Imagem de A Era das Pandemias: será essa a nossa realidade? no megacurioso

Saiba como alterações ambientais podem dar início à doenças como a Covid-19

<head></head><body>A pandemia de covid-19 abala o mundo não só na esfera da saúde, mas também nos setores social e econômico por conta do despreparo de autoridades para um acontecimento desse porte. No entanto, &nbsp;só neste século, foram cinco acontecimentos parecidos. Será que nosso destino será uma era das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113909-as-10-piores-pandemias-e-epidemias-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemias</a>?Desde 1918, a humanidade passou por cinco grandes surtos virais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113918-gripe-espanhola-de-1918-omissoes-cura-falsa-e-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe espanhola</a> (1918-1920), gripe asiática (1957-1958), gripe de Hong Kong (1968-1970), <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114678-genoma-de-hiv-mais-antigo-da-historia-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AIDS</a> (de 1981 até hoje), &nbsp;gripe suína (de 2009 até hoje) até chegarmos à pandemia causada pelo novo coronavírus.Nesse mesmo período, presenciamos intensos desmatamentos e o aquecimento global acelerado. É possível estabelecer uma relação entre essas ocorrências e os desastres sanitários ao longo do último século?<h2>Preservação ambiental e saúde andam juntas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26022612398002.jpg" alt="Manutenção de ecossistema natural gera consequências positivas na saúde dos humanos. (Fonte: Pixabay)">Manutenção de ecossistema natural gera consequências positivas na saúde dos humanos. (Fonte: Pixabay)Um relatório divulgado no ano passado pela Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (<a href="https://www.bpbes.net.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IPBES</a>) associou as atitudes que causam mudanças climáticas à propensão ao surgimento de novas doenças virais.&nbsp;Estima-se que existam mais de 1,7 milhão de vírus ainda não descobertos em pássaros e mamíferos. Desses, cerca de 850 mil podem infectar pessoas. Por isso, qualquer alteração nos ecossistemas configura um risco à saúde das pessoas.&nbsp;<h2>Biodiversidade equilibrada garante saúde humana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26023157164004.jpg" alt="Desmatamento e exploração de florestas favorece espalhamento de vírus e bactérias causadores de doenças. (Fonte: Pexels)">Desmatamento e exploração de florestas favorece espalhamento de vírus e bactérias causadores de doenças. (Fonte: Pexels)Vírus e bactérias possíveis causadores de doenças têm animais dos mais diferentes portes como hospedeiros. Esses, por sua vez, estão restritos a áreas florestais ainda preservadas. O desmatamento faz com que essa organização seja desequilibrada.&nbsp;Com animais silvestres mais próximos dos humanos, as chances de transmissão desses microrganismos se tornam maiores. Além disso, a propagação é potencializada por conta da configuração urbana, com aglomerações e intensa circulação.<h2>Domesticação de animais desequilibra o sistema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26022915850003.jpg" alt="Indústrias da criação de animais são um dos principais possíveis causadores de pandemias. (Fonte: Pixabay)">Indústrias da criação de animais são um dos principais possíveis causadores de pandemias. (Fonte: Pixabay)Grandes indústrias como a pecuária são potenciais causadoras de surtos pandêmicos. Isso porque a criação de animais voltada ao consumo humano exige o desmatamento de regiões extensas.Nesses espaços, aves e suínos se desenvolvem em conjunto e a circulação de vírus e bactérias entre eles é propagada. Consequentemente, a passagem deles para os humanos com possíveis mutações é facilitada. As gripes aviária e suína são exemplos de doenças que se tiveram início em contextos semelhantes a esse. &nbsp;&nbsp;Além da preservação ambiental, criar estratégias pautadas na ciência, desenvolver medidas de protecionismo social e equilíbrio econômico são algumas das medidas que podem ser adiantadas para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117156-10-pessoas-que-previram-a-pandemia-do-novo-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenários pandêmicos no futuro</a>. Contar com a expertise de profissionais especializados nessas áreas também é uma saída imprescindível.</body>

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A Era das Pandemias: será essa a nossa realidade?

Imagem de Como a tinta mais branca já criada ajuda a esfriar ambientes? no megacurioso

Nova coloração branca de tinta poderia ser capaz de eliminar de vez a utilização de ar condicionado

<head></head><body>Engenheiros da Universidade de Purdue, em Indiana, Estados Unidos, desenvolveram uma tinta branca capaz de refletir a luz do sol a pornto de resfriar ambientes fechados. A criação, tida como um potencial meio de combate às mudanças climáticas, surge como uma ferramenta que pode substituir o ar condicionado e climatizadores, resultando em um avanço importante da ciência para o bem do meio ambiente.Para fabricarem a tinta, os especialistas utilizaram sulfato de bário como base, aditivo incluído em <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114877-a-bizarra-industria-cosmetica-ao-longo-dos-seculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cosméticos</a> e papéis que se destaca pela sua impressionante capacidade reflexiva, sendo capaz de dispersar a luz para longe ao invés de absorvê-la. Os resultados dos testes com a substância foram impressionantes e registraram um bloqueio de 98,1% da luz solar irradiada, com uma diminuição de até 10,5?°C.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22093914829050.jpeg" alt="(Fonte: Joseph Peoples - Universidade de Purdue / Reprodução)">(Fonte: Joseph Peoples - Universidade de Purdue / Reprodução)"A tinta pode manter superfícies 19 graus Fahrenheit mais frias do que seus arredores ambientes à noite. Ela também pode resfriar superfícies 8 graus Fahrenheit abaixo de seus arredores sob forte luz solar durante o período do meio-dia", disse o professor Xiulin Ruan em comunicado. "A reflexão solar da tinta é tão eficaz, que até funcionou no meio do inverno. Durante um teste ao ar livre com uma temperatura ambiente de 43 graus Fahrenheit, a tinta ainda conseguiu baixar a temperatura da amostra em 18 graus Fahrenheit."<h2>Pintura branca versus&nbsp;ar condicionado</h2>A descoberta dos engenheiros configura um passo importante para o combate à geração de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118115-4-maneiras-incriveis-para-se-livrar-dos-mosquitos-no-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calor</a>, especialmente por ser um meio sustentável e discreto de resfriamento. Em grandes construções, as cores utilizadas em paredes e em locais que exigem tinturas não funcionam apenas de forma estética, mas também como poderosos reguladores de temperatura, e a nova coloração branca pode trazer uma alternativa viável e com menos custos para administradores.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22093839485049.jpeg" alt="(Fonte: Jared Pike - Universidade de Purdue / Reprodução)">(Fonte: Jared Pike - Universidade de Purdue / Reprodução)"Se você usar essa tinta para cobrir uma área de telhado de cerca de 1 mil metros quadrados, estimamos que você poderia obter uma potência de resfriamento de 10 quilowatts", disse Xiulin Ruan. "Isso é mais poderoso do que os condicionadores de ar centrais usados pela maioria das casas."Até o momento, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118434-van-gogh-por-que-o-pintor-bebia-tinta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tinta</a> ultrabranca é considerada o produto mais eficaz na área e surge como solução para ambientes com alto consumo de energia (natural ou mecânica). Ainda não há planos de levá-la ao mercado comum, mas certamente é um item que vale a pena ficar de olho.</body>

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Como a tinta mais branca já criada ajuda a esfriar ambientes?

Imagem de Máscara biodegradável pode ser plantada após uso no megacurioso

Projeto visa diminuir impacto no meio ambiente causado pelo despejo incorreto de máscaras descartáveis durante a pandemia de covid-19

<head></head><body>A empresa holandesa Marie Bee Bloom desenvolveu um novo projeto impressionante para o mercado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/43141-5-das-mascaras-mais-bizarras-e-assustadoras-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscaras</a> internacional. Visando diminuir o impacto causado pelas máscaras descartáveis jogadas foras de maneira incorreta durante a pandemia de covid-19, a companhia decidiu investir em uma máscara <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116181-holandeses-criam-caixao-biodegradavel-otimo-para-o-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biodegradável</a> que pode ser plantada após ter sido usada.Na visão da designer gráfica Marianne de Groot-Pons, responsável pelo projeto, o mesmo equipamento que nos ajudou a mitigar a disseminação do vírus terminou causando danos ao meio ambiente pela falta de cuidado de parte da população global, o que despertando o desejo da criação de uma solução inovadora para o problema.<h2>Criando o conceito</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23031128411000.png" alt="(Fonte: Marie Bee Bloom)">(Fonte: Marie Bee Bloom)Em entrevista para o portal Prestige,&nbsp;Groot-Pons explicou de onde surgiu a necessidade de mudança. "Depois de semanas tropeçando em diversas máscaras descartáveis azuis da rua, acordei uma manhã com a ideia de uma máscara facial biodegradável com sementes de flores. Assim, a terra fica feliz, as abelhas ficam felizes, a natureza fica feliz, as pessoas ficam felizes", ressaltou.A proteção facial não utiliza nenhum material feito de plástico ou qualquer tipo de recurso que não se decomponha rapidamente, além de ter sido projetada para ser plantada logo após o uso. Os fios usados para prender a máscara na orelha são de lã lisa e a própria máscara é feita de papel de arroz. Em vez de cola, os componentes são mantidos juntos com amido de batata.Isso significa que a máscara não foi feita para ser usada mais de uma vez, mas entrega diversos benefícios ao planeta. Como sementes de flores foram embutidas no tecido biodegradável, ao enterrar a máscara no solo, a pessoa também estará dando chance para novas plantas nascerem.<h2>Preço e proteção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23031359507001.png" alt="(Fonte: Marie Bee Bloom)">(Fonte: Marie Bee Bloom)Em seu site oficial, a Marie Bee Bloom destaca que suas máscaras ainda não foram testadas cientificamente para comprovar o nível de eficiência contra a propagação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113976-paciente-com-covid-19-desenvolveu-doenca-neurologica-rara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. Entretanto, a empresa ressalta que sua efetividade, até onde se sabe, deve ser considerada semelhante às máscaras caseiras.Outro ponto importante sobre o produto é o seu preço. Dado que o processo de confecção é bastante complexo, inevitavelmente as máscaras biodegradáveis acabam saindo um tanto mais caras que as máscaras descartáveis tradicionais. Atualmente, um pacote contendo cinco máscaras está custando 15 euros (aproximadamente R$ 98).</body>

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Máscara biodegradável pode ser plantada após uso

Imagem de Dia da Terra: 10 coisas que você precisa saber sobre esta data no megacurioso

A data serve para reconhecer a importância do planeta e para refletir sobre como podemos colaborar para proteger a Terra

Talvez voc&ecirc; nem saiba, mas o dia 22 de abril &eacute; mundialmente o Dia da Terra e, para comemorar a ocasi&atilde;o, organiza&ccedil;&otilde;es de todo o planeta se mobilizam na data para discutirem temas relacionados ao meio ambiente de uma forma geral. A seguir, confira algumas curiosidades sobre a data e o que ela representa:
<h2>1. A data</h2>
Um grande acidente com &oacute;leo na Calif&oacute;rnia, em 1969, trouxe &agrave; tona, n&atilde;o apenas nos EUA, mas em todo o mundo, a necessidade de nos preocuparmos mais com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/meio-ambiente" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>, e, com base nos movimentos antiguerra que existiam no momento, o dia 22 de abril do ano seguinte ao acidente ambiental acabou sendo escolhido como o Dia da Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22123908022062.jpg" />Come&ccedil;ou r&aacute;pido e deu certo.
<h2>2. No primeiro dia, 20 milh&otilde;es de norte-americanos foram &agrave;s ruas</h2>
A data j&aacute; nasceu com milh&otilde;es de adeptos preocupados com o futuro do planeta. Nesse dia, estima-se que 20 milh&otilde;es de americanos tenham protestado, feito manifesta&ccedil;&otilde;es e promovido eventos que pretendiam conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o. Em Nova York, a eletricidade chegou a ser cortada em v&aacute;rias regi&otilde;es e em uma das manifesta&ccedil;&otilde;es, um carro, s&iacute;mbolo de polui&ccedil;&atilde;o, foi completamente destru&iacute;do.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22123938209063.jpg" />Mobiliza&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental.
<h2>3. No in&iacute;cio, a ideia era mobilizar universit&aacute;rios</h2>
Por causa da mobiliza&ccedil;&atilde;o que muitos estudantes haviam feito em decorr&ecirc;ncia da Guerra do Vietn&atilde;, acad&ecirc;micos de Harvard foram chamados para promover a data. O dia 22 de abril &eacute; quando a maioria dos campi universit&aacute;rios dos EUA est&aacute; entrando no Spring Break, que &eacute; uma semana de f&eacute;rias no in&iacute;cio da primavera.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22123954194064.jpg" />Todos juntos.
<h2>4. A data foi recebida com cr&iacute;ticas tamb&eacute;m</h2>
Grupos conservadores se opuseram &agrave; cria&ccedil;&atilde;o do Dia da Terra, argumentando que a ocasi&atilde;o era uma forma velada de celebrar o anivers&aacute;rio de Vladimir Lenin. Entre outros argumentos, estava o de que a data era uma desculpa para n&atilde;o tratar de assuntos mais importantes e de permitir que empresas n&atilde;o engajadas ambientalmente pudessem parecer &ldquo;boazinhas&rdquo; uma vez ao ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124005944065.jpg" />Lenin, claro.
<h2>5. Mudan&ccedil;as de opini&atilde;o</h2>
Em 1970, 25% dos americanos se posicionaram a favor da instaura&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas ambientais &ndash; um aumento de 2.500% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior! Apenas oito meses ap&oacute;s o primeiro Dia da Terra o ent&atilde;o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon aprovou a cria&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124020147066.jpg" />Ponto positivo!
<h2>6. A data se tornou internacional</h2>
Em 1990, o Dia da Terra passou a ser celebrado em todos os pa&iacute;ses do mundo, com 141 na&ccedil;&otilde;es efetivamente envolvidas. Uma d&eacute;cada depois, na virada do mil&ecirc;nio, o Dia da Terra se tornou um movimento emergente e adotado, agora, por 184 pa&iacute;ses e contando com a ajuda de 5 mil organiza&ccedil;&otilde;es ambientais. Depois de 40 anos de sua implanta&ccedil;&atilde;o, a estimativa &eacute; de que o Dia da Terra j&aacute; tenha mobilizado 1 bilh&atilde;o de pessoas em todo o mundo, que participaram de diversas atividades.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124033272067.jpg" />O Planeta agradece!
<h2>7. Dia Internacional da M&atilde;e Terra</h2>
Esse foi o nome dado em 2009 pela Assembleia Geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, que acrescentou o termo &ldquo;m&atilde;e&rdquo; como s&iacute;mbolo do nosso planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124046194068.jpg" />E olha que m&atilde;e bonita!
<h2>8. At&eacute; a NASA colaborou</h2>
Durante a miss&atilde;o lunar Apollo 14, em 1971, o astronauta Stuart Roosa levou consigo para o espa&ccedil;o uma s&eacute;rie de sementes que, depois de seu retorno, foram germinadas e plantadas com sucesso em torno de alguns monumentos dos EUA e de outros pa&iacute;ses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124215334070.jpg" />Incr&iacute;vel!
<h2>9. Temas</h2>
Em 2016, o tema do Dia da Terra foram as &aacute;rvores, e a ideia era plantar 7,8 bilh&otilde;es de &aacute;rvores ao longo dos pr&oacute;ximos cinco anos. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, um acre de &aacute;rvores absorve a mesma quantidade de di&oacute;xido de carbono produzido por um carro que tenha percorrido 42 mil km. Em 2011, foram plantadas 1 milh&atilde;o de &aacute;rvores no Afeganist&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/22/22124225991071.jpg" />&Aacute;rvores e mais &aacute;rvores, por favor!

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Dia da Terra: 9 coisas que você precisa saber sobre esta data

Imagem de O que foi o Acordo de Paris? no megacurioso

Conheça mais detalhes sobre o tratado internacional que visava diminuir a emissão de gases poluentes e frear o aquecimento global

<head></head><body>Entre novembro e dezembro de 2015, 196 países participantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43265-proxima-parada-franca-conheca-melhor-o-pais-da-torre-eiffel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">França</a> com um único objetivo: encontrar soluções para diminuir os níveis de emissão dos gases de efeito estufa (GEE) e estipular medidas que ajudassem a frear o aquecimento global.Foi então que os participantes do evento firmaram o tratado internacional chamado de Acordo de Paris. Atuando como uma espécie de substituto ao antigo Protocolo de Kyoto, acordado anteriormente no Japão, o documento definiu uma meta para que as temperaturas mundiais não ultrapassassem mais de 2º C além da faixa estabelecida no período anterior à Revolução Industrial.<h2>Luta contra a poluição</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/The_Eiffel_Tower_Is_Illuminated_in_Green_to_Celebrate_Paris_Agreement's_Entry_into_Force.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13022605375000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Antes do Acordo de Paris ter sido assinado durante a 21ª Conferência do Clima (COP21), os países das Nações Unidos já haviam feito outras tentativas de tratados internacionais para diminuir os impactos humanos na natureza. Em 1992, por exemplo, ocorreu a Cúpula da Terra, ou Rio-92, na cidade do Rio de Janeiro.Na época, os chefes de estado definiram os termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que tinha basicamente o mesmo objetivo da reunião realizada na França anos mais tarde. O foco continuava sendo estabilizar a interferência humana na atmosfera para que isso não se tornasse perigoso a nossa saúde.A Rio-92 foi seguida pelo Tratado de Kyoto em 1997, que fortalecia o combate sobre a redução das emissões de GEE e foi prorrogada durante a COP18 realizada no Catar em 2012. Porém, o acordo vigente possuía um grande problema: Estados Unidos e China, os dois países que mais emitiam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110479-site-calcula-quanto-dioxido-de-carbono-o-seu-carro-emite-em-uma-viagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dióxido de carbono</a> (CO²) em escala global, não faziam parte.<h2>Metas do Acordo de Paris</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13022732030001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Nos preparativos para a reunião realizada na França, a ONU pediu para que todos os países participantes apresentassem um plano de ações detalhadas para ajudar no desenvolvimento mundial sustentável. Até dezembro de 2015, 185 nações já haviam estipulado metas assertivas para até 2030.Em 2014, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104426-eua-e-siria-os-unicos-paises-de-fora-do-acordo-de-paris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EUA</a> se pronunciaram a respeito do seu projeto e concordaram em diminuir suas emissões de dióxido de carbono em 28% abaixo dos níveis estabelecidos até 2025. A China, por outro lado, salientou que as emissões de CO² no país teriam um pico em 2030, mas que faria todos os esforços para chegar nesse objetivo o mais rápido possível e implementar novas estruturas de desenvolvimento sustentável.</body>

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O que foi o Acordo de Paris?

Imagem de Cidade australiana tem 'briga' entre morcegos e árvores históricas  no megacurioso

Cerca de US$ 190 mil já foram gastos por Colac na tentativa de dispersar os morcegos

<head></head><body>A cidade de Colac, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, vive um grande drama que tem dividido a opinião de seus moradores. A raposa-voadora, uma espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115610-bat-bombs-o-plano-dos-eua-de-atacar-o-japao-com-morcegos-bomba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcego</a> típico do país, tem sofrido dispersões após migrarem para o Colac Botanic Gardens, o jardim botânico da cidade. De um lado, defensores das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113661-arvores-que-andam-verdade-ou-mito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">árvores</a> históricas do parque desejam a remoção dos animais, do outro, protetores dos animais lutam pelo direito deles de permanecerem no local.O Colac Botanic Gardens foi fundado em 1865 e é um dos maiores jardins botânicos da região de Victoria, possuindo 7 árvores nativas e exóticas, listadas no National Trust of Victoria's Significant Trees Register.As primeiras raposas-voadoras chegaram ao jardim no verão de 2016. A grande quantidade de árvores, junto do lago e o clima da região, proporcionaram aos morcegos as condições perfeitas para suas colônias.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07094819633075.jpg" alt="As raposas-voadoras costumam dormir durante o dia e vagar a noite. (Unsplash/Reprodução)">As raposas-voadoras costumam dormir durante o dia e vagar a noite. (Unsplash/Reprodução)Segundo o conselho do condado de Colac, as árvores sofreriam danos irreparáveis se os morcegos não fossem removidos. Mas uma pesquisa realizada no parque Yarra Bend, para analisar o impacto das colônias dos morcegos, mostrou que os impactos não são tão negativos quanto se esperava, e que em determinado momento, as raposas-voadoras acabavam beneficiando as árvores.Mesmo assim, cerca de US$ 190 mil (pouco mais de R$ 1 milhão) foram gastos pelo órgão na tentativa de dispersão dos morcegos, que só fez com que a colônia aumentasse. Organizações e ativistas têm lutado pela permanência dos animais no parque da cidade. &nbsp;"As espécies nativas têm o direito de existir entre nós. Temos a responsabilidade histórica e ética de fazer o nosso melhor para acomodá-los ou ajudá-los", escreveu Andy Meddick, membro do Animal Justice Party, em uma carta pública ao conselho.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07094944400076.jpg" alt="Raposas-voadoras dormindo na copa da árvore. (Kirsa Van Scheepen/Reprodução)">Raposas-voadoras dormindo na copa da árvore. (Kirsa Van Scheepen/Reprodução)No ano passado, o conselho conseguiu o direito de dispersar os morcegos entre os meses de abril e agosto, quando a espécie não se reproduz.&nbsp;Mas em janeiro deste ano, filhotes de raposas-voadoras foram resgatados com apenas alguns dias de idade, o que forçou &nbsp;a interrupção das dispersões até que os filhotes cresçam.Desde a interrupção, nenhuma outra dispersão foi planejada, dando esperanças aos ativistas em prol dos morcegos de que o conselho da cidade e administradores do jardim mudem de ideia.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:26.764Z

Cidade australiana tem 'briga' entre morcegos e árvores históricas 

Imagem de O que foi a Pequena Era do Gelo? no megacurioso

Em decorrência da colonização nas Américas no século 15, planeta observou quedas bruscas de temperatura que causaram fome e destruição de cidades

<head></head><body>Com a chegada dos europeus nas Américas e o início dos processos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/42112-como-era-o-rio-de-janeiro-antes-da-colonizacao-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização</a> durante o fim do século XV, a Terra sofreu uma impressionante mudança climática chamada de "Pequena Era do Gelo". De acordo com os cientistas do University College London, do Reino Unido, os massacres dos povos indígenas causaram o abandono de imensas áreas de terras agrícolas e o reflorestamento dessas regiões.Com a recuperação da vegetação, o grande aumento no número de árvores foi responsável por absorver altas quantias de dióxido de carbono da atmosfera (CO²). A ausência desse gás fez com que o planeta se resfriasse, rios e mares congelassem, e populações morressem de fome enquanto o gelo ia consumindo as cidades.<h2>Efeitos da colonização</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1c/Hendrick_Avercamp_-_A_Scene_on_the_Ice_-_WGA01076.jpg/1280px-Hendrick_Avercamp_-_A_Scene_on_the_Ice_-_WGA01076.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02191910657011.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A Pequena Era do Gelo ocorreu em dois momentos históricos distintos entre 1300 e 1850. Durante esses mais de 500 anos, dois períodos foram especificamente muito gelados: de 1300 ao começo de 1400, e de 1645 até meados de 1800. Nessa época, estava tão frio que o Mar Báltico congelou completamente e o gelo do Ártico se expandiu tanto para o sul no Atlântico que o transporte para a Islândia tornou-se impossível.Por 310 anos, nenhum navio podia ir até à Groenlândia. Além disso, diversos rios importantes na Europa e na América do Norte congelaram durante tempestades de neve que ocorriam até mesmo durante os meses de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104071-primavera-chegou-como-as-flores-sabem-que-e-a-hora-de-florescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primavera</a>. Conforme o clima esfriou, um dos efeitos mais significativos foi o avanço das geleiras.O avanço glacial foi tão forte durante a Pequena Era do Gelo que as geleiras também começaram a crescer em regiões tipicamente quentes do Mediterrâneo, como na Espanha, Turquia e até mesmo em Marrocos. Segundo os pesquisadores, existem evidências de que o gelo teria sido responsável por destruir cidades inteiras na região dos Alpes e na Escandinávia.<h2>Alerta para o aquecimento global</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02192120806012.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Em entrevista para a BBC,&nbsp;o pesquisador Chris Brierley disse acreditar que a Pequena Era do Gelo deixou algumas lições para os seres humanos lidarem com problemas climáticos contemporâneos. Segundo ele, a queda populacional abrupta e o reflorestamento das Américas criaram efeitos que ilustram o desafio para encontrar soluções para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109456-agora-e-oficial-temos-12-anos-para-parar-o-aquecimento-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>.&nbsp;O pesquisador salientou que existem diversas discussões sobre 'emissões negativas' e plantio de árvores para tirar o CO² da atmosfera, mas que talvez isso não seja suficiente. De acordo com Brierley, o reflorestamento é sim capaz de diminuir a temperatura global, porém essas medidas só serviriam para compensar apenas dois anos de emissões de combustíveis fósseis ao ritmo atual.</body>

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O que foi a Pequena Era do Gelo?

Imagem de Como Bill Gates pretende diminuir a luz do Sol? no megacurioso

Pesquisa realizada pela Universidade de Harvard mira no futuro do planeta Terra

<head></head><body>O Programa de Pesquisa em Geoengenharia Solar da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, planeja iniciar em breve um estudo sobre a eficácia de bloquear a luz solar de chegar à superfície terrestre.O programa já recebe suporte financeiro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117812-8-celebridades-preocupadas-com-questoes-filantropicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filantropos</a>, dentre eles o bilionário fundador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/214402-microsoft-testa-recurso-jogar-online-xbox-live-gold.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft</a>, Bill Gates, como informou a publicação NewsWeek. O objetivo do estudo é diminuir o impacto global das mudanças climáticas e preparar o planeta para uma possível emergência climatológica.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29164825711367.jpg" alt="Fonte: National Academies Press"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.nap.edu/catalog/25762/reflecting-sunlight-recommendations-for-solar-geoengineering-research-and-research-governance">&nbsp;National Academies Press&nbsp;</a>Fonte: National Academies Press</figure>Além disso, em recente relatório de estudos, a Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos (Nasem) enfatiza que o governo americano deveria levantar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões nos próximo cinco anos para suportar pesquisas relacionadas à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116237-cientista-quer-usar-vidro-para-frear-derretimento-do-gelo-do-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geoengenharia</a> solar.<h2>Geoengenharia explicada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29164322442356.jpg" alt="Fonte: Express &amp; Star/Sue Childs">Fonte: Express &amp; Star/Sue ChildsA geoengenharia — também chamada de engenharia climática ou intervenção climática — é um termo que define as tecnologias capazes de modificar características naturais da Terra em larga escala.<h3>Categorias de estudo</h3>Como informa a eCycle, a geoengenharia se divide em duas categorias principais. A primeira é relacionada ao carbono, também chamada de remoção de dióxido de carbono, que visa remover o excesso desse elemento da atmosfera. A segunda é a geoengenharia solar, que visa refletir mais luz do Sol para resfriar o planeta.Contudo, as formas de intervenção relacionadas à engenharia climática ainda dividem as opiniões da comunidade científica.<h2>Como os cientistas esperam bloquear a luz solar?</h2>Conforme a Popular Mechanics, o método mais comum e estudado seria refletir os raios solares para longe da Terra. Para isso, cientistas planejam utilizar partículas de aerossol emitidas na estratosfera. Porém, o composto a ser utilizado em um caso real ainda deve passar por testes.<h3>Experimento inicial</h3>O estudo de Harvard patrocinado por Bill Gates vai resultar no Experimento Estratosférico de Perturbação Controlada (SCoPEx), no qual cientistas planejam "usar um balão que elevará um instrumento de carga por cerca de 20 km atmosfera acima. Ao chegar lá, uma pequena quantia de material será liberado", descreve o SCoPEx. Cientistas esperam criar uma massa com 100 metros de diâmetro para refletir parte da luz solar que chega até a Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29164413333357.jpg" alt="Fonte: Keutsch Group at Harvard">Fonte: Keutsch Group at HarvardCarbonato de cálcio será o material utilizado no experimento. "Também poderemos liberar outros materiais com a finalidade de ampliar os estudos científicos", completa SCoPEx.Mesmo sendo uma experiência de pequena escala, o resultado trará importantes dados aos cientistas, que poderão mensurar o impacto que uma ação em grande escala ocasionaria na camada de ozônio, além de validar a funcionalidade do método.</body>

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Como Bill Gates pretende diminuir a luz do Sol?

Imagem de Exxon Valdez: um dos maiores derramamentos de petróleo do mundo no megacurioso

Em 1989, o navio petroleiro Exxon Valdez derramou cerca de 41 milhões de litros de óleo nos EUA e devastou o meio ambiente

<head></head><body>No dia 24 de março de 1989, um dos maiores <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114743-russia-decreta-estado-de-emergencia-apos-vazamento-de-oleo-no-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">derramamentos</a> de petróleo na história da Terra ocorreu nos Estados Unidos. Na época, o navio petroleiro Exxon Valdez derramou cerca de 41 milhões de litros do líquido na Enseada do Príncipe Guilherme, ao leste do Alasca.Como a região era notoriamente conhecida pelo difícil acesso, tornou-se extremamente difícil tomar medidas para conter a catástrofe de maneira rápida e eficiente. Por isso, o derramamento passou a causar efeitos negativos imediatos e a longo prazo no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115381-vazamento-de-metano-no-mar-da-antartica-pode-afetar-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a>, tanto para os humanos quanto para a vida selvagem.<h2>O derramamento de petróleo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/26/26052124475000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A meia noite daquela data, o Exxon Valdez se chocou contra rochas subterrâneas, o que acabou causando um rasgo no fundo da embarcação. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), em 30 minutos após o impacto, o comandante da embarcação reportou que todos os tanques de carga de centro e estibordo estavam descarregando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117008-fim-do-petroleo-dinamarca-quer-encerrar-a-producao-ate-2050.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">petróleo</a> no Estreito.Quando a guarda costeira norte-americana conseguiu chegar ao local, quatro horas após o incidente, o navio já havia derramado 27 milhões de litros de petróleo. Ao amanhecer, a situação começava a ficar sob controle, mas nesse ponto o grande estrago já estava feito.Embora a culpa inicial pelo vazamento tenha recaído sobre o capitão do Exxon Valdez, Joseph Hazelwood, ele foi considerado inocente em um julgamento feito em 1990. Posteriormente, Hazelwoold foi considerado culpado de contravenção e cumpriu serviço comunitário. A Exxon, por outro lado, teve que arcar com US$ 3,8 bilhões para pagar os custos de limpeza do mar.<h2>O legado ambiental do Exxon Valdez</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Corbis/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.treehugger.com/thmb/ub6wOFC168Ks4ATtzef3MOlmOZ0=/1884x0/filters:no_upscale():max_bytes(150000):strip_icc():format(webp)/beached-gray-whale-528655700-9e3a4336341f4d1b881cbbf3910e66c6.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/26/26052208379002.webp" alt="(Fonte: Corbis/Getty Images)">(Fonte: Corbis/Getty Images)Considerado lar para lontras marinhas, salmões, focas e aves marinhas, as águas do Alasca observaram a morte de dezenas de milhares de animais nos anos posteriores ao acidente. No total, o derramamento atingiu 2 mil km do litoral dos Estados Unidos. Segundo os relatórios do NOAA, estima-se que 250 mil aves marinhas, 2,8 mil lontras marinhas, 300 focas, 250 águias americanas, 22 orcas e bilhões de salmões e ovos de arenque tenham sido vítimas do incidente.Apesar do trabalho de 10 mil trabalhadores, embarcações e aeronaves por quatro anos consecutivos, apenas 14% do petróleo derramado foi limpo através de ações humanas. Enquanto ainda não se sabe ao certo qual o verdadeiro impacto da catástrofe a longo prazo, pesquisadores acreditam que os danos possam se igualar ou exceder os números da época do ocorrido.</body>

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Exxon Valdez: um dos maiores derramamentos de petróleo do mundo

Imagem de As 4 árvores mais velhas do mundo no megacurioso

Você sabe quais são as árvores mais antigas do planeta e onde elas podem ser encontradas? Nós te ajudaremos a decifrar essa questão

Em fevereiro de 2018, uma &aacute;rvore de 535 anos foi derrubada em Vargem Bonita para virar material de constru&ccedil;&atilde;o de uma cerca. A queda da gigante imbuia, &aacute;rvore s&iacute;mbolo de Santa Catarina, evidencia um problema que ocorre n&atilde;o apenas no Brasil, mas como no mundo todo: o aumento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116337-desmatamento-na-amazonia-mundo-corre-risco-de-novas-pandemias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desmatamento</a> e o descaso com o patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico natural.
Entretanto, ainda diversas <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/45308-as-17-arvores-mais-incriveis-do-mundo-galeria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;rvores</a> anci&atilde;s ainda permanecem de p&eacute; espalhadas pelo planeta. Voc&ecirc; sabe listar quais s&atilde;o as mais antigas? N&oacute;s vamos te ajudar com a resposta!
<h2>1. Velha Tjikko</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/24/24024711990000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Localizado na montanha Fulufj&auml;llet, na prov&iacute;ncia de Dalarna, Su&eacute;cia, o abeto noruegu&ecirc;s de 9.550 anos ficou conhecido por ser a "&aacute;rvore mais velha do mundo". Entrentanto, a Velha Tjikko, como &eacute; chamada, &eacute; uma &aacute;rvore clonal que gerou novos troncos, galhos e ra&iacute;zes ao longo dos mil&ecirc;nios.
Dessa forma, em vez de se tratar de uma &aacute;rvore individual de longa idade, a con&iacute;fera &eacute; um esp&eacute;cime em constante renova&ccedil;&atilde;o. Estima-se que o tronco atual tenha apenas algumas centenas de anos, mas que a &aacute;rvore sobreviveu pelo processo de estratifica&ccedil;&atilde;o &mdash; quando um galho entra em contato com o solo e uma nova raiz nasce.
<h2>2. Pando</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/24/24024736975001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Ainda no segmento de &aacute;rvores clonais, a Pando ou Gigante Tr&ecirc;mulo &eacute; uma col&ocirc;nia de &aacute;rvores nascidas de um &uacute;nico &aacute;lamo-tr&eacute;mulo masculino e com n&uacute;meros verdadeiramente impressionantes. O sistema de ra&iacute;zes de Pando, que &eacute; considerado um dos organismos vivos mais antigos do mundo, possui idade aproximada de 80 mil anos.
Estima-se que seu peso total chegue perto de 6.615 toneladas e que ela tenha se originado pr&oacute;xima ao fim da &uacute;ltima Era do Gelo.&nbsp;
<h2>3. Matusal&eacute;m</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Piriya Photography&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/b2bf0b11df293e1354bd08c117a0a3432620858f/0_278_7360_4417/master/7360.jpg?width=1020&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;s=003e58dd0e07cee667b7d42ef7a7b8ce"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/24/24024900913003.jpg" alt="(Fonte: Piriya Photography)" />(Fonte: Piriya Photography)
Matusal&eacute;m, ou originalmente Methuselah, &eacute; um pinheiro bristlecone anci&atilde;o localizado nas montanhas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115741-incendio-na-california-veja-imagens-do-fenomeno-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Calif&oacute;rnia</a>. Atualmente, esta &eacute; a &aacute;rvore n&atilde;o-clonal mais antiga da Terra. Em 2020, o esp&eacute;cime completou 4.852 anos de idade.
Localizada a mais de 2,9 mil metros de altitude, o local exato onde a &aacute;rvore segue crescendo &eacute; protegido pelo Servi&ccedil;o Florestal dos Estados Unidos.&nbsp;
<h2>4. Cipreste de Abarkuh</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/24/24024955539004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Outra &aacute;rvore n&atilde;o-clonal que tamb&eacute;m chama aten&ccedil;&atilde;o pela sua idade &eacute; o Cipreste de Abarkuh, cuja idade estimada varia entre 4 mil e 5 mil anos. Considerado patrim&ocirc;nio cultural do Ir&atilde;, o esp&eacute;cime est&aacute; localizado na prov&iacute;ncia de Yazd.&nbsp;
Reza a lenda de que a &aacute;rvore anci&atilde; teria sido plantada por ningu&eacute;m menos do que Zaratustra, um profeta nascido na P&eacute;rsia que forjou a primeira religi&atilde;o monote&iacute;stica do mundo e serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o de diversas outras religi&otilde;es abra&acirc;micas.

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