Imagem de 5 histórias reais que inspiraram Edgar Allan Poe no megacurioso

Algumas das histórias mais macabras de Edgar Allan Poe foram criadas a partir de casos reais

A literatura de horror n&atilde;o seria a mesma sem a obra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120852-como-o-livro-de-edgar-allan-poe-amaldicoou-um-nome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edgar Allan Poe</a>&nbsp;(1809-1849). O escritor norte-americano &eacute; autor de uma obra vasta que ajudou a fundar e direcionar os rumos deste g&ecirc;nero liter&aacute;rio. Autores como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106731-desafio-quantas-referencias-a-stephen-king-voce-consegue-ver-nesta-imagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a>, Clive Barker e H.P. Lovecraft j&aacute; declararam que Poe est&aacute; entre suas principais influ&ecirc;ncias.
Entre suas obras mais famosas est&atilde;o a poesia O Corvo, de 1845 (em que um homem &eacute; atormentado por um corvo que repete a frase "nunca mais"), e contos como O Gato Preto (1843), Os Assassinatos da Rua Morgue (1841), A Queda da Casa de Usher (1839), entre outros.
O que nem todo mundo sabe &eacute; que algumas das hist&oacute;rias mais assustadoras de Edgar Allan Poe foram inspiradas em fatos reais. Conhe&ccedil;a as origens de cinco contos de Poe neste texto.
<h2>1. Berenice&nbsp;(1835) </h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/03/03090046465000.jpg" alt="(Fonte: Contos de Terror)" />(Fonte: Contos de Terror)
O conto Berenice, um dos primeiros de Poe, narra a hist&oacute;ria de um homem que fica t&atilde;o obcecado pelos dentes da esposa morta que acaba cavando seu t&uacute;mulo para recuper&aacute;-los. Como est&aacute; t&atilde;o determinado em resgatar os dentes, ele n&atilde;o percebe os gritos da mulher que, aparentemente, foi enterrada viva.
A hist&oacute;ria pode ter sido criada a partir de um fato real. Edgar Allan Poe estava morando em Baltimore quando um artigo foi publicado no jornal Baltimore Saturday Visiter relatou que ladr&otilde;es de t&uacute;mulos foram pegos roubando dentes de cad&aacute;veres para dentaduras.
<h2>2. A Queda da Casa de Usher&nbsp;(1839)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/03/03092145075001.jpg" alt="(Fonte: Poe's Club)" />(Fonte: Poe's Club)
Nesse conto, um homem chamado Roderick Usher est&aacute; gravemente doente. Para tentar ter algum al&iacute;vio em sua enfermidade, ele envia uma carta a um amigo de inf&acirc;ncia convidando-o a fazer uma visita. Quando o amigo chega &agrave; casa em que Usher mora com sua irm&atilde; g&ecirc;mea, Lady Madeline, encontra um ambiente sombrio, e passa a acompanhar a degrada&ccedil;&atilde;o mental dos dois irm&atilde;os. No fim, Usher acaba enterrando a irm&atilde; viva no por&atilde;o de sua casa.
A inspira&ccedil;&atilde;o para esta hist&oacute;ria pode ter sa&iacute;do de dois g&ecirc;meos da vida real. James Campbell Usher e Agnes Pye Usher eram filhos de um ator chamado Luke Noble Usher, amigo &iacute;ntimo da m&atilde;e atriz de Poe, Eliza Poe. Assim como na hist&oacute;ria, h&aacute; relatos de que os g&ecirc;meos Usher enlouqueceram.
<h2>3. O Po&ccedil;o e o P&ecirc;ndulo (1842)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/03/03093025106002.jpg" alt="(Fonte: Contos de Terror)" />(Fonte: Contos de Terror)
Nesse conto, um narrador (que n&atilde;o chega a ser nomeado) sobrevive a uma s&eacute;rie de torturas inventadas durante a Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola. Edgar Allan Poe escreveu a hist&oacute;ria em 1842, 8 anos ap&oacute;s a aboli&ccedil;&atilde;o da Inquisi&ccedil;&atilde;o, estabelecida em 1232 pelo Papa Greg&oacute;rio IX para eliminar as pessoas acusadas de serem hereges.
Quem era acusado de heresia era torturado at&eacute; que confessasse o crime. Caso n&atilde;o assumisse a culpa, poderia ser torturado at&eacute; a morte; se fosse considerado culpado, era preso ou queimado na fogueira.
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45625-curiosidades-gerais-sobre-o-sinistro-tribunal-da-santa-inquisicao-espanhola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola</a> foi estabelecida em 1478 pelo rei Fernando e a rainha Isabela, quando pediram permiss&atilde;o ao papa para "purificar" o povo da Espanha (o que significava eliminar os n&atilde;o cat&oacute;licos). Por ter sido governada pelo rei, e n&atilde;o pela igreja, a Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola se transformou em um instrumento pol&iacute;tico: ela serviu para combater os rivais da monarquia e para enriquecer os cofres reais (uma vez que o governo confiscava os bens do herege).
<h2>4. O Mist&eacute;rio de Marie Roget (1842)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/03/03125134035010.jpg" alt="(Fonte: Plano Cr&iacute;tico)" />(Fonte: Plano Cr&iacute;tico)
O Mist&eacute;rio de Marie Roget &eacute; a segunda hist&oacute;ria de Edgar Allan Poe estrelada pelo famoso detetive <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121422-4-detetives-reais-que-foram-inspiracao-para-os-da-ficcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">C. Auguste Dupin</a>. A ideia do conto &eacute; fornecer a solu&ccedil;&atilde;o para um mist&eacute;rio real: o assassinato de Mary Cecelia Rogers, apelidada de "The Beautiful Cigar Girl" porque trabalhava como balconista de uma loja de charutos em Nova York.
Mary Cecelia desapareceu em 1841, e seu corpo foi encontrado flutuando no rio Hudson. Havia v&aacute;rios suspeitos, mas a pol&iacute;cia n&atilde;o conseguiu chegar ao assassino. Com isso, os jornais passaram a suscitar indigna&ccedil;&atilde;o e curiosidade do p&uacute;blico em torno do caso.
Uma revista chamada The Lady's Companion&nbsp;come&ccedil;ou a levantar fundos para obter informa&ccedil;&otilde;es sobre o assassinato. Poe respondeu &agrave; revista enviando o conto O Mist&eacute;rio de Marie Roget, no qual prometia n&atilde;o apenas &ldquo;indicar o assassino de uma maneira que dar&aacute; um novo impulso &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, mas tamb&eacute;m indicar um m&eacute;todo de investiga&ccedil;&atilde;o que poderia ser usado por departamentos de pol&iacute;cia reais nos pr&oacute;ximos casos. &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;
<h2>5. A M&aacute;scara da Morte Vermelha (1842)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/03/03125728165011.jpg" alt="(Fonte: Jogabilidade)" />(Fonte: Jogabilidade)
No conto de terror "A M&aacute;scara da Morte Vermelha", Poe narra a exist&ecirc;ncia de uma praga chamada de Morte Vermelha que est&aacute; matando os camponeses, fazendo que sangrem pelos poros e morram em agonia.
Enquanto os pobres morrem, o pr&iacute;ncipe Pr&oacute;spero convida 1000 amigos aristocratas para permanecerem em sua abadia, onde realiza um elegante baile de m&aacute;scaras. Mas tarde da noite, um convidado misterioso aparece. Ele pinga sangue e est&aacute; vestindo roupas rec&eacute;m-sa&iacute;das do t&uacute;mulo.
Quando Pr&oacute;spero tenta expuls&aacute;-lo da festa, seu rosto jorra sangue &mdash; revelando que ele tamb&eacute;m foi atingido pela Morte Vermelha. Os demais convidados da festa agarram o penetra, mas descobrem n&atilde;o haver ningu&eacute;m dentro do traje.
A hist&oacute;ria foi escrita em 1842, dez anos depois de Poe ter sobrevivido a uma grande epidemia de c&oacute;lera, que come&ccedil;ou na &Iacute;ndia e se espalhou na Europa e nos Estados Unidos. Muitos cidad&atilde;os fugiram das cidades, e muitas pessoas &mdash; especialmente as pobres &mdash; foram vitimadas. Edgar Allan Poe perdeu um dos seus melhores amigos, Ebenezer Burling, para a doen&ccedil;a.
Em meio a essa pandemia, um grupo de 2 mil pessoas em Paris realizou um grande baile de m&aacute;scaras para celebrar o fim do mundo. &Agrave; meia-noite, um dos convidados chegou vestido com uma fantasia que simbolizava o C&oacute;lera. Um relato da festa apareceu no jornal New York Mirror,&nbsp;e &eacute; bem prov&aacute;vel que Poe o tenha lido.

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5 histórias reais que inspiraram Edgar Allan Poe

Imagem de 1984: como uma das maiores obras da ficção matou George Orwell no megacurioso

Publicado em 1949, a distopia 1984 destacou-se por levar Orwell à exaustão, dedicando seus últimos instantes de vida para concluir a obra

<head></head><body>Publicado em 1949 por George Orwell, 1984&nbsp;tornou-se um livro atemporal e uma consagração da arte moderna, descrevendo, em forma de crítica social, contextos de alienação social e vigilância. Além de ter elevado o patamar do autor, o texto também absorveu todas as suas forças, exigindo que o britânico se esforçasse acima de seu limite e encontrasse a morte após um período de escrita obsessiva.Colaborador do Observer, de seu colega David Astor, desde 1942, George Orwell se destacou como revisor de livros e correspondente, beneficiando-se de uma carreira voltada à escrita para dar início ao célebre A Revolução dos Bichos, de agosto de 1945. À medida que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> chegava ao fim, o autor encontrava novas inspirações na relação entre moralidade e linguagem, conferindo fortes influências na atmosfera de terror londrina e em sua própria vida familiar.Com um filho adotivo e a mulher morta durante uma operação de rotina, Orwell se dedicou exclusivamente à literatura e chegou a escrever 110 mil palavras para várias publicações, incluindo 15 resenhas de livros, em pouco menos de um ano. Assim, Astor decidiu intervir na vida do amigo e sugeriu uma mudança de Islington para a remota ilha escocesa de Jura, próxima a Islay. A dura viagem ocorreu em maio de 1946.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25105607897115.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Mal de saúde e ainda recolhendo os cacos da tragédia vivenciada, o escritor aproveitou a paz do isolamento para lidar com um novo material. Sufocado pelo jornalismo e vendo um mundo se deleitar com sua genialidade — especialmente após o sucesso de A Revolução dos Bichos —, Orwell jurou se livrar das distrações e reencarnar cada aspecto de sua luta pessoal para produzir sua obra-prima, prosperando na adversidade autoinfligida."Escrever um livro é uma luta horrível e cansativa, como um longo surto de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121443-6-doencas-causadas-por-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença</a> dolorosa. Nunca se empreenderia tal coisa se não fomos conduzidos por algum demônio a quem não podemos resistir ou entender. Pois todos sabem que o demônio é o mesmo instinto que faz um bebê gritar por atenção. E, no entanto, também é verdade que não se pode escrever nada legível a menos que se lute constantemente para apagar a personalidade de alguém", comentou o britânico.<h2>Os últimos instantes de Orwell</h2>Com vista para o mar e em uma simples casa, sem eletricidade, Orwell passou a viver como um espectro na névoa. Utilizando gás de cozinha para se aquecer e desenvolvendo aspectos cadavéricos devido às más condições, o autor recuperou parte de sua alegria ao se reencontrar com seu filho Richard e a irmã Avril, que se provaram essenciais na vida de Eric Blair — nome verdadeiro do britânico — e forneceram as condições para o retorno à escrita.Com o novo regime estabelecido, o "Último Homem da Europa", como foi chamado posteriormente pelo escritor Dennis Glover, pôde concluir os primeiros rascunhos de 1984. Porém, já cansado e com sintomas de "inflamação nos pulmões", Orwell foi diagnosticado com tuberculose e admitiu estar "mortalmente doente", deixando de ir ao médico para "continuar com o livro que estava escrevendo."&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25105854850123.jpg" alt="(Fonte: Companhia das Letras / Reprodução)">(Fonte: Companhia das Letras / Reprodução)Sem conseguir digitar bem e datilografando o livro em uma "máquina de escrever decrépita", Orwell abusou de medicamentos enviados por Astor. No início do tratamento, ele presenciou terríveis efeitos colaterais — úlceras na garganta, bolhas na boca, queda de cabelo, descamação da pele e desintegração dos dedos dos pés e unhas —, mas sentiu os sintomas da tuberculose se extinguirem em um período de três meses. Assim, o tempo provou ser suficiente para que 1984&nbsp;fosse encerrado em 30 de novembro de 1948.Orwell foi internado em um sanatório para tuberculosos no alto de Cotswolds, mas viu seu livro ser publicado, em 8 de junho de 1949. Envolvido na publicidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obra</a>, o lendário escritor teve a sensação de um momento fugaz de felicidade, mas tornou-se vítima de uma hemorragia massiva no hospital e morreu sozinho na madrugada de 21 de janeiro de 1950, aos 46 anos.</body>

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1984: como uma das maiores obras da ficção matou George Orwell

Imagem de 6 fatos curiosos sobre George Orwell no megacurioso

Se você é um dos incontáveis fãs do autor de '1984'e 'A revolução dos bichos', este texto é para você

<head></head><body>O escritor inglês George Orwell&nbsp;(1903-1950) é até hoje muito cultuado pela sua obra. Dentre seus livros mais famosos, estão <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121036-quem-e-o-grande-irmao-no-programa-big-brother-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a>&nbsp;(distopia sobre um regime totalitário marcado pela vigilância a todos os cidadãos) e A Revolução dos Bichos&nbsp;(uma sátira com bichos de uma fazenda que faz uma crítica ácida ao socialismo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120308-as-atrocidades-cometidas-por-josef-stalin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stalin</a>).&nbsp;Sua obra, no entanto, é apenas uma parte da vida deste talentoso artista. Se você é um dos seus incontáveis fãs, então confira esta lista que preparamos com seis curiosidades sobre Orwell.<h2>1. Seu nome não era George Orwell</h2><span class="img-fc" data-fonte="ullstein bild DTL/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornal%C3%ADstica/george-orwell-george-orwell-writer-great-britain-foto-jornal%C3%ADstica/541780735?adppopup=true"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24193859515508.jpg" alt="(Fonte: ullstein bild Dtl./Getty Images)">(Fonte: ullstein bild Dtl./Getty Images)Nem todo mundo sabe, mas George Orwell não era seu nome de fato. Seu verdadeiro nome era Eric Arthur Blair. Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pseudônimo</a> teria surgido por conta de uma grande reviravolta na vida do escritor, após ter passado por alguns conflitos armados enquanto servia ao exército. Ele tirou seu sobrenome do Rio Orwell, que percorre o sudeste da Inglaterra.<h2>2. Ele tinha vários fãs famosos</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/EJORm7Hgt94" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O texto crítico de George Orwell gera novos admiradores até hoje. Mas ele também teve fãs emblemáticos — que, inclusive, homenagearam seus livros em suas obras. O escritor Anthony Burgess, autor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105635-nao-e-sempre-que-cenas-de-sexo-dao-certo-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Laranja Mecânica</a>,&nbsp;disse que seu romance (também um clássico) foi influenciado por 1984,&nbsp;obra que considera uma das cinco maiores distopias da ficção científica.<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114451-david-bowie-inspira-nome-de-dinossauro-recem-descoberto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">David Bowie</a> foi outro fã célebre. Ele sonhava em transformar <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/209934-1984-conheca-6-edicoes-especiais-obra-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a>&nbsp;em um musical, mas isto nunca aconteceu. Entretanto, Bowie homenageou o livro em seu disco Diamond Dogs,&nbsp;de 1974,&nbsp;que contém as músicas "1984" e "Big Brother".&nbsp;<h2>3. Ele faz vários bicos durante a vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24194441437511.jpg" alt="(Fonte: Flickr)">(Fonte: Flickr)Por mais que ele tenha vindo de uma classe abastada, Orwell ralou durante toda a sua vida, e trabalhou em vários bicos enquanto escrevia seus livros. Ele foi policial na Birmânia, professor de ensino médio, balconista de livraria, propagandista da BBC, editor e correspondente de guerra.&nbsp;Orwell também teve trabalhos mais "simples", como lavador de pratos em Paris e coletor de lúpulo para cervejarias na Inglaterra. Ele usaria depois essas experiências para escrever o livro Na pior em Paris e Londres&nbsp;(1933).<h2>4. George Orwell tinha tatuagens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24194057812509.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Enquanto trabalhava como policial na Birmânia, George Orwell tatuou os dedos. Um homem que o conheceu disse ao biógrafo Gordon Bowker que as tatuagens eram pequenas manchas azuis e ficavam nas juntas dos dedos.A inspiração teria saído das tribos birmanesas, que acreditavam que as tatuagens os protegiam. As tatuagens de Orwell são certamente mais um detalhe que se associa à rebeldia ao status quo&nbsp;que o escritor sempre manifestou em sua obra.<h2>5. Ele teve uma amante brasileira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24191538795492.jpg" alt="(Fonte: GZH)">(Fonte: GZH)Segundo Jeff Meyers, biógrafo e autor de Orwell: Wintry Conscience of a Generation, Orwell teria conhecido a gaúcha Mabel Lilian Sinclair Fierz, filha de um casal inglês, que se mudou para Londres aos 17 anos.Eles se envolveram emocionalmente, mas Mabel também teve grande importância na sua vida profissional. Isto porque foi ela que convenceu o editor Leonard Moore a publicar, em 1933, o primeiro livro do escritor, Na pior em Paris e Londres. Mabel morreu em 1990, aos 100 anos.<h2>6. O manuscrito de A Revolução dos Bichos quase foi destruído</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Folha Vitória&nbsp;" data-fonte-url="https://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/vem-ler-comigo/wp-content/uploads/2020/09/revolucao-dos-bichos-resumo-e-licoes-da-obra-venha-conferir.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24193625061503.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Em 1944, a casa de George Orwell em Londres foi atingida por uma bomba alemã. Por sorte, Orwell, sua esposa e seu filho estavam fora no momento. O escritor trabalhava no jornal britânico Tribune e, ao voltar para casa, ficou horas e horas revirando os escombros procurando o manuscrito do seu livro A Revolução dos Bichos.&nbsp;Para nossa sorte, ele o encontrou.</body>

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6 fatos curiosos sobre George Orwell

Imagem de 4 detetives reais que foram inspiração para os da ficção no megacurioso

Detetives como Hercule Poirot e Sherlock Holmes não surgiram apenas da criatividade de escritores renomados...

<head></head><body>O gênero policial é um dos mais amados da literatura: basta lembrar da quantidade de pessoas que continuam fissuradas pelas histórias escritas por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agatha Christie</a>. E toda trama policial costuma ter, claro, um detetive que juntará as pistas e desvendará o crime de forma muito inteligente.Estes personagens marcantes da ficção, aliás, por vezes foram inspirados em pessoas que existiram de fato. E de onde os escritores tiraram estas ideias? Neste texto, contaremos quatro detetives famosos construídos a partir de referências reais.<h2>1. Sherlock Holmes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09181640107653.jpg" alt="(Fonte: Tag Livros/Wikimedia Commons)">(Fonte: Tag Livros/Wikimedia Commons)Sir <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120066-arthur-conan-doyle-e-sua-obsessao-pelo-espiritismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arthur Conan Doyle</a> (1859-1930), o autor dos livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117998-metodo-de-loci-tecnica-de-sherlock-holmes-realmente-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sherlock Holmes</a>, explicou em entrevistas no que se inspirou para criar o mais famoso detetive da história. Quando era estudante, ele trabalhou como balconista na Enfermaria Real de Edimburgo, na Escócia. Neste serviço, ele auxiliava o cirurgião Joseph Bell, seu mentor.Doyle presenciava quando o médico interagia com seus pacientes, e começou a notar que ele era capaz de descobrir mais sobre suas enfermidades com suas perguntas e observações, do que como eles haviam declarado antes das consultas. Posteriormente, o escritor declarou: “utilizei e ampliei seus métodos quando, mais tarde, tentei construir um detetive científico que resolvesse casos por suas próprias descobertas e não pela loucura do criminoso”.<h2>2. Hercule Poirot</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09183024185670.jpg" alt="(Fonte: Television Stills)">(Fonte: Television Stills)Já o célebre Hercule Poirot, dos romances escritos por Agatha Christie, pode ter sido inspirado em um policial da Bélgica. Registros da autora descobertos por historiadores levaram à conclusão que o detetive foi imaginado a partir de um gendarme (nome dado aos guardas franceses) chamado Jacques Hamoir.Poirot apareceu pela primeira vez no livro "O famoso caso de Styles", de 1920, e foi retratado em um total de 33 romances. A relação do personagem com Hamoir nunca foi expressa por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105959-15-tecnicas-bizarras-de-criatividade-usadas-por-escritores-famosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agatha Christie</a>, mas pesquisadores belgas fizeram algumas constatações sobre a relação entre a autora e o guarda.Sabe-se que ambos teriam se encontrado quando eram jovens, em Devon, cidade natal da escritora. Mas há outras coincidências, agora entre os personagens. Jacques Harmoir e Hercule Poirot fugiram de seu país com o avanço das tropas alemãs em 1914 e se instalaram na Inglaterra. Além disso, ambos tinham um bigode bem característico e, claro, eram detetives.Mas a prova definitiva da relação é uma declaração contida na autobiografia de Agatha Christie. Ela escreveu: “tínhamos uma colônia de refugiados belgas vivendo na paróquia de Tor. Por que não fazer do meu detetive um belga? Eu pensei. Havia todos os tipos de refugiados. Que tal um policial refugiado?"<h2>3. Auguste Dupin</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09184308857692.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O escritor <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120978-edgar-allan-poe-profetizou-um-chocante-caso-de-naufragio-e-canibalismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edgar Allan Poe</a> (1809-1849), um dos grandes mestres do terror psicológico, também criou um detetive famoso. Falamos de C. Auguste Dupin, personagem do conto "Os assassinos da rua Morgue", de 1841.A inspiração de Poe era explícita: seu personagem foi criado a partir de Eugène François Vidocq (1775-1857), um antigo ladrão e falsário que se tornou o primeiro detetive particular da história. Vicocq viveu uma intensa vida no crime (sua primeira vítima foi seu pai, um padeiro, de quem roubou 2 mil francos) que envolveu fugas espetaculares da cadeia e várias modalidades de infração, como falsificação de documentos.O ladrão ficou conhecido como um mestre dos disfarces e chegou a fugir da prisão vestido de freira. Depois que se tornou detetive, também mudava a sua aparência para poder fazer suas investigações. Além disso, para render os ladrões, usava técnicas de boxe. Uma figura realmente inspiradora.<h2>4. Columbo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Memórias Cinematográficas&nbsp;" data-fonte-url="https://4.bp.blogspot.com/-QZ1AgHOBYLI/Wy5RK_nCDpI/AAAAAAAAAmE/3K8f5Xxo_qYkYzwSNOknrE8CjEEgaRpyQCLcBGAs/s1600/060b60b4e40ea591b3bb56ea33d6435686bac0e5.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09190034398706.jpg" alt="(Fonte: Memórias Cinematográficas)">(Fonte: Memórias Cinematográficas)Agora temos o caso de um detetive ficcional que foi inspirado em outros personagens ficcionais. O desgrenhado Frank Columbo, da série Columbo (1968-2003), da NBC, teve origem em personagens que seus dois criadores, William Link e Richard Levinson, gostavam.O primeiro é Porfiry Petrovich, o investigador do crime ocorrido no romance Crime e castigo, do russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881). O outro é Padre Brown, o detetive amador presente em 53 contos escritos por G. K. Chesterton.&nbsp;As referências são bem explícitas tanto para os fãs dos romancistas quanto da série. Columbo emprestava o aspecto sempre meio desarrumado, a gesticulação exagerada de Petrovich e a postura discreta, capaz de desaparecer em um grupo, do personagem de G. K. Chesterton.</body>

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4 detetives reais que foram inspiração para os da ficção

Imagem de Dia de Ler Tolkien: por que a obra do autor é tão importante? no megacurioso

Quase meio século após a sua morte, Tolkien continua influenciando diversos autores

John Ronald Reuel Tolkien foi um dos escritores mais importantes e influentes do s&eacute;culo XX. Conhecido por ter escrito <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118513-os-10-livros-mais-vendidos-de-todos-os-tempos-ate-abril-de-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Hobbit e O Senhor dos An&eacute;is</a>, sua obra &eacute; bastante vasta e conta com mais de 50 t&iacute;tulos &mdash; a maior parte lan&ccedil;ada ap&oacute;s a sua morte.
Nascido na &Aacute;frica do Sul, ele se mudou para a Inglaterra com a m&atilde;e e o irm&atilde;o aos 3 anos de idade e sempre gostou de brincar inventando criaturas fant&aacute;sticas. Durante a adolesc&ecirc;ncia, ele j&aacute; come&ccedil;ou a se interessar por criar l&iacute;nguas tamb&eacute;m e, em pouco tempo, misturou tudo dando origem &agrave; Terra-m&eacute;dia &mdash; o cen&aacute;rio das suas principais obras.
E assim, sem nem imaginar, Tolkien estava mudando o rumo da literatura fant&aacute;stica para sempre. Hoje, quase 50 anos ap&oacute;s a morte dele, o universo que ele criou est&aacute; mais vivo do que nunca, seja nas p&aacute;ginas dos seus livros, seja como influ&ecirc;ncia em in&uacute;meros autores.
<h2 class="uk-text-justify">Dia de Ler Tolkien</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24103653493084.jpg" alt="" />
A vastid&atilde;o da obra de Tolkien tamb&eacute;m inspirou a cria&ccedil;&atilde;o de diversos grupos de estudos, como a Tolkien Society. Esse grupo, criado enquanto ele ainda estava vivo, tem como objetivo estudar e difundir sua literatura para as pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es. Ele tamb&eacute;m deu origem ao Tolkien Day (Dia de Ler Tolkien), uma data comemorativa que tem como objetivo estimular as pessoas a lerem a obra do mestre.
<ul class="uk-text-justify">
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121463-dia-de-ler-tolkien-qual-e-a-origem-da-data-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Dia de Ler Tolkien": qual &eacute; a origem da data?</a></li>
</ul>
Hoje, todo esse universo criado por Tolkien influencia diversas obras de fantasia que continuam alimentando o imagin&aacute;rio das pessoas. The Witcher, Game of Thrones e Harry Potter&nbsp;s&atilde;o apenas algumas das sagas influenciadas pelo Legendarium&nbsp;(as hist&oacute;rias sobre a Terra-m&eacute;dia). Al&eacute;m disso, seus livros deram origem &agrave; trilogia O Senhor dos An&eacute;is e O Hobbit nos cinemas e v&atilde;o ganhar uma nova adapta&ccedil;&atilde;o pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/amazon-prime-video/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazon Prime Video</a> com a s&eacute;rie <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/the-lord-of-the-rings" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os An&eacute;is de Poder</a>.
<h2 class="uk-text-justify">Por que as obras de&nbsp;Tolkien ainda s&atilde;o relevantes?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24102520539078.jpg" alt="Poema &eacute;lfico escrito em Sindarin por Tolkien para 'O Senhor dos An&eacute;is'." />Poema &eacute;lfico escrito em Sindarin por Tolkien para O Senhor dos An&eacute;is.
Antes de Tolkien come&ccedil;ar a trabalhar nas suas hist&oacute;rias, ele j&aacute; estava pensando e criando l&iacute;nguas. Elas tinham influ&ecirc;ncia de idiomas n&oacute;rdicos, anglo-sax&otilde;es e celtas, e deram origem ao Quenya e ao Sindarin, por exemplo, duas das principais l&iacute;nguas &eacute;lficas.
Uma vez que ele j&aacute; tinha criado v&aacute;rios sistemas de fala e idiomas &mdash; com regras bem complexas, por sinal &mdash;, Tolkien decidiu dar algum sentido para isso. Seu primeiro trabalho foi o Livro dos Contos Perdidos, que mais tarde se tornou O Silmarillion, e conta a origem da Terra-m&eacute;dia, o local onde se passam suas principais hist&oacute;rias.
O Silmarillion s&oacute; foi publicado em 1977, 4 anos ap&oacute;s a morte do autor, mas sua vers&atilde;o inicial, l&aacute; da d&eacute;cada de 1920, foi um est&iacute;mulo para que ele continuasse escrevendo.
Assim, quando publicou&nbsp;O Hobbit, em 1937, o autor j&aacute; havia criado dezenas de povos, cada um utilizando um sistema de linguagem diferente, al&eacute;m de uma hist&oacute;ria de cria&ccedil;&atilde;o de mundo e diversas guerras que j&aacute; aconteciam h&aacute; milhares de anos.
Assim, o Legendarium de Tolkien se parece com uma mitologia verdadeira, e n&atilde;o apenas com um compilado de hist&oacute;rias de fantasia. Ao ler O Senhor dos An&eacute;is, &eacute; poss&iacute;vel ouvir a can&ccedil;&atilde;o sobre a queda de Gil-galad, conhecido como o &uacute;ltimo Alto Rei dos Elfos do Oeste, ou sobre a Rainha Ber&uacute;thiel. Ambas poderiam ser cita&ccedil;&otilde;es sem um significado maior, por&eacute;m o autor escreveu sobre os dois personagens em outros livros (O Silmarillion e Contos Inacabados, respectivamente).
Isso faz que ler uma obra de Tolkien pare&ccedil;a algo maior, porque realmente &eacute;. O autor fez sua literatura lembrar os livros de hist&oacute;ria medieval, por exemplo, onde tudo est&aacute; completamente conectado.

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Dia de Ler Tolkien: por que a obra do autor é tão importante?

Imagem de "Dia de Ler Tolkien": qual é a origem da data? no megacurioso

Dia 25 de março é celebrado o Dia de Ler Tolkien, e a história por trás disso é no mínimo curiosa

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que a obra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/49176-10-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-j-r-r-tolkien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J.R.R. Tolkien</a> &eacute; apreciada em v&aacute;rias partes do globo, tanto &eacute; que foi institu&iacute;do um dia especial para se lembrar de suas obras: 25 de mar&ccedil;o, tamb&eacute;m conhecido como Dia de Ler Tolkien. Por&eacute;m, a pergunta que fica no ar &eacute;: por que essa data foi a escolhida?
<h2 class="uk-text-justify">A origem da celebra&ccedil;&atilde;o</h2>
Tudo come&ccedil;ou no final de 2002, quando um jornalista chamado Sean Kirst entrou em contato com a Tolkien Society para saber se havia alguma data, ainda que informal, para ler as obras do escritor brit&acirc;nico. Ap&oacute;s alguma pondera&ccedil;&atilde;o, os membros da sociedade acharam a ideia boa e institu&iacute;ram o dia 25 de mar&ccedil;o como o Dia de Ler Tolkien (Tolkien Reading Day, no original).
E a essa hora muitos devem se perguntar o motivo de terem escolhido o dia 25 de mar&ccedil;o para tal celebra&ccedil;&atilde;o. A resposta &eacute; bem simples: essa data coincide com a Queda de Sauron e o fim da Guerra do Anel na trilogia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120522-os-beatles-quase-participaram-da-trilogia-de-o-senhor-dos-aneis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Senhor dos An&eacute;is</a>, segundo o calend&aacute;rio vigente na obra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24083758978017.jpg" alt="A data do Dia de Ler Tolkien est&aacute; diretamente ligada com O Senhor dos Aneis. (Fonte: HBO/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />A data do Dia de Ler Tolkien est&aacute; diretamente ligada com O Senhor dos Aneis. (Fonte: HBO/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Tal comemora&ccedil;&atilde;o acontece desde 2003. Dessa forma, h&aacute; 19 anos f&atilde;s de todo o mundo se re&uacute;nem todos os dias 25 de mar&ccedil;o para reler as obras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/42343-conheca-a-historia-do-anel-que-pode-ter-inspirado-tolkien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tolkien</a> e tamb&eacute;m compartilhar informa&ccedil;&otilde;es variadas acerca do universo criado pelo escritor &mdash; e que &eacute; venerado por muitos que curtem fantasia medieval, sendo que os livros que carregam seu nome s&atilde;o considerados grandes cl&aacute;ssicos em v&aacute;rios lugares do mundo.
Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; das obras e n&atilde;o conhecia essa data, aproveite para come&ccedil;ar a celebrar a partir deste ano, cujo tema definido para a data pela Tolkien Society &eacute; amor e amizade.
Sem sombra de d&uacute;vidas, voc&ecirc; vai encontrar nas redes sociais f&atilde;s de v&aacute;rios lugares dispostos a confraternizar com mais pessoas que curtem toda magia presente nesse universo habitado por Gandalf, Aragorn, Bilbo, Frodo, Legolas e muitos outros personagens.

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'Dia de Ler Tolkien': qual é a origem da data?

Imagem de 5 livros inspirados em William Shakespeare no megacurioso

O britânico William Shakespeare é um dos artistas mais influentes de todos os tempos. Conheça 5 romances que homenageiam a sua obra

O ingl&ecirc;s William Shakespeare, que desenvolveu uma carreira como dramaturgo, poeta e ator durante o s&eacute;culo XVI, &eacute;, certamente, um dos artistas mais influentes do mil&ecirc;nio. Suas c&eacute;lebres pe&ccedil;as continuam sendo montadas em teatros do mundo todo, e os estudiosos seguem investigando seus trabalhos, mesmo depois de tanto tempo de sua morte.
Mas uma coisa que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba &eacute; que o Bardo &mdash; como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121099-a-teoria-da-conspiracao-de-que-shakespeare-nunca-escreveu-nada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">William Shakespeare</a> costumava ser chamado - n&atilde;o &eacute; uma refer&ecirc;ncia apenas aos artistas de teatro. Ele tamb&eacute;m tem seguidores entre os escritores, que produziram romances com influ&ecirc;ncia de suas pe&ccedil;as. Indicamos aqui 5 livros que prestam homenagem ao legado de Shakespeare.
<h2>1. Julieta Imortal, de Stacey Jay</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23152203870304.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Stacey Jay prop&otilde;e uma novela vers&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/71621-5-pessoas-influentes-que-nem-mesmo-existiram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Romeu e Julieta</a>, a pe&ccedil;a sobre dois apaixonados que, por serem de fam&iacute;lias rivais, n&atilde;o poderiam ficar juntos. Nesta obra, Julieta Capuleto n&atilde;o se envenenou ao descobrir que seu amado havia morrido. Ela, na verdade, foi assassinada por seu marido Romeu Montecchio, a pessoa que mais confiava.
O que Romeu n&atilde;o imaginava &eacute; que Julieta se tornaria imortal: ela viraria uma agente dos Embaixadores da Luz. Ela luta pela preserva&ccedil;&atilde;o da vida de inocentes, enquanto Romeu quer destruir os cora&ccedil;&otilde;es humanos.
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<h2>2. Trabalhos de amor perdidos, de Jorge Furtado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23152412699305.jpg" alt="(Fonte: Observat&oacute;rio da TV)" />(Fonte: Observat&oacute;rio da TV)
Romance de estreia de Jorge Furtado (mais conhecido por seu trabalho como diretor de cinema e televis&atilde;o), Trabalhos de amor perdidos&nbsp;&eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o moderna a pe&ccedil;a de mesmo nome de Shakespeare.
No texto original, tr&ecirc;s lordes fazem um pacto: por tr&ecirc;s anos, ficar&atilde;o abstinentes da vida sexual e das festas, para que possam se dedicar aos estudos. Quem quebrar o acordo, ser&aacute; acusado de trai&ccedil;&atilde;o.
J&aacute; a obra de Jorge Furtado se passa em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119945-por-que-nova-york-e-infestada-por-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova York</a>, e conta a hist&oacute;ria de um estudante brasileiro que faz um pacto com um amigo americano e outro canadense para se dedicarem s&oacute; aos estudos de Shakespeare, mas eles acabam se envolvendo com mulheres e baladas.
Compre o livro <a href="https://amzn.to/3Dd7Dv9" target="_blank">Trabalhos de amor perdidos aqui</a>
<h2>3. A D&eacute;cima Segunda Noite, de Luiz Fernando Ver&iacute;ssimo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23152551293309.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Aqui, <a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/77915-a-vida-e-uma-comedia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Luiz Fernando Ver&iacute;ssimo</a>, um dos maiores escritores brasileiros, se inspira na pe&ccedil;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/102550-confira-4-dos-maiores-nomes-da-historia-da-literatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Noite de Reis</a>, de Shakespeare, para criar uma nova hist&oacute;ria tragic&ocirc;mica.
Na trama, o duque Orsino est&aacute; apaixonado pela condessa Lady Ol&iacute;via, que n&atilde;o o ama. Para se aproximar da amada, ele usa como mensageiro uma jovem, que acaba se passando por homem, chamado Ces&aacute;rio.&nbsp;
A partir da&iacute;, v&aacute;rios mal-entendidos come&ccedil;am a ocorrer. Dentre eles, o nascimento do amor de Ol&iacute;via pelo mensageiro Ces&aacute;rio, causando muita confus&atilde;o. Detalhe: na hist&oacute;ria narrada por Luiz Fernando Ver&iacute;ssimo, tudo &eacute; contado por um arrogante papagaio franc&ecirc;s.
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<h2>4. Sonho de uma noite de ver&atilde;o, Adriana Falc&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23152651605311.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Adriana Falc&atilde;o atualiza a pe&ccedil;a Sonho de uma noite de ver&atilde;o&nbsp;e a leva para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113408-carnaval-saiba-tudo-sobre-a-mais-brasileira-das-festas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carnaval</a> baiano. As fadas e elfos da pe&ccedil;a original ganham ares brasileiros. Aqui, Teseu, um bisneto de uma fam&iacute;lia abastada e candidato a senador, &eacute; noivo de Hipolita, uma ex-futura famosa atriz. J&aacute; Hermia &eacute; filha de um pol&iacute;tico corrupto, e desobedece ao pai: ele que quer que a filha case com Demetrio, mas Hermia planeja fugir com o vereador Lisandro. Paix&otilde;es e pol&iacute;tica se misturam numa hist&oacute;ria bem engra&ccedil;ada.
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<h2>5. Hamnet, de Maggie O'Farrell</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23152820840312.jpg" alt="(Fonte: Financial Times)" />(Fonte: Financial Times)
A escritora irlandesa Maggie O'Farrell ganhou v&aacute;rios pr&ecirc;mios com este romance. Hamnet conta a hist&oacute;ria do &uacute;nico filho de William Shakespeare, que morreu aos 11 anos, e cuja exist&ecirc;ncia teria o inspirado a escrever <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112008-5-famosos-por-terem-feito-coisas-que-nao-fizeram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"></a><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112008-5-famosos-por-terem-feito-coisas-que-nao-fizeram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"></a><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112008-5-famosos-por-terem-feito-coisas-que-nao-fizeram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hamlet</a>, uma de suas pe&ccedil;as mais famosas.
O romance de O 'Farrell se inicia ap&oacute;s a morte do menino e aborda na rela&ccedil;&atilde;o de sua m&atilde;e, Agnes Hathaway, e seu pai, o pr&oacute;prio Shakespeare, discutindo sobre como a trag&eacute;dia teria levado o casamento deles ao desgaste.
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5 livros inspirados em William Shakespeare

Imagem de Estrofe na poesia e na música: o que é? É a mesma coisa nas duas? no megacurioso

Estrofe é um elemento encontrado em qualquer composição poética literária; veja sobre

<head></head><body>Música e poesia são formas de arte que estão presentes há muito tempo na humanidade. Os primeiros registros de músicas e poesias são datados da pré-história.Enquanto a música combina diferentes ritmos e sons, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo, a poesia compõe-se de palavras, significados e qualidades estéticas e utiliza diversos recursos fonéticos, sintáticos e semânticos.Apesar de a criação, a performance, o significado e o propósito desses conceitos variarem com a cultura e o contexto social, existe um mesmo termo para se referir a estrutura que são utilizados por ambos, que é a estrofe.<h2>O que é estrofe?</h2>Segundo a definição do dicionário, estrofe é “a divisão de um texto lírico ou épico formado por um determinado número de versos que apresentam, ou não rima entre si; estância”.&nbsp;Neste contexto, a estrofe é vista como uma estrutura de qualquer composição poética literária; poemas e músicas são dois exemplos que se enquadram.<h2>Estrofe na música</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21103340379130.jpg" alt="Música é uma forma de arte que se combina sons e silêncio. (Pexels/ reprodução)">Música é uma forma de arte que se combina sons e silêncio. (Pexels/ reprodução)Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música</a>, a estrofe está relacionada à estrutura da música ou de sua composição. Ela é formada por um conjunto de dois ou mais versos que quando unidos são chamados de seções. Cada uma dessas seções é composta por um agrupamento de versos ritmados ou não.Na música, além do agrupamento de versos ainda há melodia, ritmo e harmonia.<h2>Estrofe na poesia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21103037410119.jpg" alt="Poesia é definida pelo seu ritmo, versos e estrofes. (Fonte: Pexels/ reprodução)">Poesia é definida pelo seu ritmo, versos e estrofes. (Fonte: Pexels/ reprodução)O conceito de estrofe, no contexto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/100606-o-poema-que-vai-ajudar-voce-a-falar-ingles-perfeitamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poesia</a>, diz que as estrofes são seções que formam um poema. As seções são a junção de versos, sejam eles rimados ou não.O começo e o fim de uma estrofe dentro de um poema é demarcado com espaços em branco. Essa organização é feita propositalmente para ressaltar a pausa rítmica que precisa ser feita no decorrer da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120359-o-que-e-leitura-profunda-e-como-ela-estimula-o-pensamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leitura do texto</a>.É possível observar um exemplo de estrofe na estrutura do poema “Motivo”, de Cecília Meireles. Eu canto porque o instante existee a minha vida está completa.Não sou alegre nem sou triste:sou poeta. Irmão das coisas fugidias,não sinto gozo nem tormento.Atravesso noites e diasno vento. Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou me desfaço,— não sei, não sei. Não sei se ficoou passo. Sei que canto. E a canção é tudo.Tem sangue eterno a asa ritmada.E um dia sei que estarei mudo:— mais nada. Ao ler o primeiro trecho da poesia de Meireles, é possível observar a estrofe. Todas as frases entre as palavras “eu” e “poeta” unidas compõem uma estrofe.&nbsp;<h3>Estrofe simples, composta ou livre</h3>A estrofe apresenta três formas diferentes: simples, composta e livre. Na forma simples, ela é caracterizada pelos versos que dispõem um poema que contém a mesma medida. Já a estrofe composta é definida pela formação de versos, que são agrupados de diferentes medidas. Agora a estrofe livre é identificada quando existe o agrupamento de versos sem um critério métrico específico.</body>

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Estrofe na poesia e na música: o que é? É a mesma coisa nas duas?

Imagem de 6 grandes poetas brasileiros que você deveria estudar em 2022 no megacurioso

Conheça um pouco mais sobre essas figuras que participaram da evolução da arte escrita brasileira e qual seus papéis históricos

Os gringos podem at&eacute; reconhecer o Brasil como o pa&iacute;s do futebol, mas nosso pa&iacute;s n&atilde;o produz apenas esportistas talentosos. A realidade &eacute; que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121002-6-ditadores-que-escreveram-obras-literarias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura</a> brasileira re&uacute;ne uma s&eacute;rie de poetas, poetisas e verdadeiros &iacute;cones da escrita em suas p&aacute;ginas &mdash; alguns deles sendo reconhecido tamb&eacute;m internacionalmente.
Por isso, precisamos valorizar muito as produ&ccedil;&otilde;es intelectuais j&aacute; criadas em solo brasileiro, sobretudo nossos artistas respons&aacute;veis por essas obras-primas. Pensando nisso, n&oacute;s separamos uma lista com seis poetas brasileiros que voc&ecirc; deveria tirar um tempo para conhecer mais a respeito neste ano. Olha s&oacute;!
<h2>1. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21135614371362.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Considerado um dos poetas mais importante e influentes de toda a literatura brasileira, o mineiro <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117593-carlos-drummond-de-andrade-obras-nao-tao-conhecidas-do-poeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carlos Drummond de Andrade</a> teve uma carreira e tanto. Ele fez parte da segunda gera&ccedil;&atilde;o do modernismo nacional e se tornou um dos artistas mais inesquec&iacute;veis desse movimento, escrevendo tamb&eacute;m cr&ocirc;nicas e contos.
Seus poemas falavam sobre temas atemporais, como o amor e a solid&atilde;o, mas tamb&eacute;m traziam para perto a realidade do povo brasileiro, discutindo as estruturas sociopol&iacute;ticas do pa&iacute;s e as rela&ccedil;&otilde;es humanas a nossa volta. Seu poema mais conhecido &eacute; o texto "No Meio do Caminho".
<ul>
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</ul>

<h2>2. Vinicius de Moraes (1913 &ndash; 1980)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21135710559363.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Vinicius de Moraes era de longe um dos nomes mais admirados e reverenciados pelo p&uacute;blico. Junto de Tom Jobim, criou a letra da t&atilde;o cantada "Garota de Ipanema", tornando-se um verdadeiro mestre da Bossa Nova. Por&eacute;m, era outro poeta que gostava de ultrapassar o mundo das emo&ccedil;&otilde;es para tamb&eacute;m falar de pol&iacute;tica e problemas sociais.
Sua maior &eacute;poca de destaque foi durante a d&eacute;cada de 1930, tamb&eacute;m durante a segunda gera&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121080-o-que-mudou-na-arte-apos-a-semana-da-arte-moderna-de-1922.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">modernismo</a>. Apaixonado e rom&acirc;ntico, Vinicius casou-se nove vezes ao longo da vida e deixou para tr&aacute;s diversos sonetos de amor que marcaram &eacute;poca e tocaram o cora&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios jovens ao redor do Brasil.
<ul>
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</ul>

<h2>3. Concei&ccedil;&atilde;o Evaristo (1946)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21135820153369.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Se voc&ecirc; est&aacute; em busca de poesia contempor&acirc;nea, Concei&ccedil;&atilde;o Evaristo foi um dos maiores nomes recentes da literatura brasileira. Ela &eacute; uma das mais influentes literatas do movimento p&oacute;s-modernista no Brasil, escrevendo nos g&ecirc;neros da poesia, romance, conto e ensaio.&nbsp;
Nascida e criada nos primeiros anos de vida dentro da favela do Pindura Saia, em Belo Horizonte, Concei&ccedil;&atilde;o veio de uma fam&iacute;lia muito pobre e precisou conciliar os estudos de literatura com a profiss&atilde;o de empregada dom&eacute;stica. Atrav&eacute;s de muita luta e suor, cravou seu nome na hist&oacute;ria brasileira.
<ul>
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</ul>

<h2>4. Ad&eacute;lia Prado (1935)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21135422964356.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Escritora, fil&oacute;sofa e professora mineira, Ad&eacute;lia Prado integrou o movimento modernista brasileiro durante sua vida. Sua carreira como poetisa s&oacute; foi ter in&iacute;cio aos 40 anos de idade, mas recebeu forte incentivo de ningu&eacute;m menos que Carlos Drummond de Andrade.&nbsp;
Inclusive, foi Drummond quem enviou os primeiros textos de Ad&eacute;lia para a Editora Imago, que acabaram virando um livro. Ela tamb&eacute;m foi respons&aacute;vel por mostrar um pouco sobre a perspectiva feminina sobre como &eacute; viver e escrever sendo uma mulher brasileira.
<ul>
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</ul>

<h2>5. Machado de Assis (1839 &ndash;1908)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21140040809375.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Machado de Assis &eacute; inegavelmente um dos maiores nomes de toda a hist&oacute;ria da literatura brasileira. &Eacute; reconhecido principalmente por seus contos e romances, que lhe renderam o t&iacute;tulo de primeiro escritor do realismo nacional. Entretanto, Machado tamb&eacute;m gostava de se aventurar em outros g&ecirc;neros, e a poesia era um deles.
Seus versos confessionais falavam sobretudo de amor e relacionamentos. Em uma de suas poesias, inclusive, escreve um pouco sobre a morte da sua esposa, Carolina.&nbsp;
<ul>
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</ul>

<h2>6. Paulo Leminski (1944 &ndash; 1989)</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://api.culture.pl/sites/default/files/styles/1920_auto/public/images/imported/literatura/_portrety/Leminski_Paulo/full_paulo_lemanski_portret_770.jpg?itok=bkJCSrp-"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21140157778377.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nascido em Curitiba, Paulo Leminski pode ser chamado de um dos poetas mais inconfund&iacute;veis e cheios de personalidade criados no Brasil. Ao longo da sua vida, trabalhou como escritor, cr&iacute;tico, professor e m&uacute;sico brasileiro. Seus poemas normalmente eram curtos e inspirados na literatura japonesa.
Em seus versos, brincava muito com jogos de palavras, trocadilhos e express&otilde;es populares, adotando mais uma linguagem coloquial. Mesmo ap&oacute;s sua morte, seus poemas continuam conquistando admiradores at&eacute; os dias de hoje.
<ul>
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</ul>

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Poesia: 6 grandes poetas brasileiros que você deveria conhecer

Imagem de Da mitologia à literatura: a origem histórica dos elfos no megacurioso

Os elfos são figuras mitológicas semelhantes a fadas e com poderes especiais. Conheça a origem de sua mitologia e de sua presença na literatura

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106012-este-jovem-gastou-uma-pequena-fortuna-para-se-transformar-em-um-elfo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elfos</a> s&atilde;o figuras mitol&oacute;gicas bastante conhecidas e que aparecem na literatura h&aacute; s&eacute;culos. &Eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; lembre deles dos romances de <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/49176-10-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-j-r-r-tolkien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J.R.R. Tolkien</a>, mas a verdade &eacute; que eles j&aacute; apareciam em textos bem mais antigos.
Provenientes da cultura <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120868-yggdrasil-a-arvore-sagrada-da-mitologia-nordica.htm#:~:text=O%20enorme%20poder%20de%20Yggdrasil&amp;text=As%20hist%C3%B3rias%20da%20mitologia%20n%C3%B3rdica,da%20humanidade%20est%C3%A3o%20nos%20frutos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&oacute;rdica</a> e c&eacute;ltica, os elfos eram bastante comuns na <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/69820-10-mentiras-sobre-a-idade-media-que-os-livros-e-filmes-nos-ensinaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura medieval</a>. Eles foram designados primeiramente pela palavra Alfs&nbsp;ou Alfr, que tem a mesma origem de "alvo", "branco". Portanto, seu mito &eacute; de que s&atilde;o seres belos e luminosos, semelhantes a fadas, e que t&ecirc;m poderes especiais. Eles viveriam em reinos encontrados dentro de florestas ou em troncos ocos de &aacute;rvores.
Da mesma forma que as fadas, os elfos tamb&eacute;m eram considerados pequenos metamorfos (seres capazes de mudar de forma). No entanto, eles assumem imagens diferentes nas culturas em que foram retratados. Os elfos ingleses, por exemplo, costumam ser descritos como velhinhos, embora as donzelas elfas fossem quase sempre jovens e bonitas. J&aacute; na trilogia O Senhor dos An&eacute;is,&nbsp;de 1954, esses seres s&atilde;o mostrados como altos e belos.
<h3>A origem dos elfos na cultura medieval</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/16/a-16164331850253.jpg" alt="a" />(Fonte: Shutterstock)
Os elfos s&atilde;o figuras muito antigas no folclore e, embora os pesquisadores acreditem que eles tenham surgido na mitologia n&oacute;rdica, aparecem na tradi&ccedil;&atilde;o de diversos pa&iacute;ses da Europa. Seus primeiros registros na literatura data do s&eacute;culo XV &mdash; a mesma &eacute;poca em que hist&oacute;rias e lendas sobre fadas e duendes tamb&eacute;m come&ccedil;aram a ser difundidas.
Sua identidade dentro desses textos &eacute; o de serem personagens travessos e respons&aacute;veis por provocar ocorr&ecirc;ncias estranhas. Havia uma esp&eacute;cie de tradi&ccedil;&atilde;o de que, quando um beb&ecirc; nascia com alguma marca, se dizia que ele havia sido "marcado por um elfo". Por vezes, eles tamb&eacute;m eram "acusados" de coisas mais graves, como de roubar p&atilde;o, gado e at&eacute; crian&ccedil;as.
Por isso, os elfos nem sempre apareciam como seres bonzinhos. No Eddas, colet&acirc;neas de textos tradicionais da cultura escandinava compilados no s&eacute;culo XIII, os elfos aparecem em tr&ecirc;s configura&ccedil;&otilde;es: os brancos, que eram bons, e os escuros ou cinzentos, que eram perversos.
Mas talvez seja na Isl&acirc;ndia que estes pequenos seres tenham adquirido maior influ&ecirc;ncia cultural. Durante muitos s&eacute;culos &mdash; numa cren&ccedil;a que permanece at&eacute; hoje, em alguns locais &mdash; a exist&ecirc;ncia de fadas e elfos era vista como real. Os islandeses acreditam em figuras mitol&oacute;gicas chamadas "huldufolk" (pessoas ocultas), que seriam a sua vers&atilde;o dos elfos.
<h3>&nbsp;Os elfos na literatura moderna</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/16/a-16164454913256.jpg" alt="a" />(Fonte: Shutterstock)
Com a urbaniza&ccedil;&atilde;o e a industrializa&ccedil;&atilde;o nos s&eacute;culos XIX e XX, os elfos foram ressignificados na literatura. A princ&iacute;pio, eles desapareceram dos textos, pois eram considerados t&iacute;picos de uma cultura popular mais atrasada.
No entanto, algumas obras trouxeram novamente os elfos enquanto uma ideia que poderia estar presente na alta literatura. Eles aparecem, por exemplo, na pe&ccedil;a Sonho de uma noite de ver&atilde;o,&nbsp;escrita por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112835-ia-confirma-que-metade-de-uma-peca-de-shakespeare-nao-e-dele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">William Shakespeare</a> entre 1594 e 1596.
Outra lenda respons&aacute;vel por trazer os elfos de volta &agrave; literatura &eacute; a do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/58742-confira-algumas-curiosidades-interessantes-sobre-o-papai-noel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Papai Noel</a>. A tradi&ccedil;&atilde;o natalina moderna descreve os ajudantes do Papai Noel no Polo Norte como elfos que trabalham o ano todo na produ&ccedil;&atilde;o de brinquedos. Em alguns textos, como The Night Before Christmas, escrito por Clement Clark Moore em 1822, o pr&oacute;prio Papai Noel &eacute; descrito como um "elfo velho e alegre".
Mas certamente uma obra muito relevante na difus&atilde;o desta mitologia &eacute; a trilogia O Senhor dos An&eacute;is. Nela, os elfos s&atilde;o um pouco maiores que os humanos e s&atilde;o extremamente bonitos, com tra&ccedil;os quase angelicais. Os personagens constru&iacute;dos por J.R.R. Tolkien foram inspirados em seus estudos profundos sobre folclores c&eacute;lticos, germanicos e escandinavos.
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