. Um epis&oacute;dio espec&iacute;fico, chamado "White Bear", transmite o mesmo tipo de terror proposto por 1984, fundamentado nas consequ&ecirc;ncias da vigil&acirc;ncia governamental. Nessa hist&oacute;ria, uma mulher acorda e n&atilde;o se lembra de quem &eacute; e, ao sair de casa, come&ccedil;a a se dar conta de que v&aacute;rias pessoas a est&atilde;o fotografando e filmando, mas ignoram seus pedidos de socorro.

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