Imagem de 5 descobertas impressionantes feitas em montanhas com gelo no megacurioso

Com o derretimento do gelo nas regiões montanhosas, diversos artefatos estão sendo localizados

<head></head><body>Com o aumento da temperatura global, muitos problemas se tornam evidentes, como a perda de áreas destinadas ao cultivo de alimentos, a extinção de várias espécies, a recorrência de eventos climáticos extremos, e também o derretimento das calotas polares e geleiras, o que já é perceptível em vários pontos do planeta.O derretimento do gelo em regiões montanhosas também possibilita a descoberta de uma série de artefatos, destacando tanto a questão envolvendo as mudanças climáticas, quanto volta a atenção para os objetos encontrados, sua história e significados. Confira, agora, algumas das descobertas realizadas nas montanhas de gelo ao redor da Europa:<h2>1. Sandália antiga</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18103553637065.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Parece difícil de imaginar, mas uma sandália que data do século IV a.C. e que contém características que remetem às usadas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109442-13-fatos-fascinantes-e-malucos-sobre-os-antigos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma Antiga</a> está entre os objetos identificados em 2019 por um alpinista numa região montanhosa que fica localizada na Noruega.O achado, que passou por um processo de reconstrução pelos pesquisadores, denota que os povos daquela região teriam estabelecido certo nível de contato com outros povos. Além disso, outros vestígios indicam que a rota em que ela foi localizada teria sido bastante utilizada por diferentes civilizações ao longo da história.<h2>2. Misteriosos estilingues gigantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18104535317068.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of the Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of the Ice/Reprodução)Em 2011, na região de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114251-mais-de-mil-artefatos-vikings-sao-descobertos-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lendbreen</a>, na Noruega, pesquisadores encontraram pedaços de objetos que outrora foram usados pelos povos antigos. E artefatos que pareciam ser estilingues gigantes, com mais de 1 metro de comprimento, estavam entre os itens que mais chamaram a atenção da equipe.Acredita-se que esses objetos seriam usados para o transporte de carga em trenó puxados por cavalos, conhecidos como tång. E após passarem pelo processo de datação por radiocarbono, foi descoberto que eles teriam sido feitos em torno de 400 d.C.<h2>3. Ötzi, o homem de gelo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18105306510076.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Uma das descobertas de grande impacto ocorreu numa região montanhosa entre a Itália e a Áustria, e não se trata de um objeto. O corpo mumificado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/45213-dna-de-bacteria-e-encontrado-em-osso-de-mumia-de-mais-de-5-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ötzi</a>, o homem de gelo, marcou um ponto de partida importante para a arqueologia glacial em 1991. Junto aos seus restos, foram achados um arco, um machado, além de peles de animais e pedaços de couro.Acredita-se que ele tenha morrido há cerca de 5.300 anos, vítima de uma emboscada, e sendo encoberto pelo gelo até que a região derretesse. Hoje, Ötzi atrai mais de 250 mil visitantes interessados em saber mais sobre ele e os objetos encontrados no South Tyrol Museum of Archaeology, em Bolzano, na Itália.<h2>4. Hélice de avião militar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18110303821080.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Itens dos períodos mais recentes também estão sendo encontrados. Uma hélice de avião foi identificada em 2012 por alpinistas que passavam pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123781-5-fatos-megacuriosos-sobre-os-alpes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alpes</a> Berneses, na Suíça. Após uma investigação, descobriram se tratar de um item que pertenceu ao C-53 Skytrooper Dakota, que havia caído na geleira de Gauli em 1946.A aeronave, que pertencia à força militar dos EUA, havia saído de Viena e estava a caminho de Pisa, na Itália, tendo caído em virtude do mau tempo. O incidente não deixou vítimas fatais e ainda contou com uma missão de resgate especial.<h2>5. Luva da Era Viking</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18102736672056.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Lendbreen abriga uma das passagens mais remotas da Noruega, e foi justamente nessa região onde pesquisadores localizaram mais de 70 peças de tecido. Dentre eles, uma luva da Era <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123418-4-historias-brutais-sobre-os-vikings-que-inspiram-medo-e-respeito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viking</a> também foi encontrada, sendo datada do ano de 1100, aproximadamente.A descoberta é um dos achados do Programa de Arqueologia Glacial do Condado de Innlandet, na Noruega, que se dedica a explorar essas áreas dominadas pelo gelo nos períodos mais favoráveis e a estudar os itens encontrados. Para conferir outras descobertas da equipe, é possível acompanhar o trabalho realizado no <a href="https://secretsoftheice.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site</a> e nas <a href="https://twitter.com/brearkeologi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a> do programa.</body>

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5 descobertas impressionantes feitas em montanhas com gelo

Imagem de Maior jogo de tabuleiro do mundo é criado em jardim de Milão no megacurioso

Jardim Botânico da cidade italiana vira espaço de diversão, entretenimento e, sobretudo, aprendizado sobre mobilidade urbana.

<head></head><body>Quem gosta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121933-5-dos-mais-antigos-jogos-de-tabuleiro-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos de tabuleiro</a> certamente já pensou em jogar em um de tamanho real. Até quem nunca pensou na possibilidade pode se interessar pela ideia. Isso agora é possível graças à invenção do "maior jogo de tabuleiro do mundo", conforme afirmam seus criadores.&nbsp;O Jardim Botânico de Milão foi transformado em um gigantesco jogo de tabuleiro pelo estúdio italiano Carlo Ratti Associati (CRA), que contou com a colaboração do arquiteto Italo Rota.&nbsp;Batizado de "Walk The Talk" (algo como "fazer como se fala" em tradução livre), o jogo é uma aventura que desafia os jogadores a caminharem pelo jardim sobre azulejos produzidos e organizados como um enorme tabuleiro, com o intuito de fazer as pessoas pensarem no futuro da mobilidade urbana sustentável.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Criatividade em larga escala</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26233404099017.jpg" alt="Tabuleiro vivo em Milão tem como tema a mobilidade urbana sustentável. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)">Tabuleiro vivo em Milão tem como tema a mobilidade urbana sustentável. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)Como em qualquer tabuleiro, o caminho possui diversas "casas" (nome dado aos quadrados que subdividem um tabuleiro e por onde as peças transitam) e cada uma delas pode representar um obstáculo ou uma solução para o tema do jogo.O caminho possui mais de 400 ladrilhos de madeira para o público percorrer e 32 tipos diferentes de ícones sobre mobilidade. Tudo isso espalhado numa área de 3.500 metros quadrados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26233725259020.jpg" alt="Iluminação do tabuleiro geram bonito efeito à noite. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)">Iluminação do tabuleiro geram bonito efeito à noite. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)Os ladrilhos são revestidos com filmes luminescentes que armazenam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111953-energia-solar-sera-que-ela-de-fato-faz-bem-para-o-meio-ambiente" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia solar</a> durante o dia e depois brilham à noite, o que dá um belo efeito ao tabuleiro vivo. Algumas das peças emitem efeitos sonoros a depender da escolha dos jogadores, trazendo mais imersão e diversão à atividade.A experiência foi desenvolvida para a companhia de energia ENI como parte de uma exposição da Semana de Design de Milão, que contou também com a colaboração do coletivo de designers de jogos Blob Factory Gaming Studio e o designer gráfico Studio FM Milano.<h2 style="text-align: justify;">Design e mobilidade sustentável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26234353773023.jpg" alt="O jogo pode ser uma boa opção para tratar de temas importantes para a sociedade. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)">O jogo pode ser uma boa opção para tratar de temas importantes para a sociedade. (Fonte: Carlo Ratti Associati/Divulgação)A ideia do "Walk The Talk" é fazer com que os visitantes reflitam sobre as escolhas cotidianas que podemos fazer para promover a mobilidade sustentável, como o uso de transporte compartilhado e até de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/262428-brasileiro-ve-carro-eletrico-demonstracao-sucesso-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carros elétricos</a>.&nbsp;Por isso, os jogadores são estimulados a encontrar soluções sustentáveis para desafios comuns das grandes cidades, tais como a superlotação de bairros, a ineficiência do transporte público e a falta de área de circulação para os pedestres.A iniciativa é uma maneira criativa, lúdica e inovadora de envolver o público numa questão importante e, ao mesmo tempo, permiti-lo explorar a cidade de Milão de uma forma divertida. &nbsp;Com isso, o "Walk The Talk" é um exemplo de como o design pode ser uma ferramenta para promover mudanças sociais e comportamentais positivas, proporcionando a conscientização e a reflexão sobre temas importantes para o futuro das cidades.</body>

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Maior jogo de tabuleiro do mundo é criado em jardim de Milão

Imagem de É perigoso? Praia perto de usina nuclear em Angra tem água quente no megacurioso

Localizada perto das usinas nucleares de Angra 1 e 2, a Praia do Laboratório conta com água quente durante o ano todo para banhistas

<head></head><body>De todas as praias existentes em Angra dos Reis, poucas delas são tão especiais quanto a Praia do Laboratório, localizada perto das usinas nucleares construídas na cidade. Diferente das outras, essa praia é conhecida por ter água quente o ano inteiro, algo que costuma atrair <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114788-banhistas-comemoram-fim-da-quarentena-pulando-em-lago-toxico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banhistas</a> para a região.Além disso, esse é um local de ondas calmas e paisagem paradisíaca, tornando-se um verdadeiro atrativo para turistas que querem ter uma sensação parecida de estarem em fontes termais. Porém, qual o motivo da água ficar aquecida o ano todo? O fato dessa praia estar conectada às <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122675-por-que-usinas-nucleares-sao-uma-ameaca-constante-para-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">usinas nucleares</a> é um perigo para os banhistas? Entenda mais sobre o caso nos próximos parágrafos!<h2>Aquecimento da água</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26184931679451.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A água da Praia do Laboratório é aquecida por um processo da central nuclear, que capta uma grande quantidade de água do mar para resfriar o vapor usado para movimentar um gerador de eletricidade na usina. Em declaração fornecida ao G1, a Eletronuclear, responsável por operar as usinas de Angra 1 e 2, garantiu que a água não tem contato com radioatividade.Durante esse processo, o vapor só surge devido ao aquecimento do reator nuclear. Porém, como o resfriamento ocorre em um circuito separado do sistema primário, a água que retorna à <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121760-as-5-praias-mais-perigosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">praia</a> não oferece qualquer risco aos banhistas. A única diferença é que essa água que entra no reator sai com uma temperatura de três a cinco graus Celsius mais quente.O nome da Praia do Laboratório, inclusive, surgiu devido a um antigo laboratório que funcionava dentro do complexo nuclear. Alguns locais também costumam chamar a região de Praia Secreta, principalmente por conta da dificuldade de acesso.<h2>Qualidade da água</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26185114540454.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Embora a Praia do Laboratório seja uma das mais "famosas" em Angra dos Reis, ela não é a única com águas aquecidas. Bem ao seu lado também existe a Praia das Águas Quentes, que conta com temperaturas ainda mais altas. Vale ressaltar, contudo, que toda a região é monitorada por seguranças da Eletronuclear.Um problema relacionado à região é que os boletins de balneabilidade — os quais analisam a qualidade da água para banhistas — não são feitos na Praia do Laboratório desde 2016. Os laudos produzidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) são divulgados no site oficial da empresa, mas a ausência de testes mais recentes mostra pesquisas desatualizadas.De todo modo, o histórico mais recente é positivo e mostra que a praia esteve apta para o banho na década passada. De acordo com o Inea, a última análise teria sido feita em fevereiro de 2020, mas a pandemia de covid-19 atrapalhou o processo de coleta de água e, por isso, os dados ainda estão desatualizados.Sendo assim, para quem deseja confiar nos relatórios passados e pretende ter uma experiência única em uma praia localizada ao lado de uma usina nuclear, Angra dos Reis é o local correto.&nbsp;</body>

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É perigoso? Praia perto de usina nuclear em Angra tem água quente

Imagem de Asteroide que exterminou dinossauros não teria causado "inverno nuclear" no megacurioso

Evento relacionado com a extinção em massa dos dinossauros não teria provocado um inverno nuclear prolongado na Terra, segundo estudo

<head></head><body>O momento em que um asteroide com cerca de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Península de Yucatán, no México, cerca de 66 milhões de anos atrás, é tido como um marco para a história do planeta. E ainda hoje o chamado impacto de Chicxulub é alvo de estudos para entender quais foram os reais efeitos dessa colisão e se ela teria sido, de fato, diretamente responsável por um "inverno nuclear" — um efeito de resfriamento climático global severo e prolongado — que culminou no extermínio dos dinossauros.Isso porque a hipótese melhor aceita para o que teria ocorrido aponta que esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123614-como-sobreviveriamos-se-a-terra-fosse-atingida-por-um-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> teria provocado um inverno prolongado na Terra, sendo resultado do acúmulo de poeira na atmosfera. Capaz de gerar um fenômeno de maior extensão, ele teria sido responsável pela extinção pelo menos 75% das espécies existentes no planeta.E em busca de evidências dessa série de eventos catastróficos, pesquisadores publicaram, no último dia 22, um estudo na revista Geology que pode trazer uma nova perspectiva acerca do que de fato teria ocorrido naquele período.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/25/25115500755130.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Em busca de novas evidências</h2>Famoso por ter sido uma das cinco extinções em massa do planeta, esse evento não teria deixado sinais que a Terra tenha passado por um período de resfriamento abrupto e prolongado após essa colisão tão violenta, segundo os pesquisadores, que usaram como base a análise de bactérias fossilizadas encontradas em amostras de carvão.Isso porque essas bactérias, enquanto se adaptam a uma determinada temperatura, deixam registros em suas paredes celulares, tornando viável a análise atualmente. Havendo variação de temperatura num período significativo, como de mil anos, essas bactérias teriam deixado evidências disso.Inclusive, os dados coletados pela equipe a partir desses biomarcadores indicam que houve certo aquecimento no período após esse incidente, o que poderia ser fruto da ação de vulcões que estariam liberando gás carbônico na atmosfera, e que esse novo padrão de aquecimento teria se estabilizado no período final do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121143-extincao-do-cretaceo-como-foi-o-evento-que-exterminou-os-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cretáceo</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/25/25115544312131.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Possíveis impactos resultantes da queda do asteroide</h2>O estudo, por sua vez, não invalida a teoria que o resfriamento do planeta possa ter ocorrido nesse período crítico, mas que ele teria tido menor impacto e duração, diferente do que se imaginava.Mas, afinal, então como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> teriam se extinguido após a colisão do asteroide com o planeta? Como o asteroide seria incapaz de aniquilar todos apenas com a queda em si, já que as espécies estavam espalhadas em diferentes regiões, a cobertura de poeira que esse asteroide teria sido capaz de levantar após o impacto ainda é considerada a responsável por desencadear eventos críticos.Conforme destacou Sean Gulick, pesquisador da Universidade do Texas e que não participou desse estudo, em entrevista à Live Science, ainda que houvesse um período sem incidência de luz solar na Terra que se estendesse por apenas alguns meses, ele já seria agressivo o bastante para exterminar as plantas, prejudicando animais herbívoros, e por sua vez, eliminando também as espécies carnívoras inseridas nessa cadeia alimentar.</body>

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Asteroide que exterminou dinossauros não teria causado 'inverno nuclear'

Imagem de Conheça o mel mais puro do mundo, feito na Ilha de Páscoa no megacurioso

As abelhas de Rapa Nui também são as mais produtivas do planeta

<head></head><body>Se você está à procura do mel mais puro do mundo, se programe para ir à <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/48155-8-fatos-e-teorias-fascinantes-sobre-a-ilha-de-pascoa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ilha de Páscoa</a>. É no misterioso território pertencente ao Chile, que fica em uma região longínqua do Oceano Pacífico, que se encontram as abelhas responsáveis por esta produção.Também conhecida como Rapa Nui e famosa pelos sítios arqueológicos nos quais há <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124768-os-moais-da-ilha-de-pascoa-realmente-tem-corpos-enterrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centenas de estátuas gigantes</a>, a ilha apresenta uma combinação de fatores que leva os insetos dali a se tornarem os mais saudáveis do planeta. E isso tem influência direta na pureza do mel, que apresenta ainda uma consistência mais líquida e é de difícil cristalização.Localizada na Polinésia Oriental, há cerca de 3,7 mil km de distância da costa chilena e aproximadamente 4 mil km longe do Taiti, a Ilha de Páscoa é considerada um dos locais mais isolados do planeta. Assim, as colmeias existentes por lá estão livres de predadores e doenças que afetam os animais em outros lugares.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12191828047360.jpg" alt="Ilha de Páscoa. (Fonte: GettyImages)">Ilha de Páscoa. (Fonte: GettyImages)Além da baixa ou quase nula utilização de agrotóxicos, o que evita a transferência de resíduos perigosos para o mel, os agricultores locais apostam em técnicas de cultivo ancestrais para as plantas. Outro atrativo é a água limpa existente em toda a ilha, proveniente das chuvas.<h2>Produção constante</h2>O escasso contato com o continente, a ausência de pesticidas e os métodos de cultivo diferenciados não são as únicas vantagens encontradas no local. Outro atrativo é o clima da Ilha de Páscoa, que se mantém agradável em boa parte do ano.Com as temperaturas propiciando o trabalho constante das colmeias, seguindo o ritmo da floração das plantas, o “mel Rapa Nui”, como ele também costuma ser chamado, é produzido ao longo de todo o ano. Trata-se de uma situação diferente de outras partes do planeta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12191904066361.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O resultado disso tudo é uma produção que varia de 90 kg a 120 kg de mel por ano em cada colmeia de Rapa Nui, quantidade bem superior à registrada por colônias de tamanho semelhante instaladas em diferentes regiões. Nestes lugares, a média chega a 20 kg anuais.Introduzidas ali por volta de 1850, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123426-abelhas-sabem-brincar-e-sao-mais-inteligentes-que-pensavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abelhas</a> da Ilha de Páscoa polinizam abacaxis, goiabas, mangas, bananas e flores em todo o território. Em 2019, as autoridades locais implementaram normas para proteger a produção de mel e seus derivados, regulando a entrada de material apícola em geral.<h2>A importância das abelhas</h2>Por causa das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a>, o uso desenfreado de inseticidas e a ação de patógenos, as abelhas estão cada vez mais ameaçadas. O desaparecimento delas pode ter um impacto devastador no planeta, afetando espécies vegetais e alimentos, que dependem do processo de polinização.Diante deste risco, as colmeias selvagens de Rapa Nui podem se tornar uma reserva importante para o planeta. Para preservá-las de contaminações e outros perigos, o governo da ilha proíbe até mesmo a importação de espécies.</body>

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Conheça o mel mais puro do mundo, feito na Ilha de Páscoa

Imagem de Única perereca polinizadora do mundo é brasileira no megacurioso

A perereca-comedora-de-frutas, além de se alimentar de vegetais, também é a única do mundo capaz de polinizar plantas

<head></head><body>A perereca-comedora-de-frutas (Xenohyla truncata) é uma pequena espécie encontrada apenas em áreas de restinga do Rio de Janeiro. Para investigar os hábitos da espécie, cientistas brasileiros de várias universidades monitoraram a perereca consumindo diferentes partes da planta, incluindo flores maiores, e acabaram fazendo uma descoberta inesperada.Embora a maioria dos anfíbios seja carnívora, essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121376-ra-sapo-ou-perereca-qual-e-a-diferenca-entre-esses-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perereca</a> é capaz de se alimentar de plantas, incluindo frutas e pétalas. “Quando a flor a ser ingerida é pequena, a perereca a abocanha por inteiro. Porém, quando é grande, o animal penetra na flor, se alimenta do néctar e sai sujo de pólen”, explica o veterinário Henrique Nogueira, um dos autores da pesquisa.Os pesquisadores acreditam que as pererecas-comedoras-de-frutas ingerem néctar durante a época reprodutiva para aumentar a sua capacidade energética. Após se alimentarem, acabaram realizando a polinização sem querer, ao saírem com grãos de pólen aderidos ao dorso. Esse é o único caso conhecido no mundo de perereca capaz de polinizar plantas.<h2>Risco de extinção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/19/19101455456067.jpg" alt="Ao ingerir néctar das flores, as pererecas polinizam plantas de forma acidental.(Fonte: UENF/Henrique Nogueira/Divulgação)">Ao ingerir néctar das flores, as pererecas polinizam plantas de forma acidental.(Fonte: UENF/Henrique Nogueira/Divulgação)O objetivo inicial da pesquisa científica era monitoras as espécies de anfíbios que visitam flores. A maioria desses animais entram nas plantas em busca de insetos. A perereca-comedora-de-frutas foi avistada dentro de uma bromélia, em uma área de restinga onde estava sendo construído um condomínio.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120557-conheca-a-unica-especie-de-sapo-que-tem-dentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça a única espécie de sapo que tem dentes</a></li></ul>O animal é classificado como vulnerável pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), justamente pela expansão imobiliária. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) também classifica a perereca como “quase ameaçada de extinção”.“Se esse animal for extinto, além da perda da espécie, a gente também vai perder um anfíbio que desempenha uma função única. A gente estará perdendo talvez o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124890-especie-de-perereca-que-coloca-ovos-em-arvores-e-descoberta-em-nova-guine.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">único anfíbio</a> capaz de realizar a polinização”, ressalta Nogueira.<h2>Características da perereca-comedora-de-frutas</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;UENF/Henrique Nogueira/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/IfslyxuSN-_HCgR9rDqnuxu_c7c=/0x0:1280x853/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/J/Ds3z5ORvu36ada9adZKA/thumbnail-original-1-.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/19/19101232205066.jpg" alt="As bromélias oferecem alimento e proteção para a perereca-comedora-de-frutas. (Fonte: UENF/Henrique Nogueira/Reprodução)">As bromélias oferecem alimento e proteção para a perereca-comedora-de-frutas. (Fonte: UENF/Henrique Nogueira/Reprodução)Em todo o mundo, a perereca-comedora-de-frutas vive apenas em uma área de Mata Atlântica que compreende o litoral fluminense, entre a divisa de São Paulo até o município de Rio das Ostras. O animal tem apenas cinco centímetros e passa a maior parte do tempo dentro das bromélias. Além de alimento, a planta também oferece proteção para o anfíbio.Esses animais se reproduzem em poças de águas, formadas esporadicamente. As pererecas são consideradas onívoras, com uma dieta que inclui insetos além dos vegetais. Elas costumam se alimentar de noite.</body>

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Única perereca polinizadora do mundo é brasileira

Imagem de Conheça a yareta, uma planta que tem mais de 3 mil anos no megacurioso

Espécie encontrada na América do Sul possui características únicas e está ameaçada de extinção

<head></head><body>Há diversas formações que se mantêm presentes na Terra mesmo com o passar dos anos, sendo importantes por atuarem como evidências vivas que a idade do nosso planeta é bastante elevada, além de nos fornecerem um vislumbre do passado.Na América do Sul, inclusive, temos um desses casos interessantes, com a presença de uma planta chamada llareta ou yareta (Azorella compacta). Integrante da família das Apiaceae, acredita-se que ela seja um dos organismos mais antigos da Terra, com idade que pode chegar aos 3 mil anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12113903755133.jpg" alt="Espécie remete aos musgos, mas é bastante densa e composta por inúmeros botões florais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Espécie remete aos musgos, mas é bastante densa e composta por inúmeros botões florais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>A aparência da yareta</h2>Descrita pelo naturalista Rodolfo Amando Philippi em 1891, sua aparência que remete à dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116335-larva-de-mariposa-tem-disfarce-perfeito-de-galho-com-musgo-veja-o-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">musgos</a> também é um elemento a parte que a torna mais intrigante, com um tom de verde que é encontrado próximo de pedras e nas regiões dos campos.Apesar de ser bem densa, a yareta é composta por milhares de botões florais bem pequeninos. Atualmente, ela pode ser encontrada no Chile, na região do deserto do Atacama, a cerca de 3.500 m, sendo considerada, portanto, uma planta que se desenvolve até mesmo nas grandes altitudes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12114123099134.jpg" alt="Capaz de se desenvolver mesmo em climas extremos e com solos mais pobres, a Yareta pode sobreviver por cerca de 3000 anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Capaz de se desenvolver mesmo em climas extremos e com solos mais pobres, a Yareta pode sobreviver por cerca de 3000 anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Características únicas</h2>Capaz de crescer até 1,5 cm por ano, a yareta também se destaca por ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121975-6-plantas-repelentes-naturais-de-mosquitos-para-ter-em-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planta</a> com material inflamável, sendo usada como combustível e mesmo como antiparasita pelas comunidades que podiam contar com a espécie no decorrer do tempo.Mas apesar dela ser bastante resistente a climas mais extremos e a se desenvolver também em solos mais pobres, a atividade humana colocou a espécie em risco de extinção em alguns países.&nbsp;A superexploração da planta é apontada como a principal causa para isso, de modo que hoje ela ocupe diversos pontos de forma esparsa, com expressiva perda do habitat.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12114346706136.jpg" alt="Assim como a yareta, o Cipreste da Patagônia também apresenta uma idade bastante elevada e pode ser encontrado no Chile. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Assim como a yareta, o Cipreste da Patagônia também apresenta uma idade bastante elevada e pode ser encontrado no Chile. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Outra espécie antiga</h2>No Chile também pode ser encontrada uma espécie conífera, o cipreste-da-patagônia, que é nativa também da Argentina. Ao investigar mais sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/32387-conheca-as-5-arvores-mais-antigas-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">árvore</a>, um método rendeu a estimativa de que um dos exemplares da espécie, batizada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122164-cipreste-da-patagonia-pode-ser-a-arvore-mais-antiga-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alerce Milenario</a>, teria cerca de 5.400 anos.O artigo publicado na revista Science em 2022, que detalha a investigação, contribui para que ela seja candidata ao posto de árvore mais antiga do planeta. Até então, acreditava-se que ela tivesse cerca de 3.600 anos, sendo considerada a segunda mais antiga.Capazes de absorver água no tronco, espécies que se mantém vivas por tanto tempo podem permanecer por décadas sem água. Este cipreste-da-patagônia, por exemplo, possui um tronco bastante espesso, superando os quatro metros de diâmetro, e altura que alcança os 45 metros.</body>

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Conheça a yareta, uma planta que tem mais de 3 mil anos

Imagem de 5 fotos impressionantes de sargaço, as algas marinhas flutuantes no megacurioso

Importante fonte de alimento para animais marinhos, o sargaço é uma alga marinha do tipo flutuante que, por vezes, torna-se grande ameaça ao ecossistema

<head></head><body>Quem costa de viagem para as belas praias do <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/102423-viagem-ao-caribe-6-curiosidades-sobre-as-ilhas-cayman.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caribe</a> já deve ter se deparado com relatos de turistas alarmados com a invasão de grandes quantidades de algas marinhas. Trata-se do sargaço, uma alga do tipo flutuante, parte integrante e muito importante do ecossistema marinho.Normalmente, ela proporciona alimento e refúgio para algumas espécies marinhas. No entanto, quando seu crescimento sai de controle, rapidamente cresce em quantidades exorbitantes, tornando-se um problema para animais, além de um empecilho ao turismo. Apesar de natural, o fenômeno ganhou novos contornos na última década, chegando a níveis nunca antes registrados.Este ano, a quantidade de sargaço nas costas dos Estados Unidos, México e partes do Caribe já atingiu o maior número da histórica, com aproximadamente 6,1 milhões de toneladas, segundo dados do Laboratório de Oceanografia Óptica da Universidade do Sul da Flórida. Que tal relembrar outros momentos em que o sargaço criou imagens impactantes? Confira.<h2>1. Playa Del Carmen, México</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Atlas Obscura&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/DdrbzyDBLByWAFJO7cJSTcCCUfu2xzh4Ob6iKgdpf-0/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8wZDEyOTBhN2Nm/MDk0YmZhNTZfc2Fy/Z2Fzc3VtX1BsYXlh/IERlbCBDYXJtZW4g/TWV4aWNvXzEzODc3/MzAwNDguanBn.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/09/09190251044002.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)Playa del Carmen é um famoso ponto turístico na Península de Yucatán, no México. Anualmente, a praia vê o sargaço crescer em seu espaço, exigindo dos governantes locais a mobilização de catadores, responsáveis por fazer a limpeza das algas.O trabalho é exaustivo e envolve, além da força para retirar o sargaço, muita exposição ao sol. Até o mês de março, segundo dados da Secretaria da Marinha Mexicana (Semar), mais de 3 mil toneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119374-alga-com-tres-sexos-e-descoberta-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algas marinhas</a> flutuantes chegaram à costa da Playa del Carmen, e a tendência é de aumento.<h2>2. Península de Guanahacabibes, Cuba</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Atlas Obscura&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/3aCWQgYlnBSEghv-GivQTQ3JqbngVWE-pqNpyNwpvHA/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8wZDEyOTBhN2Nm/MDk0YmZhNTZfc2Fy/Z2Fzc3VtX0N1YmFf/MkpHTlQ1Qi5qcGc.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/09/09184716312001.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)Localizada no ponto mais ocidental de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119173-5-fatos-sobre-cuba-entenda-como-funciona-a-ilha-socialista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cuba</a>, a Península de Guanahacabibes é uma das regiões no Caribe que mais sofre com o sargaço. Não é incomum que a maior reserva natural do país veja montes de algas marinhas se acumulando, como na foto acima.A situação é preocupante, já que as águas que circundam a região são habitat de tartarugas, lagostas-espinhosas e pargo-japonês. 2022 foi o ano com maior incidência de sargaço já registrado na região, mas as previsões sugerem que 2023 deve, infelizmente, bater este recorde.<h2>3. Saint-Anne, Guadalupe</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Atlas Obscura&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/VXyS-zu4TABs9yvSRTMSnJ8H4WUooYZ1vvoUhk_xOF8/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8wZDEyOTBhN2Nm/MDk0YmZhNTZfc2Fy/Z2Fzc3VtX0d1YWRl/bG91cGVfMTgwODkz/MTI5NzQzODkuanBn.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/09/09183930276000.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)Sainte-Anne é uma pequena cidade na ilha de Guadalupe, região administrada pela França. A ilha localizada no Caribe é constantemente vitimada pela grande quantidade de sargaço, como na foto que ilustra esse item.As águas, conhecidas por serem cristalinas, ficam completamente alaranjadas no auge da presença da planta aquática. A administração local tem buscado soluções, já que a presença do sargaço afeta diretamente o turismo local, em especial a locação de barcos para passeios.<h2>4. Martinica</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Atlas Obscura&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/i5eZNwuBUnHEQ8qwLkLM0ROYqWmLfUAbKK77-frpU6w/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8wZDEyOTBhN2Nm/MDk0YmZhNTZfc2Fy/Z2Fzc3VtX01hcnRp/bmlxdWVfR2V0dHlJ/bWFnZXMtMTI0NTI0/MDEwOC5qcGc.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/09/09190354244003.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103293-veja-fotos-da-maior-catastrofe-vulcanica-do-seculo-20.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Martinica</a> é outra ilha caribenha administrada pelos franceses. E, tal qual Saint-Anne, sofre com a presença das algas marinhas flutuantes. Em 2011, a ilha viveu uma invasão de sargaço por toda sua costa, cobrindo-a com metros de profundidade.O mau cheiro chamou a atenção de cientistas e autoridades, dando início a um monitoramento feito desde então. A medida preventiva auxilia a administração a entender o crescimento do sargaço, evitando que sua costa torne a ficar cheia das enormes plantas.<h2>5. Lakes Beach, Barbados</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Atlas Obscura&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/a4LnoDCXupXYvTWhgBV6LKzj9kAmxdJ-r9myui83uC0/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8wZDEyOTBhN2Nm/MDk0YmZhNTZfc2Fy/Z2Fzc3VtX0JhcmJh/ZG9zXzIyMjA5NTc5/Nzk2ODU0LmpwZw.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/09/09190533168004.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)Barbados não é somente a terra da cantora <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105968-rihanna-perde-recorde-historico-no-youtube-para-cantora-brasileira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rihanna</a>. A paradisíaca ilha no Caribe também é conhecida por suas majestosas praias, que como toda a região, sofre pela presença constante de sargaço. Em julho de 2022, Lakes Beach, na costa leste do país, ficou inteiramente coberta pela alga marinha flutuante.O mesmo fenômeno se estendeu para outra praia, Long Pond, a menos de um quilômetro ao norte. Ao atingir essa região, as autoridades ficaram preocupadas, já que responde pela última zona úmida costeira ecologicamente significativa do país.O país está em alerta desde então, tentando prevenir que mais áreas de praia sejam perdidas em virtude do sargaço. Até o momento, Lakes Beach perdeu 10 metros de faixa, mas o local mais alarmante é Long Beach, em que 30 metros de praia foram tomados pelas plantas.</body>

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5 fotos impressionantes de sargaço, as algas marinhas flutuantes

Imagem de Hally War: o fazendeiro que construiu 'pontes vivas' na Índia no megacurioso

Arte conhecida como 'jingkieng jri', as estruturas que ligam as eras no país se assemelham a elementos de histórias de fantasia

<head></head><body>Semelhantes às estruturas de mundos de fantasia, as pontes jingkiengjriksiar, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123993-populacao-da-india-deve-superar-a-da-china-em-abril-de-2023-segundo-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índia</a>, concebidas em respeito às lendas locais, são um cartão-postal surpreendente. Constituídas de raízes vivas, elas remontam a centenas de anos e respeitam os conceitos de vida da tribo Khasi, para quem a ideia de uma árvore no formato de elo vai muito além do que é contado nas histórias.Hally War, um agricultor de 68 anos da vila de Siej e membro da tribo Khasi, conta que, no início dos tempos, 16 tribos primordiais viviam com seu criador no reino das nuvens, conhecido como uma morada celestial. Certo dia, um dos homens olhou para baixo e descobriu um paraíso repleto de cachoeiras, selvas e comidas idílicas. Foi então que ele pediu ao seu líder um meio de transitar entre os dois mundos: a jingkiengjriksiar, uma mítica "ponte dourada" que estabeleceu a conexão entre terras particularmente distintas.As histórias se perpetuaram no país e vários povos se juntaram não para construir essas pontes pelas florestas locais, mas para cultivá-las. Hoje, elas são conhecidas como jingkieng jri e consistem em raízes aéreas entrelaçadas na forma de estruturas sólidas, conectando o passado, o presente e o futuro de grupos ancestrais. “Os construtores indianos então se voltaram para seu ambiente natural para aproveitar as matérias-primas e começaram a levantar estruturas e pontes sobre os riachos e terrenos inóspitos”, escreve Ian Lyngdoh, autor do livro Ficus Khasiana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10090018608034.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)A arte de tecer raízes tem como base a Ficus elastica, uma espécie de figueira que, caso se reforce com outras semelhantes, é capaz de gerar resultados surpreendentemente resistentes. Lyngdoh esclarece que, a cada ano, essas pontes ficam ainda mais fortes e, enquanto as árvores permanecerem vivas, chegam a durar mais de 500 anos, acomodando até 50 pessoas ao mesmo tempo. "Herdando uma cultura profundamente enraizada no meio ambiente, as pessoas desenvolveram uma arquitetura viva que não foi encontrada em nenhum outro lugar em termos de aplicação e filosofia", completa.Em entrevista, War conta que começou a interagir com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/90636-conheca-o-rapaz-que-tem-pes-e-maos-como-raizes-de-arvore.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raízes</a> vivas aos nove anos, quando passava tempo com seu avô nas proximidades do rio Ummunoi. Assim, com um forte interesse em dar continuidade à tradição, ele aprendeu sobre as características das raízes aéreas flexíveis, meios de as ancorar com outros objetos e como preparar arranjos arquitetônicos para garantir o modelo desejado — tudo com a intenção de elevar uma ponte forte o suficiente para se sustentar sozinha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10085939390031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Nesse processo, War também aprendeu sobre uma série de propriedades florestais que definiriam o tratamento dado em relação a todos os processos de cuidado e de manutenção com o meio ambiente. Isso inclui conhecimentos sobre frutas e cogumelos hostis, plantas que pudessem prevenir <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124829-5-aristocratas-que-enfrentaram-doencas-mentais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças</a>, materiais para tratar pedras nos rins e uma série de artifícios que ajudasse o ser humano sem prejudicar o ambiente local.<h2>Jingkieng jri é sobre ter paciência</h2>Durante o processo de levantamento das pontes, War entendeu como o tempo agiria em seu crescimento natural. Essa etapa de acompanhamento estimulou o agricultor a refletir sobre diversos conceitos trazidos por sua tribo e o levou a reconhecer o respeito que o povo tem pelo diengjri, como a Ficus elastica é conhecida pelos Khasi. “O diengjri em algumas aldeias é sagrado e certos ritos e rituais são realizados dentro e ao redor da árvore ficus. É considerado o salvador e protetor da floresta pelos habitantes”, escreve Lyngdoh.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10090058422035.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Para os sacerdotes da religião tradicional, a "ponte dourada" não apenas conecta eras, mas destaca uma ligação simbólica entre o mundo físico e espiritual, sendo atribuída a um caráter transcendental e sagrado. “Só os velhos podiam plantar esse tipo de árvore. Acreditava-se que as raízes drenariam a força vital dos jovens e a possibilidade de gerar filhos”, lembra War. Desde então, construir as pontes se tornou o trabalho de sua vida, levando cerca de 50 anos para concluir o "primeiro estágio" da ponte de seu avô e outros 17 em um segundo ponto de interesse.Em 2022, a Índia apresentou uma proposta para incluir o diengjri entre os locais de Patrimônio Mundial da UNESCO e contribuir para "a ecologia através da restauração florestal e ribeirinha". Com isso, o país espera que cerca de 72 pontes vidas em Meghalaya sejam protegidas globalmente, estabelecendo uma "viagem etnobotânica distinta enraizada na profunda reciprocidade e síntese cultura-natureza", "um apogeu da relação homem-planta" e "um avanço notável em design e engenharia baseados na natureza".</body>

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Hally War: o fazendeiro que construiu 'pontes vivas' na Índia

Imagem de Por que as florestas na Europa estão escurecendo? no megacurioso

Dados das últimas duas décadas mostram relação entre mudanças climáticas e redução do verde nas florestas

<head></head><body>No verão de 2018, quem se aventurasse pelas florestas da Suíça ou da Alemanha iria se deparar com um visual típico de outono. As árvores apresentavam folhas marrons, que quase dominavam a paisagem. O típico verde dos abetos e faias estava diluído em um cenário que não condizia com a época do ano.E isso não é um fenômeno que atinge apenas a Europa Central. Na região do Mediterrâneo, o escurecimento das florestas já ocorreram várias vezes desde 2003. E, mais uma vez, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a> pode ser apontado como um dos responsáveis.<h2>Florestas menos verdes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11233850641015.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Mauro Hermann, aluno de doutorado em dinâmica atmosférica no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, liderou um estudo que coletou dados da coloração das florestas europeias dos últimos 21 anos. Foram utilizados dados de satélite de alta resolução para identificar eventos de redução do verde — um sinal de vitalidade reduzida e estresse nas florestas e também é usado como um indicador de morte florestal.Além de verificar que esse fenômeno acontece com mais frequência em diferentes regiões do continente, o estudo também detectou uma correlação entre aumento da temperatura e escurecimento das florestas.Em 2022, por exemplo, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124780-as-6-ondas-de-calor-mais-mortais-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Europa enfrentou um verão com temperaturas extremamente elevadas</a> e um escurecimento de 37% das regiões de florestas temperadas e mediterrâneas. "Muito mais do que qualquer outro evento nas últimas duas décadas", explicou Hermann.<h2>Uma relação complexa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11234047651016.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O objetivo do trabalho de Hermann era compreender como o clima afeta as florestas em uma grande área durante várias estações. Embora os dados reforcem o impacto de estações quentes, “a conexão entre florestas e clima é muito mais complexa do que pode parecer à primeira vista”, explicou Heini Wernli, professor de física atmosférica e orientador de Hermann.Ao analisar os dados de duas décadas, a equipe percebeu que um verão atípico pode não influenciar na coloração das folhas das árvores de maneira imediata. Hermann explica que isso se deve ao “efeito legado”, quando variações de temperatura e umidade ao longo de meses e anos causam uma consequência tardia.“Uma descoberta particular do estudo é que os sinais climáticos identificados apontam para as consequências da seca dos anos anteriores e, portanto, sustentam o efeito do legado”, observou Hermann. Isso também significa que um único verão quente e seco geralmente não leva à redução do verde da floresta.Em 2003, por exemplo, boa parte da Europa enfrentou um verão muito quente e seco. Porém, como os anos anteriores e seguintes não tiveram uma variação significativa, quase não se verificou uma variação de grande escala na cor das florestas. Mas como desde 2018 o continente vem sofrendo com secas em grande escala e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112965-decada-de-2010-terminara-como-a-mais-quente-ja-registrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">altas temperaturas</a>, é possível notar uma aumento significativo no escurecimento.</body>

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